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Livros Ensino Médio-ENEM 2021/22

Publicado por 
Valdete F.de Lima Freitas 
em 15/03/2021

FUVEST
Obras literárias serão cobradas nas provas de Português e Literatura, tendo três alterações entre as duas edições do vestibular.Por Giullya Franco
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A Fundação Universitária Para o Vestibular (Fuvest) já divulgou a lista de obras literárias obrigatórias para os vestibulares da Universidade de São Paulo (USP) até 2022. As obras fazem parte das questões da prova de Português e Literatura e, geralmente, alguns livros mudam anualmente, sendo divulgados pela fundação a cada triênio.

Veja as obras escolhidas para os Vestibulares de 2021 e 2022

Vestibular 2021

Poemas Escolhidos - Gregório de Matos

O livro é a representação dos tipos de poesia cultivados pelo autor: a satírica, a encomiástica, a lírica amorosa e a religiosa. A irreverência de Gregório de Matos em sua sátira e críticas duras à Igreja Católica rendeu-lhe o apelido de Boca do Inferno. Os poemas trazem um teor polêmico envolvendo a ridicularização do governo baiano e de hábitos dos padres.

Quincas Borba - Machado de Assis

Nesta obra, o autor se preocupa com a utilização do pessimismo e da ironia sem tirar o romantismo do contexto. Machado de Assis traz Quincas Borba na terceira pessoa, narrando a história de Rubião, um jovem enganado por Sofia, sua paixão, e o amigo Cristiano. O autor também expõe sua filosofia do Humanitismo, que trata a relação entre o mais forte ser o que sobrevive.

*A Relíquia - Eça de Queirós

Em primeira pessoa, obra traz retrato
da hipocrisia e da burguesia

Nesta obra do Realismo, Eça expõe o retrato da hipocrisia e da burguesia e traz a narrativa em primeira pessoa, sendo Teodorico, personagem principal, quem conta sua história. O autor se preocupa em detalhar a imagem e os lugares, mas também faz críticas à futilidade e aos falsos valores tentando buscar explicações reais para as coisas.

*Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade

O escritor modernista brasileiro traz na obra 42 poemas. Claro Enigma está no período chamado de Terceira Fase do ModernismoCarlos Drummond de Andrade traz em sua obra a forma clássica e transmite também a melancolia, tristeza e frustração pelo contexto histórico relacionado ao período em que está, no qual teve início a Guerra Fria. Outra característica é que a obra reflete contraste com exposição de ideias contrárias que são apresentadas. A obra é dividida em seis partes: Entre Lobo e Cão; Notícias Amorosas; O Menino e os Homens; Selo de Minas; Os Lábios Cerrados; A Máquina do Mundo.

Angústia - Graciliano Ramos

Narrada em primeira pessoa, Angústia é uma obra que relata os conflitos dos personagens com as coisas do mundo e com eles mesmos. No contexto há muita frustração, tristeza e angústia envolvendo a vida do personagem principal Luís da Silva. O protagonista é dominado pelo negativismo e pessimismo, uma característica de Graciliano Ramos.

*Mayombe - Pepetela

Romance mostra luta dos guerrilheiros angolanos
para alcançar a independência do país

O escritor angolano traz em seu romance a luta dos guerrilheiros de seu país contra as forças portuguesas para alcançar a independência da Angola. O confronto durou mais de 13 anos e os grupos que defendiam a Angola tinham características bem diferentes entre si, como regiões, visões políticas etc. O destaque é para a floresta de Mayombe, onde se passa a narrativa e local onde o autor faz uma grande descrição. A obra apresenta polifonia, ou seja, múltiplos locutores, apesar da predominância da narrativa do autor em terceira pessoa. 

Campo Geral - Guimarães Rosa

Nesta obra, Guimarães Rosa relata a vida a partir do olhar de uma criança, o garoto Miguilim. A narrativa, profundamente lírica, é feita em terceira pessoa, trazendo muita sensibilidade e emoção. Os outros personagens aparecem no contexto junto às reflexões do personagem principal, assim como o tempo se passa de acordo com os pensamentos de Miguilim.

Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles

A obra é formada por 85 romances e alguns outros poemas, com características narrativas e líricas. O caráter nacionalista de Romanceiro da Inconfidência traz a luta pela liberdade no país, em especial a Inconfidência Mineira e a luta de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. O romance de Cecília Meireles pertence ao Modernismo, traz rimas em seus versos e também apresenta características de musicalidade.

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Veja também: Fuvest: alunas lançam abaixo-assinado pedindo mais livros de mulheres no vestibular

Nove Noites - Bernardo Carvalho

A narrativa apresenta um misto entre ficção e realidade, além de trazer um texto jornalístico e a mistura de uma narração, que muitas vezes deixa o leitor curioso. Bernardo Carvalho traz a história da morte de Bell Quain, antropólogo americano de 27 anos, que suicidou-se após passar uma temporada numa aldeia de índios no Tocantins. A característica de deixar a história de forma documentada faz com que a obra seja incerta e inquietante, promovendo sempre a desconfiança dos leitores.

*Após o Vestibular 2021, as obras Claro Enigma (Carlos Drummond de Andrade), A Relíquia (Eça de Queirós) e Mayombe (Pepetela) deixam de ser exigidas para o Vestibular de 2022 e serão substituídas pelas obras abaixo.

Veja também: Livros para o Vestibular da Fuvest 2020

Vestibular 2022

Alguma Poesia - Carlos Drummond de Andrade

Formada por 49 poemas, a obra se encontra entre a primeira e segunda geração do Modernismo. Drummond traz uma espécie de desabafo de sua timidez no modo de humor, caracterizando a obra como uma poema-piada. A temática de escrita são as coisas simples do cotidiano, no qual pode ser encontrado a ironia, o lirismo, reflexões sobre amor e morte etc. Trazendo muito sentimentalismo, o autor reflete sobre a existência humana e decepção com as coisas do mundo.

Terra Sonâmbula - Mia Couto

A narrativa traz como elementos fundamentais a realidade e o sonho. O autor moçambicano narra histórias que se conectam conforme a jornada dos personagens. A narrativa central da obra é composta pelos relatos de como Moçambique ficou devastada após a Guerra Civil, em proa poética e com um toque surrealista mesclando fantasia e realidade. Mia fala dos dias de guerra, sonhos e lutas pela sobrevivência.

Leia: os melhores poemas de Mia Couto

Mensagem - Fernando Pessoa

Esta obra traz uma visão de mundo particular do autor e faz uma homenagem à sua pátria, Portugal, com histórias importantes para o país, como a fundação de Lisboa. Suas páginas são repletas de símbolos místicos e esotéricos e com estrutura de versos que se encontram no Modernismo. Mensagem retrata a necessidade da lita contra os problemas e as adversidades.

** As obras Poemas Escolhidos (Gregório de Matos), Quincas Borba (Machado de Assis), Angústia (Graciliano Ramos), Campo Geral (Guimarães Rosa), Romanceiro da Inconfidência (Cecília Meireles) e Nove Noites (Bernardo Carvalho) continuam fazendo parte das exigências para o Vestibular 2022.


                PUBLICADO POR VALDETE F.DE LIMA FREITAS

                                        EM 31/05/2021

                OBRA INDICADA PARA O ENEM 2021/2021

            ANGÚSTIA DE GRACILIANO RAMOS


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                                           ABRIL 2021    
                     PUBLICADO POR VALDETE FREITAS    
                                              EM 10/04/2021
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MAIO 2021

PUBLICADO POR VALDETE FREITAS 
EM .../05/2021

As obras listadas abaixo fazem parte de uma 
escritora brasileira de grande prestígio e 
muito usada no Enem,Vestibulares...
CLARICE LISPECTOR

Este ano merece destaque:
A HORA DA ESTRELA

Clarice Lispector | 

27 livros para download em PDF

Clarice Lispector (1920-1977) transformou a técnica narrativa ao inserir o “eu” dos personagens como centro e razão investigativa de sua escrita. Sua prosa é marcada pela predominância do intimismo e da palavra em relação à trama. O ponto de partida de muitas de suas obras é o da experiência pessoal dos personagens em seu ambiente familiar.

No entanto, a partir desse início quase óbvio, a escritora extrapola o universo particular, explorando sobretudo as relações eu-outro: a posição da mulher no mundo, a falsidade das relações humanas e familiares e, principalmente, a própria linguagem, tratada quase como um personagem vivo em alguns de seus textos.

Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento da autora segue abaixo 27 de seus livros para download em PDF:

TODOS OS CONTOS – CLIQUE AQUI!
CORRESPONDÊNCIA – CLIQUE AQUI!
O TEMPO – CLIQUE AQUI!
OUTROS ESCRITOS – CLIQUE AQUI!
A LEGIÃO ESTRANGEIRA – CLIQUE AQUI!
A MAÇA NO ESCURO – CLIQUE AQUI!
ONDE ESTIVESTES DE NOITE – CLIQUE AQUI!
UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DO PRAZER – CLIQUE AQUI!
A CIDADE SITIADA – CLIQUE AQUI!
A VIA CRUCIS DO CORPO – CLIQUE AQUI!
O LUSTRE – CLIQUE AQUI!
UM SOPRO DE VIDA – CLIQUE AQUI!
APRENDENDO A VIVER – CLIQUE AQUI!
A BELA E A FERA – CLIQUE AQUI!
LAÇOS DE FAMÍLIA – CLIQUE AQUI!
A DESCOBERTA DO MUNDO – CLIQUE AQUI!
FELICIDADE CLANDESTINA – CLIQUE AQUI!
PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM – CLIQUE AQUI!
QUASE DE VERDADE – CLIQUE AQUI!
ÁGUA VIVA – CLIQUE AQUI!
AS PALAVRAS – CLIQUE AQUI!
A MULHER QUE MATOU OS PEIXES – CLIQUE AQUI!
A HORA DA ESTRELA – CLIQUE AQUI!
A PAIXÃO SEGUNDO GH – CLIQUE AQUI!
108 TEXTOS – CLIQUE AQUI!
MINHAS QUERIDAS – CLIQUE AQUI!
CLARICE LISPECTOR DE CABECEIRA (CRÔNICAS) – CLIQUE AQUI!

Downloads via Lelivros

Clarice-Lispector-A-hora-da-Estrela-Farofa-FilosoficaPara aqueles que gostaram deste post, indicamos também o post “A hora da estrela de Clarice Lispector | Filme e livro”, para ver é só clicar aqui!




                                             JUNHO 2021

                                   PUBLICADO POR VALDETE FREITAS

                                                EM                       2021

                                MACHADO DE ASSIS- VIDA E OBRA COMPLETA


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Machado de Assis - Vida e Obra
Apresentacao

APRESENTAÇÃO

O propósito desta homenagem a Machado de Assis, mais que lembrar o centenário de sua morte, é fazer com que a sua obra completa chegue a qualquer usuário internet, em edições confiáveis e gratuitas. Resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público - a biblioteca digital do MEC - e o Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Lingüística (NUPILL), da Universidade Federal de Santa Catarina, o projeto teve como propósito organizar, sistematizar, complementar e revisar as edições digitais até então existentes na rede, gerando o que se pode chamar de Coleção Digital Machado de Assis.

É fato que não tardarão a surgir questionamentos quanto à completude do material aqui apresentado, o que é amplamente desejável. Cada vez mais, a internet tem se constituído como canal para o desenvolvimento e o aprimoramento colaborativo de projetos os mais diversos, sendo este também o caso da obra completa de Machado. Pesquisadores e especialistas da obra do grande escritor podem contribuir apontando possíveis omissões, sugerindo novas abordagens e mesmo enviando materiais para publicação no portal. Quanto ao público em geral, pode interagir por meio de mensagens eletrônicas, a serem publicadas na seção Postagens.

Acompanham o “prato principal” das obras completas, além dos vídeos produzidos pela TV Escola, informações introdutórias sobre a vida e a obra do autor, adaptadas de fontes confiáveis, como a cronologia preparada por Galante de Souza para a Revista do Livro (INL/MEC), em 1958, e a página eletrônica da Academia Brasileira de Letras. Necessário observar que o propósito das seções Cronologia e Bibliografia não é trazer informações novas ou exaustivas sobre o autor, mas possibilitar ao usuário acesso a informações básicas sem precisar recorrer de imediato a outras fontes.

Já a seção O autor e a obra procura conjugar momentos distintos da interpretação da obra machadiana, ao publicar fragmentos de autores contemporâneos de Machado e ao viabilizar o acesso a uma amostra significativa da atual produção acadêmica sobre o tema. As teses e dissertações relacionadas nessa seção estão publicadas no Portal Domínio Público. Para ter acesso gratuito ao conteúdo completo, é só fazer um cadastro no sistema. Complementa a homenagem uma relação de endereços de outras páginas na internet com materiais de qualidade relativos a Machado e sua obra.

 

ObraCompleta

OBRA COMPLETA

O projeto de edição das obras de Machado de Assis em formato digital foi pensado, primeiramente, como parte das atividades que marcam o centenário da morte do autor, além de responder à necessidade de ampliar o acesso a sua obra, aos estudantes dos diferentes níveis e ao público leitor em geral.

CRONOLOGIA

  • 1839

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    Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.

  • 1849

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    Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha.

  • 1854

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    Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José.

  • 1855

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    Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito.

  • 1856

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    Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional.

  • 1858

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    Tem aulas de francês e latim com o professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil.

  • 1859

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    Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral.

  • 1860

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    A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada.

  • 1861

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    Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados.

  • 1862

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    Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais.

  • 1863

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    É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias.

  • 1864

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    Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas.

  • 1865

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    É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores.

  • 1866

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    São publicadas a comédia Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado.

  • 1867

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    É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial.

  • 1868

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    Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar.

  • 1869

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    Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais.

  • 1870

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    São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses.

  • 1872

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    Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado.

  • 1873

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    Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.

  • 1874

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    A mão e a luva é seu segundo romance editado e publicado em livro.

  • 1875

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    Publica Americanas, seu terceiro livro de poesias.

  • 1876

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    Publica, entre agosto e setembro, o romance Helena no jornal O Globo. Colabora na revista Ilustração Brasileira e é promovido a chefe de seção da Secretaria de Agricultura.

  • 1878

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    O romance Iaiá Garcia é publicado em O Cruzeiro e editado em livro. No mesmo jornal, publica o primeiro artigo em que faz críticas ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por conta das edições clandestinas da obra no Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia Machado como seu defensor em relação aos direitos autorais d'O Primo Basílio. Segue, em licença por motivo de doença, para Friburgo, de onde retorna em março do ano seguinte.

  • 1879

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    Publica na Revista Brasileira, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas e na revista A Estação, o romance Quincas Borba. Nesta também é publicado o seu estudo intitulado "A nova geração".

  • 1880

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    É designado Oficial de Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua comédia Tu, só tu, puro amor... é representada no teatro Dom Pedro II, em razão das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura em comemoração ao tricentenário do poeta português Luís de Camões. Foi publicada, em volume, no ano seguinte.

  • 1881

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    Memórias póstumas de Brás Cubas é publicado em livro. Escreve crônicas no jornal Gazeta de Notícias e passa a ter a função de oficial de gabinete do ministro da Agricultura.

  • 1882

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    Publica seu terceiro livro de contos, Papéis avulsos, no qual se encontra o conto "O alienista". Entra em licença de três meses para tratar-se fora do Rio de Janeiro.

  • 1884

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    Publica em livro os contos de Histórias sem data e passa a morar na Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua morte.

  • 1886

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    É publicado o volume Terras, compilação para estudo da Secretaria da Agricultura, resultado do trabalho de oito anos na Comissão de Reforma da Legislação das Terras.

  • 1888

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    É nomeado oficial da Ordem da Rosa, por Decreto Imperial.

  • 1889

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    É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, na Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 30 de março.

  • 1891

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    Publica em livro o romance Quincas Borba.

  • 1892

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    É promovido a Diretor-Geral da Viação da Secretaria da Indústria, Viação e Obras Públicas.

  • 1895

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    Araripe Júnior publica um perfil de Machado de Assis na Revista Brasileira, de José Veríssimo, revista da qual Machado passa a ser colaborador em dezembro do mesmo ano.

  • 1896

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    Publica seu quinto livro de contos, intitulado Várias Histórias. Dirige a primeira sessão preparatória da fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL.

  • 1897

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    Participa da inauguração e é eleito o primeiro presidente da recém-fundada Academia Brasileira de Letras – ABL. Sua presidência na Academia dura mais de 10 anos.

  • 1899

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    É publicado o romance Dom Casmurro e o livro de contos, ensaios e teatro Páginas Recolhidas. É firmada escritura de venda da propriedade inteira da obra de Machado de Assis a François Hippolyte Garnier.

  • 1901

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    Publica Poesias Completas, que inclui três livros de versos anteriores, Crisálidas, Falenas e Americanas, mais a coletânea Ocidentais.

  • 1904

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    Publica seu penúltimo romance, Esaú e Jacó. Segue em janeiro para Friburgo, com a esposa enferma. Morre Carolina Augusta Xavier de Novais, dias antes de completarem 35 anos de casamento. Não tiveram filhos.

  • 1906

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    Dedica à mulher já falecida seu mais famoso soneto, "A Carolina".

  • 1908

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    Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista.

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA

  • AGUIAR, Luís Antônio. Almanaque Machado de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • AMORIM, Celso. “Uma obra em movimento”. In: A obra de Machado de Assis. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2006. [Ensaios premiados no 1º Concurso Internacional Machado de Assis]. 
  • ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 4. ed. São Paulo: Martins/Brasília: INL, 1972.
  • ______. Contos e contistas. In: O empalhador de passarinho. 3. ed. São Paulo: Martins, 1972.
  • ARANHA, Graça (Org.). Correspondência de Machado e Assis e Joaquim Nabuco. Prefácio à 3. ed. de José Murilo de Carvalho. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; Topbooks, 2003.
  • ARARIPE JÚNIOR, Tristão de Alencar. Obra crítica de Araripe Júnior: (1888-1894 ). Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa , 1960. v. 2


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