GÊNEROS TEXTUAIS,GÊNEROS LITERÁRIOS e TIPOLOGIA TEXTUAL








          QUAL A DIFERENÇA ENTRE:
     GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS TEXTUAIS?

Tudo que você precisa saber sobre 

gêneros textuais

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Utilizamos os textos — sejam eles falados ou escritos — para expressar nossas opiniões,

 fazer apontamentos, argumentar sobre questões pertinentes, além de várias outras funções. 

 Os textos são divididos em gêneros textuais quando apresentam funções sociais próprias e características que os fazem parecidos. 

Pensando em como esse assunto pode gerar dúvidas aos estudantes, indicaremos neste post o que são gêneros textuais, além de explicar a você aqueles mais importantes, o que pode ainda ajudá-lo a se preparar para o Enem e demais vestibulares que também cobram esse tipo de conteúdo. Vamos lá?

Qual a diferença entre tipo textual e gênero textual?

Antes de detalharmos os principais gêneros textuais, vamos apontar as principais diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais, já que essa é uma das principais dúvidas dos estudantes. 

Tipos textuais 

Um falante natural da língua portuguesa sabe, de maneira instintiva, qual tipo textual deve utilizar para cada uma das colocações que deseja fazer. 

Devemos pensar em tipologias textuais, o que é um conceito que se confunde muito com o de gêneros textuais. Entenda, porém que os dois coexistem e se relacionam. 

Se você quer, por exemplo, opinar sobre alguma coisa no Facebook, sabe que deve utilizar fatos, dados e notícias para embasar sua argumentação. Você deverá utilizar, portanto, a tipologia argumentativa, representada de maneira mais concreta pelo gênero textual dissertativo. 

Mesmo que você não conheça essa nomenclatura, esse é o tipo textual que você deverá usar para expressar sua opinião e defender seu ponto de vista.

Gênero textual 

Segundo a professora doutora Irandé Antunes, “considera-se ‘gêneros de textos’ como classes de exemplares concretos de texto (…). Os gêneros são, por via desta tipicidade, uma espécie de modelos (mais ou menos rígidos) de texto, convencionalmente vinculados a determinados espaços institucionalizados, do que decorre poder-se falar em uma certa estabilidade para os gêneros textuais.”

Simplificando, os gêneros textuais são grupos de textos organizados de acordo com suas peculiaridades, o que envolve os assuntos, papel dos interlocutores e sua situação, tendo funções sociais próprias.

Quais são os principais gêneros textuais? 

Agora, vamos mostrar a você quais são os principais gêneros textuais e suas características. 

Assim, você conseguirá identificá-los, entendê-los e nunca mais errar questões relacionadas a eles, além, é claro, de se preparar para o Enem e demais vestibulares

1. Propagandístico

O gênero propagandístico é composto por textos que podem passar a intenção de venda, como os anúncios e as propagandas. 

São textos geralmente curtos, que quebram a expectativa do ouvinte ou leitor, induzindo ao consumo. São inovadores e criativos e podem utilizar linguagem verbal e não verbal, como imagens e desenhos, além de cores chamativas para seduzir. 

Além disso, os textos propagandísticos podem ser também informativos, como, por exemplo, as campanhas do zé gotinha, que objetiva instruir a população a vacinar seus filhos.

 

Gif do Zé Gotinha.

 

2. Dissertativo 

Sabe a redação do Enem e da Fuvest? Então, ela é um exemplo de gênero dissertativo. 

E é por isso que, para ir bem nesse tipo de texto, você deve seguir algumas diretrizes, como utilizar dados, fatos, notícias e exemplos para expor sua opinião e defender seu ponto de vista, de maneira impessoal, por meio de argumentos.

3. Narrativo

O gênero narrativo é aquele que conta uma história por meio de um narrador (não é muito difícil decifrar, não é mesmo?). 

Os narradores podem ser personagens e participar ativamente da história, contando-a pelo seu ponto de vista, ou podem ser oniscientes, que são aqueles que não fazem parte da narrativa, tendo acesso a todos os pontos de vista.

Os textos narrativos contam com a trama e geralmente, com o clímax (ponto alto da história), o que dá um certo ritmo para a história. Além disso, o tempo pode ser linear (cronológico), ou digressivo (psicológico). 

Os textos narrativos cronológicos eram também conhecidos como aventuras. Já as narrativas que brincam com o vai e vem do tempo são, geralmente, psicológicas, e uma das grandes autoras dessas histórias é a Clarice Lispector.

Gif de uma menina dizendo “Como diria a Clarice Lispector”.

4. Injuntivo

O gênero injuntivo é composto por textos de instrução. Utilizam verbos no imperativo e uma linguagem mais técnica e objetiva. 

São exemplos de textos injuntivos os manuais das coisas que compramos, bulas de remédio e receitas. 

5. Artístico

O gênero artístico é aquele que contém uma linguagem livre, simbólica e plurissignificativa, produzindo reflexões ao leitor, levando-o à catarse.

O poema e as manifestações artísticas, como séries e filmes, fazem parte do gênero artístico. 

6. Jornalísticos

O gênero jornalístico é aquele que informa ao leitor ou ouvinte. Eles deve prezar pela imparcialidade, expondo os fatos e respondendo às questões: 

  • O que?
  • Onde?
  • Como?
  • Com quem?

A linguagem desse tipo de gênero vai depender muito do meio de circulação, no jornal nacional há a utilização da norma culta. Porém se você está em um site de fofocas das celebridades, certamente, a linguagem será mais aberta e livre. 

Gif de um personagem lendo um jornal

Quais as principais diferenças entre gêneros textuais e gêneros literários?

Uma questão bastante latente é a confusão entre gêneros textuais e literários e, por isso, vamos explicar para você as principais diferenças. Confira!

Gênero literário

Enquanto os gêneros textuais englobam todos os tipos textuais, os gêneros literários são grupos de textos especificamente literários, como o próprio nome sugere. Eles podem ser de três diferentes tipos: épicos, líricos e dramáticos. 

1. Épicos:

As obras de Homero: Ilíada e Odisséia são exemplos canônicos, ou seja, típicos do gênero literário épico. 

Os textos épicos contam os feitos heroicos de um determinados povo. São textos narrativos e, portanto, podem possuir narradores personagens ou oniscientes, que participam ou não da história, respectivamente. 

O tempo pode ser linear, seguindo uma ordem cronológica, ou não linear, que é aquele tempo conhecido como psicológico. Além disso, o espaço onde se passa a história pode ser real ou imaginário.

2. Líricos:

Os sonetos de Vinícius de Morais é o melhor exemplo para caracterizar textos líricos.

Bom, os textos líricos, originalmente, sempre vinham acompanhados por uma lira, ou seja, uma canção. São textos, em sua maioria, poéticos, marcados pela subjetividade, já que por meio dos versos, o eu-lírico (quem conta a história) manifesta suas emoções, desejos e sensações.

3. Dramático:

Você se lembra de já ter ouvido falar sobre a obra “Édipo Rei”, de Sófocles? É uma obra clássica que se enquadra no tipo literário dramático.

O gênero dramático é caracterizado por uma história com fim trágico, seu enredo pode ser uma tragédia, geralmente protagonizado por alguém que faz parte da nobreza e, neste caso, a obra terá uma linguagem elevada. Ou o enredo pode ser também uma comédia, tendo como personagem principal alguém pobre, neste caso, a linguagem poderá ser mais coloquial, beirando muitas vezes o ridículo, o que dá o tom de “comédia”. 

Os textos dramáticos voltados à encenação, como os roteiros de teatro, cinema e novelas, não possuem narrador e são contadas de maneira indireta, por meio de rubricas, que são aquelas informações de apoio para a leitura e montagem de cenário etc.

Além desses tipos icônicos, hoje em dia nos deparamos com os gêneros híbridos, que misturam traços de diferentes gêneros literários, chamados gêneros ensaísticos.

5. Gêneros ensaísticos 

Os gêneros ensaísticos são advindos da modernidade e misturam características de diferentes gêneros literários.

A carta que Pero Vaz de Caminha escreveu ao encontrar o Brasil traduz bem o que é essa linguagem artística em um contexto de literariedade. 

São textos não ficcionais que apresentam literariedade e utilizam, muitas vezes, uma linguagem artístico-expressiva, como cartas (por exemplo, cartas de Caio Fernando Abreu, Clarice Lispector etc.), ensaios, artigos, diários, crônicas e autobiografias. Interessante pontuar que estes textos fazem uso de diferentes figuras de linguagem.

Sobre as figuras de linguagem, escrevemos um texto todinho voltado a este assunto, que certamente ajudará você na confecção de diferentes gêneros textuais! Você não vai perder, não é mesC

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Postado por  Valdete Freitas - Dia 28/07/2020

 ENTÃO, QUAL É A DIFERENÇA ENTRE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS??

Tipologia e gêneros textuais — tem diferença?

Aryelle Almeida
Aug 24, 2019 · 8 min read

Apesar de parecer a mesma coisa, tipo e gêneros textuais são diferentes, contudo estão ligados. Para facilitar e entender o que é cada um dos, vamos as definições:

TIPOLOGIA TEXTUAL

A categoria tipo textual, segundo Marcuschi, é um conceito que abrange de cinco a dez categorias, designadas narração, argumentação, exposição ou dissertação, descrição, injunção e diálogo. Sendo que esse agrupamento é de natureza linguística.

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Os tipos textuais constituem os elementos fundamentais da infra-estrutura geral dos textos, que por sua vez, é responsável pela organização sequencial ou linear do conteúdo temático. Além disso, um texto pode conter uma, várias ou todas as sequências ao mesmo tempo.

Dessa forma, os tipos textuais, ou tipologias textuais, são a forma sob a qual o texto se apresenta determinando a estrutura padrão que rege como cada um será construído. A tipologia textual é classificada de acordo com objetivo, estrutura e finalidade do texto.

Assim, superando o conceito, podemos aprofundar nas classificações:

TEXTO DESCRITIVO

A descrição pode ser objetiva ou subjetiva, sendo que na primeira o ser/objeto/espaço é descrito tal qual se apresenta ao mundo e na segunda, diferentemente, o ser/objeto/espaço é descrito a partir das impressões
pessoais (subjetivas) de quem está realizando a caracterização.

A finalidade desse tipo textual é criar na mente do interlocutor uma imagem do que está sendo descrito. Podendo utilizar recursos como a enumeração, a comparação e os cinco sentidos.

Ademais, são características próprias desse tipo textual:

  • É um retrato verbal
  • Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases
  • As classes gramaticais mais utilizadas são: substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
  • Como na narração há a utilização da enumeração e comparação
  • Presença de verbos de ligação
  • Os verbos são flexionados no presente ou no pretérito (passado)
  • Emprego de orações coordenadas justapostas

Como exemplo podemos citar:

“Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. [..] As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas.” (O Cortiço — Aluísio Azevedo)

TEXTO NARRATIVO

Os textos narrativos são formas básicas globais muito importantes da comunicação textual. A estrutura narrativa é caracterizada pela marcação temporal cronológica, além do destaque dado aos agentes das ações. Na narrativa, predominam as ações, sendo que as descrições de situações e estados lhe são subordinadas.

Assim, tais textos literalmente narraram, ou seja, contam uma história que envolve personagens e acontecimentos. Aqui são apresentadas ações e personagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.

Dessa forma, as características mais importantes são a presença de

  • Personagens, os quais podem ser reais ou fictícios
  • Enredo que é a trama em que se desenrolam as ações. São classificados em: enredo linear, enredo não linear, enredo psicológico e enredo cronológico.
  • Tempo da narrativa que é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo).
  • espaço pode ser físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou psicológico (mente do personagem ou do narrador).
  • narrador, que pode ser de primeira ou terceira pessoa: o narrador em primeira pessoa participa das ações; o narrador em terceira pessoa não está diretamente envolvido nas ações, podendo ser observador (apenas relata os acontecimentos vistos a olhos nus) ou observador onisciente (aquele que tudo sabe, que tudo vê, inclusive os estados mentais das personagens).

Além disso, existem três tipos de discurso, ou seja, três formas de introdução das falas das personagens na narrativa:

  • discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação do narrador.
  • discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.
  • discurso indireto livre é caracterizado por permitir que os acontecimentos sejam narrados em simultâneo, estando as falas das personagens direta e integralmente inseridas dentro do discurso do narrador.

Como exemplo:

“E ele, caminhando devagar sob as acácias, sentia no sombrio silêncio as pancadas desordenadas do seu coração. Subiu os três degraus de pedra — que lhe pareciam já de uma casa estranha. (…) Ali ficou. Melanie, com o xale na mão, veio dizer-lhe que a senhora estava na sala das tapeçarias… Carlos entrou. (…) E correu para ele, arrebatou-lhe as mãos, sem poder falar, soluçando, tremendo toda.” (Os Maias, Eça de Queirós)

TEXTO DISSERTATIVO

Dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor; é debater. Este tipo de texto apresenta uma explanação detalhada de determinados temas e conhecimentos. Além disso, para construção deste tipo de texto há a necessidade de conhecimentos prévios do assunto/tema tratado.

Aqui a ênfase é temática, ou seja, a organização se dá através de componentes ligados entre si por várias relações lógicas: premissa e conclusão, problema e solução, tese e evidência, causa e efeito, analogia, comparação, definição e exemplo. Além disso, são mais raros os marcadores da presença de um sujeito enunciador e de sinais que indicam avaliações.

Como exemplo:

No seu aspecto exterior, na sua constituição geográfica, o Brasil é um todo único. Não o separa nenhum lago interior, nenhum mar mediterrâneo. As montanhas que se erguem dentro dele, em vez de divisão, são fatores de unidade. Os seus rios prendem e aproximam as populações entre si, assim os que correm dentro do país como os que marcam fronteiras.
Por sua produção e por seu comércio, é o Brasil um dos raros países que se bastam em si mesmos, que podem prover ao sustento e assegurar a existência de seus filhos. De norte a sul e de leste a oeste, os brasileiros falam a mesma língua quase sem variações dialetais. Nenhuma memória de outros idiomas subjacentes na sua formação perturba a unidade íntima da consciência do brasileiro na enunciação e na comunicação do seu pensamento e do seu sentimento. (Gilberto Amado, Três livros)

TEXTO ARGUMENTATIVO

Já o texto argumentativo , diferente do texto dissertativo procura-se formar a opinião do leitor ou ouvinte, objetivando convencê-lo de que a razão (o discernimento, o bom senso, o juízo) está com o ponto de vista defendido, de que o texto está de posse da verdade.

O raciocínio argumentativo implica, primeiramente, a existência de uma tese, admitida supostamente, sobre um dado tema. Sobre o pano de fundo dessa tese, são propostos dados novos, que são objetos de inferências, que orientam para uma conclusão ou nova tese.

A grande questão envolvendo a argumentação é sua consistência, sua fundamentação. Os estudos clássicos defendem que a argumentação é fundamentada em dois elementos principais: a consistência do raciocínio e a evidência das provas.

Há cinco tipos mais comuns de evidência das provas:

  • os fatos;
  • os exemplos;
  • as ilustrações;
  • os dados estatísticos;
  • o testemunho.

Como exemplo desse tipo textual:

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TEXTO INJUNTIVO

O tipo textual instrucional ou injuntivo é muito comum em no dia a dia.
Muito comum em programas culinários em que o(a) apresentador(a) lista os ingredientes e dá orientações sobre como o preparo do prato deve ser feito. Ao dar orientações, o(a) apresentador(a) ensinou o espectador a realizar uma tarefa. Essa é a propriedade básica desse tipo textual: ensinar/ orientar/ instruir o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa.

Os principais gêneros que se organizam no tipo textual instrucional (ou injuntivo) são os seguintes: receita culinária, manual de instruções, bula de remédio, regras de jogo, roteiro de viagem, mapas.

Linguisticamente, o tipo textual instrucional (ou injuntivo) organiza-se da
seguinte forma:

  • PRIMEIRA PARTE: lista que denomina as partes que compõem o objeto, o aparelho, os ingredientes de um prato etc.
  • SEGUNDA PARTE: instruções a serem seguidas; essas instruções são apresentadas em verbos no imperativo ou no infinitivo.

Como exemplo:

Massa de Panqueca Simples

Ingredientes:

1 ovo
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite
1 pitada de sal
1 colher de sopa de óleo

Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. A seguir, aqueça uma frigideira untada com um fio de óleo em fogo baixo.

Coloque um pouco da massa na frigideira não muito quente e esparrame de modo a cobrir todo o fundo e ficar só uma camada fina de massa.

Deixe igualar os dois lados, até que fiquem levemente douradas. Retire com a espátula, e sirva com o recheio de sua preferência.

Sugestão de recheio: carne moída, queijo e geleia.

TEXTO DIALOGAL

A estrutura de um diálogo é relativamente simples: o interlocutor 1 interage
verbalmente e, em seguida, o interlocutor 2 também interage. A interação do interlocutor 2 pode ser espontânea ou induzida. Na interação espontânea, o interlocutor concorda, complementa ou discorda em relação ao que é dito pelo interlocutor 1. Na interação induzida, o interlocutor 2 responde a uma pergunta realizada pelo interlocutor 1.

Para exemplificar:

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GÊNEROS TEXTUAIS, POR SUA VEZ SÃO…

estruturas que se posicionam em funções sociais específicas e, por isso, ocorrem de acordo com a necessidade de interação e comunicação do ser humano, além das variações apresentadas pelos diferentes contextos de discurso. O uso dos gêneros é ativado sempre que um falante é inserido em algum tipo de situação comunicativa.

Conforme Bakhtin, cada esfera da atividade humana elabora um variado número de gêneros, que refletem as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas. Esses gêneros distinguem-se uns dos outros por seu conteúdo temático, estilo verbal e por sua construção composicional. Essas três dimensões, apesar de possuírem características específicas, fundem-se compondo o gênero. Portanto, são indissociáveis e não há predomínio de uma sobre a outra.

Tal variabilidade, de certa forma, impede a enumeração fixa dos tipos de gênero textual. No entanto, certas peculiaridades comuns facilitam seu agrupamento, como a característica inerente de tipos estáveis de enunciados, estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua definição.

Podemos citar alguns gêneros textuais e, inclusive, separá-los dentro de determinadas categorias de tipos textuais:

Gêneros textuais em textos narrativos:

  • Conto
  • Biografia
  • Fábula
  • Romance
  • Lenda
  • Novela
  • Carta

Gêneros textuais em textos dissertativos:

  • Resumo
  • Resenha
  • Reportagem
  • Notícia
  • Monografia
  • Verbete de dicionário
  • Cardápio

Gêneros textuais em textos descritivos:

  • Diário
  • Relato de viagem

Gêneros textuais em textos injuntivos:

  • Receita
  • Manual de instruções
  • Regras de jogo
  • Bula
  • Lista de compras

Gêneros textuais em textos argumentativos:

  • Artigo de opinião
  • Crônica
  • Editorial
  • Carta (se endereçada à sociedade, como uma carta aberta)

Gêneros textuais em textos dialogais:

  • Autos
  • História em quadrinhos
  • Tirinhas

ENTÃO, QUAL É A DIFERENÇA ENTRE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS??

A resposta é simples, enquanto os tipos textuais configuram-se como modelos fixos e abrangentes que objetivam a distinção e definição da estrutura, bem como aspectos linguísticos de narração, dissertação, descrição, explicação e etc. Além disso, os tipos textuais apresentam estrutura definida e número limitado de possibilidades, de cinco a nove tipos.

Os gêneros textuais, por sua vez, apresentam maior diversidade e exercem funções sociais específicas. Ademais, são passíveis de modificações ao longo do tempo, mesmo que preservando características preponderantes.

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Além disso, é importante lembrar que os textos são predominantemente de um tipo textual. Isso porque pode haver, em um mesmo texto, uma narração, uma descrição e uma argumentação. O que determina a predominância é a função do texto: se a função é argumentar (defender um ponto de vista) e, para isso, faz-se uso de uma narração, o texto será predominantemente argumentativo.

 POSTADO POR VALDETE FREITAS DE 05/10/2020 à 08/10


Saiba quais são os principais tipos de redação

  •  25/out/2019

Saiba quais são os principais tipos de redação

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Tempo de Leitura: 4 minutos

Não importa em qual graduação você pretenda ingressar, a capacidade de escrever bem, de forma clara e objetiva, faz toda a diferença. Por isso, conhecer os tipos de redação e saber como se expressar em cada um deles é um requisito indispensável para alcançar o sucesso.

Justamente por ser importante na faculdade e, também, na vida profissional, a redação é parte integrante dos vestibulares não só no Brasil, mas em todo o mundo. Ao obter uma boa nota nessa parte da prova, fica muito mais fácil conquistar a tão sonhada vaga no ensino superior.

Diante desses fatos, este artigo vai ajudar você a se familiarizar com os principais tipos de redação e, assim, começar a se preparar para garantir um excelente desempenho no vestibular. Então, continue conosco e tire as suas dúvidas sobre esse assunto tão relevante!

Quais são os principais tipos de redação?

Dentre as diversas categorias de texto existentes, algumas delas costumam ser mais cobradas nos processos seletivos das faculdades. A seguir, destacamos os 3 principais tipos de redação que você não pode deixar de conhecer.

Dissertativa

A dissertação é um modelo de texto que serve para expor ideias e pontos de vista sobre um determinado tema — nos vestibulares, esse tema normalmente envolve algo relevante para a sociedade. A depender da abordagem que o autor dá à redação, ela pode ser:

  • dissertativo-argumentativa: quando há a apresentação de uma tese e o uso de argumentos para convencer o leitor;
  • dissertativo-expositiva: quando não há a preocupação de convencer, mas apenas de discorrer sobre o tema, utilizando dados consistentes para informar o leitor.

Narrativa

O texto narrativo, ao contrário da dissertação, não tem, necessariamente, um compromisso com a realidade. Embora o formato possa ser usado para narrar eventos reais, costuma envolver personagens e ações fictícias, como nos romances, contos e fábulas.

Para construir uma narrativa, são usados os seguintes elementos:

  • narrador: em primeira pessoa — chamado de narrador-personagem — ou em terceira pessoa;
  • enredo: divide-se em apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho;
  • personagens: podem ser principais — protagonistas e antagonistas — e secundários;
  • tempo: cronológico ou psicológico;
  • espaço: ambiente físico, psicológico ou social.

Descritiva

Usado para descrever algo ou alguém, esse tipo de redação tem o objetivo de criar uma espécie de retrato por meio das palavras. Para tanto, o autor parte da observação e das próprias impressões para reunir características físicas, como cores e dimensões, e psicológicas, como traços de personalidade, acerca do que precisa ser descrito.

Assim, como as dissertações, os textos descritivos podem ser construídos a partir de diferentes abordagens. São elas:

  • descrição objetiva: o texto foca em indicar características concretas, sem fazer juízo de valor, como nas descrições encontradas em dicionários;
  • descrição subjetiva: nesse caso, o autor é livre para incluir impressões pessoais. Um exemplo disso são os textos literários.

Como é a redação dissertativo-argumentativa?

Embora vários tipos de redação possam ser adotados pelas instituições de ensino, o texto dissertativo-argumentativo certamente é o que aparece com mais frequência. Além disso, é o modelo adotado pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que pode ser considerado o maior vestibular do nosso país, uma vez que é utilizado como critério de seleção tanto por faculdades particulares quanto por públicas.

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Por esse motivo, vale a pena dar uma maior atenção às características desse tipo de texto. Confira, a seguir, a estrutura exigida em uma redação dissertativo-argumentativa.

Introdução

Ponto de partida do texto, a introdução apresenta a tese que será defendida no restante da redação. Com linguagem clara e objetiva, você deve falar brevemente sobre o tema, indicando qual linha de raciocínio vai adotar na argumentação que se seguirá no desenvolvimento.

É importante começar com uma frase de impacto, que instigue o leitor a querer prosseguir com a leitura, e não se estender por mais do que um parágrafo. Também é fundamental prezar pelo uso da norma culta da língua portuguesa e evitar frases longas.

Desenvolvimento

Essa é a parte em que você vai articular ideias para formar argumentos e convencer o leitor do seu ponto de vista. Para um desenvolvimento claro e organizado, o ideal é apresentar um argumento por parágrafo, de modo que a extensão do texto vai depender de quantos argumentos forem expostos.

Como o desenvolvimento é dividido em vários parágrafos, é imprescindível que haja uma ligação entre eles. Ainda que foquem em ideias diferentes, o leitor precisa perceber que uma complementa a outra, conversando entre si e conduzindo o texto a uma única direção.

Conclusão

Depois do desenvolvimento, a redação dissertativo-argumentativa deve ser encerrada com um parágrafo de conclusão que jamais pode incluir novos argumentos. O objetivo desse trecho é fazer um breve apanhado geral do que foi tratado e apresentar uma proposta de intervenção.

Requisito indispensável no Enem, a proposta de intervenção consiste em uma solução para o problema que foi discutido. Em relação a isso, vale ressaltar que a proposta não pode ser qualquer ideia vaga, mas sim uma solução viável e que leve em conta os Direitos Humanos.

Qual tipo de redação praticar?

Agora que você já conhece os tipos de redação mais solicitados nos vestibulares, deve estar se perguntando em qual deles deve focar mais para garantir um bom desempenho na prova, não é mesmo? Afinal, com tantos conteúdos para estudar, é importante saber aproveitar muito bem o tempo.

Nesse sentido, o primeiro passo é consultar o edital do vestibular que você vai prestar. Se for o Enem, a proposta de redação é, tradicionalmente, um texto dissertativo-argumentativo. Nos demais, contudo, o tipo pode variar, de modo que o ideal é buscar essa informação e direcionar os seus estudos para o modelo indicado em cada um deles.

Por fim, lembre-se de que, para se sair bem em qualquer um dos tipos de redação, é preciso não só conhecer suas características e estrutura, mas praticar bastante. Desse jeito, você vai melhorar a forma como articula as suas ideias e será capaz de desenvolver um excelente texto que vai contribuir para a conquista da sua vaga na graduação.

Quer mais uma dica para aprimorar a sua escrita e conseguir a aprovação no vestibular? Leia também o nosso artigo que mostra 8 erros que você deve evitar para fazer uma boa redação e aprenda a escrever cada vez melhor!


            POSTADO POR VALDETE FREITAS EM 06/10/2020

                                        
    

Conheça as escolas literárias que marcaram a história do Brasil

·        Yasmine Diniz

·        03/18/2020

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As escolas literárias são um dos assuntos que mais caem no Enem e em outros vestibulares.

Se você está se preparando para fazer alguma dessas provas e quer passar no curso e instituição que tanto deseja deve, sem dúvidas, incluir as escolas literárias em seu cronograma de estudos

Mas, afinal, você sabe dizer quais são as escolas literárias e suas principais características? Se você ainda tem dúvidas a respeito desse tema, basta seguir na leitura para conferir um panorama breve da história das escolas literárias e ainda as principais particularidades de cada uma delas. Vamos lá? 

O que são as escolas literárias?

Quando pensamos em escolas literárias, criamos uma imagem de escolas físicas distintas entre si, onde os escritores vão para produzir obras com características literárias específicas. 

Porém, escolas literárias nada tem a ver com essa ideia, elas são nada mais nada menos que movimentos literários que aconteceram ao longo da história.

Esses movimentos transcorreram em conjunto com uma série de fatores, como o estilo de escrita da época, movimentos sociais pelos quais o mundo estava passando, enfim, vários são os fatores que moldaram a literatura que hoje conhecemos. 

O nome escolas literárias foi elegido para, de fato, dividir os movimentos em épocas (que nem sempre possuem essa cisão tão aparente, transitando de um estilo ao outro) e ensiná-los de maneira mais fácil e didática. 

É importante mencionar que os movimentos literários acontecerem em conjunto com as manifestações políticas e sociais da época à qual pertenceram, mas não podem de maneira alguma ser diminuídos ou limitados à uma expressão da época. Na verdade a literatura é um movimento artístico que ajudou a construir a história de povos e nações.

As escolas literárias aconteceram em todo o mundo, começando na Europa e influenciando todo o mundo, inclusive o Brasil. A seguir vamos te mostrar quais são as escolas literárias que ajudaram a construir a história do Brasil. 

Quais são as escolas literárias que marcaram a história do Brasil?

Os historiadores e professores de literatura nacionais dividem as escolas literárias que marcaram a história do Brasil em duas Eras: a colonial e nacional. Essa divisão é importante para entender, além dos movimentos literários, a cultura de dominação sofrida pelo país à época da colonização.

Pois bem, vamos a seguir te mostrar um pouquinho sobre as escolas literárias que fazem parte da Era Colonial e da Era Nacional. Acompanhe!

Escolas literárias da Era Colonial

A Era Colonial é marcada pela forte presença da cultura portuguesa no Brasil. Por isso, a produção literária e outras vertentes artísticas ainda que produzidas no país não tinham, propriamente, a nossa identidade. 

A obra que dá o pontapé inicial às escolas literárias brasileiras é a carta que Pero Vaz de Caminha produziu ao chegar ao Brasil; ela marca a primeira escola literária do país: o Quinhentismo. Conheça um pouco das características dessa escola.

Quinhentismo

O Quinhentismo aconteceu entre 1500 e 1601 e teve seu início com a carta de Pero Vaz de Caminha, como mencionamos antes. 

Foi um movimento literário que possuía um estilo marcado por tipos textuais como contos, crônicas, cartas e sermões. Foi produzido durante o período conhecido como “descoberta” do país pelos portugueses e tinha o objetivo de informar à Colônia como era a terra e os costumes do Brasil, possuindo um caráter informativo e pedagógico.

Bom, além dessa, a era colonial do Brasil ainda contou com mais duas escolas literárias. Conheça-as a seguir:

Barroco

O barroco aconteceu de 1601 a 1768 no Brasil. Esse movimento possui uma linguagem culta, marcada pelo jogo de palavras e forte presença de metáforas e antíteses. 

O movimento barroco é caracterizado pela tensão entre Antropocentrismo e Teocentrismo e ainda conflitos existenciais, temáticas que aparecem em muitas obras literárias da época.

É um movimento que busca sempre pela riqueza de detalhes, pelo rebuscamento e pela ornamentação exagerada, algo que pode ser notado também nas pinturas e esculturas barrocas das cidades históricas brasileiras. 

Arcadismo 

O arcadismo aconteceu entre 1768 a 1808 em nosso país e é marcado pela exaltação à natureza. A linguagem dessa escola é bastante simples e tem a presença, ainda que moderada, das figuras de linguagem.

É um movimento que busca a conciliação entre o homem e os elementos da natureza. Há, portanto, uma valorização da vida campestre e uma admiração pela simplicidade.

Agora vamos conhecer as escolas literárias da era nacional.

Escolas literárias da Era Nacional

Essa é uma Era marcada pela independência do Brasil e é caracterizada pela busca de uma identidade nacional. As escolas dessa época procuraram criar uma estética original, elevando e trazendo à tona as características culturais, sociais e linguísticas do nosso país.

Além disso, os movimentos dessa Era foram em busca de um desprendimento cultural da antiga colônia portuguesa e de uma criação da autonomia literária brasileira. Conheça as escolas literárias dessa época.

Romantismo

O romantismo é o primeiro movimento que fez parte da era nacional brasileira. Ele aconteceu entre 1836 e 1881. 

Essa escola literária é marcada pela subjetividade, individualidade, idealização do objeto amado, descrições minuciosas e um excesso do uso da figuras de linguagem: comparação e metáfora. 

Realismo, Naturalismo e Parnasianismo 

Essas três escolas aconteceram mais ou menos na mesma época aqui no Brasil, o que corresponde ao espaço temporal que se inicia em 1881 e vai até 1922. 

As características do Realismo são, como o próprio nome sugere, voltadas à realidade, diferente do Romantismo, não há uma idealização da mulher amada. 

Na verdade, há objetividade nas temáticas tratadas nas obras realistas. Além disso, os assuntos tratados possuem algum tipo de viés social. Um dos grandes escritores brasileiros que fizeram parte do movimento realista foi Machado de Assis.

O Naturalismo é caracterizado por uma despreocupação com a moral. As obras, em geral, possuem um caráter investigativo e uma cuidadosa análise de comportamentos sociais.

Já o Parnasianismo é marcado por um vocabulário rebuscado e por muito rigor formal, são obras que buscam, demasiadamente, pela perfeição estética. 

Simbolismo

O Simbolismo aconteceu entre 1893 e 1910 aqui no Brasil e suas principais características são o subjetivismo, a espiritualidade e o misticismo. A estética das obras dessa escola é bastante baseada na musicalidade. 

Pré-modernismo

O Pré-Modernismo aconteceu entre 1910 e 1922 em nosso país e tem como principal temática a marginalidade dos personagens. Essa escola literária escancarou alguns dos problemas sociais brasileiros, dando início a um movimento de nacionalismo crítico no Brasil.  

Modernismo 

A escola literária modernista aconteceu entre 1922 e 1950 em nosso país e suas principais características são: a renovação estética, o racionalismo, as inovações linguísticas e as experimentações artísticas.

As obras modernistas apresentam uma liberdade poética e, geralmente, abordam temas do cotidiano. 

Pós-modernismo

Considera-se que a escola literária pós-modernista teve início aqui no Brasil em 1950 e vigora até os dias atuais. Ela é marcada pela liberdade artística, espontaneidade e uma mistura de vários outros estilos. 

Todas essas escolas literárias também fizeram parte da história de outras nações, mas elas aconteceram nos países da Europa em épocas diferentes. A seguir vamos te mostrar um pouquinho das escolas literárias no mundo. 

Como as escolas literárias se comportaram na Europa?

A Europa é o berço ocidental da cultura e dos movimentos literários. Por isso, todas as escolas literárias listadas acima surgiram muito antes no continente europeu e só depois de algum tempo tiveram contato com o Brasil e foram sendo modificadas e adaptadas à realidade nacional.

Nos países europeus, como Portugal, os historiadores e professores de literatura dividem as escolas literárias em quatro eras: Era Medieval, Era Clássica, Era Romântica e Era Moderna.

A Era Medieval contém as escolas literárias: Trovadorismo (caracterizada por uma submissão à Igreja e ao senhor feudal) e Humanismo (caracterizada por um questionamento ao dogmas religiosos). Essa Era durou mais de 3 séculos, o que corresponde ao espaço temporal que vai de 1189 a 1527.

A Era Clássica contém movimentos literários como Classicismo (caracterizado pelo Antropocentrismo), Barroco e Arcadismo, e teve início em 1527, chegando ao fim em 1825.

A Era Moderna, por fim, abarca as escolas literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo. Ela teve início em 1825 e perdura até os dias atuais.

E aí, curtiu conhecer mais sobre as escolas literárias? Se você quer saber mais conteúdos relacionados à literatura, que tal dar uma lida em nosso artigo sobre gêneros literários? Esses são assuntos que muito provavelmente cairão em sua prova de Linguagens do Enem!

 

.Escolas Literárias no Brasil desde 1500: resumo Enem e Vestibular

Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. Veja o resumão de todas as escolas no Brasil

É mesmo incrível. O que chamamos de ‘Literatura Brasileira’ começou não com um brasileiro, mas com um português: o nosso velho conhecido Pero Vaz de Caminha, que, com a Carta a El-Rei D. Manuel, inaugurou série das Escolas Literárias no país.  Isso foi lá nos idos de 1500. Veja o resumo para o Vestibular e o Enem.

Sumário  Ocultar 

1 O ARCADISMO

2 O ROMANTISMO

3 REALISMO – NATURALISMO – PARNASIANISMO

4 O SIMBOLISMO

5 O PRÉ-MODERNISMO

6 O MODERNISMO

É o início da história da nossa Literatura, que teve continuidade com as seguinte Escolas ou Movimentos: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo. Quanta coisa, né!?

A Literatura Brasileira é pra lá de rica e diversa, e faz parte dos conteúdos cobrados no Enem e no Vestibular. Bora estudar?lit-resumao-escolas-literarias-brasileiras

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Tudo começa em 1500, com a carta de Pero Vaz de Caminha:

Sabemos que é melhor compreender os assuntos estudados a decorá-los. No entanto, ter em mente as principais características e saber a que época histórica as Escolas Literárias estão relacionada pode ajudar você nas provas.

Na origem da produção brasileira está o primeiro documento ‘made in Brazil’, que foi a Carta de Pero Vaz de Caminha. Ele era o Escrivão português que acompanhava Pedro Álvares Cabral, e fez o relato da descoberta enviado ao Rei Dom Manuel.Você consegue entender melhor qual o contexto das obras que estiver lendo ou que estiverem citadas nas questões das prova com as informações desta aula, que registram a época e as características de cada movimento literário.

E você poderá relacionar mais facilmente as obras literárias com os fatos sociais. Isto costuma ser sobrado nas questões de Literatura.

O QUINHENTISMO

Início: A Carta de Caminha
Contexto histórico: Os portugueses e dos primeiros jesuítas ao Brasil.
Característica: Literatura documental, histórica, de caráter informativo.

O Quinhentismo serviu de inspiração literária para alguns poetas e escritores do Romantismo (Gonçalves Dias e José de Alencar) e do Modernismo (Oswald de Andrade).Revisão Gratuita aquiA Carta de Caminha é o primeiro documento literário brasileiro. Carta descritiva com espírito ufanista (patriotismo, enaltecer o próprio país) e nativista. Foi parodiada de forma satírica por Oswald de Andrade, poeta modernista.  Veja as referências do período:

Destacaram-se no Quinhentismo:

– Pero Vaz de Caminha – A Carta de Caminha
– Padre José de Anchieta – escreveu textos religiosos, um teatro religioso. Tinha devoção ao culto mariano. Recebeu influência da tradição medieval. Obs.: Não recebeu influência da poesia lírica de Camões (soneto).

 Padre Manuel da Nóbrega – Foi o chefe da primeira missão dos Jesuítas na América. Escreveu relatos aos superiores, e que se tornaram textos da Literatura do Quinhentismo.

Veja aqui uma aula completa e a seguir teste seu nível um Simulado Especial sobre o Quinhentismo:QuinhentismoVeja no Simulado sobre o Quinhentismo dez questões objetivas para você responder agora. Se você não acertar, o sistema mostra aulas de revisão gratuitas para você.

Muitas pessoas ‘pulam’ o estudo do Quinhentismo porque imaginam ser uma época muito distante, lá no descobrimento do Brasil. Mas, há boa literatura portuguesa no estilo de Pero Vaz de Caminha, há boa escrita nos relatos dos navegadores, e, principalmente, há boa literatura nas obras dos padres que acompanharam as esquadras dos descobridores e que aportaram em terra firme na tentativa de converter os indígenas para o cristianismo. vale uma leitura, sim.

O BARROCO

Início: Prosopopeia – poema épico de Bento Teixeira
Contexto histórico
: As invasões holandesas no Brasil e época dos bandeirantes
Frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da vida.

.
Características do Barroco no Brasil :
 rebuscamento, virtuosismo, ornamentação exagerada, jogo sutil de palavras e ideias, ousadia de metáforas e associações. Cultismo ou Gongorismo: abuso de metáforas, hipérboles e antíteses. Obsessão pela linguagem culta, jogo de palavras. Conceptismo (Quevedo): jogo de ideias, pesquisa e essência íntima.

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Destacaram-se no Barroco brasileiro:

– Gregório de Matos Guerra – apelidado de “Boca do Inferno”. Oscilou entre o sagrado e o profano. Poeta lírico, satírico, reflexivo, filosófico, sacro, encomiástico, obsceno. Não foi poeta épico.
– Bento Teixeira
– Padre Antonio Vieira – Expoente máximo da Literatura Brasileira e da Literatura Portuguesa tambem. Ele representa os dois países porque durante sua estada em Portugal aderiu a temas nacionais portugueses.

Aula gratuita sobre O Barroco no Brasil:

Veja com a professora Camila Zuchetto, do canal Curso Enem Gratuito, um resumo online rápido e simples para você compreender a chegada do Barroco no país.

Muito boa esta aula-resumo da professora Camila. Agora, veja o grande personagem que foi o Padre Antônio Vieira:

Quando o Padre Vieira viveu no Brasil produziu intensamente sobre temas das terras recém ocupadas.O Padre Antônio Vieira aderiu a temas nacionais brasileiros. Era prosador e não poeta, e conceptista, pois atacou o cultismo.

Escreveu sermões e outras obras que se tornaram clássicas. Destaques para O Sermão da Sexagésima, e O Sermão do Bom Ladrão. Nesta obra ele fez duras críticas contra a corrupção dos membros da elite, da Aristocracia da época e dos administradores por delegação dos reis. Veja só que texto primoroso contra a corrupção:

Trecho de O Sermão do Bom Ladrão:

Suponho finalmente que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa, ou alivia o seu pecado, como diz Salomão. O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento, distingue muito bem São Basílio Magno.

Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos.— Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.

O ARCADISMO

Início: Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, obra inicial do Arcadismo brasileiro.
Contexto histórico:
 Inconfidência MineiraRevolução Farroupilha e a vinda da Família Real para o Brasil.


Características do Arcadismo: 
Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza . Carpe diem (“aproveite o dia”). Consciência da fugacidade do tempo. Simplicidade, clareza e equilíbrio. Emprego moderado de figuras de linguagem. Natureza racional (é vista como um cenário, como uma fotografia, como um pano de fundo. Pseudônimos. Fingimento / Artificialismo.

Resumo Gratuito sobre o Arcadismo: Veja com a professora Camila Zuchetto uma aula completa com o que você precisa aprender sobre o Arcadismo:

Destacaram-se no Arcadismo:

– Tomás Antonio Gonzaga – poeta maior do Arcadismo brasileiro com suas liras Marília de Dirceu. Pseudônimo como poeta lírico: Dirceu; pseudônimo como poeta satírico: Critilo (Cartas Chilenas). Autores épicos do Arcadismo brasileiro:
– Cláudio Manuel da Costa – Poeta lírico e épico. Seu pseudônimo é Glaudeste Satúrnio. Seus sonetos são de imitação Camoniana. Obra: Vila Rica.
– Basílio da Gama – Obra: O Uraguai.
– Santa Rita Durão – Obra: Caramuru. Obs.: O índio antes de José de Alencar aparece nos poemas épicos O Uraguai e Caramuru. Portanto, o Arcadismo preparou o Romantismo.

Veja na imagem aula gratuita sobre O Arcadismo, com resumo completo e aula em vídeo com revisão online: Arcadismo

O ROMANTISMO

Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães
Contexto histórico: 
Surgimento da Imprensa no BrasilA crise do 2º Reinado e a abolição da escravidão.
Características do Romantismo:
 Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma; predomínio da metáfora.

Aula Gratuita sobre o Romantismo: veja um resumo simples e rápido com tudo o que você precisa saber sobre O Romantismo no Brasil. É do canal Curso Enem Gratuito:

Conferiu os aspectos gerais do Romantismo? Muito bom este resumo. Se você quiser se aprofundar em mais aulas sobre  este movimento literário, veja A Primeira Fase do Romantismo;

1ª geração romântica: 1840/50 – indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria. Destacou-se: Gonçalves Dias – Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama.


2ª geração romântica: 1850/60
 – byroniana (idealismo e melancolia), mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a morte.
Destacou-se: Álvares de Azevedo – poeta da dúvida. Tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare. Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna.


3ª geração romântica: 1860/70
 – condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república. Destacaram-se: Poesia: Castro Alves – poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes d’África.
Prosa: José de Alencar (representante maior) – defensor do “falar brasileiro” / dá forma ao herói / amalgamando a sua vida à natureza.
-Joaquim Manuel de Macedo – Obra: A Moreninha.
– Bernardo Guimarães – Obra: A escrava Isaura.
– Manuel Antônio de Almeida – Obra: Memórias de um sargento de milícias.

Veja na imagem uma revisão completa sobre o Romantismo no Brasil: Romantismo

Modalidades do Romantismo: Romance de folhetim – Teixeira e Sousa, O filho do pescador.
Romance urbano
 – Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha.
Romance regionalista
: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém.
Romance indianista e histórico
 – José de Alencar, O Guarani.

REALISMO – NATURALISMO – PARNASIANISMO

Ocorreram simultaneamente, tendo como contexto histórico a Proclamação da República e A Primeira República.

REALISMO

Início: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881.
Características do Realismo: 
Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero. Análise psicológica dos personagens. Objetividade, temas contemporâneos.


Destacou-se no Realismo: 
Machado de Assis – trilogia: Memórias Póstumas de Brás Cubas (narrado em 1ª pessoa); Quincas Borba (“ao vencedor as batatas”); Dom Casmurro (narrado em 1ª pessoa – enigma de traição).

Aula Gratuita sobre o Realismo & Machado de Assis

Machado é considerado o principal expoente do Realismo no Brasil. Ele conseguiu retratar o fim do Império e o começo da República através de personagens e costumes da vida no Rio de Janeiro com muita ironia e sagacidade. É um clássico.

Veja com a professora Camila Zuchetto os destaques de Machado de Assis para você mandar bem no Enem, no Encceja e nos vestibulares:

Genial esta aula da Camila Zuchetto. Vale a pena assistir, porque a gente aprende mesmo.

NATURALISMO

Início: O Mulato, de Aluísio Azevedo
Características: 
Desdobramento do Realismo. Escritores naturalistas retratam pessoas marginalizadas pela sociedade. O Naturalismo é fruto da experiência. Análise biológica e patológica das personagens. Determinismo acentuado. As personagens são compradas aos animais (zoomorfismo).

Aula Gratuita sobre o Naturalismo:


Destacaram-se como autores no naturalismo: 
– Aluísio Azevedo – Obras: O Mulato; O Cortiço (romance social, personagem principal do romance é o próprio cortiço).
– Raul Pompéia – Obra: O Ateneu.

O PARNASIANISMO

Início: Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882
Contexto histórico: 
Contemporâneo do Realismo – Naturalismo


Características do Parnasianismo:
 Estilo especificamente poético, desenvolveu-se junto com o Realismo – Naturalismo. A maior preocupação dos poetas parnasianos é com o fazer poético. Arte pela arte. Poesia descritiva sem conteúdo; vocabulário nobre; objetividade.

Os poetas parnasianos são considerados “os mestres do passado”. Por suas manias de precisão foram criticados severamente pelos poetas do 1º Tempo Modernista.
Destacou-se: 
Olavo Bilac (poeta representante) – Profissão de Fé.

O SIMBOLISMO

Início: Missal e Broquéis, de Cruz e Souza
Contexto histórico: 
Fundação da Academia Brasileira de Letras
Origem:
 a poesia de Baudelaire.
Características do Simbolismo:
 desmistificação da poesia, sinestesia, musicalidade, preferência pela cor branca, sensualismo, dor e revolta.

Resumo Gratuito sobre o Simbolismo: Confira com a professora Camila Zuchetto nesta síntese poética online:


Destacou-se no Simbolismo: 
Cruz e Souza (poeta representante) – Obra: Missal e Broquéis.

Dica do Blog: Literatura: Revisão sobre o Simbolismo – Aula Grátis: https://blogdoenem.com.br/literatura-simbolismo/

O PRÉ-MODERNISMO

Início: Os Sertões, Euclides da Cunha; Canaã, Graça Aranha
Contexto histórico: Guerra do Contestado.  A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. A revolta da Vacina.
Características: Convivem juntas duas tendências: 1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade positivista, agnóstica e liberal.
Destacou-se: Euclides da Cunha – Obra: Os Sertões (miséria e subdesenvolvimento nordestino). 2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade brasileira.

Destacaram-se: – Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (a vida urbana e as transformações de início de século).
– Monteiro Lobato – livro de contos Urupês (a miséria do caboclo, a decadência da cultura cafeeira). Obs.: Foi Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora Anita Malfatti, chamando-a de “Paranóia ou Mistificação”.
– Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Santo).
Poeta representante: Augusto dos Anjos – Obra: Eu e outras poesias.

Veja na imagem aula gratuita completa sobre o Primeiro Momento Modernista no Brasil: Primeiro Momento Modernismo

O MODERNISMO

PRIMEIRA FASE
Início: Semana de Arte Moderna de 1922
Contexto histórico: Fundação do Partido Comunista Brasileiro. O Tenentismo, movimento liderado por jovens militares em contestação ao poder das Oligarquias e contra a corrupção em geral. Em 1930 os “Tenentes” chegam ao poder com Getúlio Vargas.

Características: Poesia nacionalista. Espírito irreverente, polêmico e destruidor, movimento contra. Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; paródia, humor. Liberdade de estética. Verso livre sem uso da métrica. Linguagem coloquial.

Veja a Semana de Arte Moderna e as raízes do Modernismo:

Destacaram-se no Modernismo no Brasil:

– Mário de Andrade – Obra: Pauliceia desvairada (Prefácio Interessantíssimo)
– Oswald de Andrade – Obra: Manifesto antropofágico / Pau-Brasil
– Manuel Bandeira – Obra: Libertinagem

Dica do Blog – Revisão completa sobre a Literatura do Modernismo: https://blogdoenem.com.br/literatura-enem-modernismo/ 

SEGUNDA FASE
Contexto histórico
: A Era VargasLampião e o cangaço no sertão
Características
: Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e neo-naturalista).


Representantes da Segunda Fase:

– Graciliano Ramos – representante maior, criador do romance psicológico nordestino – Obras: Vidas Secas; São Bernardo.
– Jorge Amado – Obras: Mar Morto; Capitães da Areia.
– José Lins do Rego – Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto.
– Rachel de Queiroz – Obra: O Quinze.
– José Américo de Almeida – Obra: A Bagaceira

Veja na imagem aula completa sobre Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz: Rachel de Queiroz

Poesia 30/45 – ruma para o universal.
Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensão ideológica.
Fases de Drummond: – Eu maior que o mundo – poema, humor, piada.
– Eu menor que o mundo – poesia de ação.
– Eu igual ao mundo – poesia metafísica.
Poetas espiritualistas: – Cecília Meireles – herdeira do Simbolismo.
– Jorge de Lima – Invenção de Orpheu.
– Vinícius de Moraes – Soneto da Fidelidade.

Dica: Carlos Drummond de Andrade é o autor que mais cai no Enem e nos Vestibulares.  É o autor do clássico ‘No meio do Caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho.‘ Veja na imagem aula completa sobre a poesia de Drummond. 

TERCEIRA FASE DO MODERNISMO

Contexto histórico: A Redemocratização do BrasilA ditadura militar no BrasilContinua predominando a prosa.
Representantes: 
– Guimarães Rosa – Neologismo – Obra: Sagarana.
– Clarice Lispector – Introspectiva – Obra: Laços de Família, onde a autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da família burguesa brasileira.

Confira um resumo simples e rápido sobre Clarice Lispector:


A Poesia concreta
– João Cabral de Melo Neto – poeta de poucas palavras. Obra de maior relevância literária: Morte e Vida Severina. Tem intertextualidade com o teatro Vicentino.

Veja na imagem aula completa sobre Clarice Lispector. Ela é conhecida como ‘A Autora das Redes Sociais’. Veja por que nesta aula gratuita: Clarice Lispector

É muito importante estar atento ao contexto histórico em que a obra está inserida. A literatura nada mais é que um registro social de uma época. Reflete suas características e anseios. Por isso cada Escola Literária está envolta por aspectos exclusivos.

Veja os movimentos literários com mais detalhes nas Apostilas Gratuitas do Blog do Enem

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POSTADO POR VALDETE FREITAS
EM 29/10/2020

Como responder às 5 perguntas mais famosas em entrevistas de emprego

 por Maria Fernanda Alves em 28/12/18 220 mil visualizações

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Algumas perguntas são figurinhas repetidas em entrevistas de emprego, são perguntas "coringa" que podem ser feitas para candidatos a uma vaga de estágio ou gerência. Mesmo sendo famosas, essas perguntas podem desnortear muitos candidatos, prejudicando o desempenho destes em uma entrevista de emprego.

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recrutadora e candidato em entrevista de emprego

Organizei dicas bem simples de como responder às 5 perguntas mais famosas em entrevistas de emprego.

Veja também:
4 modelos de currículo para baixar e preencher
10 perguntas mais comuns em uma entrevista de emprego

"Quais são seus defeitos?"

Muitas pessoas se enrolam com essa questão, afinal não é fácil falar sobre características negativas que podem colocar a perder a tão sonhada vaga de emprego.

Uma saída que muitos buscam é falar sobre defeitos que também podem ser vistos como qualidades, tais como perfeccionismo ou senso de urgência. Muitos entrevistadores, quando se deparam com essas respostas desconfiando que são genéricas, acabam pedindo que o candidato fale sobre outros defeitos, o que pode ser uma situação inesperada e desconcertante.

Veja também: Como responder na entrevista de emprego: quais são seus defeitos?

O ideal é que você pense em algum comportamento seu que realmente seja prejudicial e, ao falar sobre ele, fale também sobre como você encontrou uma solução para que os danos desse comportamento seja pequeno em sua rotina. Por exemplo, eu sou uma pessoa tímida, mas melhorei muito depois que comecei a fazer teatro. 

Veja também: 9 opções de cursos para pessoas tímidas

"Quais são suas qualidades?"

Não dê uma resposta genérica e seja bem sincero, afinal, nesse momento da entrevista, você está diante de uma oportunidade de destacar algumas de suas qualidades que são relevantes para a vaga que está concorrendo. 

Antes de ir para uma entrevista de emprego, invista um tempo refletindo sobre suas qualidades e pense quais delas são mais interessantes para a vaga que você está pleiteando. Por exemplo: Para uma vaga comercial é interessante destacar a persuasão, comunicação e empatia.


Veja também: RH: Saiba como responder quais são suas qualidades e defeitos na entrevista de emprego

"Como você se imagina daqui a 5 anos?"

Ao fazer essa pergunta, o entrevistador quer saber se o seu objetivo de vida é compatível com os planos que a empresa tem a oferecer para quem ocupar o cargo oferecido.

Por exemplo, um candidato está concorrendo a uma vaga que exige um grande investimento da empresa em treinamento e, nesse momento da entrevista, diz que em cinco anos pretende já estar cursando o MBA no exterior. Nesse cenário, o recrutador poderá eliminar o candidato por conta dessa incompatibilidade.

Ao compartilhar os seus objetivos para daqui cinco anos, compartilhe também como pretende alcançá-los. É importante ser bem "pé no chão" na resposta, evite falar de sonhos que você ainda não sabe bem como tornar realidade.

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"Fale um pouco sobre você"

O primeiro passo para responder a essa questão é não se esquecer em momento algum que está sendo avaliado. Aproveite essa oportunidade para mostrar sua habilidade em comunicação, falando claramente, de forma consciente e organizada.  

Escolha informações relevantes de sua trajetória pessoal e profissional que complementem o currículo enviado ao entrevistador. Cuidado ao compartilhar detalhes de sua vida pessoal e atente-se para não falar desenfreadamente, você pode acabar falando algo sem querer e ser prejudicado por conta disso. 

Veja também: Como falar bem de si mesmo na entrevista de emprego sem ser arrogante

"Você trabalha bem sob pressão?"

O imediatismo vivenciado na era digital também influencia o mercado de trabalho e isso pode levar algumas empresas, em determinadas situações, a trabalharem com prazos curtos e constante pressão.

Simplesmente responder "sim" a essa questão pode não ser suficiente para o entrevistador, portanto compartilhe alguma situação em seu trabalho anterior em que esteve sob pressão e desempenhou um bom trabalho. Caso não tenha experiência profissional, vale também compartilhar situações vivenciadas na faculdade.

Esperamos que consiga conquistar o seu emprego dos sonhos e, para te ajudar, fiz uma lista com outros textos que podem ser interessantes para você:

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·         Unip - Universidade Paulista

·         Estácio - Universidade Estácio de Sá

·         Unicsul - Universidade Cruzeiro do Sul

·         Faculdades Anhanguera

·         Unopar - Universidade Norte do Paraná

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Sobre o autor

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Maria Fernanda Alves

Orientadora Profissional e Psicóloga. Atuou na Revista Quero até março de 2020 como jornalista. Hoje dá dicas no instagram @orientamafe e escreve aqui como convidada na coluna de Orientação Profissional.

 

 


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