Livros Ensino Médio-ENEM 2021/22

A Fundação Universitária Para o Vestibular (Fuvest) já divulgou a lista de obras literárias obrigatórias para os vestibulares da Universidade de São Paulo (USP) até 2022. As obras fazem parte das questões da prova de Português e Literatura e, geralmente, alguns livros mudam anualmente, sendo divulgados pela fundação a cada triênio.
Veja as obras escolhidas para os Vestibulares de 2021 e 2022
Vestibular 2021
Poemas Escolhidos - Gregório de Matos
O livro é a representação dos tipos de poesia cultivados pelo autor: a satírica, a encomiástica, a lírica amorosa e a religiosa. A irreverência de Gregório de Matos em sua sátira e críticas duras à Igreja Católica rendeu-lhe o apelido de Boca do Inferno. Os poemas trazem um teor polêmico envolvendo a ridicularização do governo baiano e de hábitos dos padres.
Quincas Borba - Machado de Assis
Nesta obra, o autor se preocupa com a utilização do pessimismo e da ironia sem tirar o romantismo do contexto. Machado de Assis traz Quincas Borba na terceira pessoa, narrando a história de Rubião, um jovem enganado por Sofia, sua paixão, e o amigo Cristiano. O autor também expõe sua filosofia do Humanitismo, que trata a relação entre o mais forte ser o que sobrevive.
*A Relíquia - Eça de Queirós
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da hipocrisia e da burguesia
Nesta obra do Realismo, Eça expõe o retrato da hipocrisia e da burguesia e traz a narrativa em primeira pessoa, sendo Teodorico, personagem principal, quem conta sua história. O autor se preocupa em detalhar a imagem e os lugares, mas também faz críticas à futilidade e aos falsos valores tentando buscar explicações reais para as coisas.
*Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
O escritor modernista brasileiro traz na obra 42 poemas. Claro Enigma está no período chamado de Terceira Fase do Modernismo. Carlos Drummond de Andrade traz em sua obra a forma clássica e transmite também a melancolia, tristeza e frustração pelo contexto histórico relacionado ao período em que está, no qual teve início a Guerra Fria. Outra característica é que a obra reflete contraste com exposição de ideias contrárias que são apresentadas. A obra é dividida em seis partes: Entre Lobo e Cão; Notícias Amorosas; O Menino e os Homens; Selo de Minas; Os Lábios Cerrados; A Máquina do Mundo.
Angústia - Graciliano Ramos
Narrada em primeira pessoa, Angústia é uma obra que relata os conflitos dos personagens com as coisas do mundo e com eles mesmos. No contexto há muita frustração, tristeza e angústia envolvendo a vida do personagem principal Luís da Silva. O protagonista é dominado pelo negativismo e pessimismo, uma característica de Graciliano Ramos.
*Mayombe - Pepetela
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para alcançar a independência do país
O escritor angolano traz em seu romance a luta dos guerrilheiros de seu país contra as forças portuguesas para alcançar a independência da Angola. O confronto durou mais de 13 anos e os grupos que defendiam a Angola tinham características bem diferentes entre si, como regiões, visões políticas etc. O destaque é para a floresta de Mayombe, onde se passa a narrativa e local onde o autor faz uma grande descrição. A obra apresenta polifonia, ou seja, múltiplos locutores, apesar da predominância da narrativa do autor em terceira pessoa.
Campo Geral - Guimarães Rosa
Nesta obra, Guimarães Rosa relata a vida a partir do olhar de uma criança, o garoto Miguilim. A narrativa, profundamente lírica, é feita em terceira pessoa, trazendo muita sensibilidade e emoção. Os outros personagens aparecem no contexto junto às reflexões do personagem principal, assim como o tempo se passa de acordo com os pensamentos de Miguilim.
Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles
A obra é formada por 85 romances e alguns outros poemas, com características narrativas e líricas. O caráter nacionalista de Romanceiro da Inconfidência traz a luta pela liberdade no país, em especial a Inconfidência Mineira e a luta de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. O romance de Cecília Meireles pertence ao Modernismo, traz rimas em seus versos e também apresenta características de musicalidade.
Veja também: Fuvest: alunas lançam abaixo-assinado pedindo mais livros de mulheres no vestibular
Nove Noites - Bernardo Carvalho
A narrativa apresenta um misto entre ficção e realidade, além de trazer um texto jornalístico e a mistura de uma narração, que muitas vezes deixa o leitor curioso. Bernardo Carvalho traz a história da morte de Bell Quain, antropólogo americano de 27 anos, que suicidou-se após passar uma temporada numa aldeia de índios no Tocantins. A característica de deixar a história de forma documentada faz com que a obra seja incerta e inquietante, promovendo sempre a desconfiança dos leitores.
*Após o Vestibular 2021, as obras Claro Enigma (Carlos Drummond de Andrade), A Relíquia (Eça de Queirós) e Mayombe (Pepetela) deixam de ser exigidas para o Vestibular de 2022 e serão substituídas pelas obras abaixo.
Veja também: Livros para o Vestibular da Fuvest 2020
Vestibular 2022
Alguma Poesia - Carlos Drummond de Andrade
Formada por 49 poemas, a obra se encontra entre a primeira e segunda geração do Modernismo. Drummond traz uma espécie de desabafo de sua timidez no modo de humor, caracterizando a obra como uma poema-piada. A temática de escrita são as coisas simples do cotidiano, no qual pode ser encontrado a ironia, o lirismo, reflexões sobre amor e morte etc. Trazendo muito sentimentalismo, o autor reflete sobre a existência humana e decepção com as coisas do mundo.
Terra Sonâmbula - Mia Couto
A narrativa traz como elementos fundamentais a realidade e o sonho. O autor moçambicano narra histórias que se conectam conforme a jornada dos personagens. A narrativa central da obra é composta pelos relatos de como Moçambique ficou devastada após a Guerra Civil, em proa poética e com um toque surrealista mesclando fantasia e realidade. Mia fala dos dias de guerra, sonhos e lutas pela sobrevivência.
Leia: os melhores poemas de Mia Couto
Mensagem - Fernando Pessoa
Esta obra traz uma visão de mundo particular do autor e faz uma homenagem à sua pátria, Portugal, com histórias importantes para o país, como a fundação de Lisboa. Suas páginas são repletas de símbolos místicos e esotéricos e com estrutura de versos que se encontram no Modernismo. Mensagem retrata a necessidade da lita contra os problemas e as adversidades.
** As obras Poemas Escolhidos (Gregório de Matos), Quincas Borba (Machado de Assis), Angústia (Graciliano Ramos), Campo Geral (Guimarães Rosa), Romanceiro da Inconfidência (Cecília Meireles) e Nove Noites (Bernardo Carvalho) continuam fazendo parte das exigências para o Vestibular 2022.
PUBLICADO POR VALDETE F.DE LIMA FREITAS
EM 31/05/2021
OBRA INDICADA PARA O ENEM 2021/2021
ANGÚSTIA DE GRACILIANO RAMOS
CLICK NO LINK E LEIA A OBRA COMPLETA
OBRA COMPLETA EM PDF-CLICK NO LINK
https://drive.google.com/file/d/1r4kg- qdnVIJKvpzyo06vG7kQ2u_uKeNr/view?usp=sharing

Clarice Lispector |
27 livros para download em PDF
Clarice Lispector (1920-1977) transformou a técnica narrativa ao inserir o “eu” dos personagens como centro e razão investigativa de sua escrita. Sua prosa é marcada pela predominância do intimismo e da palavra em relação à trama. O ponto de partida de muitas de suas obras é o da experiência pessoal dos personagens em seu ambiente familiar.
No entanto, a partir desse início quase óbvio, a escritora extrapola o universo particular, explorando sobretudo as relações eu-outro: a posição da mulher no mundo, a falsidade das relações humanas e familiares e, principalmente, a própria linguagem, tratada quase como um personagem vivo em alguns de seus textos.
Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento da autora segue abaixo 27 de seus livros para download em PDF:
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JUNHO 2021
PUBLICADO POR VALDETE FREITAS
EM 2021
MACHADO DE ASSIS- VIDA E OBRA COMPLETA


APRESENTAÇÃO
O propósito desta homenagem a Machado de Assis, mais que lembrar o centenário de sua morte, é fazer com que a sua obra completa chegue a qualquer usuário internet, em edições confiáveis e gratuitas. Resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público - a biblioteca digital do MEC - e o Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Lingüística (NUPILL), da Universidade Federal de Santa Catarina, o projeto teve como propósito organizar, sistematizar, complementar e revisar as edições digitais até então existentes na rede, gerando o que se pode chamar de Coleção Digital Machado de Assis.
É fato que não tardarão a surgir questionamentos quanto à completude do material aqui apresentado, o que é amplamente desejável. Cada vez mais, a internet tem se constituído como canal para o desenvolvimento e o aprimoramento colaborativo de projetos os mais diversos, sendo este também o caso da obra completa de Machado. Pesquisadores e especialistas da obra do grande escritor podem contribuir apontando possíveis omissões, sugerindo novas abordagens e mesmo enviando materiais para publicação no portal. Quanto ao público em geral, pode interagir por meio de mensagens eletrônicas, a serem publicadas na seção Postagens.
Acompanham o “prato principal” das obras completas, além dos vídeos produzidos pela TV Escola, informações introdutórias sobre a vida e a obra do autor, adaptadas de fontes confiáveis, como a cronologia preparada por Galante de Souza para a Revista do Livro (INL/MEC), em 1958, e a página eletrônica da Academia Brasileira de Letras. Necessário observar que o propósito das seções Cronologia e Bibliografia não é trazer informações novas ou exaustivas sobre o autor, mas possibilitar ao usuário acesso a informações básicas sem precisar recorrer de imediato a outras fontes.
Já a seção O autor e a obra procura conjugar momentos distintos da interpretação da obra machadiana, ao publicar fragmentos de autores contemporâneos de Machado e ao viabilizar o acesso a uma amostra significativa da atual produção acadêmica sobre o tema. As teses e dissertações relacionadas nessa seção estão publicadas no Portal Domínio Público. Para ter acesso gratuito ao conteúdo completo, é só fazer um cadastro no sistema. Complementa a homenagem uma relação de endereços de outras páginas na internet com materiais de qualidade relativos a Machado e sua obra.
OBRA COMPLETA
O projeto de edição das obras de Machado de Assis em formato digital foi pensado, primeiramente, como parte das atividades que marcam o centenário da morte do autor, além de responder à necessidade de ampliar o acesso a sua obra, aos estudantes dos diferentes níveis e ao público leitor em geral.
CRONOLOGIA
- 1839
- 1849
- 1854
- 1855
- 1856
- 1858
- 1859
- 1860
- 1861
- 1862
- 1863
- 1864
- 1865
- 1866
- 1867
- 1868
- 1869
- 1870
- 1872
- 1873
- 1874
- 1875
- 1876
- 1878
- 1879
- 1880
- 1881
- 1882
- 1884
- 1886
- 1888
- 1889
- 1891
- 1892
- 1895
- 1896
- 1897
- 1899
- 1901
- 1904
- 1906
- 1908
1839
Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.
1849
Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha.
1854
Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José.
1855
Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito.
1856
Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional.
1858
Tem aulas de francês e latim com o professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil.
1859
Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral.
1860
A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada.
1861
Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados.
1862
Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais.
1863
É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias.
1864
Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas.
1865
É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores.
1866
São publicadas a comédia Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado.
1867
É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial.
1868
Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar.
1869
Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais.
1870
São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses.
1872
Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado.
1873
Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
1874
A mão e a luva é seu segundo romance editado e publicado em livro.
1875
Publica Americanas, seu terceiro livro de poesias.
1876
Publica, entre agosto e setembro, o romance Helena no jornal O Globo. Colabora na revista Ilustração Brasileira e é promovido a chefe de seção da Secretaria de Agricultura.
1878
O romance Iaiá Garcia é publicado em O Cruzeiro e editado em livro. No mesmo jornal, publica o primeiro artigo em que faz críticas ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por conta das edições clandestinas da obra no Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia Machado como seu defensor em relação aos direitos autorais d'O Primo Basílio. Segue, em licença por motivo de doença, para Friburgo, de onde retorna em março do ano seguinte.
1879
Publica na Revista Brasileira, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas e na revista A Estação, o romance Quincas Borba. Nesta também é publicado o seu estudo intitulado "A nova geração".
1880
É designado Oficial de Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua comédia Tu, só tu, puro amor... é representada no teatro Dom Pedro II, em razão das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura em comemoração ao tricentenário do poeta português Luís de Camões. Foi publicada, em volume, no ano seguinte.
1881
Memórias póstumas de Brás Cubas é publicado em livro. Escreve crônicas no jornal Gazeta de Notícias e passa a ter a função de oficial de gabinete do ministro da Agricultura.
1882
Publica seu terceiro livro de contos, Papéis avulsos, no qual se encontra o conto "O alienista". Entra em licença de três meses para tratar-se fora do Rio de Janeiro.
1884
Publica em livro os contos de Histórias sem data e passa a morar na Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua morte.
1886
É publicado o volume Terras, compilação para estudo da Secretaria da Agricultura, resultado do trabalho de oito anos na Comissão de Reforma da Legislação das Terras.
1888
É nomeado oficial da Ordem da Rosa, por Decreto Imperial.
1889
É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, na Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 30 de março.
1891
Publica em livro o romance Quincas Borba.
1892
É promovido a Diretor-Geral da Viação da Secretaria da Indústria, Viação e Obras Públicas.
1895
Araripe Júnior publica um perfil de Machado de Assis na Revista Brasileira, de José Veríssimo, revista da qual Machado passa a ser colaborador em dezembro do mesmo ano.
1896
Publica seu quinto livro de contos, intitulado Várias Histórias. Dirige a primeira sessão preparatória da fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL.
1897
Participa da inauguração e é eleito o primeiro presidente da recém-fundada Academia Brasileira de Letras – ABL. Sua presidência na Academia dura mais de 10 anos.
1899
É publicado o romance Dom Casmurro e o livro de contos, ensaios e teatro Páginas Recolhidas. É firmada escritura de venda da propriedade inteira da obra de Machado de Assis a François Hippolyte Garnier.
1901
Publica Poesias Completas, que inclui três livros de versos anteriores, Crisálidas, Falenas e Americanas, mais a coletânea Ocidentais.
1904
Publica seu penúltimo romance, Esaú e Jacó. Segue em janeiro para Friburgo, com a esposa enferma. Morre Carolina Augusta Xavier de Novais, dias antes de completarem 35 anos de casamento. Não tiveram filhos.
1906
Dedica à mulher já falecida seu mais famoso soneto, "A Carolina".
1908
Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista.
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