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DICAS PARA O ENEM e LIVROS


                                          
 
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            POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 03/08/2020
Como estudar para o Enem 2020:
  1. 1) Crie um cronograma. ...
  2. 2) Saiba o que vai cair na prova. ...
  3. 3) Aproveite as videoaulas. ...
  4. 4) Refaça as provas. ..
  5. 5) Pratique a redação. ..
  6. 6) Faça simulados. ...
  7. 7) Aproveite as redes sociais. ...
  8. 8) Acompanhe as notícias.

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SINOPES EM VÍDEOS RESUMOS E PDFS.: APROVEITEM!

                               Livros para os Vestibulares
lgumas universidades exigem obras literárias para os vestibulares. Machado de Assis e Clarice Lispector estão entre os autores mais cobrados.
                         

Olá, vestibulandos.

Como vocês sabem, algumas universidades exigem a leitura de obras literárias para o Vestibular. Os livros indicados precisam ser lidos ao longo do ano, para não acumular com o conteúdo que você vai precisar revisar na véspera das provas. Por isso, o Brasil Escola sempre antecipa a relação das obras que são cobradas nos principais vestibulares.

Nós possuímos alguns resumos de livros para o Vestibular. Para acessá-los, basta clicar no título da obra.

Livros para o Vestibular de Inverno ou 2020/2

Acafe

Vestibular de Inverno
Quarto de Despejo - Diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus
Capitães da areia - Jorge Amado
Melhores Contos - Lygia Fagundes Telles
Cemitério dos vivos - Lima Barreto
Os milagres do cão Jerônimo - Péricles Prade

UEM

Vestibular de Inverno
Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus
Antologia poética - Carlos Drummond de Andrade
Contos novos - Mária de Andrade
Dois irmãos - Milton Hatoum
Eu e outras poesias - Augusto dos Anjos
Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
A legião estrangeira - Clarice Lispector
Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri
A palavra algo - Luci Collin
Melhores poemas - Álvares de Azevedo

UEPG

Vestibular de Inverno
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Obra Completa – Murilo Rubião
Vestido de Noiva – Nelson Rodrigues;
Toda Poesia – Paulo Leminski
Quarto de Despejo: diário de uma favelada – Carolina Maria de Jesus.

Udesc

Vestibular de Inverno
Cemitério dos Vivos  – Lima Barreto
Melhores Poemas – Paulo Leminski
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
O Conto da Mulher Brasileira – Edlan van Steen
Os Milagres do Cão Jerônimo – Péricles Prade

UFT

Vestibular 2020/2
Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus
Poema Sujo - Ferreira Gullar
O Tronco - Bernardo Élis
As Tocantinas - Célio Pedreira

UFU

Vestibular 2020/2
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A moratória - Jorge Andrade
O Cortiço - Aluísio Azevedo
Contos negreiros - Marcelino Freire
Retratos de Carolina - Lygia Bojunga Nunes
A cor púrpura - Alice Walker

UPF

Vestibular 2020/2
Memórias póstumas de Brás Cubas -  Machado de Assis
Álbum de família – Nelson Rodrigues
Alguma poesia – Carlos Drummond de Andrade
O cavalo cego – Josué Guimarães
Entre as mãos -  Juliana Leite
Olhos d'água – Conceição Evaristo

UFPR

Vestibular 2020/2021
O Uraguai - Basílio da Gama
Últimos Cantos - Gonçalves Dias
Casa de Pensão - Aluísio de Azevedo
Clara dos Anjos - Lima Barreto
Sagarana - Guimarães Rosa
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto
Nove Noites - Bernardo Carvalho
Relato de um certo oriente - Miltom Hatoum

Unitau

Vestibular de Inverno 2020 de Medicina
Coração, cabeça e estômago - Camilo Castelo Branco
Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
Memorial de Aires - Machado de Assis
Primeiras estórias - João Guimarães Rosa
Laços de Família - Clarice Lispector)
Nós matamos o cão tinhoso - Luis Bernardo Honwana
Hibisco roxo - Chimamanda Nzozie Adichie
Poemas negros - Jorge de Lima
Toda poesia - Paulo Leminski

Livros para o Vestibular 2021

Fuvest - USP

Vestibular 2021
Poemas Escolhidos - Gregório de Matos
Quincas Borba - Machado de Assis
A Relíquia - Eça de Queirós
Claro enigma - Carlos Drummond de Andrade
Angústia - Graciliano Ramos
Mayombe - Pepetela
Campo Geral - Guimarães Rosa
Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles
Nove Noite - Bernardo Carvalho

Unicamp

Vestibular 2021

Poesia

Sonetos - Luís de Camões. Acesse aqui a lista com os sonetos selecionados pela Comvest. (Domínio público)
Sobrevivendo no inferno - Racionais Mc’s

Contos

O espelho - Machado de Assis (domínio público)

Teatro

O marinheiro - Fernando Pessoa

Romance

A falência (domínio público) - Júlia Lopes de Almeida,
O Ateneu (domínio público) - Raul Pompéia 

Sermões

Antonio Vieira
(1) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1672;
(2) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1673, aos 15 de fevereiro, dia da trasladação do mesmo Santo;
(3) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Para a Capela Real, que se não pregou por enfermidade do autor.

Cásper Líbero

Vestibular 2021
A Relíquia - Eça de Queirós
Angústia - Graciliano Ramos
Campo Geral - João Guimarães Rosa

UEL

Vestibular 2021 e 2022
A palavra algo – Luci Collin (Iluminuras, 2016)
Amor de perdição – Camilo Castelo Branco (Melhoramentos, 2013)
Casa de pensão – Aluísio Azevedo (Martin Claret, 2013)
Clara dos Anjos – Lima Barreto (Martin Claret, 2011)
Contos novos – Mário de Andrade (Nova Fronteira, 2015)
Eles não usam black-tie – Gianfrancesco Guarnieri (Civilização Brasileira, 2017)
Histórias que os jornais não contam – Moacyr Scliar (LPM Editores, 2017)
O vendedor de passados – José Eduardo Agualusa (Tusquets, 2018)
Poemas escolhidos de Gregório de Matos – Gregório de Matos (Companhia das Letras, 2011)
Quarto de despejo – Carolina Maria de Jesus (Ática, 2019)

UEPG

Vestibular de Verão 2020 e 3ª etapa do PSS 2020
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Obra Completa – Murilo Rubião
Vestido de Noiva – Nelson Rodrigues
Toda Poesia – Paulo Leminski
Quarto de Despejo: diário de uma favelada – Carolina Maria de Jesus

1ª etapa PSS 2020
Auto de São Lourenço – Padre José de Anchieta
Sonetos e Outros Poemas” – Manuel Maria Barbosa du Bocage

2ª etapa PSS 2020
Melhores Poemas – Castro Alves
O Cortiço – Aluísio Azevedo

UERJ

1º Exame de Qualificação 2021
Triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto

2º Exame de Qualificação 2021
Assim na terra como embaixo da terra - Ana Paula Maia

Exame Discursivo 2021
1984 - George Orwell
Os Sonetos - Luiz de Camões

UFSC

Vestibular 2021
Cemitério dos vivos (romance) – Lima Barreto
Crônicas para jovens: de amor e amizade (crônicas) – Clarice Lispector
Negro - Cruz e Sousa
Boca do Inferno - Ana Miranda
Fazenda Modelo (novela) – Chico Buarque
Ânsia eterna - Júlia Lopes de Almeida

Unioeste

Acesse aqui a lista de livros do Vestibular 2021 da Unioeste

UEM

Vestibular de Verão 2020
Antologia poética - Carlos Drummond de Andrade
Contos novos - Mário de Andrade (Ed. Nova Fronteira)
Dois irmãos - Milton Hatoum
Eu e outras poesias - Augusto dos Anjos
Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
A legião estrangeira - Clarice Lispector
Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus
Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri
A palavra algo - Luci Collin
Melhores poemas - Álvares de Azevedo (Ed. Global)

PAS 2020 - 1ª etapa
Sermões do Padre Vieira - Padre Antônio Vieira
Antologia - Gregório de Matos
Marília de Dirceu - Tomás Antônio Gonzaga
Cláudio Manuel da Costa - Melhores poemas

PAS 2020 - 2ª etapa
Melhores poemas - Gonçalves Dias
Lucíola - José de Alencar
Melhores poemas - Álvares de Azevedo
Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Poesias completas - Cruz e Souza
Eu e outras poesias - Augusto dos Anjos
Negrinha - Monteiro Lobato

PAS 2020 - 3ª etapa
Melhores poemas - Cecília Meireles
Toda poesia - Paulo Leminski
A palavra algo - Luci Collin
Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus
Contos novos - Mário de Andrade
Melhores poemas - Manuel Bandeira
Antologia poética - Carlos Drommond de Andrade
Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri
Dois irmãos - Milton Hatoum
A legião estrangeira - Clarice Lispector

Unicentro

Vestibular 2021
Lucíola - José de Alencar
Bom Crioulo - Adolfo Caminha
Quarenta Dias - Maria Valéria Rezende
Esaú e Jacó - Machado de Assis
O Rei da Vela - Oswald de Andrade
Memorial do Convento - José Saramago
Olhos D’água - Conceição Evaristo
Tempos de Menino - Domingos Pellegrini
Quarto de Despejo - Carolina Maria de Jesus
Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade

PAC I
Em breve

PAC II
Em breve

PAC II
Em breve

UFRGS

Álbum Construção, de Chico Buarque
Livros Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo
Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
Deixa o quarto como está, de Amílcar Bettega
Poemas selecionados de Florbela Espanca
Bagagem, de Adélia Prado
São Bernardo, de Graciliano Ramos
As meninas, de Lygia Fagundes Telles
Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva
Papéis avulsos, de Machado de Assis
Úrsula, de Maria Firmina dos Reis
Hamlet, de William Shakespeare

E VAMOS LÀ!


MÉMORIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS- MACHADO DE ASSIS em PDF


DOM CASMURRO EM PDF
OBRA COMPLETA EM PDF
POSTADO EM:20/07/20 Por VALDETE FREITAS






20/07/2020 Postado por: VALDETE FREITAS


Postado por VALDETE FREITAS em: 20/07/2020

   O CONTO DA MULHER BRASILEIRA EM PDF

Esta obra é composta por 19 contos de vários autores famosos dos quais  maioria deles abordam a mesma temática.


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Hoje iremos postar aqui no Blog a Dissertação Argumentativa,uma das mais usadas no ENEM,vestibulares e concuros.

Apresentaremos para vocês o conteúdo em dois formatos:
 WORD e PDG(Lembrando 
que em PDF vocês podem clicar nos itens de cores diferentes e serão abertas novos conteúdos para vocês.
Aproveitem!






ATUALIZADO POR VALDETE FREITAS EM: O3/08/2020

https://drive.google.com/file/d/1EpH7VCXE2HqWWdUki6KKXZAYMrN4tbeV/view?usp=sharing

ATUALIZADO POR VALDETE FREITAS EM: O3/08/2020
Atualidades que podem cair no Enem e no Vestibular 2020

Juliana Bezerra

Para prestar qualquer tipo de concurso é preciso estar bem informado. Porém, com tantas matérias para estudar, nem sempre você consegue tempo para acompanhar as notícias.

Por isso, selecionamos as atualidades do Brasil e do mundo que podem ser cobradas em alguma questão do Enem ou do vestibular, ou mesmo como tema de redação.

Atualidades no Brasil

1. Governo Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro foi empossado em 1º de janeiro de 2019, após uma grande disputa eleitoral.

O mandato começou com a redução de ministérios, declarações incômodas por parte da ministra Damares e do antigo ministro da Educação. Este último foi demitido.

Igualmente, o presidente foi bastante criticado quando ordenou que os militares "celebrassem" o golpe de 1964 que instituiu a ditadura militar no Brasil.

Governo Jair Bolsonaro

O mandatário vem colecionando polêmicas na plano internacional como a abertura de um escritório brasileiro em Jerusalém e a concessão da base de Alcântara para os americanos.

Internamente, Bolsonaro enfrenta na reforma da Previdência e na aprovação do estatuto de armas como suas questões mais delicada.

2. Educação

A educação brasileira ganhou destaque este ano quando o governo começou a anunciar as mudanças para esta pasta.

Um dos primeiros atos foi a criação de uma subsecretaria para promover a criação de escolas militares em todo país.

Em seguida, o governo afirmou que pretendia acabar com os cursos de ciências humanas como Filosofia e Sociologia.

Protesto Educação brasileira

Em abril de 2019, foi anunciado um projeto de lei que normatizaria a educação em casa. Isto provocou a reação de vários educadores, alegando que prejudicaria a socialização daquelas crianças que não frequentariam a escola.

Da mesma forma, em maio de 2019, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou o contingenciamento de 30% das verbas das universidades públicas. Esta medida deslanchou uma série de críticas e protestos não só da parte dos estudantes universitários, mas das escolas públicas e privadas.

3. Questão Indígena

A Questão Indígena voltou aos noticiários já no primeiro dia de governo.

O presidente anunciou que a FUNAI, durante seu mandato, estaria submetida ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e não mais dentro do Ministério da Justiça.

Questão indígena

A competência deste órgão foi esvaziada, pois ele perdeu a função de demarcar as terras indígenas. Agora, esta prerrogativa pertence ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Posteriormente, Jair Bolsonaro defendeu a exploração mineral e agrícola dentro das reservas indígenas.

4. Liberação do Porte de Armas

Uma das grandes bandeiras de Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, era a liberação do porte e da posse de armas no Brasil. Alegando que o cidadão tem direito a exercer sua defesa pessoal, o presidente prometeu ampliar este direito.

Dessa maneira, o presidente preparou projetos de lei a fim de que fosse mais fácil o acesso às armas.

Porte de Armas

Sem conseguir reunir a maioria necessária para aprovar estes projetos, o presidente aprovou uma série de decretos que aumentam o direito ao porte de arma de uma série de categorias profissionais. Assim, caminhoneiros, advogados, jornalistas cobrindo notícias policiais e efetivos de segurança poderão portar armas.

Igualmente, foi ampliado a quantidade de munições a serem compradas. Alguns modelos de armas, antes exclusividade da polícia e das Forças Armadas, passaram a ser acessíveis a quem tem autorização para possuir armas.

5. Reforma Trabalhista

No dia 11 de novembro de 2017, entrou em vigor a reforma trabalhista, cujo projeto de lei havia sido sancionado em julho pelo presidente Temer.

Novas Leis de trabalho com a reforma trabalhista

As principais alterações consideram que:

  • Férias: podem ser divididas em até 3 vezes (antes havia a possibilidade de serem divididas em até 2 vezes);
  • Jornada de trabalho: até 12 horas diárias (antes, 8);
  • Tempo de deslocação: o tempo gasto para chegar ao trabalho por aqueles que têm dificuldades com meios de transporte em decorrência da falta de acesso não é contado como hora de trabalho (antes era).

6. Mobilidade Urbana

O tema mobilidade urbana esteve em discussão em 2018 e continua em 2019. Isso porque o aumento da população leva à crescente dificuldade de deslocamento nas grandes cidades brasileiras e, em consequência, resulta em um grande desafio de gestão pública.

Dentre outros fatores, a qualidade do transporte coletivo leva ao uso preferencial dos transportes individuais. Essa atitude reverte em congestionamentos frequentes e aumenta a poluição no país.

desafios da mobilidade urbana

Ao passo que o índice populacional aumenta, o registro de veículos também aumenta, chegando a existir 1 carro por cada 1,8 habitante em Curitiba. Essa é a capital com mais carros do Brasil.

Uma das soluções apresentadas é o rodízio, o qual é adotado em São Paulo. Nessa cidade, conforme o final das placas, há um dia da semana (em horários determinados) em que carros e caminhões não podem circular.

Além do rodízio, a deslocação por meio de bicicletas ou por transportes públicos, são outras medidas que visam atenuar essa situação.

7. Operação Lava Jato

operação Lava Jato é o maior escândalo de lavagem e desvio de dinheiro da história brasileira. Com ela, caiu a credibilidade internacional do Brasil. Ela envolve políticos, grandes empreiteiros e aquela que é uma das maiores petrolíferas do mundo e também a maior empresa estatal do Brasil, a Petrobras.

As empreiteiras combinavam os preços das obras simulando uma concorrência real. Isso fez com que as organizações envolvidas enriquecessem e, em contrapartida, resultou num grande prejuízo aos cofres públicos.

Agentes da Polícia Federal em ação na operação lava jato

Descoberta em março de 2014, as investigações continuaram em 2017, ano que surge entre os investigados o nome do ex-presidente Michel Temer. Este chegou a ser preso em 21 de março de 2019, mas foi liberado dias mais tarde, pois o desembargador Antônio Ivan Athié entendeu que sua prisão era desnecessária porque não havia risco de fuga.

Com o ex-presidente, também recebeu ordem de prisão o ex-governador e ex-ministro Moreira Franco.

8. Intolerância

A intolerância tem sido um assunto constante quando se fala do mundo, especialmente no que respeita à xenofobia. Acontece que no Brasil a intolerância tem aumentado largamente em vários campos, passando de forma despercebida por alguns.

Preconceito e intolerância

Não só a intolerância racial ou sexual, como a intolerância religiosa tem crescido no País. Ao passo que a diversidade religiosa aumenta, também aumenta esse tipo de discriminação entre os brasileiros.

Por isso, desde 2007, há um dia dedicado a esse tipo de intolerância - Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

9. Crise Econômica

O governo conseguiu driblar a crise mundial a partir de 2008, no entanto, não foi capaz de manter as medidas tomadas, que estimulavam o consumo no Brasil. Isto provocou um grande desequilíbrio nas contas públicas.

Além de tudo, a situação é agravada pela desconfiança no Brasil pelos investidores externos, por conta dos sucessivos escândalos de corrupção.

Crise econômica no Brasil

Para tentar salvar a situação, uma das propostas do governo anunciada em 2017 é a privatização de cerca de 57 estatais, dentre as quais da Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., que tem sede no Rio de Janeiro.

No pacote ainda está incluída a privatização da Casa da Moeda.

Congonhas, o aeroporto doméstico da cidade de São Paulo, que estava incluído no pacote de privatizações, foi retirado da lista.

Em 2018, a crise continuou castigando o Brasil e se somou a crise política devido aos altos índices de rejeição do presidente Michel Temer.

Por sua vez, nos primeiros meses de governo de Bolsonaro, o dólar continuou a subir, assim como o preço da gasolina.

10. Reforma Política

A reforma política está em análise. A proposta contempla mudança no sistema eleitoral, o fim das coligações partidárias, o financiamento das campanhas eleitorais, entre outros.

Igualmente a adoção do voto distrital. Este sistema acabaria com a eleição de deputados pelo sistema proporcional, que faz com que os mais votados de um partido elejam os menos votados. Assim, seriam eleitos apenas os mais votados.

Revisão do sistema político no Brasil

Outra ideia é criar um fundo eleitoral destinado às campanhas. Na sequência, os horários eleitorais deixariam de ser transmitidos pela tv e pela rádio, sendo realocados para meios publicitários menos dispendiosos.

Na proposta ainda são citadas a adoção do voto facultativo, bem como a mudança do sistema de governo, de Presidencialismo para Parlamentarismo.

11. Sistema Prisional Brasileiro

No início de 2018, no dia 1.º de janeiro, uma rebelião causou nove mortes numa penitenciária no estado de Goiás.

Mais tarde, em abril de 2018, vinte e duas pessoas morreram enquanto era realizada um tentativa de fuga no Centro de Recuperação do Pará, no complexo de Santa Isabel, região da grande Belém.

A situação levanta, mais uma vez, a discussão para o problema das condições e superlotação das penitenciárias no Brasil.

Crise carcerária no Brasil

O Brasil é o país que tem a 4.ª maior população carcerária do mundo. Com mais de 600 mil presos, mais de 200 mil aguardam por julgamento. O número de vagas, no entanto, revela que há um déficit de 250 mil vagas, conforme dados de 2014.

12. Estupro

O aumento no número de estupros no Brasil tem estado em discussão. Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 45 460 pessoas foram vítimas de estupro no nosso país em 2015.

A maior parte são crianças e adolescentes, vítimas de pessoas conhecidas por elas, inclusivamente parentes.

Em função desses dados, há muita discussão em torno do que se chama “cultura do estupro”, que é o fato de delegar a culpa da agressão à própria vítima.

Agressão sexual, estupro

Grande parte das pessoas acredita, por exemplo, que em muitas situações a vítima se expõe exibindo roupas que despertam a sensualidade.

O Atlas da Violência, publicado em 2018, revelou que as maiores vítimas da violência sexual são as crianças, pois 50% do crimes foram praticados em menores de 13 anos de idade.

13. Bullying

De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, um a cada dez estudantes, é vítima de bullying no Brasil.

bullying é a pressão psicológica ou atos de violência sofridos por colegas na escola. Esse tipo de atitude decorre, principalmente, em consequência da aparência física, classe social, cor da pele e preferência sexual.

Violência nas escolas, bullying

Humilhados com frequência, os estudantes têm a tendência de se deixar intimidar, sofrendo calados por vergonha. Isso leva à desmotivação e redução no rendimento escolar. Há também muitos casos recentes em que os adolescentes cometem o suicídio, o que torna o assunto ainda mais importante para as pessoas.

14. Cotas Sociais e Raciais

O debate sobre as cotas tem estado em cima da mesa desde que a então presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei das cotas.

cotas sociais e raciais

De acordo com a lei, uma percentagem das vagas no ensino superior devem ser reservadas para os alunos vindos da rede pública e para negros, pardos ou indígenas.

A USP anunciou a sua adesão ao sistema no seu concurso de vestibular 2018.

Atualidades no Mundo

1. Incêndios na Austrália

Em dezembro de 2019 e janeiro de 2020, a Austrália foi devastada por uma onda de incêndios de grandes dimensões.

incendios na austrália

As queimadas são comuns na época do verão, mas estão cada vez mais violentas por conta das mudanças climáticas que sofre o planeta.

Até 6 de janeiro de 2020, os incêndios já havia custado a vida de 25 pessoas e alcançaram mais de 800.000 hectares trazendo enormes prejuízos para o país.

2. Coronavírus

Em janeiro, um vírus desconhecido surgiu na região de Wuhan, na China. Os sintomas eram parecidos com uma gripe comum, mas o contágio era muito mais veloz e fatal para aqueles que já tinha uma doença respiratória anterior.

Corona Vírus

A resposta do governo chinês ante o crescimento dos casos foi colocar toda a cidade em quarentena. Rapidamente, o mundo se viu às voltas com uma doença desconhecida que se originou de um mercado de animais silvestres.

Dali o vírus Covid-19 se espalhou para os países vizinhos e Europa; e em março, chegou ao continente americano. A fim de evitar que a doença se espalhe, vários governos suspenderam as aulas e reuniões em lugares que aglomerassem muita gente.

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a enfermidade como uma pandemia global devido ao seu alcance mundial.

3. Governo Donald Trump

As polêmicas acompanham o presidente americano Donald Trump ao longo de 2019.

Continua a polêmica em torno a uma possível ingerência russa durante a campanha presidencial. Em julho de 2018, o FBI acusou 12 agentes russos de atacarem o sistema informático americano.

Donald Trump discursa na ONU

Um mês depois, em 16 de julho de 2018, houve uma reunião bilateral entre o presidente russo Vladimir Putin e Trump. Para o espanto dos americanos, Donald Trump declarou que os russos não tinham feito nenhuma interferência. O presidente americano enfrentou críticas por todos os lados, inclusive de seus aliados.

Em novembro de 2019, os deputados do Partido Democrata conseguiram passar o pedido de impeachment no Congresso.

Contudo, em 3 de janeiro de 2020, o presidente ordenou a morte do general iraniano Soleimani, acusando-o de planejar atentados contra os americanos.

Esta ação desagradou fez Irã e Iraque prometerem vingança contra os americanos.

4. Coreia do Norte

Em 2016, a Coreia do Norte voltou a ameaçar os EUA com o seu programa nuclear.

Isto seria a resposta norte-coreana às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o país liderado por Kim Jong-un.

Além dos EUA, a Coreia também se manifesta contra o Japão, aliado americano.

A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear no dia 3 de setembro de 2017. Tendo sido o mais potente realizado, sua força equivale a 16 vezes a da primeira bomba atômica da história e que destruiu a cidade de Hiroshima.

Encontro entre Trump e Kim Jong

No primeiro dia do ano de 2018, o líder coreano ameaça os EUA anunciando que o botão nuclear fica na sua mesa.

Diante desta retórica de guerra, o mundo se alegrou com o encontro entre o presidente da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, em 27 de abril de 2018. Realizado na zona desmilitarizada entre os dois países, a reunião ainda contou com o simbólico gesto do presidente sul-coreano pisar em solo norte-coreano.

Mais tarde, o presidente Donald Trump se encontrou em Singapura com o Kim Jong-un, em 12 de junho de 2018. Apesar de nada concreto ter ficado decidido neste evento, a reunião abriu caminho para conversas diplomáticas entre os países.

Igualmente, ambos os mandatários tinham uma reunião para 28 de fevereiro de 2019, em Hanói (Vietnã). Apesar do clima amistoso, o encontro terminou antes do que o previsto e sem nenhum acordo entre os dois presidentes.

Em dezembro de 2019, Kim Jong-un declarou que vai retomar o lançamento de mísseis de médio alcance.

5. Guerra na Síria

Guerra na Síria teve início em 2011 dentro do contexto da "primavera árabe", cujo objetivo era derrubar governos não-democráticos na região. Desde então, forças do governo lutam contra os "rebeldes". Aproveitando a instabilidade, o Estado Islâmico aproveitou para ocupar algumas zonas do país, mas foi rechaçado.

A comunidade internacional observa e interfere com cautela, pois ao contrário de outros países da região, a Síria tem um aliando de peso: a Rússia.

Destruição na Síria

Em 2017, os EUA atacou a Síria, agindo de forma contrária ao que Trump havia prometido. No mês de abril, o ataque aéreo americano deixou 15 mortos na Síria após o lançamento de 59 mísseis sobre a base aérea síria.

Segundo o governo americano, esse ato teria sido avançado em resposta ao ataque promovido pela Síria com armas químicas, o qual deixou dezenas de mortos.

O presidente sírio Bashar Al-Assad nega essa ação, no entanto, segundo investigadores de crimes de guerra da ONU as forças sírias já fizeram uso desse tipo de armas por mais de vinte vezes.

Calcula-se que, somente este ano, o conflito sírios tenha provocado a fuga de 30.000 pessoas Em 2018, houve o aumento de bombardeios por parte da Rússia, aliada ao governo de Bashar Al-Assad.

Em 2019, os países que lutam contra o Estado Islâmico declararam que o mesmo havia sido derrotado na Síria.

6. Brexit

Brexit, junção das palavras Britain (Bretanha) e exit (saída), é o nome usado para indicar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O processo teve início em junho de 2016, após o referendo que manifestou a vontade da maioria dos britânicos em abandonar o bloco econômico e político.

O processo foi concluído em dia 31 de janeiro de 2020. Agora, todos os tratados feitos com o Reino Unido deverão ser renegociados ao longo deste ano.

Saída da Grã-Bretanha da UE-Brexit

7. Crise dos Refugiados

A perseguição e o terror vividos em situações de extrema intolerância levam o mundo a passar pela pior crise humanitária do século, segundo a ONU. Os refugiados vêm, principalmente, de países africanos e do Oriente Médio.

A Guerra na Síria é das maiores situações que motivam a tentativa de ingresso em países europeus, a qual é feita por via marítima em condições precárias.

Refugiados nadam a fim de chegar a Itália

Apesar de muito se falar sobre a crise dos refugiados na Europa, a grande maioria dos refugiados sírios partiram para países mais próximos. São exemplos Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.

8. Crise na Venezuela

A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo e este é praticamente o único bem exportado no país. Desta maneira, com a drástica queda de preço do óleo, a economia afundou, inviabilizando as políticas sociais estabelecidas durante o governo de Hugo Chávez.

Como consequência, a inflação disparou, chegando a 800% ao ano. Ao mesmo tempo, os salários baixaram e a população se viu sem poder de compra.

Em função disso, a inibição do consumo tornou-se tão grave que a maior parte dos venezuelanos deixou de conseguir sequer comprar os bens de primeira necessidade.

Não há alimentos, nem medicamentos e cresce a onda de violência. Em busca de condições melhores de vida, os venezuelanos atravessam a fronteira para o Brasil, fato que preocupa a segurança nacional.

Aspecto da fronteira Brasil Venezuela

Calcula-se que 50 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira brasileira em busca de melhores condições de vida.

Para aprofundar mais a crise econômica, o presidente Maduro se recusou a jurar o cargo diante da Assembleia Nacional. Assim, os parlamentares não o reconheceram como presidente e o deputado Juan Guaidó, se auto-proclamou presidente da Venezuela.

Vários países, incluindo o Brasil, o reconheceram como Chefe legítimo. No entanto, Maduro e seus correligionários não aceitam sua autoridade.

9. Atentados Terroristas

O ano de 2019 registra vários atentados terroristas ligados ao xenofobismo, à imigração, ao ódio religioso e disputas de território.

Em 14 de fevereiro um ataque paquistanês a um comboio das forças de segurança da Índia reavivou o conflito entre este país e o Paquistão.

Atentado Sri Lanka
Aspecto da igreja de São Sebastião, no Sri Lanka, após o atentado

Por outro lado, um extremista de direita neozelandês atacou duas mesquitas na Nova Zelândia deixando 50 mortos.

No Domingo de Páscoa, duas igrejas e vários hotéis foram atacados no Sri Lanka por terroristas muçulmanos deixando mais de duzentas vítimas fatais.

10. Fake News

“Fake News” é um termo cunhado para designar notícias falsas, inexatas ou incompletas sobre um determinado movimento civil, partido político ou pessoa. Ocorre em todos os lugares do mundo e se disseminaram velozmente através da internet.

Num mundo hiperconectado, nem sempre temos tempo de refletir sobre o que lemos e assim, tendemos a acreditar em tudo que recebemos em nossas redes sociais.

Notícias falsas, fake news

O maior exemplo foi descoberto em 2018. Um ano antes, os EUA elegiam seu novo presidente, Donald Trump, foi revelado que potenciais eleitores do candidato republicano receberam em suas redes sociais fake news sobre sua opositora Hillary Clinton. Desta maneira, essas pessoas mudaram seu voto e assim, deram a vitória a Trump.

É preciso estar atento ao que se compartilha nas redes sociais. Uma tarefa simples é desconfiar se a matéria vem sem assinatura do jornalista. Vale também copiar alguns trechos e pesquisá-la no Google. O mesmo acontece com as imagens que nem sempre retratam a realidade.

11. Eleições americanas

As eleições americanas costumam interessar o mundo inteiro devido ao peso político e econômico que possui os Estados Unidos.

eleições americanas

As disputas entre democratas e republicanos, a possibilidade do impeachment do presidente Trump e questões globais como a imigração sempre surgem durante a campanha eleitoral.

Desta maneira, é bom se informar com o que acontece no período eleitoral deste país, pois isso terá reflexo no mundo todo, inclusive no Brasil.

Veja também:

Juliana Bezerra
Juliana Bezerra
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.
 
 
 


POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 22/07/2020

LIVROS/AUTORES E OBRAS CITADOS PARA 
O ENEM 2020

ENEM: QUAIS SÃO OS AUTORES MAIS COBRADOS?

MARINA FERREIRA

O ENEM COBRA OBRAS LITERÁRIAS?

Diferente da FUVEST, que disponibiliza uma lista de obras literárias cobradas no vestibular , o Enem não divulga uma lista de autores específicos e suas respectivas obras para a realização da prova. Porém, para mandar bem você precisa ficar por dentro de tudo sobre os maiores autores da literatura brasileira e suas obras de maior destaque.

No Exame Nacional do Ensino Médio o candidato poderá ler e analisar textos dos autores antes de responder ao que se pede, então todo o conhecimento extra sobre a obra ou sobre o autor ajudará você a resolver a questão mais facilmente.

Por isso, ATENÇÃO! A melhor maneira de se preparar para as questões de literatura do exame é a seguinte. Não estude só os principais autores da literatura brasileira, mas também relacione-os aos seus respectivos movimentos literários e o contexto histórico de publicação de suas obras.

Confira abaixo uma lista dos autores mais cobrados no Enem:

1- MACHADO DE ASSIS

Principais obras cobradas: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1899).

Escolas literárias: romantismo e realismo.

No Enem: Normalmente encontramos questões que envolvem a originalidade de Machado de Assis, a partir do defunto-autor que narra a própria história depois de sua morte em Memórias Póstumas de Brás Cubas, e sobre a moralidade das relações da sociedade a partir de Dom Casmurro.

2 – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Principais obras cobradas: Sentimentos do Mundo (1940), Alguma Poesia (1930) e A rosa do Povo (1945).

Escola Literária: Modernismo.

No Enem: Carlos Drummond de Andrade é o autor mais cobrado no enem. Ele é tema de 16 questões ao longo de 15 anos, que envolvem muita interpretação de texto, o que é necessário uma atenção maior pela linguagem e recursos usados em suas obras.

O estilo do autor em sua Fase Social reflete mais um engajamento político e social pelo momento que o país vivia (Era Vargas). Sendo uma característica marcante de Machado de Assis e fundamental para análise de suas obras.

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3- JOSÉ DE ALENCAR

Principais obras cobradas: Senhora (1875), O Guarani (1857) e Iracema (1865), que abordam temas nativistas, indianistas e históricos.

Escola literária: Romantismo

No Enem: as questões que envolvem o autor, em maioria estão relacionadas à uma de suas características mais fortes: o nacionalismo.

4- OSWALD DE ANDRADE

Principais obras cobradas: Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Manifesto Antropófago (1928), Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924).

Escola literária: Modernismo

No Enem: Seu nome e obras sempre apareceram acompanhados ou envolvidos em questões sobre a Semana de Arte Moderna. Ou mesmo à outros nomes de referência modernista como Tarsila do Amaral e Anita Maffalti. Lembre-se sempre da busca pela identidade nacional por parte do modernismo, isso te ajudará a responder às questões.

5- CLARICE LISPECTOR

Principais obras cobradas no: A Hora da Estrela (1977), Laços de Família (1960) e Felicidade Clandestina (1971)

Escola literária: Modernismo

No Enem: Provavelmente você encontrará trechos de suas obras e questões que envolvem exploração de metáforas, aliterações e a não linearidade da narrativa (sem começo, meio e fim).

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6- CECÍLIA MEIRELES

Principais obras cobradas no Enem: Romanceiro da Inconfidência (1953)

Escolas literárias: Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo

No Enem: A obra Romanceiro da Inconfidência aborda as relações humanas e suas condições, e é cobrada através de reflexões sobre o homem e sobre a linguagem usada na obra. As questões são em maioria de interpretação textual.

7 – GUIMARÃES ROSA

Principais obras cobradas: Grande Sertão: Veredas (1956), Primeiras Estórias (1962) e Sagarana (1946), abordando temas como a vida sofrida do sertão brasileiro.

Escola literária: Modernismo.

No Enem: O autor é dono de uma linguagem inovadora ao qual sempre é avaliada em questões de vestibular. Principalmente se tratando do Enem, que exige do candidato uma boa análise e interpretação.

8 – GRACILIANO RAMOS

Principais obras cobradas: Vidas Secas (1938).

Escola Literária: Modernismo

No Enem: A temática sobre a vida de retirantes e o sofrimento dos sertanejos no interior, são pauta para muitas discussões. Elas podem se relacionar com aspectos políticos e sociais. Fique atento a tais temáticas, pois normalmente são cobradas no vestibular.

Se você quer saber mais sobre como se preparar para o Enem, clique aqui e confira mais dicas de estudo!




POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 28/07/2020

Em 13/07/2020 08h04 , atualizado em 13/07/2020 08h07

            Unesp adia Vestibular 2021 e anuncia 

            mudanças em decorrência da Covid-19


Primeira fase será dividida em dois dias para diminuir a aglomeração. Novo cronograma já está disponível.Por Lorraine Vilela Campos

Crédito da Foto: Divulgação/Unesp
Crédito da Foto: Divulgação/Unesp
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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) alterou as datas do Vestibular 2021 e anunciou mudanças na aplicação das provas em decorrência da Covid-19. 

Por causa da pandemia, a primeira fase do Vestibular foi transferida de 15 de novembro para os dias 30 e 31 de janeiro. Já a segunda etapa mudou de 13 e 14 de dezembro para 28 de fevereiro de 2021. 

De acordo com a Unesp, o resultado será divulgado em 19 de março. Anteriormente, a previsão de divulgação dos aprovados era para 28 de dezembro. 

Veja também: Fuvest divulga novas datas do Vestibular 2021

As novas datas foram definidas de maneira que as provas não cairão nos mesmos dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 e dos vestibulares da Fuvest (USP) e Unicamp.

Mudanças

Além do adiamento das provas e do resultado, a Unesp fez mudanças na aplicação do Vestibular. Para diminuir a aglomeração da primeira etapa, a instituição dividiu a fase de conhecimentos gerais em dois dias (sábado e domingo). 

  • 30 de janeiro de 2021: candidatos da área de Biológicas
  • 31 de janeiro de 2021: candidatos de Exatas e Humanas

As provas da primeira etapa permanecem com o mesmo formato das edições anteriores do Vestibular, as quais são compostas por 90 questões objetivas de conhecimentos gerais. Segundo a organização da seleção, a divisão dos candidatos foi feita considerando a média de inscritos para cada área. 

Por sua vez, a segunda etapa teve redução de dois para um dia de aplicação. A Unesp informou que a composição das provas e a possibilidade de aproveitamento Enem serão decididos após reunião dos colegiados e divulgados o mais em breve possível. 


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POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 17/08/2020

ENEM: autores e períodos literários que caem no exame

Foto: arquivo/Agência Brasil/Marcelo Camargo

O ENEM não tem uma lista de livros obrigatórios, o que leva muitos estudantes a imaginar que não precisam ler nada para fazer uma boa prova. No entanto, de acordo com especialistas, a realidade é diferente: “embora a prova do ENEM não cobre livros específicos, há períodos e autores que aparecem com mais frequência”, afirma Cícero Gomes, da Evolucional, startup de educação baseada em evidências que realiza simulados modelo ENEM.

A prova do ENEM tem uma clara tendência à cobrança de autores e obras da Literatura Contemporânea e do Modernismo. “Considerando não só a aplicação principal, mas também a segunda aplicação, a prova PPL (para Pessoas Privadas de Liberdade), os exames cancelados e as provas em Libras, entre 2014 e 2018, o ENEM cobrou 63 itens de literatura contemporânea e 54 de Modernismo”, diz Cícero. “Todas as outras escolas literárias cobradas (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Romantismo, Pré-modernismo, Barroco, Arcadismo, Classicismo, Simbolismo e Trovadorismo) somam apenas 27 itens nesses cinco anos”, completa o especialista.

E dentro das escolas literárias, existem autores preferidos pela banca elaboradora do ENEM? Ainda de acordo com análises feitas pela Evolucional, a resposta varia de acordo com o período. “Na Literatura Contemporânea, há uma variedade muito grande. Apenas alguns autores, como Chico Buarque e Luis Fernando Veríssimo, aparecem mais de uma vez nos últimos cinco anos.”, explica Cícero.

Quando se considera o Modernismo, há um grupo considerável de autores que aparecem com maior frequência. O professor Cícero Gomes traz os números: “Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mário de Andrade e Manuel Bandeira aparecem em 27 dos 54 itens dessa escola cobrados entre 2014 e 2018”. Portanto, o estudante que conhecer a obra desses autores tem uma alta probabilidade de se sair melhor na prova.

Seria errado concluir, no entanto, que conhecer profundamente os livros e autores citados é garantia de bons resultados. A prova do ENEM é conhecida por valorizar a leitura, muito mais do que exigir a memorização de livros e escolas específicas. “Não se desespere se não conhecer algum autor ou obra citados no exame”, aconselha o especialista da Evolucional. “Leia o texto-base e, principalmente, o enunciado do item com atenção. Quase todas as questões de Linguagens do ENEM podem ser resolvidas com uma interpretação cuidadosa”.

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

                    POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 28/08/2020

Confira 14 citações para o Enem e enriqueça a sua redação

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redação Enem é uma das etapas do Exame Nacional do Ensino Médio mais importantes. Isso porque sozinha ela vale 1000 pontos e pode subir toda a sua média na prova!

E para tirar uma boa nota, você precisa conhecê-la bem. A redação deverá ser um texto dissertativo-argumentativo com proposta de intervenção. Além disso, ela vai exigir de você um bom repertório sociocultural, o que envolve citações. 

Isso mesmo! As citações para o Enem são uma ótima estratégia argumentativa, servindo para corroborar o seu ponto de vista e ainda dar aquela incrementada e enriquecida no texto. 

Mas se você está pensando em prestar o Enem, já deve estar a mil por hora, e conhece bem tudo o que exige a redação Enem, certo? 👍 

Já deve estar conjecturando e imaginando com quais os possíveis temas você pode se deparar na hora da prova, quais as melhores estratégias para se estudar o gênero textual cobrado no exame, além de tentar guardar na memória cada citação famosa e importante para produzir um excelente texto e alcançar a tão sonhada nota 1000.

Bom, mas como o tema da redação é uma verdadeira incógnita, não dá pra decorar cada citação para cada um dos temas de cada eixo temático, né? O que dá pra fazer é estudar e guardar aquelas mais importantes e que de acordo com os especialistas mais têm a ver com os temas que podem cair na edição do Enem que você irá prestar. 

Então, pensando em te ajudar nessa empreitada de se preparar para este exame tão concorrido, vamos neste post te contar 14 citações Enem e seus autores (claro 😅) para que você consiga guardá-las na memória e usar em sua redação. 😍 Vamos lá? 

Veja 14 citações para o Enem


Fizemos um compilado e selecionamos 14 citações para o Enem que poderão ser usadas por você em sua redação sobre os mais diversos eixos temáticos. Então, bora conferir quais são elas? 🤙

1. “Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente.”

Encabeçando nossa lista de citações para o Enem temos: “Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente.”

Ela é uma das várias citações do Walter Benjamin, que era um judeu alemão e desempenhou várias funções, como a de ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo. Além disso, teve uma significativa abordagem quanto aos assuntos sobre arte, literatura e a estrutura social. 

Esta citação que separamos para você pode ser usada nos diversos temas que se relacionam às artes e à literatura. 

Banner de divulgação do Infográfico sobre o que cai em cada disciplina do Enem. Link para download gratuito: https://conteudo.imaginie.com.br/infografico-o-que-cai-no-enem?utm_source=blog-imaginie&utm_medium=banner-post&utm_campaign=material-rico

2. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”

Em segundo lugar da lista de citações para o Enem temos: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”

Uma citação do patrono da educação brasileira Paulo Freire, que foi um importante educador de nosso país, sendo uma figura de destaque internacional. É uma citação fácil de se lembrar e pode ser usada em temas relacionados à educação e seu poder transformador. 

Então, já guarda ela aí na memória e no caderno e use-a sempre que achar ela tem a ver com o tema da redação em questão. 😉

3. “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.” 

Em terceiro lugar de nossa lista de citações para o Enem, trouxemos para você a frase: “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.” 

Uma citação do autor William Arthur Lewis, economista britânico que ganhou o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel em 1979.

Essa também é uma citação que dá para guardar na memória facilmente e pode ser usada em redações de temas relacionados à educação. 

Portanto, guarde-a bem, já que ela pode, quem sabe, enriquecer a sua proposta de intervenção, caso você acredite que a educação pode ser a chave da mudança para alguma problemática. 😉

4. “O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz.” 

Em quarto lugar em nossa lista de citações para o Enem trouxemos para você uma das várias citações de Jean Paul Sartre: “O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz.”

Jean Paul Sartre foi filósofo, escritor e crítico francês. Podemos dizer que o crítico mais expressivo do movimento existencialista. 

Nesta citação ele nos induz a pensar a respeito da responsabilidade dos atos cotidianos que todos nós temos (ou deveríamos ter). As decisões que tomamos todos os dias é uma expressão de nossa liberdade de escolha, e traz consigo consequências, sejam elas boas ou ruins. 

Esta citação pode ser usada em vários eixos temáticos, como o meio ambiente, já que o homem é livre para usar (e degradar) o meio em que vive, mas deve ser responsável pelas consequências de sua escolha. 

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5. “Frágeis usam a violência, e os fortes, as ideias.” 

Em quinto lugar das nossas citações para o Enem, elencamos uma citação de Augusto Cury, médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro: “Frágeis usam a violência, e os fortes, as ideias” 

Ela também é uma citação simples e fácil de ser lembrada e pode ser usada em temas relacionados à violência, seja ela qual for. E pode ainda ser usada para ressaltar o poder do conhecimento e, logo, da educação. 

Bastante versátil, não? 😜

6. “Temos de nos tornar a mudança que queremos ver.” 

“Temos de nos tornar a mudança que queremos ver” vem em sexto lugar em nossa lista de citações para o Enem. A frase é de Mahatma Gandhi, grande líder pacifista indiano, que pregava sobre o amor e a boa convivência de maneira bonita e ousada. 

Esta citação é bastante famosa e dá para ser usada em diversos eixos temáticos, sobretudo aqueles que envolvem mudanças por meio de nossos atos, como manifestações populares e ainda temas que envolvem o poder do jovem na sociedade atual. 

Vamos ser pacifistas, mas mostrar nossa indignação usando Gandhi na redação? ✊💚

7. “Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente.”

E nossa lista de citações para o Enem continua. Em sétimo lugar temos uma frase de Paul Atson, co-fundador do Greenpeace, que você pode ser usada em vários temas relacionados ao meio ambiente, como a questão da escassez da água e vários outros. 

Para quem não sabe, o Greenpeace é uma organização global independente, que atua em defesa do meio ambiente e busca a promoção da paz. Eles são referência quando o assunto é preservação e são responsáveis por diversas manifestações em defesa da fauna e flora do Planeta Terra. 🐳🌲

Então, busque conhecer melhor sobre eles e não se esqueça de anotar mentalmente esta citação coringa! 😉

8. “A cultura está acima da diferença da condição social.”

Em oitavo lugar na nossa lista de citações para o Enem temos Confúcio com a frase: “A cultura está acima da diferença da condição social”.  

Confúcio foi um pensador e filósofo chinês que questionava a moralidade pessoal e governamental, as relações sociais, a justiça e a sinceridade. Você pode usar a citação dele para temas relacionados à produção e incentivo de cultura no país. 

Já anotou pra usar em sua redação? 👍 Ótimo e então vamos para a próxima! ✌️

9. “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências. ” 

Em nono lugar trouxemos para você uma frase de Pablo Neruda: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.”

Pablo Neruda é um poeta chileno conhecido mundialmente. Nesta citação dele podemos pensar em como o livre-arbítrio pode ser sedutor e ao mesmo tempo amedrontador. 

É uma citação forte que pode ser usada em vários temas, como, por exemplo, meio ambiente e questões sobre degradação ambiental, se você quiser citar que as pessoas são livres para escolher degradar, mas também são prisioneiras da consequência da degradação, que seria em último nível um planeta inabitável.  

10. “Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade.”

A citação: “Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade” vem em décimo lugar em nossa lista de citações para o Enem e foi feita por David Émile Durkheim

Émile Durkheim foi sociólogo, filósofo, antropólogo e psicólogo francês. É considerado “pai da sociologia”, já que dedicou sua carreira ao estudo desta ciência e fundou a Escola Sociológica Francesa.

Sua citação pode ser usada em temas que tenham a ver com o comportamento humano sendo moldado pela sociedade em que vivemos. Ela caberia bem em uma redação sobre desigualdade social, por exemplo.

Já sabe, né: guarda bem guardadinha na memória pra usar depois! 

11. “As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.”

Em décimo primeiro lugar de nossa lista de citações para o Enem, trouxemos para você uma citação de Zygmunt Bauman. Ele proferiu a frase: “As redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.” em uma entrevista para o jornal El País.

Bauman é escritor e entre suas principais obras estão Modernidade Líquida (1999), Amor Líquido (2003) e Tempos Líquidos (2007). Nelas ele reflete sobre as relações na chamada pós-modernidade, caracterizadas por ele como “líquidas”, inconstantes, incertas e voláteis, que modificam-se facilmente. 

Esta citação pode ser usada facilmente em temas relacionados ao uso excessivo das redes sociais e da internet, já que versa claramente sobre isso. 

Citação anotada? 👍 Então, seguimos adiante! 

12. “De tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade. ” 

Em 12º lugar de nossa lista de citações para o Enem, trouxemos uma frase de Virginia Woolf: “De tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade.”  

Woolf é considerada uma das fundadoras do modernismo inglês. Ela escrevia sobre política e questões sociais e refletia sobre a imagem da mulher dentro de uma sociedade patriarcal.

Esta citação pode ser usada em temas relacionados às relações humanas como um todo, mas também em redações que versem sobre a desigualdade de gênero e temas afins. 


13. “Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.”

Em 13º lugar de nossa superlista de citações para o Enem temos: “Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.”, uma frase dita por Malala.

Malala é uma jovem paquistanesa que ficou mundialmente conhecida após sofrer um atentado e ser baleada por um talibã (fundamentalista islâmico), simplesmente, por querer estudar. 

Na época do atentado, ela tinha apenas 15 anos e foi alvo do talibã por defender, em seu blog, que ganhou destaque na rede BBC de notícias, o direito à educação para as meninas de sua região.

Malala sobreviveu e conseguiu fugir. Ela escreveu um livro, onde revelou a realidade de seu país. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 2014, tornando-se a pessoa mais jovem a receber este prêmio e um dos maiores símbolos da luta das mulheres por igualdade e também pela educação.

Esta é uma citação forte e pode ser usada por você em temas relacionados à educação. Guarde-a bem, ok? 

14. “A pessoa mais qualificada para liderar não é a pessoa fisicamente mais forte. É a mais inteligente, a mais culta, a mais criativa, a mais inovadora. E não existem hormônios para esses atributos.”

Nossa última, mas não menos importante citação é: “A pessoa mais qualificada para liderar não é a pessoa fisicamente mais forte. É a mais inteligente, a mais culta, a mais criativa, a mais inovadora. E não existem hormônios para esses atributos.” É uma frase da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Chimamanda Ngozi Adichie é uma escritora nigeriana que tem ganhado visibilidade mundial em decorrência de suas reflexões sobre gênero e sexualidade. 

Esta é uma citação que pode ser usada em diversos temas que envolvem a discussão de gênero. É legal se lembrar dela, já que sendo uma autora relativamente ainda não tão citada, apesar de sua importância, citando-a você pode fazer com que sua redação se destaque das demais.  

E aí, curtiu conhecer as citações para o Enem? Aproveite e confira também os possíveis temas de redação do Enem e já comece a colocar o que você aprendeu neste post em prática! 

                POSTADO POR VALDETE FREITAS DIA 09/09/2020

Escolas Literárias no Brasil desde 1500: resumo Enem e Vestibular

Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. Veja o resumão de todas as escolas no Brasil

É mesmo incrível. O que chamamos de ‘Literatura Brasileira’ começou não com um brasileiro, mas com um português: o nosso velho conhecido Pero Vaz de Caminha, que, com a Carta a El-Rei D. Manuel, inaugurou série das Escolas Literárias no país.  Isso foi lá nos idos de 1500. Veja o resumo para o Vestibular e o Enem.

É o início da história da nossa Literatura, que teve continuidade com as seguinte Escolas ou Movimentos: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo. Quanta coisa, né!?

A Literatura Brasileira é pra lá de rica e diversa, e faz parte dos conteúdos cobrados no Enem e no Vestibular. Bora estudar?lit-resumao-escolas-literarias-brasileiras

Tudo começa em 1500, com a carta de Pero Vaz de Caminha:

Sabemos que é melhor compreender os assuntos estudados a decorá-los. No entanto, ter em mente as principais características e saber a que época histórica as Escolas Literárias estão relacionada pode ajudar você nas provas.

Na origem da produção brasileira está o primeiro documento ‘made in Brazil’, que foi a Carta de Pero Vaz de Caminha. Ele era o Escrivão português que acompanhava Pedro Álvares Cabral, e fez o relato da descoberta enviado ao Rei Dom Manuel.Você consegue entender melhor qual o contexto das obras que estiver lendo ou que estiverem citadas nas questões das prova com as informações desta aula, que registram a época e as características de cada movimento literário.

E você poderá relacionar mais facilmente as obras literárias com os fatos sociais. Isto costuma ser sobrado nas questões de Literatura.

O QUINHENTISMO

Início: A Carta de Caminha
Contexto histórico: Os portugueses e dos primeiros jesuítas ao Brasil.
Característica: Literatura documental, histórica, de caráter informativo.

O Quinhentismo serviu de inspiração literária para alguns poetas e escritores do Romantismo (Gonçalves Dias e José de Alencar) e do Modernismo (Oswald de Andrade).Revisão Gratuita aquiA Carta de Caminha é o primeiro documento literário brasileiro. Carta descritiva com espírito ufanista (patriotismo, enaltecer o próprio país) e nativista. Foi parodiada de forma satírica por Oswald de Andrade, poeta modernista.  Veja as referências do período:

Destacaram-se no Quinhentismo:

– Pero Vaz de Caminha – A Carta de Caminha
– Padre José de Anchieta – escreveu textos religiosos, um teatro religioso. Tinha devoção ao culto mariano. Recebeu influência da tradição medieval. Obs.: Não recebeu influência da poesia lírica de Camões (soneto).

 Padre Manuel da Nóbrega – Foi o chefe da primeira missão dos Jesuítas na América. Escreveu relatos aos superiores, e que se tornaram textos da Literatura do Quinhentismo.

Veja aqui uma aula completa e a seguir teste seu nível um Simulado Especial sobre o Quinhentismo:QuinhentismoVeja no Simulado sobre o Quinhentismo dez questões objetivas para você responder agora. Se você não acertar, o sistema mostra aulas de revisão gratuitas para você.

Muitas pessoas ‘pulam’ o estudo do Quinhentismo porque imaginam ser uma época muito distante, lá no descobrimento do Brasil. Mas, há boa literatura portuguesa no estilo de Pero Vaz de Caminha, há boa escrita nos relatos dos navegadores, e, principalmente, há boa literatura nas obras dos padres que acompanharam as esquadras dos descobridores e que aportaram em terra firme na tentativa de converter os indígenas para o cristianismo. vale uma leitura, sim.

O BARROCO

Início: Prosopopeia – poema épico de Bento Teixeira
Contexto histórico
: As invasões holandesas no Brasil e época dos bandeirantes
Frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da vida.

.
Características do Barroco no Brasil :
 rebuscamento, virtuosismo, ornamentação exagerada, jogo sutil de palavras e ideias, ousadia de metáforas e associações. Cultismo ou Gongorismo: abuso de metáforas, hipérboles e antíteses. Obsessão pela linguagem culta, jogo de palavras. Conceptismo (Quevedo): jogo de ideias, pesquisa e essência íntima.

Destacaram-se no Barroco brasileiro:

– Gregório de Matos Guerra – apelidado de “Boca do Inferno”. Oscilou entre o sagrado e o profano. Poeta lírico, satírico, reflexivo, filosófico, sacro, encomiástico, obsceno. Não foi poeta épico.
– Bento Teixeira
– Padre Antonio Vieira – Expoente máximo da Literatura Brasileira e da Literatura Portuguesa tambem. Ele representa os dois países porque durante sua estada em Portugal aderiu a temas nacionais portugueses.

Aula gratuita sobre O Barroco no Brasil:

Veja com a professora Camila Zuchetto, do canal Curso Enem Gratuito, um resumo online rápido e simples para você compreender a chegada do Barroco no país.

Muito boa esta aula-resumo da professora Camila. Agora, veja o grande personagem que foi o Padre Antônio Vieira:

Quando o Padre Vieira viveu no Brasil produziu intensamente sobre temas das terras recém ocupadas.O Padre Antônio Vieira aderiu a temas nacionais brasileiros. Era prosador e não poeta, e conceptista, pois atacou o cultismo.

Escreveu sermões e outras obras que se tornaram clássicas. Destaques para O Sermão da Sexagésima, e O Sermão do Bom Ladrão. Nesta obra ele fez duras críticas contra a corrupção dos membros da elite, da Aristocracia da época e dos administradores por delegação dos reis. Veja só que texto primoroso contra a corrupção:

Trecho de O Sermão do Bom Ladrão:

Suponho finalmente que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa, ou alivia o seu pecado, como diz Salomão. O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento, distingue muito bem São Basílio Magno.

Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos.— Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.

O ARCADISMO

Início: Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, obra inicial do Arcadismo brasileiro.
Contexto histórico:
 Inconfidência MineiraRevolução Farroupilha e a vinda da Família Real para o Brasil.


Características do Arcadismo: 
Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza . Carpe diem (“aproveite o dia”). Consciência da fugacidade do tempo. Simplicidade, clareza e equilíbrio. Emprego moderado de figuras de linguagem. Natureza racional (é vista como um cenário, como uma fotografia, como um pano de fundo. Pseudônimos. Fingimento / Artificialismo.

Resumo Gratuito sobre o Arcadismo: Veja com a professora Camila Zuchetto uma aula completa com o que você precisa aprender sobre o Arcadismo:

Destacaram-se no Arcadismo:

– Tomás Antonio Gonzaga – poeta maior do Arcadismo brasileiro com suas liras Marília de Dirceu. Pseudônimo como poeta lírico: Dirceu; pseudônimo como poeta satírico: Critilo (Cartas Chilenas). Autores épicos do Arcadismo brasileiro:
– Cláudio Manuel da Costa – Poeta lírico e épico. Seu pseudônimo é Glaudeste Satúrnio. Seus sonetos são de imitação Camoniana. Obra: Vila Rica.
– Basílio da Gama – Obra: O Uraguai.
– Santa Rita Durão – Obra: Caramuru. Obs.: O índio antes de José de Alencar aparece nos poemas épicos O Uraguai e Caramuru. Portanto, o Arcadismo preparou o Romantismo.

Veja na imagem aula gratuita sobre O Arcadismo, com resumo completo e aula em vídeo com revisão online: Arcadismo

O ROMANTISMO

Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães
Contexto histórico: 
Surgimento da Imprensa no BrasilA crise do 2º Reinado e a abolição da escravidão.
Características do Romantismo:
 Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma; predomínio da metáfora.

Aula Gratuita sobre o Romantismo: veja um resumo simples e rápido com tudo o que você precisa saber sobre O Romantismo no Brasil. É do canal Curso Enem Gratuito:

Conferiu os aspectos gerais do Romantismo? Muito bom este resumo. Se você quiser se aprofundar em mais aulas sobre  este movimento literário, veja A Primeira Fase do Romantismo;

1ª geração romântica: 1840/50 – indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria. Destacou-se: Gonçalves Dias – Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama.


2ª geração romântica: 1850/60
 – byroniana (idealismo e melancolia), mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a morte.
Destacou-se: Álvares de Azevedo – poeta da dúvida. Tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare. Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna.


3ª geração romântica: 1860/70
 – condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república. Destacaram-se: Poesia: Castro Alves – poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes d’África.
Prosa: José de Alencar (representante maior) – defensor do “falar brasileiro” / dá forma ao herói / amalgamando a sua vida à natureza.
-Joaquim Manuel de Macedo – Obra: A Moreninha.
– Bernardo Guimarães – Obra: A escrava Isaura.
– Manuel Antônio de Almeida – Obra: Memórias de um sargento de milícias.

Veja na imagem uma revisão completa sobre o Romantismo no Brasil: Romantismo

Modalidades do Romantismo: Romance de folhetim – Teixeira e Sousa, O filho do pescador.
Romance urbano
 – Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha.
Romance regionalista
: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém.
Romance indianista e histórico
 – José de Alencar, O Guarani.

REALISMO – NATURALISMO – PARNASIANISMO

Ocorreram simultaneamente, tendo como contexto histórico a Proclamação da República e A Primeira República.

REALISMO

Início: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881.
Características do Realismo: 
Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero. Análise psicológica dos personagens. Objetividade, temas contemporâneos.


Destacou-se no Realismo: 
Machado de Assis – trilogia: Memórias Póstumas de Brás Cubas (narrado em 1ª pessoa); Quincas Borba (“ao vencedor as batatas”); Dom Casmurro (narrado em 1ª pessoa – enigma de traição).

Aula Gratuita sobre o Realismo & Machado de Assis

Machado é considerado o principal expoente do Realismo no Brasil. Ele conseguiu retratar o fim do Império e o começo da República através de personagens e costumes da vida no Rio de Janeiro com muita ironia e sagacidade. É um clássico.

Veja com a professora Camila Zuchetto os destaques de Machado de Assis para você mandar bem no Enem, no Encceja e nos vestibulares:

Genial esta aula da Camila Zuchetto. Vale a pena assistir, porque a gente aprende mesmo.

NATURALISMO

Início: O Mulato, de Aluísio Azevedo
Características: 
Desdobramento do Realismo. Escritores naturalistas retratam pessoas marginalizadas pela sociedade. O Naturalismo é fruto da experiência. Análise biológica e patológica das personagens. Determinismo acentuado. As personagens são compradas aos animais (zoomorfismo).

Aula Gratuita sobre o Naturalismo:


Destacaram-se como autores no naturalismo: 
– Aluísio Azevedo – Obras: O Mulato; O Cortiço (romance social, personagem principal do romance é o próprio cortiço).
– Raul Pompéia – Obra: O Ateneu.

O PARNASIANISMO

Início: Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882
Contexto histórico: 
Contemporâneo do Realismo – Naturalismo


Características do Parnasianismo:
 Estilo especificamente poético, desenvolveu-se junto com o Realismo – Naturalismo. A maior preocupação dos poetas parnasianos é com o fazer poético. Arte pela arte. Poesia descritiva sem conteúdo; vocabulário nobre; objetividade.

Os poetas parnasianos são considerados “os mestres do passado”. Por suas manias de precisão foram criticados severamente pelos poetas do 1º Tempo Modernista.
Destacou-se: 
Olavo Bilac (poeta representante) – Profissão de Fé.

O SIMBOLISMO

Início: Missal e Broquéis, de Cruz e Souza
Contexto histórico: 
Fundação da Academia Brasileira de Letras
Origem:
 a poesia de Baudelaire.
Características do Simbolismo:
 desmistificação da poesia, sinestesia, musicalidade, preferência pela cor branca, sensualismo, dor e revolta.

Resumo Gratuito sobre o Simbolismo: Confira com a professora Camila Zuchetto nesta síntese poética online:


Destacou-se no Simbolismo: 
Cruz e Souza (poeta representante) – Obra: Missal e Broquéis.

Dica do Blog: Literatura: Revisão sobre o Simbolismo – Aula Grátis: https://blogdoenem.com.br/literatura-simbolismo/

O PRÉ-MODERNISMO

Início: Os Sertões, Euclides da Cunha; Canaã, Graça Aranha
Contexto histórico: Guerra do Contestado.  A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. A revolta da Vacina.
Características: Convivem juntas duas tendências: 1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade positivista, agnóstica e liberal.
Destacou-se: Euclides da Cunha – Obra: Os Sertões (miséria e subdesenvolvimento nordestino). 2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade brasileira.

Destacaram-se: – Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (a vida urbana e as transformações de início de século).
– Monteiro Lobato – livro de contos Urupês (a miséria do caboclo, a decadência da cultura cafeeira). Obs.: Foi Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora Anita Malfatti, chamando-a de “Paranóia ou Mistificação”.
– Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Santo).
Poeta representante: Augusto dos Anjos – Obra: Eu e outras poesias.

Veja na imagem aula gratuita completa sobre o Primeiro Momento Modernista no Brasil: Primeiro Momento Modernismo

O MODERNISMO

PRIMEIRA FASE
Início: Semana de Arte Moderna de 1922
Contexto histórico: Fundação do Partido Comunista Brasileiro. O Tenentismo, movimento liderado por jovens militares em contestação ao poder das Oligarquias e contra a corrupção em geral. Em 1930 os “Tenentes” chegam ao poder com Getúlio Vargas.

Características: Poesia nacionalista. Espírito irreverente, polêmico e destruidor, movimento contra. Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; paródia, humor. Liberdade de estética. Verso livre sem uso da métrica. Linguagem coloquial.

Veja a Semana de Arte Moderna e as raízes do Modernismo:

Destacaram-se no Modernismo no Brasil:

– Mário de Andrade – Obra: Pauliceia desvairada (Prefácio Interessantíssimo)
– Oswald de Andrade – Obra: Manifesto antropofágico / Pau-Brasil
– Manuel Bandeira – Obra: Libertinagem

Dica do Blog – Revisão completa sobre a Literatura do Modernismo: https://blogdoenem.com.br/literatura-enem-modernismo/ 

SEGUNDA FASE
Contexto histórico: A Era VargasLampião e o cangaço no sertão
Características: Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e neo-naturalista).


Representantes da Segunda Fase:

– Graciliano Ramos – representante maior, criador do romance psicológico nordestino – Obras: Vidas Secas; São Bernardo.
– Jorge Amado – Obras: Mar Morto; Capitães da Areia.
– José Lins do Rego – Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto.
– Rachel de Queiroz – Obra: O Quinze.
– José Américo de Almeida – Obra: A Bagaceira

Veja na imagem aula completa sobre Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz: Rachel de Queiroz

Poesia 30/45 – ruma para o universal.
Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensão ideológica.
Fases de Drummond: – Eu maior que o mundo – poema, humor, piada.
– Eu menor que o mundo – poesia de ação.
– Eu igual ao mundo – poesia metafísica.
Poetas espiritualistas: – Cecília Meireles – herdeira do Simbolismo.
– Jorge de Lima – Invenção de Orpheu.
– Vinícius de Moraes – Soneto da Fidelidade.

Dica: Carlos Drummond de Andrade é o autor que mais cai no Enem e nos Vestibulares.  É o autor do clássico ‘No meio do Caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho.‘ Veja na imagem aula completa sobre a poesia de Drummond. 

TERCEIRA FASE DO MODERNISMO

Contexto histórico: A Redemocratização do BrasilA ditadura militar no BrasilContinua predominando a prosa.
Representantes: 
– Guimarães Rosa – Neologismo – Obra: Sagarana.
– Clarice Lispector – Introspectiva – Obra: Laços de Família, onde a autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da família burguesa brasileira.

Confira um resumo simples e rápido sobre Clarice Lispector:


A Poesia concreta
– João Cabral de Melo Neto – poeta de poucas palavras. Obra de maior relevância literária: Morte e Vida Severina. Tem intertextualidade com o teatro Vicentino.

Veja na imagem aula completa sobre Clarice Lispector. Ela é conhecida como ‘A Autora das Redes Sociais’. Veja por que nesta aula gratuita: Clarice Lispector

É muito importante estar atento ao contexto histórico em que a obra está inserida. A literatura nada mais é que um registro social de uma época. Reflete suas características e anseios. Por isso cada Escola Literária está envolta por aspectos exclusivos.

Veja os movimentos literários com mais detalhes nas Apostilas Gratuitas do Blog do Enem

             

            POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 15/09/2020

Literatura no Enem: como estudar a disciplina 

para a prova

Sem lista de livros obrigatórios, a prova é pouco detalhista em relação às obras, mas cobra compreensão do contexto histórico

  • JULIANA PASSOS, EDITADO POR ISABELA MOREIRA
 ATUALIZADO EM 
Confira nossas dicas de como estudar literatura para o Enem (Foto: Flickr/aehdeschaine)

Confira nossas dicas de como estudar literatura para o Enem (Foto: Flickr/aehdeschaine)

Apesar de não cobrar uma lista específica de livros, o foco do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano é abordar o conhecimento sobre as escolas literárias do Brasil. “Além de saber as obras clássicas de cada período, é importante que o candidato tenha um ponto de vista crítico sobre elas”, diz o professor de literatura Carlos Gontijo em entrevista à GALILEU.

Essa é a hora de unir o conhecimento adquirido com as obras literárias lidas no ensino médio com a análise crítica do período em que foram escritas. Para começar, Gontijo recomenda que os estudantes leiam pelo menos três resenhas de cada livro clássico, dando preferência para àquelas que discutem o contexto das narrativas e do Brasil no momento em que foram publicadas pela primeira vez.

+ Confira também: Redação do Enem: siga essas dicas para fazer um ótimo texto

Abaixo, separamos um resumo das principais características de cada escola literária. Vale prestar atenção no modernismo, período preferido dos avaliadores do Enem. E se surgir alguma questão na prova com autores contemporâneos, não se esquente. “Nesse caso é só interpretação do próprio trecho do texto apresentado na questão”, explica a professora Maria Catarina Borges, coordenadora de equipe de redação do Colégio Poliedro de São José dos Campos, em São Paulo.

Relembre as escolas literárias:

1 - Quinhentismo (Século XVI)

A produção do período quinhentista está voltada para a literatura informativa, principalmente por meio de relatos de viagens dos europeus encantados e assombrados diante de uma nova terra. O valor é mais histórico do que literário. Além disso, o período é marcado pela literatura jesuítica e materiais para a catequização.

Principais autores:
- Pero Vaz de Caminha:
Escreveu “Carta ao Rei Dom Manuel” em 1500 para relatar a chegada ao Brasil.
- Padre José de Anchieta:
Escreveu textos religiosos e para teatro com destaque para a moral cristã e clara divisão entre o bem o mal.
- Padre Manuel da Nóbrega:
Coordenou a primeira missão jesuítica ao Brasil e escreveu relatos aos superiores.

>> Enem: atualidades mundiais que você precisa estudar para a prova

>> Enem: efemérides que você precisa estudar para a prova deste ano

2 - Barroco (Século XVII)

A literatura barroca é marcada pelo conflito entre matéria e espírito, o apelo à religião, ao sobrenatural e ao misticismo, bem como o exagero e a extravagância. O contexto aborda a dominação espanhola no Brasil e a sombra da inquisição, que condenou o Padre Antônio Vieira por seus textos. A poesia satírica também é um dos elementos de destaque do período.

Principais autores:
- Bento Teixeira:
Autor de Prosopopéia, obra que é o marco da introdução do barro no Brasil.
- Gregório de Mattos:
As poesias do escritor baiano também conhecido como "Boca do Inferno" possuem diferentes facetas: lírica, satírica e religiosa – esta última em sua maturidade literária.
- Padre Antônio Vieira:
Talvez o mais polêmico dos autores, Vieira é autor do Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes e foi preso pela inquisição de 1665 a 1667.

Padre Antônio Vieira (Foto: Wikimedia)

Padre Antônio Vieira (Foto: Wikimedia)

3 - Arcadismo (Século XVIII)

A produção desta escola literária tem como características o predomínio da razão, o objetivismo e o universalismo. A natureza é utilizada como constante plano de fundo e a imitação da cultura clássica greco-latina também. A linguagem é simples e majoritariamente descritiva, sem subjetivismo.

Principais autores:

- Cláudio Manuel da Costa – Obras Poéticas
- Santa Rita Durão – Caramuru
- Tomás Antônio Gonzaga – Marília de Dirceu

Leia também:
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 História no Enem: como estudar a disciplina para a prova
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4 - Romantismo (Século XIX)
        
O romantismo pode ser dividido em três gerações: a primeira possui influências neoclássicas e aborda questões históricas e políticas. O subjetivismo é extremo, a produção é medievalista e nacionalista, com bastante idealização da mulher. A segunda fase é marcada pelo pessimismo, sentimentalismo exagerado e irracionalismo. Já a terceira inicia a transição para o realismo e há uma diluição das características românticas.

Principais autores:
1.ª fase: Gonçalves Dias – Canção do Exílio

Gonçalves Dias, autor de Canção do Exílio (Foto: Wikimedia)

Gonçalves Dias, autor de Canção do Exílio (Foto: Wikimedia)


2.ª fase: Álvares de Azevedo – Lira dos Vinte Anos
3.ª fase: Castro Alves – O Navio Negreiro

5 - Naturalismo (Segunda metade do século XIX)

No contexto do naturalismo é necessário observar os pensadores contemporâneos daquela época: August Conte com o positivismo, o evolucionismo de Charles Darwin, o surgimento da psicanálise com Sigmund Freud, o determinismo do meio com Hippolyte Taine e a luta pela emancipação do proletariado com Karl Marx. Isso significa uma preocupação com uma descrição objetiva da realidade e a busca pela verdade, marcada pelo determinismo biológico.

Principais autores:
- Aluísio de Azevedo – O Cortiço

Edição da BestBolso de O Cortiço, de Aluísio Azevedo (Foto: Divulgação)

Edição da BestBolso de O Cortiço, de Aluísio Azevedo (Foto: Divulgação)


6 - Realismo (Segunda metade do século XIX)
Esta escola literária é marcada pela objetividade, a descrição da realidade, a narrativa de ação e aventura. A mulher é vista com seus defeitos e qualidades, já a linguagem, é culta e direta.

Principais autores:
- Machado de Assis  Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, O Alienista.

Machado de Assis (Foto: Wikimedia/Acervo Nacional)

Machado de Assis (Foto: Wikimedia/Acervo Nacional)


7 - Simbolismo  (Fim do século XIX)

Escola pautada pelo subjetivismo, pessimismo e a dor de existir. A linguagem é vaga, fluida e busca sugerir em vez de nomear. O uso de figuras de linguagem como metáforas, comparações, aliterações (repetições de sons iguais ou semelhantes) e assonâncias (repetir sons de vogais em verso ou frase) e sinestesias (mistura de diferentes sensações) é frequente.

Principais autores:
- Cruz e Souza – Tropos e Fantasias
- Alphonsus de Guimarães – Setenário das Dores de Nossa Senhora

8 - Parnasianismo (Final do século XIX e início do XX)

O gosto pela descrição nítida, as concepções tradicionais sobre ritmo e rima, além do ideal da impessoalidade são as características principais das obras parnasianas. O culto à forma é fundamental: os autores desta escola estão preocupados em fazer a arte pela arte, sem discutir questões sociais.

Principais autores:
- Olavo Bilac – Tratado de Versificação

9 - Pré-modernismo (Até a semana de 1922)

No começo do século a literatura passa por um momento de transição em que as escolas mais recentes convivem por igual importância, ao mesmo tempo em que os autores buscam apresentar coisas novas. É um período eclético: há a ascensão da burguesia urbana e diversas agitações de operários imigrantes no começo da industrialização do país, que aos poucos substituia o foco na produção de café para uma diversificação econômica.

Principais autores:
- Euclides da Cunha – Os Sertões
- Monteiro Lobato  Reinações de Narizinho
- Lima Barreto – Triste Fim de Policarpo Quaresma
- Augusto dos Anjos – Eu
- Graça Aranha – Canaã

10 - Modernismo

O período modernista é dividido em três etapas: na primeira, chamada de fase heroica, existe a busca por uma ruptura com a preocupação das estruturas clássicas no parnasianismo e o simbolismo. Há grande influência de movimentos de vanguarda como o dadaísmo, cubismo e surrealismo.

Na segunda fase, há uma consolidação de estruturas e um forte caráter regionalista na produção. Já na terceira, a literatura está mais próxima das questões existenciais e ainda que fale do regionalismo, como Guimarães Rosa em Sagarana, a intenção é partir do regional para falar do universal.

Principais autores:
Primeira fase:
- Manuel Bandeira – Libertinagem; Lira dos Cinquent'anosEstrela da Vida Inteira (poesia), Crônicas da Província do Brasil.
- Mário de Andrade  Lira Paulistana (poesia), Macunaíma (rapsódia), Amar, verbo intransitivo (romance).

Capa de Macunaíma, de Mário de Andrade (Foto: Divulgação)

Capa de Macunaíma, de Mário de Andrade (Foto: Divulgação)


- Oswald de Andrade – O Rei da Vela.
        
Segunda fase:
- Carlos Drummond de Andrade – Claro Enigma.
- Cecília Meirelles – Espectros.
- Érico Veríssimo – O Tempo e o Vento, Incidente em Antares.
- Graciliano Ramos – São Bernardo, Vidas Secas.
- Jorge Amado  Capitães de Areia, O Cavaleiro da Esperança, Gabriela, cravo e canela.

Na Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, em Salvador, é possível ver a máquina Royal portátil que o escritor usou para escrever boa parte de sua obra (Foto: Reprodução)

Jorge Amado (Foto: Reprodução)


- Rachel de Queiróz –  Quinze.

Terceira fase:
- Guimarães Rosa – Sagarana.
- Clarisse Lispector  A Hora da Estrela.

Globo Notícias


POSTADO POR VALDETE FREITAS DE 19/10/2020 À 24/10/2020


7 livros mais cobrados nos vestibulares de 2020

 por Patrícia Carvalho em 21/05/19 4,5 mil visualizações

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As principais formas de ingressar em uma faculdade e cursar o Ensino Superior incluem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares tradicionais, oferecidos por instituições de ensino estaduais, privadas e algumas federais.

Veja também:
Conheça opções para entrar na faculdade sem vestibular

Para a realização das provas, as faculdades disponibilizam editais para orientar os alunos sobre aspectos técnicos e o conteúdo da avaliação.

Dentre as orientações de algumas instituições, inclui-se a lista de leitura obrigatória, que inclui contos, poemas e livros recomendados pela faculdade para a resolução de algumas questões da prova.

Veja também:
5 poemas que todo vestibulando precisa conhecer
Qual é a diferença entre poesia, poema e prosa?

Pensando nisso, a Revista Quero reuniu os livros mais frequentes nas listas de leituras obrigatórias dos principais vestibulares do País. 

Veja a seguir os 7 livros mais mais cobrados nos vestibulares de 2020:

1. Sagarana - Guimarães  Rosa

 

A obra será cobrada nos vestibulares da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)* e na Faculdade Cásper Líbero (FCL). 

Trata-se do primeiro livro de Guimarães Rosa, no qual o autor apresenta nove contos sobre a vida no sertão, em Minas Gerais. 

2. Vidas secas - Graciliano Ramos

O livro faz parte das listas de leituras obrigatórias da Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal de Roraima (UFRR).

A obra conta a história da vida precária de uma família de sertanejos, que anseia por regiões que não sejam castigadas pela seca e por alcançar melhores condições financeiras.

3. A hora da estrela - Clarice Lispector

 

A obra está nas listas de leitura dos vestibulares da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Passo Fundo (UPF). 

A hora da estrela conta a história de Macabéa, uma jovem alagoana que perde seus pais quando criança, passa a ser criada pela tia e se muda com ela para o Rio de Janeiro. O narrador aborda os sonhos, conflitos e emoções da garota ao longo do livro.

4. Mayombe - Pepetela

 

Presente nos vestibulares da USP e da FCL, a obra retrata a participação do autor africano na luta pela independência da Angola.

Para isso, aborda o cotidiano do grupo de guerrilheiros, assim como os conflitos, ações e sentimentos.

5. Quarto de despejo: diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus

 

A obra, obrigatória para a realização dos vestibulares da Unicamp e UFRGS, foi publicada em 1960 por uma moradora da favela do Canindé, em São Paulo.

O livro fala sobre os desafios de uma mulher negra, pouco instruída e mãe de três filhos, que incluem muito trabalho, fome, violência e miséria. São cerca de 20 relatos, parecidos com um diário, escritos por Carolina. 

6. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

 

A obra está presente na lista de leituras para os vestibulares da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da FCL.

Brás Cubas é o personagem principal e decide contar sua história após sua morte. Ele aborda aspectos de sua infância, sua juventude, vida amorosa e carreira política. 

7. Quincas Borba - Machado de Assis

 

A USP e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) possuem a obra em sua lista de leituras obrigatórias.

 
Quincas Borba é um personagem de Memórias Póstumas, que após falecer deixa sua herança e seu cachorro para seu amigo Rubião. O novo milionário acaba se apaixonando por uma mulher casada, que o corresponde por interesse, assim como outras pessoas que se aproximam.


É a partir dessas relações e da sanidade mental de Rubião colocada em jogo que a história se desenvolve.

Veja também:
Livros Fuvest: veja as listas de obras literárias para 2020, 2021 e 2022
15 livros clássicos que todo universitário vai ouvir falar alguma vez na vida

*A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou, no dia 23 de maio, a lista de leituras obrigatórias para o Vestibular 2021. Nela, a obra Sagarana deixa de fazer parte. 

Gostou do conteúdo? Aproveite e compartilhe com alguém que irá prestar vestibular neste ano. ;)

Sobre o autor

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Patrícia Carvalho

Jornalista, curiosa, ouvinte e contadora de histórias. Pensa que a educação é a resposta para quase todos os problemas e o caminho para um mundo melhor.

 

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17/10/2020 - 08:00 / Atualizado em 17/10/2020 - 09:32

Cena do documentário “O dilema das redes”, da Netflix, que coloca em debate o papel manipulador das grandes plataformas digitais. Foto: DivulgaçãoCena do documentário “O dilema das redes”, da Netflix, que coloca em debate o papel manipulador das grandes plataformas digitais. Foto: Divulgação

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A influência das redes sociais em nosso cotidiano é uma evidência incontornável. Sua capacidade de interferir em nossas escolhas é muito maior do que podemos supor. Há um investimento incalculável de dinheiro e tecnologia nessa nossa mercadoria, que pode ser determinante tanto para a venda de um produto quanto para a eleição de um político. E a falta de regulação faz com que tenhamos dificuldades em avaliar o seu real alcance em nossas escolhas coletivas e quais as possibilidades que temos para atenuar este poder. Essa é uma questão que começa a ser pensada hoje em escala global.

“O Dilema das Redes”, documentário americano distribuído pela Netflix, com direção de Jeff Orlowski, busca pensar essa questão. O que chama atenção no documentário é que os depoentes, que apresentam o problema, são, em parte, os “criadores” desses mecanismos. Executivos, programadores, designs, marqueteiros, toda uma fauna muito particular de doutores Frankenstein, que observam horrorizados os crimes do monstro que criaram.

O filme deixa claro que o perigo é muito maior do que se imagina. Não se trata apenas de adaptação a um novo paradigma, mas uma verdadeira revolução nos mecanismos de comunicação e de controle dos indivíduos. Uma sociedade totalmente administrada (pensando a partir da forma clássica do filósofo Theodor Adorno), com os perigos decorrentes desse tipo de poder.

A riqueza do filme está em seus depoimentos: impressiona a forma como o diretor conseguiu se aproximar de pessoas que tiveram influência na construção de ferramentas essenciais para o sucesso das redes e captar reflexões desconcertantes, apresentando uma dimensão clara do tamanho do imbróglio. É curioso ouvir, por exemplo, os cuidados que eles tem para manter os filhos longe das redes, apresentadas por eles mesmos como alienantes e destrutivas.

Durante a quarentena provocada pela pandemia de Covid-19, as redes sociais viraram escape para o isolamento social Foto: DENIS CHARLET / AFPDurante a quarentena provocada pela pandemia de Covid-19, as redes sociais viraram escape para o isolamento social Foto: DENIS CHARLET / AFP

Na contramão de seus méritos, a fraqueza da obra está na tentativa de construir uma ficção paralela aos depoimentos, organizando uma dramatização das situações descritas a partir do cotidiano de uma família média americana, para demonstrar a forma como as mídias sociais interferem em seu dia a dia.

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Na prática, a encenação rebaixa o conteúdo já exibida, em uma representação tautológica do que foi dito. Pior do que isso, parece tentar manipular os sentimentos do espectador, buscando um engajamento em relação ao conteúdo apresentado, o que soa estranho em um filme que tenta justamente alertar para a manipulação de nossas subjetividades nas redes.

A ficção se perde também em sua falta de objetividade ao retratar a realidade americana. Ao estabelecer um discurso de que as redes precisam escapar dos extremismos entre direita e esquerda, buscando uma pretensa isenção, constrói artificialmente um movimento radical de “extremo centro”, que mobiliza o imaginário de um dos personagens. Escapa assim, de uma pretensa polarização entre extremos nos Estados Unidos.

O problema é que tal polarização não existe: a esquerda americana mais radical se resume a meia dúzia de acadêmicos encastelados em universidades. As manifestações de extrema-direita, apoiadas muitas vezes pelo presidente Donald Trump, confrontam-se, na verdade, com movimentos por direitos civis. Nesse contexto, o discurso sobre a polarização soa no mínimo artificial.

Presidente Donald Trump durante evento de campanha em Johnstown, na Pensilvânia Foto: SAUL LOEB / AFP / 13-10-2020Presidente Donald Trump durante evento de campanha em Johnstown, na Pensilvânia Foto: SAUL LOEB / AFP / 13-10-2020

Não seria este falseamento dos conflitos também uma manipulação? Questão que nos leva a um questionamento de como a própria linguagem do filme se estabelece, uma forma muito semelhante a outros documentários e séries da Netflix (e também de documentários produzidos por outras majors americanas).

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Seus pretensos “padrões de qualidade” determinam muitas vezes as formas que os conteúdos podem ser trabalhados e o que pode ser dito. É difícil falar aqui em liberdade de expressão ou trabalho autoral. Ao que tudo indica, essas grandes empresas americanas de distribuição online de conteúdos audiovisuais buscam o oligopólio da distribuição mundial dos filmes.

Está aí talvez a chave explicativa para compreender a premiação do Oscar de melhor filme no ano passado, direcionada para um filme estrangeiro e de língua não inglesa (“O parasita”), e também para a recente incorporação de tantos estrangeiros na seleção para as categorias concorrentes. Uma tentativa de mostrar que a indústria americana está aberta para incorporar “democraticamente” as produções de outros países.

Os Estados Unidos e suas empresas buscam se estabelecer como uma indústria mundial de audiovisual, determinando em grande parte o que poderá ou não ser produzido e distribuído em diversos países do globo. Precisaremos fazer em breve um “O dilema do cinema”, denunciando essa dominação? E se o fizermos, conseguiremos distribuí-lo? Onde exibiremos um filme como este, escapando do bloqueio das grandes multinacionais de distribuição? Nas redes sociais?

Balanço do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários

A XXV edição do É Tudo Verdade trouxe uma programação de filmes internacionais surpreendente. Um conjunto de obras com visões distintas a respeito do mundo contemporâneo e seus dilemas, com narrativas poderosas sobre o presente e o passado que nos constituiu.

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Infelizmente, a premiação da Competição Internacional não refletiu, ao meu ver, a qualidade desta seleção. Como comentei anteriormente na coluna do dia 27/09, “Colectiv”, do romeno Alexander Nanau, é um filme que toma obscuramente um posicionamento político, transformando um de seus protagonistas, um ministro, em herói, ao mesmo tempo em que desmoraliza seus adversários.

Uma fraude no sistema de saúde romeno traz à tona a imensidão de um sistema corrupto, como mostra o documentário 'Collectiv' Foto: DivulgaçãoUma fraude no sistema de saúde romeno traz à tona a imensidão de um sistema corrupto, como mostra o documentário 'Collectiv' Foto: Divulgação

O problema do filme não é tomar partido, mas sim fingir isenção, enquanto desqualifica qualquer pensamento contrário ao de seu eleito. Como a Romênia não está no centro dos noticiários mundiais, suas escolhas passaram desapercebidas por grande parte da crítica.

Citaria ao menos nove obras que poderiam tranquilamente levar o prêmio de melhor filme, tamanha a qualidade dos trabalhos:

“Pão amargo”, do iraquiano Abbas Fahdel, é um filme observacional que se passa em um campo de refugiados sírios no Líbano. O diretor acompanha as redes de exploração de mão de obra barata dos imigrantes, as péssimas condições de vida no acampamento, a fome, as dívidas, os sonhos e as dificuldades de um povo desterrado. Fahdel já havia nos proporcionado o brilhante documentário “Homeland - Iraq Year Zero”, um retrato épico deste país após a queda de Sadam Hussein, e mais recentemente o delicado “Yara”, ficção que chegou às salas de cinema no Brasil. É um dos grandes diretores contemporâneos do Oriente Médio e um criador para se prestar muita atenção.

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“O rolo proibido”, do diretor afegão-canadense Ariel Nasr, possibilita uma bela viagem para dentro do cinema do Afeganistão, contando a forma como ele sobreviveu ao longo de tantas guerras. Apresenta histórias bonitas de pessoas que arriscaram suas vidas para preservar cópias e negativos de filmes antigos, quando extremistas do Taliban resolveram destruí-las.

Confesso que não conhecia praticamente nada do que o filme nos revela: um universo riquíssimo sobre essa cultura e o seu audiovisual. É um libelo de amor ao cinema. Relaciona-se diretamente com outra obra que passou fora de competição, “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht, que traz uma espécie de cinema da Boca do Lixo iraniano, uma indústria de filmes populares e grotescos que vigorou até a Revolução de 1979.

Em 'Golpe 53', o documentarista Taghi Amirani remonta o golpe anglo-americano no Irã, expondo as raízes das relações voláteis do Irã com o Reino Unido e os EUA Foto: DivulgaçãoEm 'Golpe 53', o documentarista Taghi Amirani remonta o golpe anglo-americano no Irã, expondo as raízes das relações voláteis do Irã com o Reino Unido e os EUA Foto: Divulgação

O Irã foi tema de dois outros bons filmes em competição: “O rei nu”, de Andreas Hoessli, que traça um paralelo das esperanças traídas pelas transformações do Irã em 1979 e da Polônia e sua luta sindical nos anos 1980. E “Golpe 53”, de Taghi Amirani, que narra o jogo sujo e a manipulação de informações da Inglaterra e Estados Unidos para derrubar o presidente democrático Mohammad Mossadegh, visando controlar o petróleo do país.

Independente de algumas restrições estéticas que se possa ter em relação a esta obra, é daqueles documentários investigativos capazes de mudar nossa visão da história, com uma riqueza de informações e materiais de arquivo admirável.

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A manipulação é o tema de outros três bons filmes apresentados: “Influência”, de Richard Poplak e Diana Neille, apresenta o marqueteiro Timothy Bell, uma espécie de precursor de Steve Bannon, que construiu um novo paradigma para a propaganda política, onde a desinformação, o medo e a violência são usados como instrumentos de marketing eleitoral; “1982”, do argentino Lucas Gallo, mostra alguns programas televisivos argentinos na ditadura ao longo da guerra das Malvinas e a forma como tentavam manobrar os sentimentos da opinião pública; e “Silêncio do rádio”, de Juliana Fanjul, conta a história de uma jornalista mexicana que arrisca a vida para revelar os esquemas mafiosos dos governantes de seu país.

Cena do documentário '1982': enfoque na guerra declarada pela ditadura argentina contra o Reino Unido pelo controle das Ilhas Falkland Foto: ReproduçãoCena do documentário '1982': enfoque na guerra declarada pela ditadura argentina contra o Reino Unido pelo controle das Ilhas Falkland Foto: Reprodução

Numa linha mais autoral, temos o ensaio biográfico de Andrés Di Tella “Ficção Privada”, que apresenta de forma comovente o amor dos seus pais a partir de uma troca epistolar. E, por fim, o brilhante “O espião”, de Maite Alberdi. Nessa obra hilariante a diretora contrata um senhor de 83 anos chamado Sérgio para trabalhar como “espião” em um asilo onde ela realiza um documentário. A relação deste personagem com seu entorno, os seus relatórios de espionagem e sua visão de mundo são geniais e tornam Sérgio um personagem inesquecível.

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Entre os brasileiros, o meu preferido não estava em competição. Já falei aqui de “Gyuri”, este belo trabalho sobre Claudia Andujar sua relação com os Ianomâmis. filme que merece ser visto pelo público brasileiro. Nas obras em competição, o meu favorito foi “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles, um filme dilacerante sobre crimes cometidos contra indígenas no início do século na Amazônia. É um trabalho fundamental, estruturado a partir dos diários do irlandês Roger Casement, um personagem fascinante, que denunciou com indignação a escravidão, os assassinatos e as violências na exploração de borracha.

O filme vencedor foi “Libelu – abaixo a ditadura”, de Diógenes Muniz. É um trabalho bem construído, mas parece sucumbir acriticamente ao fascínio narcísico de parte de seus protagonistas. Do cinismo de personagens que hoje negam o passado como uma tolice de juventude, à importância inflada dada a si mesmos como agentes fundamentais para a queda da ditadura, passando ainda pelo delírio bem humorado do jornalista José Arbex, que chega a dizer que a Libelu foi o movimento mais importante da juventude desde a semana de arte moderna de 1922, o que sobrevive neste filme, ao meu ver, são algumas reflexões mais sóbrias sobre o contexto em que a Libelu surgiu. Mas a própria forma como o trabalho é estruturado apresenta essa luta como uma mera curiosidade histórica, circunscrita a um tempo que passou.

O documentário 'Libelu — Abaixo a ditadura' recompõe a história do grupo de jovens trotskistas que foram às ruas contra os generais durante a ditadura no Brasil Foto: DivulgaçãoO documentário 'Libelu — Abaixo a ditadura' recompõe a história do grupo de jovens trotskistas que foram às ruas contra os generais durante a ditadura no Brasil Foto: Divulgação

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Ao contrário da seleção internacional, que trouxe tantas questões prementes à tona, a brasileira me pareceu menos empolgante, predominando filmes biográficos (seis entre os dez apresentados), alguns mais interessantes.

Entre os curtas-metragens destacaria o belo “Saudade”, de Denize Galiao, brasileira, radicada na Alemanha. É uma reflexão honesta e comovente sobre a dor do exílio, a partir da relação da diretora e seus irmãos com seus pais, que estão velhos e ficaram no Brasil. Achei bonito também, principalmente pela força dos depoimentos que compõe o trabalho, a obra “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, ganhador do prêmio de melhor filme entre os curtas brasileiros. De formas diversas, os dois curtas falam sobre a questão do povo negro em um país estruturalmente racista.

Olhar de Cinema

Terminou na última quinta-feira o “Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba”, consagrando em sua premiação o belo “Luz nos Trópicos”, de Paula Gaitán. Um reconhecimento para um trabalho ousado, que não teme correr riscos. Atrevo-me a dizer que Paula chegou ao ponto mais alto de sua filmografia, um trabalho autoral coerente, dedicado a uma criação verdadeiramente livre. Na próxima semana comentarei este e outros trabalhos vistos no “Olhar de Cinema”, mas é importante dizer que, ano após ano, esse Festival se consolida entre os grandes brasileiros.

Comentários

  1. LEIA ALGUNS DOS 30 LIVROS MAIS LIDOS DO MUNDO: A METAMORFOSE e EU ROBÔ.
    DESTAUES DE 2019: UM LUGAR BEM LONGE DAQUI DE DELIA OWENS.

    INDICAÇÃO DE LIVROS CLÁSSICOS E AO MESMO TEMPO LIVRO: ORGULHO E PRECONCEITO de JANE AUSTEN .
    TRILOGIA: COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ.....DEPOIS DE VOCÊ E AINDA SOU EU- AUTORA:JOJO MOYES
    FILME:OS INDOMÁVEIS( AMIZADE/RESPEITO/ESPERANÇA...)

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