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AGOSTO2021:Livros.Filmes.Notícias e muito mais...

                                          
PUBLICADO POR VALDETE EM 13/08/2021

            Dicas dos 23 melhores livros para ler em 2021


Rebeca Fuks
Rebeca Fuks
 
Doutora em Estudos da Cultura

Reunimos aqui dicas de leitura bastante ecléticas com títulos de praticamente todos os gêneros. Também não nos restringimos a um tempo histórico ou a um país específico, o nosso único critério foi recomendar livros que façam a diferença no seu ano de 2021.

1. Torto arado, de Itamar Vieira Junior

Torto arado

O primeiro romance do escritor baiano Itamar Vieira Junior arrebatou uma série de prêmios importantes como o Jabuti de Literatura e o Prêmio Leya de Livro do Ano.

Passado na Bahia, no sertão, em um contexto rural, conhecemos uma família de descendentes de escravos que vive em um regime ainda de quase escravidão - apesar da lei Áurea já ter sido assinada há mais de 100 anos, em 1888.

As duas protagonistas, as irmãs Bibiana e Belonísia, lidam de formas bastante distintas com a condição em que vivem ao lado da família. Enquanto Bibiana tem uma postura mais conformada com o destino, Belonísia é revoltada com a condição em que a família vive e deseja com todas as forças lutar pela terra onde trabalham.

Quando retirei a faca da mala de roupas, embrulhada em um pedaço de tecido antigo e encardido, com nódoas escuras e um nó no meio, tinha pouco mais de sete anos. Minha irmã, Belonísia, que estava comigo, era mais nova um ano. Pouco antes daquele evento estávamos no terreiro da casa antiga, brincando com bonecas feitas de espigas de milho colhidas na semana anterior.

Num contexto marcado pelo preconceito racial e de gênero, pelo conservadorismo e sobretudo pela exploração, Belonísia sente que o seu papel é conseguir emancipar e libertar todos aqueles trabalhadores que atuam na condição miserável em que vivem.

Torto arado é um livro corajoso que pretende fazer um retrato da vida rural da Bahia.

2. Tempos ásperos, de Mario Vargas Llosa

Tempos asperos

O escritor peruano, que é Prêmio Nobel da Literatura, dessa vez resolveu contar para o público uma história que se passou no tempo da Guerra Fria e mistura realidade e ficção.

A obra fala sobre o golpe político que aconteceu na Guatemala, nos anos 50, e sobre as consequências sociais não só para o país como para a América Latina como um todo.

Embora desconhecidos do grande público, e apesar de figurarem de maneira muito pouco ostentosa nos livros de história, provavelmente as duas pessoas que mais influenciaram o destino da Guatemala e, de certa forma, de toda a América Central no século XX foram Edward L. Bernays e Sam Zemurray, dois personagens que não podiam ser mais diferentes entre si por sua origem, seu temperamento e sua vocação.

romance histórico é uma aposta do escritor peruano para tentar entender melhor o mundo contemporâneo em que vivemos. Para Vargas Llosa, a queda do presidente da Guatemala (Jacobo Árbenz), eleito democraticamente, foi fundamental para a radicalização política que vigora cada vez com mais força até os dias de hoje.

O antigo presidente Árbenz caiu graças a um golpe militar cautelosamente orquestrado, deixando a Guatemala numa perigosa situação política e social.

3. Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro

Pequeno manual antirracista

Djamila Ribeiro é uma voz contemporânea importante que trata sobre a questão da discriminação racial arraigada na sociedade brasileira denunciando uma série de privilégios adquiridos pelos brancos e que muitas vezes passam despercebidos.

O livro reúne onze lições curtas que ajudam o leitor a entender de que forma o racismo se encontra arraigado na sociedade brasileira e como podemos lutar para combatê-lo.

Trata-se de um convite para se pensar sobre o racismo estrutural, muitas vezes disfarçado, e refletir sobre pequenas ações que, de uma forma mais ou menos consciente, nós continuamos reproduzindo no nosso dia a dia.

Como diz Munanga, “ecoa, dentro de muitos brasileiros, uma voz muito forte que grita: ‘Não somos racistas! Racistas são os outros!’”. Eu considero essa voz uma inércia causada pelo mito da democracia racial. Um bom exemplo dessa atitude está numa pesquisa do Datafolha realizada em 1995, que mostrou que 89% dos brasileiros admitiam existir preconceito de cor no Brasil, mas 90% se identificavam como não racistas.

Através do seu livro, Djamila convida o leitor a adotar rapidamente práticas antirracistas no seu cotidiano e relembra que essa é uma luta de todos.

Pequeno manual antirracista recebeu o Prêmio Jabuti de Ciências Humanas (2000) e chegou a ocupar o primeiro lugar de vendas na categoria não ficção no Brasil.

4. Sobre os Ossos dos Mortos, de Olga Tokarczuk

Sobre os Ossos dos Mortos

Essa senhora polonesa recebeu o prêmio Nobel em 2018 e, se você ainda não a conhece, corra agora para a conhecer.

A autora prodígio que apesar da pouca idade já coleciona prêmios nos conta nesse romance a história da protagonista Janina Duszejko, uma senhora de sessenta anos apaixonada por animais.

Já atingi uma idade e, além disso, um estado em que, antes de me deitar, devia lavar muito bem os pés, no caso de uma ambulância ter de me levar durante a Noite.

Janina mora em um vilarejo afastado com dois cães. Seu drama se inicia quando os cachorros desaparecem - e, para completar o mistério, na pacata região duas pessoas aparecem mortas também sem motivo.

Esse enredo cheio de questões serve de pretexto para uma autora madura refletir sobre as questões filosóficas da vida.

5. O ano do pensamento mágico, de Joan Didion

O ano do pensamento mágico

O luto é dos temas mais duros que um escritor pode abordar. Joan Didion enfrenta, no entanto, com uma coragem ímpar, o desafio proposto. O ano do pensamento mágico é uma obra autobiográfica que foi escrita a partir da experiência da autora de ter perdido o marido de modo repentino.

Antes de ser um livro pesado ou deprimente, a abordagem escolhida pela escritora é a da honestidade absoluta e a da transmissão de dados recolhidos a partir de investigações científicas. Sim, Didion foi a procura de uma série de estudos sobre o luto para ajudá-la a compreender melhor o que estava se passando no seu próprio corpo.

Generosamente esses ensinamentos foram partilhados com o leitor, que encerra a leitura do livro muito mais rico e consciente da finitude da vida:

Não tinha feito alterações naquele documento desde que escrevera as palavras, em maio de 2004, um dia ou dois ou três depois do sucedido.
A vida muda num instante.
Um instante normal.
Em algum momento, com vista a poder lembrar-me daquilo que parecia mais assinalável sobre o que se passara, considerei acrescentar aquelas palavras: «um instante normal». Vi de imediato que não havia necessidade de acrescentar a palavra «normal», porque jamais o esqueceria: a palavra nunca abandonou a minha mente. De fato, era a natureza normal de tudo o que precedera o acontecimento que me impediu de acreditar que aquilo sucedera verdadeiramente, e de o absorver, incorporar, ultrapassar.

Com uma linguagem simples, coloquial, e uma entrega total - uma honestidade avassaladora - ficamos conhecendo o sofrimento de Didion, que é igual ao de todos nós que já perdemos uma pessoa querida.

Ao invés de nos esquivarmos da morte, o livro nos faz pensar sobre o assunto de uma maneira desdramatizada e realista, dando ferramentas para melhor digerirmos esse processo terrível que é o luto.

O ano do pensamento mágico é um livro essencial para todos aqueles que passaram por uma grande perda ou para aqueles que ainda irão passar, afinal de contas, a morte é inerente à vida.

Recomendamos veementemente a leitura dessa pequena obra-prima!

6. Don Juan (Narrado por Ele Mesmo), de Peter Handke

Don Juan (Narrado por Ele Mesmo)

O vencedor do último prêmio Nobel de Literatura é Peter Handke, um autor e dramaturgo austríaco que merece mesmo ser conhecido.

Uma das suas obras mais celebradas é Don Juan (Narrado por Ele Mesmo), que conta a história de um homem solitário que faz da leitura o seu principal hobby. Cozinheiro de profissão, sempre que pode mergulha nas páginas dos livros.

De tanto gostar de ler, um dia, de súbito, o icônico personagem da literatura Don Juan aparece no seu quintal dando início a um diálogo interessante, curioso e original.

Don Juan sempre estivera à procura de um ouvinte. E foi em mim que, um belo dia, o encontrou. Sua história, não me contou em primeira pessoa, mas em terceira. Pelo menos é assim que me vem à memória agora.

7. A revolução dos bichos, de George Orwell

A revolução dos bichos, de George Orwell

Em tempos politicamente cada vez mais conturbados, vale ler novamente A revolução dos bichos, um clássico escrito por George Orwell.

A fábula que foi publicada em 1945 permanece atual até os dias de hoje e a sua leitura nos faz embarcar em um mundo paralelo que, ao contrário do que possa parecer a primeira vista, tem muito a ver com o nosso.

A história se passa na Granja do Solar, onde uma série de bichos se reúne para fazer uma revolução. São galinhas, pombas, cachorros, cavalos, vacas, cabras, burros e ovelhas que possuem características humanas.

Liderados pelos porcos - considerados os mais inteligentes do grupo -, os animais desejam dar fim à exploração feita pelo senhor Jones, o dono da quinta:

Então, camaradas, qual é a natureza da nossa vida? Enfrentemos a realidade: nossa vida é miserável, trabalhosa e curta. Nascemos, recebemos o mínimo de alimento necessário para continuar respirando e os que podem trabalhar são forçados a fazê-lo até a última parcela de suas forças; no instante em que nossa utilidade acaba, trucidam-nos com hedionda crueldade. Nenhum animal, na Inglaterra, sabe o que é felicidade ou lazer, após completar um ano de vida. Nenhum animal, na Inglaterra, é livre. A vida de um animal é feita de miséria e escravidão: essa é a verdade nua e crua. Será isso, apenas, a ordem natural das coisas? Será esta nossa terra tão pobre que não ofereça condições de vida decente aos seus habitantes? Não, camaradas, mil vezes não!

Com muito custo o proprietário acaba por ser expulso da sua quinta e os animais tomam a frente da quinta, criando um novo tipo de sociedade, igualitária e baseada na não exploração.

A leitura de A revolução dos bichos é repleta de humor e nos faz pensar sobre a nossa própria sociedade, o sistema de trabalho, as condições de vida, a desigualdade.

Apesar de a narrativa ser construída como uma fábula e protagonizada por bichos, A revolução dos bichos aborda essencialmente a condição humana e a tendência de oprimirmos (ou sermos oprimidos).

Recomendamos a leitura porque acreditamos que a obra-prima de George Orwell pode ser um excelente pontapé inicial para começarmos o ano instigando uma severa crítica social.

A revolução dos bichos encontra-se disponível para download gratuito em formato pdf.

Conheça também uma análise de A revolução dos bichos, de George Orwell.

8. Os da minha rua, de Ondjaki

ondjaki os da minha rua

Ondjaki é o pseudônimo do escritor Ndalu de Almeida, um dos maiores nomes da literatura contemporânea angolana.

O livro Os da minha rua reúne breves histórias independentes que traçam um panorama da infância vivida pelo autor em Luanda.

O Jika era o mais novo da minha rua. Assim: o Tibas era o mais velho, depois havia o Bruno Ferraz, eu e o Jika. Nós até às vezes lhe protegíamos doutros mais velhos que vinham fazer confusão na nossa rua. O almoço na minha casa era perto do meio-dia. Às vezes quase à 1h.

Com uma forte pegada autobiográfica, o livro consegue ser ao mesmo tempo pessoal e universal porque fala de uma infância específica embora nós, leitores, também sintamos essas breves histórias ecoarem dentro de nós, falando das nossas próprias experiências singulares.

9. A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da, de Mark Manson

A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da

Publicado no princípio de 2018, o livro de Mark Manson é duro, cru, mas ao mesmo tempo extremamente honesto e tece uma crítica à sociedade contemporânea que se habituou ao pensamento positivo.

Cheio de humor, ao longo dos nove capítulos vemos aspectos essenciais da vida serem abordados a partir de um ponto de vista original.

O leitor que aceitar o desafio proposto pela leitura certamente sairá com um olhar "fora da caixinha" porque o que Mark Manson faz é desconstruir lugares comuns. Um exemplo pode ser encontrado no capítulo 3, intitulado "Você não é especial".

Ao contrário do que a sociedade tenta incutir, somos confrontados com a dura realidade de que somos mais um no meio da multidão, sofrendo de inseguranças e medos similares.

A escrita de Manson é anti o sonho americano, anti as histórias perfeitas, de superação, anti a felicidade plena idealizada. Trata-se de um elogio ao ser humano comum, médio, com os seus altos e baixos. A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da é uma tentativa de deixar o sujeito confortável com a sua própria condição e com os seus fracassos.

Com uma linguagem super informal, que simula uma conversa de bar, a criação de Mark Manson conquista o leitor porque trata de assuntos densos contemporâneos com extrema leveza:

Ironicamente, esta fixação no positivo — no que é melhor, no que é superior — apenas serve para nos recordar constantemente aquilo que não somos, aquilo que nos falta, aquilo que devíamos ter sido mas não conseguimos ser. Afinal, uma pessoa realmente feliz não sente necessidade de se postar diante de um espelho a entoar que é feliz. Apenas é.

Se desejar experimentar um pouco mais a escrita de Manson, as primeiras páginas de A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da estão disponíveis online para download gratuito.

10. Sapiens: História Breve da Humanidade, de Yuval Noah Harari

Sapiens: História Breve da Humanidade, de Yuval Noah Harari

O autor de Sapiens: História Breve da Humanidade é Yuval Harari, um historiador (doutor em História pela Universidade de Oxford) e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Em seu best-seller ficamos conhecendo o processo de evolução da espécie humana pelo planeta. A partir de uma perspectiva interdisciplinar e científica, descobrimos o percurso do homem na Terra.

Aprendemos o que se passou nesse período de 70.000 anos da história humana e somos apresentados as revoluções que o homem promoveu ao longo do tempo (vale sublinhar as três maiores revoluções da espécie: a Revolução Cognitiva, a Revolução Agrícola e a Revolução Científica).

Percebemos, ao longo da leitura, como somos uma espécie ao lado de tantas outras e como a nossa existência individual é provisória e insignificante perante a noção de grupo. Ao contrário da cultura contemporânea - que nos faz crer que somos sujeitos únicos e especiais - Harari abre uma grande angular e nos mostra que fazemos parte de um sistema muito mais amplo:

Há cerca de 13,5 bilhões de anos, a matéria, a energia, o tempo e o espaço surgiram naquilo que é conhecido como o Big Bang. A história dessas características fundamentais do nosso universo é denominada física.
Por volta de 300 mil anos após seu surgimento, a matéria e a energia começaram a se aglutinar em estruturas complexas, chamadas átomos, que então se combinaram em moléculas. A história dos átomos, das moléculas e de suas interações é denominada química.
Há cerca de 3,8 bilhões de anos, em um planeta chamado Terra, certas moléculas se combinaram para formar estruturas particularmente grandes e complexas chamadas organismos. A história dos organismos é denominada biologia.

Em Sapiens: História Breve da Humanidade voltamos para o passado e testemunhamos o surgimento da matéria e da energia, o começo da física e da química, o aparecimento de átomos e moléculas - e depois somos remetidos para o futuro (será o homo sapiens substituído por super-humanos?).

Entre esses dois períodos aprendemos os eventos mais importantes para a espécie humana e como ela foi capaz de superar os desafios impostos pelas circunstâncias.

11. O dilema do porco-espinho, de Leandro Karnal

O dilema do porco-espinho, de Leandro Karnal

O livro do historiador Leandro Karnal gira em torno de uma das maiores questões contemporâneas: a solidão.

A obra não enfoca apenas na solidão literal - no estar sozinho propriamente dito - mas também na sensação de solidão que persiste mesmo quando estamos acompanhados.

Em O dilema do porco espinho vemos um apanhado de ensinamentos recolhidos de diversos filósofos e pensadores - retirados inclusive da própria Bíblia - e nos perguntamos: por que nos sentimos sozinhos? A solidão é necessariamente má? Como podemos processa-la de modo saudável?

A explicação do título do livro pode ser encontrada já nas primeiras páginas e é um mote que guiará toda a narrativa:

Somos uma espécie de porco-espinho, pensava o filósofo Arthur Schopenhauer. Por quê? O frio do inverno (ou da solidão) nos castiga. Para buscar o calor do corpo alheio, ficamos próximos dos outros. Efeito inevitável do movimento: os espinhos nos perfuram e causam dor (e os nossos a eles). O incômodo nos afasta. Ficamos isolados novamente. O frio aumenta, e tentamos voltar ao convívio com o mesmo resultado.
A metáfora do filósofo alemão trata do dilema do humano: solitários, somos livres, porém passamos frio. A dois ou em grupo as diferenças causam dores.

Indicamos a leitura da obra de Karnal para começarmos o ano cientes das nossas questões interiores e interessados em explorarmos mais sobre a nossa condição de seres humanos solitários.

12. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust

Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust

Um clássico que nunca perde a validade, essa talvez seja a melhor definição para caracterizar a obra-prima do escritor francês Marcel Proust.

Um mergulho no passado, e especialmente na infância e na juventude do protagonista, é o que o leitor irá encontrar quando imergir no universo desse clássico da literatura francesa.

A leitura embala o leitor e o atravessa de tal maneira que a determinado momento parece ser impossível largar o livro.

A verdade é que no passado de Marcel encontramos um pouco do passado de todos nós: as descobertas, as aventuras, as primeiras paixões, o entusiasmo juvenil.

Lembremos aqui da clássica passagem da madaleine, talvez a mais citada da obra, quando o protagonista é transportado no tempo de volta à infância depois de comer um biscoito:

Ela então mandou buscar um desses biscoitos curtos e rechonchudos chamados madeleines, que parecem ter sido moldados na valva estriada de uma concha de São Tiago. E logo, maquinalmente, acabrunhado pelo dia tristonho e a perspectiva de um dia seguinte sombrio, levei à boca uma colherada de chá onde deixara amolecer um pedaço de madeleine. Mas no mesmo instante em que esse gole, misturado com os farelos do biscoito, tocou meu paladar, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado, sem a noção de sua causa. (…) E de súbito a lembrança me apareceu. Aquele gosto era o do pedacinho de madeleine que minha tia Léonie me dava aos domingos pela manhã em Combray (porque nesse dia eu não saía antes da hora da missa), quando ia lhe dar bom-dia no seu quarto, depois de mergulhá-lo em sua infusão de chá ou de tília.

Com uma linguagem extremamente simples e acessível somos convidados a conhecer o cotidiano desse rapazinho ingênuo que queria ser escritor.

A dica de leitura de Em Busca do Tempo Perdido para o ano a seguir provavelmente irá ocupar também os seus próximos anos uma vez que Proust foi prolixo: as edições de Em Busca do Tempo Perdido são compostas por sete volumes.

Acredite, vale a pena embarcar nesse teletransporte para o passado e se deliciar com as descobertas feita por ele - Marcel - e por nós mesmos ao longo do trajeto.

Os sete tomos de Em Busca do Tempo Perdido encontram-se disponíveis para download gratuito em português.

13. Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector

Felicidade clandestina

A reunião de contos intitulada Felicidade clandestina não é nova - na verdade foi lançada em 1971 -, mas merece ser lembrada aqui devido a sua beleza e profundidade.

A obra reúne 25 textos curtos (alguns deles chegaram a ser publicados como crônicas no Jornal do Brasil) e tem como tema o amor, a família, a solidão, a estranheza, as angústias existenciais e o descompasso com mundo.

A escrita - muitas vezes composta em estilo fluxo de consciência e com um traço autobiográfico - deixa ver a impressão digital da autora Clarice Lispector.

Com a sua sensibilidade ímpar lemos, por exemplo, o conto Amor, narrado em terceira pessoa, que traz como protagonista Ana, uma mulher comum: mãe, esposa, dona de casa, com um cotidiano vulgar.

Um belo dia, andando de bonde, Ana vê um cego mascando chiclete. Dessa imagem surge um profundo questionamento existencial que a inquieta e a faz considerar todos os aspectos da sua vida pessoal. Amor é uma pequena obra-prima de Clarice Lispector.

Indicamos a leitura de Felicidade clandestina a espera que você se delicie com pérolas como os contos O ovo e a galinha, Menino a bico de pena e Restos do carnaval.

Conheça mais sobre o livro Felicidade Clandestina.

14. Terra Sonâmbula, de Mia Couto

Terra sonambula

Considerado dos doze melhores livros africanos do século XX, Terra Sonâmbula talvez seja o livro mais consagrado do escritor moçambicano Mia Couto.

Vale lembrar que o autor recebeu em 2013 o Prêmio Camões, o mais importante galardão da literatura de língua portuguesa.

Publicado em 1992, Terra Sonâmbula está dividido em onze capítulos e lembra muito a escrita de Guimarães Rosa - além de ser extremamente poética, é intimamente relacionada à sua terra.

O título faz uma referência à situação política e social de Moçambique, que passou por uma dura guerra civil durante anos a fio (1977-1992). Sonâmbula é uma maneira de sublinhar como aquele território não teve descanso.

Com uma história que mescla sonho e realidade, ficamos conhecendo os protagonistas Muidinga e Tuahir. O primeiro personagem perdeu a memória e o segundo é um velho sábio da região que passa a guiar Muidinga depois da guerra.

Conhecido por compor uma prosa regionalista, que se apropria da linguagem local e das lendas e mitos da região, o romance irá conduzi-lo por horizontes inimagináveis. Indicamos esse clássico da literatura africana para todos aqueles que, em 2021, pretendem descobrir uma nova cultura.

15. Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie

Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie

Sejamos todos feministas surgiu a partir de uma palestra feita pela escritora Chimamanda Ngozi Adichie em dezembro de 2012 no TEDxEuston.

Aos catorze anos a então menina já era chamada de feminista pelo melhor amigo Okoloma. Foi desde então que resolveu pesquisar e se aprofundar no assunto.

Mulher, negra, africana, feminista, Chimamanda em seu texto questiona todos os estereótipos que lhe são impostos e, a partir de exemplos cotidianos, mostra o quão preconceituosa é a sociedade que vivemos:

Não faz muito tempo, ao entrar num dos melhores hotéis na Nigéria, um segurança na porta me parou e fez umas perguntas irritantes: Nome? Número do quarto da pessoa que eu visitava? Eu conhecia essa pessoa? Poderia provar que era hóspede do hotel e mostrar a minha chave? Ele automaticamente supôs que uma mulher nigeriana e desacompanhada só podia ser prostituta.

A palestra de Chimamanda - agora transcrita para livro - é essencial para nos darmos conta de como em 2021 ainda nos deparamos com discriminações que não fazem qualquer sentido.

Recomendamos veementemente a leitura e esperamos que os questionamentos fomentados por ela mobilizem ações - nem que sejam pequenas - no ano a seguir.

O livro Sejamos todos feministas encontra-se disponível para download gratuito em formato pdf.

16. Toda poesia, de Paulo Leminski

Toda poesia, de Paulo Leminski

Toda poesia, do brasileiro Paulo Leminski, reúne a enorme produção do poeta em um só lugar.

Se você é amante de poesia ou pelo menos tem curiosidade acerca dos versos, vale a pena se debruçar sobre esse título que é considerado das maiores antologias já publicadas no país.

O livro abarca poemas já conhecidos do grande público como "Incenso fosse música":

isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além

Mas também traz a tona uma série de escritos que pareciam ter se perdido no tempo em publicações pontuais e com pouca tiragem.

A lírica de Leminski é extremamente coloquial, com fortes traços de humor e descontração. Seus poemas podem servir de trilha sonora ou legenda para alguns dos momentos importantes das nossas vidas e merecem ser celebrados e partilhados com os mais chegados.

Conheça também Os 10 melhores poemas de Leminski.

Toda poesia está disponível para download sem custos em formato pdf.

17. Fim, de Fernanda Torres

Fim, de Fernanda Torres

O romance de estreia da até então atriz Fernanda Torres é marcado por um humor avassalador. Fim narra a história do final de vida de cinco amigos, velhos moradores de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Já caminhando para a morte, os amigos se reúnem e lembram momentos marcantes da vida como as conquistas amorosas, as traições, as aventuras da juventude - tudo marcado com um misto de saudosismo e comicidade.

Longe de ser um romance trágico por abordar o fim da vida, o que Fim faz é encontrar graça em existências tão ricas de experiência.

Para dar uma prova ao leitor de como será essa bem humorada experiência de leitura, trazemos aqui um trechinho da fala de Álvaro, um dos protagonistas:

Morte lenta ao luso infame que inventou a calçada portuguesa. Maldito d. Manuel I e sua corja de tenentes Eusébios. Quadrados de pedregulho irregular socados à mão. À mão! É claro que ia soltar, ninguém reparou que ia soltar? Branco, preto, branco, preto, as ondas do mar de Copacabana. De que me servem as ondas do mar de Copacabana? Me deem chão liso, sem protuberâncias calcárias. Mosaico estúpido. Mania de mosaico. Joga concreto em cima e aplaina. Buraco, cratera, pedra solta, bueiro-bomba. Depois dos setenta a vida se transforma numa interminável corrida de obstáculos.

Fim é dividido em cinco capítulos que correspondem aos nomes dos amigos - Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro - e ao início de cada capítulo consta a data de nascimento e morte de cada um deles (como em um epitáfio).

Entre a data de nascimento e a data da morte testemunhamos aventuras de dar gargalhada altas e fazer corar se estiver em espaços públicos.

Recomendamos o título de Fernanda Torres para o leitor que deseja passar 2021 de uma maneira leve e divertida.

Ouça um trecho de Fim, lido pela própria Fernanda Torres:

18. Mindfulness - atenção plena, de Mark Williams e Danny Penman

Mindfulness, Mark Williams

Vivemos em um mundo contemporâneo assolado pela pressa, pelo excesso de informações e pela solidão.

Relatórios das organizações mundiais de saúde já apontam que a Depressão e a Ansiedade serão dos grandes males do próximo século. Na tentativa de informar as pessoas e mudar o rumo dessa trágica constatação, Mindfulness - atenção plena, foi publicado.

O livro reúne o criador da terapia cognitiva com base na atenção plena (Mark Williams) e um jornalista (Danny Penman) que trazem ao público um programa de oito semanas que promete fazer com que o leitor mude a sua perspectiva diante da vida.

A ideia é exercitar meditações diárias, simples e de curta duração, que permitam desenvolver a capacidade de atenção plena.

Você consegue se lembrar da última vez que esteve deitado na cama lutando contra seus pensamentos? Você queria que sua mente se acalmasse, apenas se aquietasse, para que pudesse adormecer. Mas nada funcionava. Cada vez que se forçava a não pensar, seus pensamentos explodiam com força renovada. Você dizia a si mesmo que não deveria se preocupar, mas subitamente descobria inúmeras novas preocupações. Virava de um lado para outro tentando encontrar uma posição mais confortável. Não adiantava. Conforme a noite avançava, sua força progressivamente se exauria, e você se sentia frágil e fracassado. Na hora que o despertador tocava, você estava exausto, mal-humorado e destruído. (...) Por isso escrevemos este livro: para ajudar você a encontrar a paz e o contentamento numa época frenética como a nossa. Ou melhor, a redescobrir a paz e o contentamento, pois existem profundas fontes de tranquilidade dentro de todos nós, embora estejamos confusos e cansados demais para perceber.

Julgamos que o livro oferece ferramentas importantes para o mergulho interior e para a prática de uma vida mais saudável do ponto de vista emocional.

19. Nenhum olhar, de José Luís Peixoto

Nenhum olhar

Você é daqueles que adora um bom romance? Então anote na sua lista a obra-prima Nenhum olhar, escrita pelo autor português José Luís Peixoto, vencedora do Prêmio José Saramago.

A história se passa no interior de Portugal - para ser mais precisa, em uma aldeia situada no Alentejo - e tem uma pegada extremamente poética.

A linguagem utilizada é profundamente lírica e delicada:

O ar queima, como se fosse um bafo quente de lume, e não ar simples de respirar, como se a tarde não quisesse já morrer e começasse aqui a hora do calor. Não há nuvens, há riscos brancos, muito finos, desfiados de nuvens. E o céu, daqui, parece fresco, parece a água limpa de um açude. Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez a gente veja as coisas ao contrário e a terra seja como um céu e quando a gente morre, quando a gente morre, talvez a gente caia e se afunde no céu.

A narrativa se passa em um ambiente de extrema pobreza e os personagens supostamente reais se misturam com criaturas alegóricas, dando origem a um universo triste e fantasioso, repleto de silêncios e mistério.

O universo pintado com maestria por José Luís Peixoto é também pleno de ternura e de beleza, por esse motivo aconselhamos cheios de convicção a leitura de Nenhum olhar.

20. Breves respostas para grandes questões, de Stephen Hawking

Breves respostas para grandes questões, de Stephen Hawking

Breves respostas para grandes questões foi o último livro publicado por Stephen Hawking, uma referência nos estudos de física e cosmologia.

O título foi publicado no ano da sua morte (2018) - o cientista faleceu em março e o livro foi lançado em novembro - e procura fazer uma reunião dos seus trabalhos mais importantes.

A ideia da publicação é sintetizar os grandes temas que mobilizaram a atenção do pesquisador e partilha-los com o grande público.

Vemos, ao longo das páginas, questões polêmicas serem levantadas como, por exemplo, a existência de Deus. Hawking olha para trás e se questiona sobre a origem do universo, mas também olha para frente e expõe os seus receios com o futuro do planeta devido ao aquecimento global.

O compêndio conta ainda com um prefácio de Eddie Redmayne, que interpretou o cientista no filme em sua homenagem, e um posfácio escrito por Lucy Hawking, filha do cientista.

O que ressalta na obra é o último alerta dado por Hawking, na tentativa de chamar a atenção de todos nós sobre o grave rumo que o planeta está tomando.

Apesar de ter ocupado o posto de professor emérito na Universidade de Cambridge, Hawking se dirige ao leitor comum com uma clareza ímpar:

O problema é que a maioria das pessoas acredita que ciência de verdade é difícil e complicada demais. Não concordo com isso. Pesquisar sobre as leis fundamentais que governam o universo exigiria uma disponibilidade de tempo que a maioria não tem; o mundo acabaria parando se todos tentassem estudar física teórica. Mas a maioria pode compreender e apreciar as ideias básicas, se forem apresentadas de maneira clara e sem equações, algo que acredito ser possível e que sempre gostei de fazer.

Apesar da sua aparente vulnerabilidade devido a doença degenerativa que sofria, Hawking foi um furacão de ideias no universo da ciência.

Sugerimos que o seu 2021 seja impulsionado por indagações e conhecimento, por esse motivo indicamos fortemente a leitura de Breves respostas para grandes questões.

21. A chave de casa, de Tatiana Salem Levy

A chave de casa

O romance da escritora Tatiana Salem Levy recebeu o Prêmio Portugal Telecom. O livro, assumidamente autobiográfico, é uma procura pela sua ancestralidade:

Escrevo sem poder escrever e: por isso escrevo. De resto, não saberia o que fazer com este corpo que, desde a sua chegada ao mundo, não consegue sair do lugar. Porque eu já nasci velha, numa cadeira de rodas, com as pernas enguiçadas, os braços ressequidos. Nasci com cheiro de terra úmida, o bafo de tempos antigos sobre o meu dorso.

Existe uma tradição dos judeus sefarditas guardarem a chave da casa que precisaram abandonar, esse é o pontapé inicial da narrativa de Tatiana. A sua protagonista recebe uma chave de casa do avô, que mudou-se para o Brasil e deixou para trás um lar situado em Esmirna, na Turquia.

A missão transmitida para a neta é que a jovem reencontre não só a casa, como também os parentes que ficaram para trás e tente reconstruir parte da história da família.

O romance A chave de casa é, ao mesmo tempo, uma procura exterior - pela casa, pela família, pelas raízes - e interior - uma tentativa de ordenar o caos interno da protagonista.

22. Caim, de José Saramago

Caim José Saramago

Um dos livros mais bem humorados do prêmiado José Saramago é o breve romance Caim. Laureado com o Nobel, Saramago aqui se debruça sobre um episódio específico da Biblía.

Apesar de ter sido criado em um contexto português católico e conservador, Saramago - já maduro - consegue olhar para a religião com olhos frescos e questiona a história de Caim, que ouviu tantas vezes, provocando uma nova leitura.

Quando o senhor, também conhecido como deus, se apercebeu de que a Adão e Eva, perfeitos em tudo o que apresentavam à vista, não lhes saía uma palavra da boca nem emitiam ao menos um simples som primário que fosse, teve de ficar irritado consigo mesmo, uma vez que não havia mais ninguém no jardim do éden a quem pudesse responsabilizar pela gravíssima falta

Se para muitos fiéis o romance de Saramago pode ser considerado uma heresia, para o leitor não religioso as páginas garantem uma leitura bem humorada, irônica e por vezes até debochada.

23. Elizabeth Costello, de J. M. Coetzee

Elizabeth Costello

O título do livro do sul-africano J. M. Coetzee é o nome da sua protagonista, uma intelectual e romancista australiana cheia de ideologia.

Elizabeth Costello é uma escritora, nascida em 1928, o que lhe dá sessenta e seis anos de idade, quase sessenta e sete. Escreveu nove romances, dois livros de poemas, um livro sobre a vida dos pássaros e um corpo de trabalhos jornalísticos. É, por nascimento, australiana. Nasceu em Melbourne, onde ainda mora, embora tenha passado os anos de 1951 a 1963 no exterior, na Inglaterra e na França. Casou-se duas vezes. Tem dois filhos, um de cada
casamento.

Defensora ferrenha dos animais, ela viaja o mundo proferindo uma série de palestras. A obra de Coetzee não é propriamente um romance, sendo nesse caso considerado mais uma reunião de palestras dadas pela intelectual com um pouco da sua vida pessoal, nesse caso narrado pelo filho, já com um tom ficcional.

Elizabeth Costello é uma personagem que acompanha o autor já por outros livros e é considerada por muitos críticos como uma espécie de alter ego de Coetzee.

Nas listas de livros juvenis mais vendidos, junto com títulos mais recentes costumam, ainda, aparecer clássicos da literatura. Além do valor literário dessas obras, as editoras cuidam cada vez mais desses tipos de livros lançando edições comentadas, ilustradas ou, inclusive, adaptadas para os mais jovens. Os clássicos estão, como você pode ver, mais na moda do que nunca.

O mais importante

  • Da mesma forma que a literatura infantil, os livros juvenis estão vivendo, nos últimos anos, uma época de esplendor. Desde o terror até a ficção científica, passando pela temática LGTB ou pelas histórias de amor, quase todos os gêneros têm lugar nesse tipo de literatura. No entanto, os limites da literatura juvenil continuam sem estar muito bem definidos.
  • A literatura juvenil abarca numerosos âmbitos e alcança, com sua influência, outros meios, como o cinema e as séries de televisão. Por outro lado, seus autores também souberam se adaptar aos tempos modernos, abordando temáticas como o bullying ou as doenças terminais, que não eram, até agora, os temas mais comuns dos livros para adolescentes.
  • A enorme quantidade de títulos publicados para adolescentes faz com que seja difícil escolher o mais adequado. Para isso, é necessário responder algumas perguntas simples: De quais temas trata o autor? Quais os gostos e interesses do jovem? O leitor é menino ou menina? É melhor comprar um best-seller? Essa são algumas das dúvidas que devemos sanar antes de nos decidirmos por um ou por outro livro.


Ranking: Os melhores livros juvenis do mercado

A seguir, vamos indicar uma seleção com os 5 livros juvenis mais vendidos em 2021 no Brasil. A quantidade de títulos para leitores jovens editados a cada ano é realmente imensa e engloba vários gêneros: desde ficção científica e fantasia até histórias românticas. Todos os gêneros são bem-vindos na literatura favorita dos conhecidos como young adults.

1º - “Animais fantásticos e onde habitam (O roteiro original)”, J. K. Rowling

Este livro traz o roteiro de um filme que foi inspirado em... um livro! No mundo mágico de Harry Potter existe um manual chamado “Animais fantásticos e onde habitam” que deve ser lido por qualquer bruxo que se preze. Ele foi escrito pelo magizoólogo Newt Scamander, que é o protagonista atrapalhado do filme de mesmo nome.

No mundo real, a escritora J.K. Rowling fez, com esse livro, fez sua estreia como roteirista de cinema. Essa história é uma boa opção para estimular crianças e adolescentes a conhecerem o mundo mágico de Harry Potter, que conta com 7 livros sobre o bruxinho, além de vários títulos complementares como este.

2º - “Azeitona, Bruno Miranda

Ian e Emília são colegas da escola. Eles nunca tiveram muita amizade, mas decidem juntar-se em prol de um plano em comum: participar de um reality show sobre casais adolescentes que vão ser pais. A motivação deles é o cachê pago pelo programa.

Acontece que eles não são um casal de verdade e ela nem grávida está! O que no princípio parecia ser um mero detalhe, no fim vai acabar complicando a vida dos adolescentes e ensinando-os que construir algo baseado em mentiras nunca pode gerar boas consequências. O leitor juvenil com certeza tem muito a aprender com essa história.

3º - “P.S. Ainda Amo Você", Jenny Han

Lara Jean é uma adolescente que decide escrever uma carta secreta para cada garoto por quem se apaixonou e se desapaixonou platonicamente. Só que essas mensagens, de repente, vão parar nas mãos dos destinatários. Isso acontece em Para todos os garotos que já amei, a primeira parte da história, na qual a garota não sabe como sair dessa enrascada e no fim arruma um namorado de verdade.

Na continuação, P.S.: Ainda amo vocêLara Jean tem que aprender a lidar com seu primeiro relacionamento real, até que uma paixão antiga a deixa balançada... Nesse livro, a continuação da história mostra que se apaixonar é a parte fácil e que o emocionante mesmo é o que vem depois. Uma sequência charmosa e tocante que os fãs do primeiro livro vão adorar.

4º - “Quadribol através dos séculos”, J. K. Rowling

Se você vivesse no mundo de Harry Potter, com certeza teria lido esse livro, já que ele é o best-seller permanente no mundo bruxo, além de ser um dos livros mais populares da biblioteca de Hogwarts. Repleto de fatos fascinantes, este guia definitivo escrito pelo estimado especialista em quadribol, Kennilworthy Whisp, apresenta a história do jogo desde sua origem.

No mundo real, trata-se de mais uma fantástica obra fruto da imaginação de J. K. Rowling, que deu vida à série Harry Potter e que lançou livros como este, que nos ajudam a descobrir um pouco mais sobre esse universo mágico. Excelente opção para deixar a imaginação fluir.

5º -“Victoria e o patife”, Meg Cabot

Essa história trata-se de um romance de época. Criada pelos tios na Índia, Victoria é enviada a Londres aos 16 anos a fim de conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey.

Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo? Este livro vai encantar aos adolescentes apaixonados por história e pelos tempos antigos, levando-os a refletir sobre como eram as sociedades tempos trás e a valorizar as evoluções e conquistas dos tempos de hoje.

Guia de Compras: O que você deve saber sobre os livros juvenis

Um livro sempre é um ótimo presente, principalmente quando a pessoa que queremos presentear é um adolescente. Porém, dada à quantidade de livros juvenis que existem no mercado, nem sempre é fácil escolher o mais adequado. A seguir, vamos responder algumas perguntas que talvez você já se tenha feito, alguma vez, sobre esse tipo de literatura.

Imagem de menina lendo livro.

Um dos critérios para considerar um livro como literatura juvenil é a idade dos seus protagonistas. (Fonte: Sergey Skripnikov: 56910067 / 123rf.com)

Como são exatamente os livros juvenis?

Muitos estudiosos da literatura tentaram delimitar as fronteiras da literatura juvenil. Porém, estabelecer uma distinção entre um romance dirigido a um adulto e outro escrito para leitores jovens nem sempre é simples. Um dos critérios para considerar um livro como literatura juvenil é a idade dos seus protagonistas (normalmente, entre 13 e 20 anos).

Não existem temas tabus na literatura juvenil. Qualquer assunto, por mais controverso que seja, pode ser adaptado pelo escritor para que possa ser entendido e assimilado pelos mais jovens. Desde o bullying até a homofobia, passando pelo primeiro amor e o sexo, qualquer assunto pode ser abordado em um livro juvenil se feito de forma adequada.

Harry Potter e o Cálice de Fogo de J.K. Rowling
"Se você quer saber como é um homem, repare em como ele trata seus inferiores, não seus iguais."

Outro fator que define os livros juvenis é a leitura fácil. Esses tipos de textos tentam, ao mesmo tempo, entreter e criar o hábito da leitura. Por isso, costumam ter tramas simples, sem muita profundidade nem muitos níveis de leitura, com o objetivo de não desincentivar nem entediar uma pessoa que está começando a desenvolver seu gosto pela leitura.

O mais importante

  • Da mesma forma que a literatura infantil, os livros juvenis estão vivendo, nos últimos anos, uma época de esplendor. Desde o terror até a ficção científica, passando pela temática LGTB ou pelas histórias de amor, quase todos os gêneros têm lugar nesse tipo de literatura. No entanto, os limites da literatura juvenil continuam sem estar muito bem definidos.
  • A literatura juvenil abarca numerosos âmbitos e alcança, com sua influência, outros meios, como o cinema e as séries de televisão. Por outro lado, seus autores também souberam se adaptar aos tempos modernos, abordando temáticas como o bullying ou as doenças terminais, que não eram, até agora, os temas mais comuns dos livros para adolescentes.
  • A enorme quantidade de títulos publicados para adolescentes faz com que seja difícil escolher o mais adequado. Para isso, é necessário responder algumas perguntas simples: De quais temas trata o autor? Quais os gostos e interesses do jovem? O leitor é menino ou menina? É melhor comprar um best-seller? Essa são algumas das dúvidas que devemos sanar antes de nos decidirmos por um ou por outro livro.

A seguir, vamos indicar uma seleção com os 5 livros juvenis mais vendidos em 2021 no Brasil. A quantidade de títulos para leitores jovens editados a cada ano é realmente imensa e engloba vários gêneros: desde ficção científica e fantasia até histórias românticas. Todos os gêneros são bem-vindos na literatura favorita dos conhecidos como young adults.

1º - “Animais fantásticos e onde habitam (O roteiro original)”, J. K. Rowling

Este livro traz o roteiro de um filme que foi inspirado em... um livro! No mundo mágico de Harry Potter existe um manual chamado “Animais fantásticos e onde habitam” que deve ser lido por qualquer bruxo que se preze. Ele foi escrito pelo magizoólogo Newt Scamander, que é o protagonista atrapalhado do filme de mesmo nome.

No mundo real, a escritora J.K. Rowling fez, com esse livro, fez sua estreia como roteirista de cinema. Essa história é uma boa opção para estimular crianças e adolescentes a conhecerem o mundo mágico de Harry Potter, que conta com 7 livros sobre o bruxinho, além de vários títulos complementares como este.

2º - “Azeitona, Bruno Miranda

Ian e Emília são colegas da escola. Eles nunca tiveram muita amizade, mas decidem juntar-se em prol de um plano em comum: participar de um reality show sobre casais adolescentes que vão ser pais. A motivação deles é o cachê pago pelo programa.

Acontece que eles não são um casal de verdade e ela nem grávida está! O que no princípio parecia ser um mero detalhe, no fim vai acabar complicando a vida dos adolescentes e ensinando-os que construir algo baseado em mentiras nunca pode gerar boas consequências. O leitor juvenil com certeza tem muito a aprender com essa história.

3º - “P.S. Ainda Amo Você", Jenny Han

Lara Jean é uma adolescente que decide escrever uma carta secreta para cada garoto por quem se apaixonou e se desapaixonou platonicamente. Só que essas mensagens, de repente, vão parar nas mãos dos destinatários. Isso acontece em Para todos os garotos que já amei, a primeira parte da história, na qual a garota não sabe como sair dessa enrascada e no fim arruma um namorado de verdade.

Na continuação, P.S.: Ainda amo vocêLara Jean tem que aprender a lidar com seu primeiro relacionamento real, até que uma paixão antiga a deixa balançada... Nesse livro, a continuação da história mostra que se apaixonar é a parte fácil e que o emocionante mesmo é o que vem depois. Uma sequência charmosa e tocante que os fãs do primeiro livro vão adorar.

4º - “Quadribol através dos séculos”, J. K. Rowling

Se você vivesse no mundo de Harry Potter, com certeza teria lido esse livro, já que ele é o best-seller permanente no mundo bruxo, além de ser um dos livros mais populares da biblioteca de Hogwarts. Repleto de fatos fascinantes, este guia definitivo escrito pelo estimado especialista em quadribol, Kennilworthy Whisp, apresenta a história do jogo desde sua origem.

No mundo real, trata-se de mais uma fantástica obra fruto da imaginação de J. K. Rowling, que deu vida à série Harry Potter e que lançou livros como este, que nos ajudam a descobrir um pouco mais sobre esse universo mágico. Excelente opção para deixar a imaginação fluir.

5º -“Victoria e o patife”, Meg Cabot

Essa história trata-se de um romance de época. Criada pelos tios na Índia, Victoria é enviada a Londres aos 16 anos a fim de conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey.

Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo? Este livro vai encantar aos adolescentes apaixonados por história e pelos tempos antigos, levando-os a refletir sobre como eram as sociedades tempos trás e a valorizar as evoluções e conquistas dos tempos de hoje.

Guia de Compras: O que você deve saber sobre os livros juvenis

Um livro sempre é um ótimo presente, principalmente quando a pessoa que queremos presentear é um adolescente. Porém, dada à quantidade de livros juvenis que existem no mercado, nem sempre é fácil escolher o mais adequado. A seguir, vamos responder algumas perguntas que talvez você já se tenha feito, alguma vez, sobre esse tipo de literatura.

Imagem de menina lendo livro.

Um dos critérios para considerar um livro como literatura juvenil é a idade dos seus protagonistas. (Fonte: Sergey Skripnikov: 56910067 / 123rf.com)

Como são exatamente os livros juvenis?

Muitos estudiosos da literatura tentaram delimitar as fronteiras da literatura juvenil. Porém, estabelecer uma distinção entre um romance dirigido a um adulto e outro escrito para leitores jovens nem sempre é simples. Um dos critérios para considerar um livro como literatura juvenil é a idade dos seus protagonistas (normalmente, entre 13 e 20 anos).

Não existem temas tabus na literatura juvenil. Qualquer assunto, por mais controverso que seja, pode ser adaptado pelo escritor para que possa ser entendido e assimilado pelos mais jovens. Desde o bullying até a homofobia, passando pelo primeiro amor e o sexo, qualquer assunto pode ser abordado em um livro juvenil se feito de forma adequada.

Harry Potter e o Cálice de Fogo de J.K. Rowling
"Se você quer saber como é um homem, repare em como ele trata seus inferiores, não seus iguais."

Outro fator que define os livros juvenis é a leitura fácil. Esses tipos de textos tentam, ao mesmo tempo, entreter e criar o hábito da leitura. Por isso, costumam ter tramas simples, sem muita profundidade nem muitos níveis de leitura, com o objetivo de não desincentivar nem entediar uma pessoa que está começando a desenvolver seu gosto pela leitura.

Quais livros juvenis surgiram de séries de TV?

Com a chegada das plataformas de streaming às nossas casas, as séries de TV se popularizaram ainda mais. Muitas delas têm nos jovens o seu público mais fiel e é por isso que muitas editoras quiseram aproveitar essa popularidade para lançar coleções de livros baseadas em séries televisivas para adolescentes.

Aproveitar o sucesso de uma série comercializando livros baseados nela é tão antigo como a própria televisão. Séries juvenis míticas, como “Buffy Caça-Vampiros” ou “Beverly Hills 90210” tiveram suas próprias coleções de livros. Mais recentemente, surgiram romances que adaptam séries como “The Vampire Diaries” ou “The 100”, esta última de ficção científica.

Garota lendo em seu e-reader em parque.

Atualmente temos a possibiloidade de ler livros em formato físico ou de modo digital, através de um dispositivo eletrônico. (Fonte: Rasstock: 26444582 / 123rf.com)

Quais livros juvenis têm menos de 200 páginas?

Iniciar no mundo da leitura não é tão fácil para todo mundo. Alguns jovens são capazes de ler, de uma vez, histórias de 500 páginas; outros, por outro lado, necessitam começar com obras menos densas. Há clássicos da literatura juvenil que não passam de 200 páginas, como “Coração das Trevas”, de Joseph Conrad, ou “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach.

Muitos dos títulos juvenis mais recentes também têm em torno de 200 páginas, como “Fala sério, mãe”, de Thalita Rebouças, ou “Cinderela Pop”, de Patrícia Pimenta. São, sem dúvidas, livros ideais para despertar, sem pressa e nem angústia, o prazer pela leitura.

Por que é recomendável ler livros juvenis em inglês?

Hoje em dia, saber inglês tornou-se uma obrigação para os jovens. No entanto, não basta apenas saber inglês, também é preciso praticá-lo por meio da fala e da leitura. Por exemplo, “O menino do pijama listrado”, de John Boyne, é um livro escrito com uma linguagem simples e fácil de entender na versão original, mesmo sem ainda ter tantos conhecimentos de inglês.

“O sol é para todos”, de Harper Lee, é outro grande clássico em inglês que os jovens poderão ler sem grandes dificuldades, assim como “A revolução dos bichos”, de George Orwell. Também existem edições bilíngues, com a obra traduzida de um lado e o texto original, em inglês, do outro. Muitas edições incluem, também, apêndices úteis sobre gramática e vocabulário.

Imagem de mão pegando livro em estante de biblioteca.

Atualmente, muitos livros de sucesso provêm de séries de TV. (Fonte: Denis Ismagilov: 48670720 / 123rf.com)
Quais são os livros juvenis de mistério e terror mais populares?
A literatura de mistério e terror também tem seguidores entre os mais jovens. Mesmo que tenham um tom um pouco mais leve, as narrativas de mistério para adolescentes são tão entretidas quanto as destinadas aos leitores adultos. Exemplo disso é “Os Karas”, de Pedro Bandeira, um romance policial divertido e didático.

O terror, um dos gêneros favoritos entre os leitores mais jovens, é trazido com maestria por autores como Stephanie Meyer, criadora da saga “Crepúsculo”, na qual acompanhamos o romance conturbado entre um vampiro e uma jovem humana, além de marcarem presença outras criaturas sinistras, como os lobisomens.

Critérios de Compra

Enquanto os leitores adultos têm seus gostos mais bem definidos, os jovens ainda estão explorando os temas, gêneros e estilos narrativos. Por isso, devemos observar uma série de pontos na hora de adquirir obras para adolescentes, que, apesar de serem leitores ainda inexperientes, são tremendamente exigentes.

  • Gostos e interesses de leitor
  • É preciso levar em consideração se o leitor é menino ou menina?
  • Temática
  • Presentear com best-sellers ou com títulos menos conhecidos?
  • Dar preferência a histórias mais didáticas ou mais imaginativas?

Gostos e interesses do leitor

É comum que leitores habituais com mais de 12 anos já tenham desenvolvido um gosto especial por determinados temas e gêneros. Por isso, se pensamos em dar algum livro a eles, é melhor averiguar que tipo de literatura eles mais gostam.

A personalidade do ou da adolescente é também crucial na hora de escolher as leituras, portanto, é outro ponto a ser levado em consideração.

André GideEscritor francês
"Diante de certos livros, pode surgir a pergunta: quem os lerá? E diante de certa pessoas, pode surgir a pergunta: o que lê? E, no final, os livros e as pessoas se encontram."

É preciso levar em consideração se o leitor é menino ou menina?

A maioria dos livros juvenis são pensados para que leitores de ambos os sexos desfrutem igualmente da leitura. Apesar disso, há temas que atraem mais a atenção das meninas, como as histórias românticas. A distinção entre literatura para meninas e para meninos está se enfraquecendo cada vez mais, pois as histórias abordam temas que transcendem as barreras do gênero.

Temática

Muitas editoras indicam em suas coleções de livros juvenis uma idade recomendada. Outros títulos, porém, são mais difíceis de associar a uma determinada faixa etária. Por isso, temos que ser especialmente cuidadosos com os temas que o autor trata em sua obra e com a maneira como os aborda.

Presentear com best-sellers ou com títulos menos conhecidos?

Os best-sellers sempre são uma aposta segura para um adolescente. Mas, às vezes não notamos joias literárias menos conhecidas e que nem sempre aparecem nas listas dos livros mais vendidos. Nesse caso, é especialmente recomendável ler comentários e resenhas especializadas na internet para descobrir novas histórias que valem a pena.

Imagem de menina segurando pilha de livros.

Há muitos temas na literatura juvenil atual para que você possa escolher o que mais se adapte àquilo que busca. (Fonte: Rasstock: 32308989 / 123rf.com)

Dar preferência a histórias mais didáticas ou mais imaginativas?

Mesmo querendo potencializar a imaginação e a criatividade do adolescente, os livros juvenis devem sempre trazer certos conteúdos didáticos.

Existem romances juvenis nos quais a história é apenas uma desculpa para ensinar algo ao adolescente. Outros, por sua vez, são puro entretenimento. O ideal será sempre encontrar um equilíbrio entre a diversão e o didático.

Resumo

Não é fácil escolher apenas 5 títulos entre a enorme quantidade de livros juvenis que as editoras lançam a cada ano. No entanto, acreditamos que os títulos da pequena seleção que fizemos vão agradar muitos jovens leitores. Além disso, oferecemos algumas respostas a perguntas que provavelmente você já se tenha feito sobre esse tipo de literatura.

Finalmente, e para ajudar você na tarefa difícil de escolher um livro juvenil, proporcionamos um guia com critérios que você deve ter em mente antes de se decidir por um ou outro livro.

Esperamos que esse texto realmente tenha sido útil. Se é este o caso, compartilhe nosso artigo nas suas redes sociais ou deixe ou comentário aqui para a gente!

(Fonte da imagem destacada: Wamsler: 18443365 / 123rf.com)

                 FILMES PARA AGOSTO 2021

10 melhores filmes que estreiam em agosto de 2021 na Netflix

10 melhores filmes que estreiam em agosto de 2021 na Netflix

Para agosto, a Netflix anunciou a introdução de 32 filmes no catálogo. Além de produções originais, a plataforma também traz obras primorosas e premiadas, como “Bravura Indômita, que já é um clássico, embora reboot do longa de 1969. O serviço de streaming ainda aposta em thrillers de tirar o fôlego, como o francês “A Nuvem”. Ainda, entre os títulos selecionados pela Revista Bula como os melhores que virão neste mês, estão a comédia romântica “A Barraca do Beijo 3”, de Vince Marcello; a maravilhosa animação “A Jornada de Vivo”, de Kirk DeMicco e Brandon Jeffords; e o thriller instigante “Beckett”, de Ferdinando Cito Filomarino. Os títulos estão organizados conforme o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.

Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix

                revista isto é 


rETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS EM AGOSTO E EFEITO PÓS-ISOLAMENTO


COMPORTAMENTO

Em busca do tempo perdido

Depois de um ano e meio sem ensino presencial, escolas tentam voltar à normalidade, começam a receber os alunos com cuidados redobrados e lidam com novos desafios de socialização e aprendizado pós-pandemia

Crédito: Wanezza Soares/ Isto É

PROTOCOLO DE SEGURANÇA Crianças medem a temperatura na entrada do Colégio Rio Branco, em São Paulo (Crédito: Wanezza Soares/ Isto É)

O que se vê na porta das escolas são crianças e adolescentes com os olhos brilhantes tentando recuperar uma rotina há muito abandonada e voltando a enxergar o futuro com mais esperança. Euforia, saudade e apreensão são emoções que se misturam nessa cautelosa volta às aulas em diversas partes do País, depois de 15 meses sem ensino presencial por causa da pandemia. Em São Paulo, por exemplo, a maior parte dos colégios particulares começou a retornar em abril com 35% da presença dos alunos, mas turmas completas só foram autorizadas, seguindo todos os protocolos, agora. A presença ainda não é obrigatória — poderá ser em setembro — e para a maioria dos estudantes isso não importa. O que mais vale é retomar o convívio social com os amigos e os professores e recuperar o tempo perdido na tragédia sanitária, que desafiou o sistema de aprendizado com a disseminação do ensino remoto e manteve milhões de estudantes em casa para enfrentar uma inédita experiência de isolamento.

MONITORAMENTO O diretor da E.E. Milton Rodrigues, Osmar Carvalho, observa a sala: 300 alunos voltaram, mas a escola opera com turnos de 60 para cumprir os protocolos (Crédito:Wanezza Soares/ Isto É)

“A vida social da criança é a escola. De repente, isso foi tirado pela pandemia e todos se viram obrigados a uma readaptação”, afirma a professora de Educação Física Marta Campos, mãe de Lorena Branco, 12 anos, estudante do Colégio Sion, na Zona Oeste de São Paulo. “Tivemos que reaprender muitas atitudes. Os pais precisaram incentivar os filhos e os professores têm de dar um passo atrás nas exigências.” Na manhã de terça-feira 3, primeiro dia de aula, Marta se mostrava segura em levar Lorena e a amiga da filha, Valentina, para as aulas. “Estou contente por voltar. Senti falta dos amigos, das aulas e dos professores”, disse Lorena enquanto passava álcool gel nas mãos, na porta do colégio.

O esforço dos pais para que os filhos acompanhassem o ensino virtual foi fundamental nesse período pandêmico. “Nós fizemos juntos tarefas, até mesmo receitas de comidas, como parte das lições de matemática”, comenta o engenheiro Thomas Diepenbruck, 49 anos, que ajudou as duas filhas, Nicole e Júlia, de 12 e 8 anos, nas atividades do Colégio Porto Seguro. Por uma questão de hábito, ele fez questão que as meninas vestissem os uniformes da escola, seis horas por dia, durante o período de 15 meses em que elas ficaram só no virtual. “A escola deu um bom suporte tecnológico. Acho que elas se lembrarão bem dessa época. Foi um tempo de desafios, mas também de aprendizados”, observa.

O Porto Seguro tem 9 mil alunos em quatro unidades. A diretora-geral da escola, Silmara Casadei, diz que foi necessária uma verdadeira operação logística quando começou a pandemia, em março de 2020. “Montamos 318 salas-estúdio, uma para cada professor. Hoje, todas têm câmeras, microfone e telão para projetar as lições”, diz. Os professores tiveram um papel importante e precisaram lidar com o medo dos pais. “Houve situações complicadas, de pais chorando no Zoom porque os filhos estavam em casa o dia inteiro. Agora, os alunos voltaram e precisamos lidar com as suas expectativas”, diz Flávio Constantino, diretor-geral do Sion. Em frente ao Sion, o Colégio Rio Branco reabriu para aulas presenciais na quarta-feira 4, no ensino fundamental. “Percebemos que a prioridade era para os pequenos porque os pais têm uma necessidade mais urgente,” disse o diretor Renato Júdice, que recepcionava os alunos na porta.

Nova organização

Em todas as escolas, a volta às aulas representou um esforço de reorganização do espaço físico, com os protocolos de distanciamento social e uso de máscaras. Cada mesa ou carteira precisa guardar uma distância de um metro para outra. As crianças e adolescentes não podem se aglomerar e abraçar. Os horários dos recreios das turmas são diferentes. Ainda assim, as crianças estão felizes. “Aqui todo mundo é do ensino médio. Os adolescentes querem abraçar e beijar, é a fase do toque. Então, tivemos de estruturar a escola de acordo com todos os novos protocolos praticados”, diz Osmar Carvalho, diretor da Escola Estadual Milton da Silva Rodrigues, que tem 360 alunos em tempo integral e 300 estavam de volta no começo do mês.

“O ensino remoto em casa é difícil, a gente se distrai muito”, afirma Guilherme Ramalho, 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio na Milton Rodrigues. Seu colega de sala Victor Lucas, 15 anos, se disse empolgado em voltar. “Minha irmã já havia estudado aqui e por isso eu sabia que a escola tem um ambiente legal”, comenta Lucas. Eles dizem que a pandemia foi um período difícil e pensam no futuro. Guilherme quer ser ator e Victor quer ser veterinário. Em outra escola estadual, a Fidelino de Figueiredo, a volta foi mais lenta do que se previa, por causa do atraso na adaptação das salas de aula. O subsecretário de Educação de São Paulo, Patrick Tranjan, diz que o foco no momento é trazer o estudante para a escola e garantir que todos cumpram os protocolos de distanciamento. “Os colégios que não conseguirem, operam no esquema de rodízio”, explica. Isso significa que se não for possível atingir a distância de um metro entre uma mesa e outra, os horários de aula precisam ser alternados.

“Nem nas duas guerras mundiais as instituições de ensino ficaram fechadas por tanto tempo. Vivemos uma grande crise que deixou cicatrizes tremendas”, observa a professora Claudia Costin, diretora do Centro de Políticas Educacionais da FGV. Segundo ela, o aspecto positivo é que autoridades, “infelizmente não todas”, saíram da zona de conforto. Ela também destaca que houve um avanço da digitalização, principalmente no ensino fundamental. Os aspectos negativos foram o aumento nos casos de depressão, violência doméstica, exploração sexual e trabalho infantil em todo o País. “Do ponto de vista da criança e do adolescente, a volta às aulas é muito bem-vinda”, avalia. E lembra que o ensino presencial funciona para os jovens como uma introdução indispensável para a vida em sociedade: “Ele incentiva a trabalhar em grupo e a ser persistente”.

A psicopedagoga Carolina Araújo de Oliveira explica que, no caso dos jovens e adolescentes, recuperar a matéria eventualmente perdida durante a pandemia é um processo menos penoso do que para as crianças: “Houve uma defasagem pedagógica, principalmente com as crianças pequenas”. Na terça-feira, ela levou a filha, Beatriz, de 3 anos e meio à Creche Laura Dias, em Santo André (SP). “Como mãe, vejo que minha filha ficou muito feliz. Ela não comeu a comida da escola porque achou diferente da minha, mas faz parte do desenvolvimento. É uma adaptação”, comenta. Para os pequenos, em fase de alfabetização, o isolamento foi especialmente delicado. No Pentágono, um menino de 7 anos gritou na sala: “Joana, você tem pernas!”. A professora Joana Tavares de Figueiredo, que leciona há vinte anos, deu risada. O aluno da 2ª Série está aprendendo a ler e só conhecia a professora pela tela do computador. Confirmou que ela não é apenas uma personagem virtual. Joana diz que a experiência foi válida, mas se sente feliz que as aulas presenciais tenham voltado. “Fui muito bem recebida pelas crianças. que só conhecia remotamente”, conta. Na Escola Carinha Suja, com crianças de até 5 anos, houve investimentos. “Agora temos aulas virtuais e presenciais. Acho que o pior da pandemia passou”, diz a diretora, Regina Tacla. “Esse contato diário é fundamental para as crianças.”

No outro extremo da grade escolar, os universitários também tentam recuperar o otimismo. A maioria das universidades particulares em São Paulo continua apenas com o ensino remoto, como o Mackenzie e a PUC, visitadas pela reportagem. Nas que voltaram a funcionar, como a Faap, os sentimentos são conflitantes. “Tive duas aulas até agora e a faculdade segue todos os protocolos. É muito bom voltar e cursar o que eu gosto”, afirma Laura Agresti, estudante de Artes Visuais. Laura diz que a pandemia mexeu com sua noção do tempo: “Até voltar às aulas, tinha a impressão de que ainda estava em 2020. Mas estou otimista, embora com um pouco de medo. Sempre nos perguntamos se é cedo para reabrir.”

                            PUBLICADO POR VALDETE FREITAS EM 20/08/2021

Os melhores 17 livros de Edgar Allan Poe [PDF]

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Hoje apresentamos 17 livros de Edgar Allan Poe para download em formato PDF. No entanto, antes, vamos falar um pouco da história deste renomado escritor.

Edgar Allan Poe (Boston, Estados Unidos, 19 de janeiro de 1809 – Baltimore, Estados Unidos, 7 de outubro de 1849) foi um escritor, poeta, crítico e jornalista romântico americano, geralmente reconhecido como um dos mestres universais do relato curto, do qual ele foi um dos primeiros praticantes no seu país.

Órfão de pai e mãe, Poe passou por uma educação irregular, dos Estados Unidos à Escócia e à Inglaterra, até seu breve passo pela Universidade da Virgínia, onde publicou anonimamente seu primeiro livro, e no exército, publicou seu segundo livro.

Poe começou a trabalhar para vários jornais e revistas com os quais ele se ganhava a vida de forma insuficiente. Ele viajou por várias cidades da Califórnia junto a sua esposa, Virginia Clemm, quem era sua jovem prima. Sua morte em 1847, com apenas 24 anos de idade, isso o levaria ao colapso psicológico que deu início a criação de algumas de suas melhores e mais sombrias obras ao mesmo tempo em que ele se abandonava no álcool e às drogas.

Antes da morte da sua esposa, Poe já não conseguia manter um emprego estável nos jornais com os quais trabalhava por causa de seu alcoolismo, que ele tentava de controlar. Em 1845 ele publicou o que viria a ser seu poema mais celebrado, O Corvo.

Poe praticou vários gêneros ao longo de sua carreira literária, lidando de forma quase obsessiva com assuntos como morte, enterro em vida ou luto.

Em 1849, Poe apareceu desorientado, vestido com roupas que não eram suas e vagueando pelas ruas de Baltimore. Ele foi levado a um hospital, mas não conseguiu recuperar o fala coerente para explicar o que havia acontecido com ele. A causa de sua morte não foi esclarecida e desde então tem havido especulações sobre problemas com drogas, meningite, sífilis ou mesmo raiva.

A influência posterior de Poe na cultura, tanto popular quanto acadêmica, tem crescido com o tempo e na atualidade ele é uma figura incontestável, cujos contos têm sido levados ao cinema em muitas ocasiões e inclusive ele tem formado parte como personagem em inúmeros livros, episódios de televisão e longas-metragens.

Agora, aqui estão 17 livros de Edgar Allan Poe em formato PDF.

Los mejores 17 libros de Edgar Allan Poe para descargar en PDF

(Tabla de contenidos)

  1. O Corvo ano 1845
  2. Assassinatos na rua Morgue ano 1841
  3. O gato preto ano 1843
  4. O Coração Revelador ano 1843
  5. A Carta Roubada ano 1844
  6. O Poço e o Pêndulo ano 1842
  7. O Caso do Sr. Waldemar ano 1845
  8. Morela ano 1835
  9. O Barril de Amontillado ano 1846
  10. O Retrato Oval ano 1842
  11. Eleonora ano 1842
  12. Berenice ano 1835
  13. O escaravelho de ouro ano 1843
  14. O Rei Peste ano 1908
  15. O enterro prematuro ano 1844
  16. A máscara da morte rubra ano 1842
  17. A Queda da Casa de Usher ano 1839

1) O Corvo

O Corvo - Edgar Allan Poe

O Corvo é um poema narrativo escrito por Edgar Allan Poe e sua composição poética mais famosa. Foi publicado pela primeira vez em janeiro de 1845.

São notável sua musicalidade, linguagem estilizada e atmosfera sobrenatural. Fala da misteriosa visita de um corvo falante à casa de um amante afligido e o lento descenso à loucura deste último.

É um dos seus poemas mais conhecidos e sua iconografia tem sido copiada e homenageada em inúmeras ocasiões, tanto em outros livros e poemas quanto em programas de televisão e filmes.

O busto de Palas Athena e o corvo grasnado «Nunca Mais» fazem parte da história da literatura universal.

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2) Assassinatos na rua Morgue

Assassinatos na rua Morgue - Edgar Allan Poe

Século XIX. Acontece o bárbaro assassinato de duas mulheres, mãe e filha, ocorre num apartamento numa rua populosa de Paris. As primeiras investigações não dão algum resultado, se evidenciado a impotência da policia para esclarecer os fatos.

Finalmente, se encarrega do assunto um detetive aficionado, M. Dupin, que trás a intensa e brilhante pesquisa, oferece uma explicação extraordinária.

Os Assassinatos na Rua Morgue é uma das mais importantes histórias de detetives de Edgar Allan Poe, e uma que sentaria as bases do grande parte do gênero negro e criminoso nascido nas décadas seguintes à sua publicação.

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3) O gato preto

O gato preto - Edgar Allan Poe

O gato preto (título original em inglês: The Black Cat) é uma história de terror publicada no jornal Saturday Evening Post da Filadélfia, na sua edição19 de agosto de 1843. A crítica o considera um dos mais horripilantes da história da literatura.

Um jovem casal leva uma vida doméstica tranqüila com seu gato, até que o jovem homem começa a se deixar arrastar pela bebida. O álcool o torna irascível e num dos seus acessos de raiva ele acaba com a vida do animal.

Um segundo gato aparece na cena, a situação familiar piora, e os acontecimentos se precipitam até terminar com um horrível desenlace.

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4) O Coração Revelador

O Coração Revelador - Edgar Allan Poe

Nesta história Edgar Allan Poe explora a perdição do ser humano pelo ódio gratuito e irracional que se deixa crescer no coração dos assassinos.

O narrador está fazendo um reconto da sua atuação até explicar sua própria detenção pelos oficiais e o ódio que sentia por um homem velho e seu olho.

Publicado pela primeira vez na revista literária The Pioneer em janeiro de 1843. Mais tarde, Poe republicou-o no seu jornal The Broadway Journal na sua edição de 23 de agosto de 1845. É uma das suas histórias de horror mais conhecidas.

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5) A Carta Roubada

A Carta Roubada - Edgar Allan Poe

É a última de três histórias protagonizadas pelo detective Auguste Dupin.

A trama como tal consiste numa carta perdida que pode prejudicar ao seu dono, a quem foi dirigida, se cair em mãos erradas, então o prefeito da polícia parisiense ao ver que não pode resolver o mistério, decide pedir ajuda a Dupin, já que se sabe quem a tem, mas não onde a escondeu o audaz ladrão.

Com esta história, Poe confirmou sua maestria na hora de criar intrigas e mistérios, longe do seu estilo gótico habitual, e antecipando o que se tornaria com o tempo o gênero criminoso e detetive que todos nós conhecemos.

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6) O Poço e o Pêndulo

O Poço e o Pêndulo - Edgar Allan Poe

O narrador/protagonista começa a história, já exausto, numa cela escura onde a Inquisição espanhola tranca o povo que condena, e onde a tortura que aplica consiste em solidão, abandono, escuridão, frio e fome.

O torturado protagonista se encontra atado em quase sua totalidade e experimenta a angústia de conhecer sua próxima morte pois um pêndulo descende em direção a ele. Logo de medir o tamanho da sua cela, ele descobre um poço profundo com água localizado no centro do lugar.

Com certeza de que vai morrer pela canivete do extremo do tal pêndulo, ele se entretém pela trajetória do objeto, mas então ele tem uma idéia, lembrando que ele tem a sua disposição um pouco de carne, comida que ele compartilhou com os ratos. Já liberado, imediatamente o pêndulo se detém, e o homem em questão raciocina que ele esteja sendo vigiado, e que já se prepara para ele talvez uma morte pior.

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7) O Caso do Sr. Waldemar

O Caso do Sr. Waldemar - Edgar Allan Poe

O protagonista anônimo tem um interesse especial na hipnose e quer realizar uma experiência que nunca foi feita antes. Sua intenção é hipnotizar um homem que está preste a morrer.

O escolhido para o experimento é o Sr. Ernest Valdemar, um homem que está doente com tuberculose. Quando chegam as últimas horas da vida do Sr. Valdemar, o protagonista, com a ajuda dos doutores D, F e o senhor L, hipnotiza o homem doente.

A verdade sobre o caso do Sr. Valdemar é uma das histórias mais perturbadoras do seu autor, o escritor nascido em Baltimore Edgar Allan Poe, e aparece em muitas das antologias dedicadas a sua obra.

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8) Morela

Morela - Edgar Allan Poe

Morella é uma história de horror gótico.

Um narrador anônimo se casa com Morella, uma mulher de grande conhecimento acadêmico que profunda nos estudos dos filósofos alemães Fichte e Schelling, abordando a questão da identidade. Morella passa seu tempo na cama lendo e ensinando ao seu marido. Quando ela percebe sua deterioração física, seu marido, o narrador, fica assustado e deseja a morte da sua esposa e a paz eterna. Ao final, Morella morre de parto, proclamando: “Estou morrendo. Mas dentro de mim há uma peça desse carinho… que você sentiu por mim, Morella. E quando meu espírito se for, a criança viverá”.

À medida que a filha cresce, o narrador percebe que ela tem uma estranha semelhança com sua mãe, mas se recusa a dar-lhe um nome. No seu décimo aniversário, a semelhança com Morella é assustador e isso não é tudo…

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9) O Barril de Amontillado

O Barril De Amontillado

Poderia se qualificar como uma das histórias mais cruéis do escritor. Na história, a vingança é levada ao mais alto grau, e é executada com total frieza.

O protagonista comete seu crime sem nenhuma consideração, justificando-se nas ofensas que a vítima lhe proferia.

Neste livro, Poe nos mergulha novamente nos complexos labirintos da psique humana, forçando-nos a ser cúmplices da sua história através do recurso do narrador que se dirige diretamente a nós.

Ele também nos envolve com os vazios da história, que nos obrigam a tentar uma possível solução, deixando a porta aberta a perguntas.

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10) O Retrato Oval

O Retrato Oval - Edgar Allan Poe

O Retrato Oval (título original:The Oval Portrait) é um conto que Edgar Allan Poe escreveu em 1842 e seu título original era Vida na Morte.

Neste trabalho, Poe nos conta a história de um homem ferido e seu criado, que entram num castelo recentemente abandonado, no qual há vários quadros, um em particular chama a atenção do narrador.

Lendo a história do retrato, que ele encontra num livro atrás da pintura, ele descobre o motivo de sua primeira impressão.

Este texto, que pode se colocar na série dedicada às musas mortas, se destaca pela sutil condensação dos motivos: uma reflexão sobre a arte, uma reflexão sobre o amor e a visão alucinada de um objeto mágico. Se tem dito que o retrato do conto se refere a um retrato em miniatura de sua mãe que Poe sempre conservou sempre consigo.

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11) Eleonora

Eleonora - Edgar Allan Poe

Eleonora é um conto romântico publicado em 1842. É considerado por alguns como um conto autobiográfico e tem um final relativamente feliz.

A história é narrada por um homem que vive com seu primo e sua tia em The Valley of the Many Colored-Grama, um paraíso cheio de flores perfumadas, árvores fantásticas e um «Rio do Silêncio».

Depois de viver assim por quinze anos, o amor entrou no coração do narrador e de sua prima, Eleonora. O vale refletava a beleza do seu jovem amor.

Eleonora, no entanto, estava doente – «ela havia sido criada perfeita na sua beleza só para morrer». Ela não teme a morte, mas teme que o narrador deixe o vale após a sua morte e dê seu amor a outra pessoa. O narrador lhe jura que, com «o Mestre do Universo» como testemunha, nunca se casará com«nenhuma filha da Terra».

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12) Berenice

Berenice - Edgar Allan Poe

O narrador, Egaeus, prepara-se para casar com sua prima, Berenice. Egaeus sofre estranhos ataques de auto-absorção durante os quais parece se isolar completamente do mundo exterior.

Berenice começa a se deteriorar devido a uma doença desconhecida, até que a única parte do seu corpo que parece permanecer viva é seus bonitos dentes, com os quais Egaeus começa a se obcecar. Esta história de Edgar Allan Poe foi publicada originalmente em 1835, alcançando grande sucesso. Nele encontramos muitas das obsessões e temas recorrentes na obra do escritor de Baltimore.

Hoje em dia, Berenice pode ser encontrada nas numerosas antologias dedicadas às melhores histórias de Poe.

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13) O escaravelho de ouro

O escaravelho de ouro - Edgar Allan Poe

A aventura, a análise, o deslocamento cronológico da narrativa, os termos sempre exatos: tudo contribui a ensamblar de forma insuperável esta obra auge da literatura universal: O Escaravelho de ouro.

Mas, entre o amor e desesperação, miséria e esperança, às vezes bêbado e às vezes sóbrio, Poe escreveu outras setenta histórias, das quais este volume oferece uma seleção cuidadosa e representativa.

Mestre no manuseio de elementos fantásticos, inventor do romance policial, engenhoso construtor de ambientes inquietante nos quais se movem presenças perturbadoras, Edgar Allan Poe, mergulhando-nos gradualmente no horror inseparável do ser, nos convida a tentar entender por que a certeza só é encontrada nos sonhos.

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14) O Rei Peste

O Rei Peste - Edgar Allan Poe

O Rei Peste, legendado “Uma história na qual há uma alegoria”, é uma história do escritor americano publicada pela primeira vez em setembro de 1835 no jornal Southern Literary Messenger.

“Patas” e Hugh Tarpaulin, dois marinheiros da embarcação Free and Easy, após desembarcarem em Londres, fugiram de uma taberna onde haviam estado bebendo, porque estavam sem dinheiro. Na sua fuga, eles se internam numa área nebulosa e assustadora da cidade sob o domínio da peste. Finalmente, eles procuram refúgio numa funerária, onde encontram o Rei Peste e seu bizarro cortejo. O conflito está servido.

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15) O enterro prematuro

O enterro prematuro - Edgar Allan Poe

O enterro prematuro é um conto de terror publicada em julho de 1844 no jornal The Philadelphia Dollar Newspaper. O medo do enterro em vida era muito comum na época, e Poe tirou vantagem literária disso.

Nesta história, o narrador anônimo descreve em primeira pessoa um transtorno que o aflige, caracterizado por «ataques de uma aflição singular que os médicos concordam em denominar de catalepsia».

Esta doença o leva com freqüência à perda da consciência muito semelhante à morte, o que leva o personagem ao pânico de ser enterrado vivo: «A maior de todas as desgraças possíveis», afirma ele. Para tornar esta fobia compreensível, o narrador enumera vários casos provados de pessoas sendo enterradas vivas. No primeiro caso, a tragédia foi descoberta muito mais tarde, quando a cripta foi reaberta. Em outros casos, as vítimas sortudas conseguiram atrair a atenção da sua horrível prisão.

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16) A máscara da morte rubra

Edgar Allan Poe - A máscara da morte rubra

A Máscara da Morte Vermelha Rubra é uma história publicada pela primeira vez em 1842.

A história segue as tentativas do príncipe Próspero de evitar uma perigosa praga, conhecida como a Morte Rubra, escondendo-se na sua abadia. Ele, junto com muitos outros nobres ricos, organiza um baile de máscaras em sete salas da abadia, cada uma decorada com uma cor diferente. Em meio da sua verbena, uma figura misteriosa disfarçada de vítima da Morte Rubra entra e se abre passo por cada um dos dormitórios. Próspero morre após enfrentar este estranho, cujo “traje” acaba não contendo nada tangível no seu interior; os convidados também morrem a sua vez.

A história de Poe segue muitas tradições da ficção gótica e é freqüentemente analisada como uma alegoria da inevitabilidade da morte, embora alguns críticos desaconselham uma leitura alegórica.

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17) A Queda da Casa de Usher

A Queda da Casa de Ushe - Edgar Allan Poe

Um jovem cavalheiro é convidado para o velho casarão de um amigo de infância, Roderick Usher, um artista doente e excêntrico que vive completamente isolado na companhia da sua irmã, Lady Madeline, também com saúde delicada.

Usher vive presa de uma doença indefinível, o que faz a todos temer pela sua vida. Aquele que acaba morrendo é sua irmã. Seus restos mortais são colocados em uma cripta, mas não tardam em se produzir terríveis acontecimentos que logo desembocarão num trágico final.

A Queda da Casa de Usher é uma das histórias mais conhecidas de Edgar Allan Poe e foi adaptada para o cinema em várias ocasiões

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PROENEM

A CULTURA DE CONSUMO ENTRE JOVENS NO BRASIL

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A cultura de consumo entre jovens no brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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TEXTO I

Comprar demais: Um problema entre os adolescentes

Hoje em dia os jovens entre os 15 e os 22 anos de idade possuem vários sonhos, tais como comprar telemóveis, carros, ipods, roupas de marca, e tudo o que um jovem pode querer no seu desejo mais íntimo.

Hoje em dia os jovens estão a comprar cada vez mais por ainda não se saberem definir, e por isso precisam de pertencer a um grupo que de certa forma passa a definir quem ele é.

O desejo e a vontade de ter aquilo que se quer, possui um factor agravante na vida dos “jovens consumidores”, que reparam mais no que os outros estão a usar. Segundo uma pesquisa realizada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 70% dos jovens da América Latina interessam-se por compras, enquanto nos Estados Unidos o percentual é de apenas 33%.

Mas o mais interessante é que na adolescência este consumo é mais adequado, porque eles estão em busca da sua identidade, a questão que surge é: “QUEM SOU”.

Mas como contornar esta situação? Segundo os psicólogos a solução do problema está próxima: “ Quando o adolescente ingressar no mercado de trabalho irá verificar por si só que outras coisas lhe serão exigidas, além da aparência e do poder aquisitivo. Ter mais responsabilidade é uma delas e com isso o jovem vai descobrir as suas qualidades e aos poucos irá abandonar as etiquetas externas e as compras excessivas”.

(Disponível em: http://consumismo.weebly.com/os-jovens-e-o-consumo.html)

TEXTO II

Não perca mais tempo, inicie agora sua preparação para o ENEM!

O valor que os jovens dão ao consumismo e como eles fazem uso de marcas para se auto afirmarem junto à sociedade é preocupante. O celular tal, a calça X, a roupa Y, a maquiagem milagrosa! A oferta de produtos é absurda e dispara o desejo do “sempre quis um desse”, “isso é tudo que eu quero” ou “eu preciso muito disso”.

Os desejos são atendidos, a satisfação é momentânea e o ciclo de falsas necessidades reinicia. Esse assunto é incômodo para alguns, inexistente para outros e necessário para todos nós, pais ou não.

O pesquisador da UFMG Paulo César Pinho Ribeiro alerta sobre essa tendência entre os jovens: “Há um consumo exagerado de tudo: dinheiro, imagem, roupas, perfumes, adornos, grifes, amor, sexo, bens de consumo e substâncias lícitas e ilícitas. O planeta em que vivemos está em crise. De um lado, consumismo exagerado e avanços tecnológicos que nos surpreendem a cada dia; de outro, fome, miséria e desigualdade. Um mundo onde o ter é mais importante do que o ser. Neste mundo consumista, os adolescentes foram escolhidos como o alvo mais fácil dessa escalada sem rumo, sendo hoje chamados de filhos do consumismo”.

Não é fácil educar um filho em um mundo cercado de valores superficiais. Precisamos estar centrados em nossa responsabilidade como pais e não podemos deixar que essa missão fique comprometida por conta da nossa vida agitada.

O cotidiano cada vez mais exigente entra em choque com o nosso compromisso de educar, assim os dias precisam ser vividos com sabedoria e olhar atento. O importante é ter essa consciência e fazer com que o tempo passado junto aos filhos tenha qualidade, para que eles cresçam bem, com saúde física e emocional.

TEXTO III

Há um consumo exagerado de tudo: dinheiro, imagem, roupas, perfumes, adornos, grifes, amor, sexo, bens de consumo e substâncias lícitas e ilícitas. O planeta em que vivemos está em crise: de um lado, consumismo exagerado e avanços tecnológicos que nos surpreendem a cada dia; de outro, fome, miséria e desigualdade. Um mundo onde o ter é mais importante do que o ser. Neste mundo consumista, os adolescentes foram escolhidos como o alvo mais fácil dessa escalada sem rumo, sendo hoje chamados de filhos do consumismo.

O mercado, a mídia e o comércio perceberam no perfil do adolescente um terreno fértil e sem fim para o lançamento de novos alimentos, novos sabores, novas bebidas, moda, roupas, grifes, tudo sempre embalado pelo novo, pelo moderno, pelos maiores recursos, pelo passageiro, pela contestação e pela sensação de pertencer a um grupo diferente ou mesmo a uma tribo.Muitas vezes são os jovens que escolhem os produtos que serão usados em sua casa, desde os mais simples até os mais sofisticados. Apesar da crise econômica mundial, é fato que nunca os adolescentes de classe média do Brasil tiveram tanto dinheiro em suas mãos. São alvos de bancos (cartões de crédito e novas contas), shoppings, lanchonetes, agências de turismo, entre outros (lojas de celulares, produtos energéticos e esportivos). É um planeta teen, de consumismo voraz e veloz, e, estimulados pela sociedade, os adolescentes exageram na dose. Entretanto é importante lembrar que o adolescente não nasce assim; ele é o fruto, o resultado de uma sociedade cada vez mais consumista. O sistema capitalista tem investido no público jovem, priorizando-o. Sabemos que o discurso do marketing e das propagandas convidando ao consumo exagerado se apoia no culto à estética, trazendo impacto e influenciando o estilo de vida de nossos jovens.

Impera o narcisismo, não importa a idade. Adolescentes, adultos jovens e idosos buscam uma imagem perfeita, não medindo consequências para alcançar seus objetivos. Tornam-se criaturas servis deste mundo de poder da imagem. Todos querem a melhor academia, a melhor roupa esportiva ou social, o perfume mais caro e importado, as grifes, o melhor carro e mostrar o melhor corpo. Um corpo musculoso através do consumo de substâncias (no caso, os esteroides anabolizantes e uma série de energéticos), um corpo sem gordura (à custa de procedimentos cirúrgicos fúteis e com riscos à saúde), pele lisa, sem espinhas, sem estrias e sem rugas e até sem pelos. Essa é a chamada era da estética, muitas vezes com procedimentos sem nenhuma ética. É como se o capitalismo elegesse as crianças e os adolescentes como seus clientes preferenciais. A indústria do consumo tem os seus produtos direcionados para os adolescentes – os pais e o país do amanhã. As crianças, desde muito pequenas, são rodeadas por roupas, sapatos, brinquedos, aparelhos eletrônicos, celulares e situações que estimulam o consumo. Os adolescentes se amontoam nos shopping centers, lotam as academias, na busca frenética do corpo perfeito, e os restaurantes, consumindo os chamados fast-foods. Há prazer nesse consumo, e a ele soma-se a dificuldade dos pais em dizer não com receio de frustrar os filhos. De fato, vivemos a era do filiarcado (hoje os nossos filhos cobram e os pais não conseguem dizer não): os pais perdem a autoridade com seus filhos quando não têm nada a oferecer. Percebe-se também na escola o consumismo, quando os pais, no início do ano letivo, recebem a lista de material escolar: os mais variados tipos de lápis, agenda, borrachas de todos os formatos, cores e cheiros, livros sempre descartáveis, que não podem ser aproveitados por outros filhos ou outras crianças. Sempre uma mochila nova, da moda, uma merendeira diferente, também lançada por algum artista ou ídolo da televisão. Como se tudo isso fosse essencial para o aprendizado!

Muitas vezes, a compulsão e a alienação tomam conta do indivíduo. Várias são as formas de compulsão, e sabemos também que elas podem ocorrer predominantemente na adolescência, por volta dos 15 anos de idade (dois terços dos clientes). No sistema capitalista, esses jovens são os mais atingidos, pois são incentivados ao consumo e se tornam dele presas fáceis. Há uma grande oferta, e o jovem, não reconhecendo as suas reais necessidades, acaba considerando que é importante ter, não importando o quê.

Com o passar do tempo, os jovens com esse comportamento consumista acabam comprometendo as suas relações sociais, afetivas, profissionais e econômicas. Compulsão é doença e deve ser tratada com psicoterapia e grupos de autoajuda.

TEXTO IV

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NO SÉCULO XXI Por Analice Gigliotti, Elizabeth Carneiro e Sabrina Presman Siga

Psiquiatria

Como as redes sociais estão adoecendo os jovens?

A internet armou um ciclo vicioso e n... 


Leia mais em: https://vejario.abril.com.br/blog/manual-de-sobrevivencia-no-seculo-21/redes-sociais-adoecendo-jovens/



                PUBLICADO POR VALDETE DE LIMA FREITAS 
                                                EM 27/08/2021
 
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Por: Redação

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            FAÇA VOCÊ MESMO(A): RECEITAS FÁCEIS E DELICIOSAS DE PUDIM

                   Bolo-pudim: receitas fáceis e deliciosas

25 ago202113h02
| atualizado às 14h05
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Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
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Que tal preparar sobremesas com duas iguarias que fazem o maior sucesso na confeitaria? O bolo e o pudim formam aquela dupla infalível que conquista qualquer um no paladar. Por isso, não há nada melhor do que juntar os dois e fazer sobremesas diferentes e ainda mais saborosas. As receitas de bolo-pudim são deliciosas e cremosas e o melhor de tudo: são mais fáceis de preparar do que aparentam!

Confira as receitas de bolo-pudim do Guia da Cozinha. Listamos 7 receitas que são de comer com os olhos para você provar e aprovar em sua casa! Confira o passo a passo das receitas abaixo e celebre o melhor desta combinação para lá de especial!

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Bolo-pudim de chocolate com leite em pó

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h20 (+2h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 200g de chocolate meio amargo picado
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 caixa de creme de leite (200g)

Bolo

  • 3 ovos
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Pudim

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  • 4 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 e 1/3 de xícara (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de leite em pó
  • 2 colheres (sopa) de maisena

Modo de preparo

Para o bolo, misture o ovo, o açúcar, o leite, o óleo, o chocolate em pó, a farinha e o fermento em uma tigela com um batedor manual ou colher até ficar homogêneo. Reserve.

Para o pudim, no liquidificador, coloque os ovos, o leite condensado, o leite, o leite em pó, a maisena e bata por 1 minuto.

Despeje o pudim em uma fôrma de buraco no meio de 26cm de diâmetro untada, e sobre ele, coloque com cuidado a massa de bolo. Leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 45 minutos ou até firmar.

Retire, deixe esfriar e leve à geladeira por 2 horas.

Em banho-maria ou no micro-ondas, derreta o chocolate com a manteiga. Acrescente o creme de leite e misture até homogeneizar.

Desenforme o bolo-pudim e regue com a ganache. Sirva.

Bolo-pudim de limão

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h30 (+2h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes 

Calda

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água

Pudim

  • 5 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres (sopa) de maisena
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de leite

Bolo

  • 1/2 xícara (chá) de suco de limão
  • 3 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1/2 xícara (chá) de maisena
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • Raspas da casca de limão para decorar
 
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Modo de preparo

Para a calda, misture em uma panela o açúcar e a água. Leve ao fogo baixo até formar um caramelo dourado. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 26cm de diâmetro e reserve. Para o pudim, bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar homogêneo e transfira para a fôrma caramelizada. Para o bolo, bata no liquidificador o suco, os ovos, o açúcar e o óleo até ficar homogêneo. Transfira para uma tigela, adicione a farinha, a maisena, o fermento e misture com uma colher. Coloque com cuidado na fôrma sobre o pudim e leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 1 hora ou até assar e dourar. Retire, deixe amornar e leve à geladeira por 2 horas. Desenforme e decore com raspas de limão para servir.

Bolo-pudim prestígio

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h40 (+4h de geladeira)

Rendimento: 8 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de amido de milho
  • 2 colheres (sopa) de fermento em pó químico
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 vidro de leite de coco (200ml)
  • 4 ovos
  • 1 colher (sopa) de essência de baunilha
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • Coco ralado em flocos para polvilhar

Pudim de chocolate

  • 1 lata de leite condensado
  • 2 latas de leite (use a lata de leite condensado vazia para medir)
  • 4 ovos
  • 4 colheres (sopa) de chocolate em pó
  •  1 colher (sopa) de amido de milho

Calda

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  •  1/2 xícara (chá) de água

Modo de preparo

Para a calda, leve uma panela ao fogo médio com o açúcar e a água até levantar fervura e formar um caramelo dourado. Espalhe em uma fôrma de 30cm de diâmetro de buraco no meio e deixe esfriar. Em uma tigela, misture a farinha, o amido e o fermento. No liquidificador, bata o leite, o leite de coco, os ovos, a essência, a manteiga e o açúcar. Despeje sobre os ingredientes secos e misture com uma colher. Espalhe sobre a calda fria na fôrma e reserve. Para o pudim, bata os ingredientes no liquidificador e espalhe sobre a massa do bolo, com cuidado. Leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, em banho-maria, por 50 minutos ou até firmar e dourar. Deixe amornar e leve à geladeira por 4 horas. Desenforme, decore com coco e sirva.


Bolo-pudim de cenoura com chocolate
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h30 (+4h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água
  • 3 cenouras em rodelas
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de óleo
  • 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Pudim

  • 1 lata de leite condensado
  • 4 ovos
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 2/3 de xícara (chá) de chocolate em pó
  • 2 colheres (sopa) de maisena

Modo de preparo

Leve uma panela ao fogo médio com 1 xícara (chá) do açúcar e a água até formar uma calda dourada. Espalhe em uma fôrma de buraco no meio de 26cm de diâmetro e reserve. Bata os ingredientes restantes no liquidificador até homogeneizar e despeje na fôrma sobre a calda. Bata os ingredientes do pudim no liquidificador até homogeneizar e despeje com cuidado sobre a massa do bolo. Leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 1 hora ou até assar e dourar. Deixe esfriar e leve à geladeira por 4 horas. Desenforme e sirva.

Bolo-pudim de fubá e milho

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozi

Tempo: 1h30 (+3h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: médio

Ingredientes

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água

Pudim

  • 5 ovos
  • 1 lata de milho verde escorrido
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres (sopa) de maisena
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de leite

Bolo

  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 3 ovos
  • 2 xícaras (chá) de fubá
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo

Para a calda, em uma panela, leve o açúcar e a água ao fogo baixo, mexendo até caramelizar. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 26cm de diâmetro e reserve. Para o pudim, bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje na fôrma caramelizada. Para o bolo, bata no liquidificador os ovos, o açúcar, o leite, o óleo e o fubá até ficar homogêneo. Transfira para uma tigela e misture a farinha e o fermento com uma colher. Despeje na fôrma sobre o pudim e leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 1 hora ou até assar e dourar. Deixe amornar e leve à geladeira por 3 horas. Desenforme e sirva.

Bolo-pudim casadinho

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h30 (+2h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 3 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de água
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de leite em pó
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
 

Pudim

  • 4 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 3 colheres (sopa) de Nutella®
  • 2 colheres (sopa) de maisena

Modo de preparo

Leve uma panela ao fogo médio com 2 xícaras (chá) do açúcar e a água até dissolver e formar um caramelo dourado. Espalhe em uma fôrma de buraco no meio de 24cm de diâmetro e reserve. Misture o ovo, o açúcar restante, o leite, o leite em pó, o óleo, a farinha e o fermento em uma tigela com um batedor manual até homogeneizar. Reserve. No liquidificador, bata os ovos, o leite condensado, o leite, o chocolate, a Nutella® e a maisena até homogeneizar. Despeje na fôrma caramelizada e, por cima, despeje com cuidado a massa do bolo. Leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 1 hora ou até firmar. Deixe esfriar e leve à geladeira por 2 horas. Desenforme e sirva.

Bolo-pudim de chocolate e laranja

Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h30

Rendimento: 12 porções

Dificuldade: médio

Ingredientes

Calda

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água

Bolo

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 1/2 xícara (chá) de leite
  • 1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Pudim

  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 xícara (chá) de suco de laranja
  • 4 ovos
  • Raspas da casca de 1 laranja
 Modo de preparo

Para a calda, em uma panela, dissolva o açúcar na água e leve ao fogo médio por 15 minutos ou até obter um caramelo dourado. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 24cm de diâmetro e reserve. Para o bolo, bata no liquidificador os ovos, o óleo, o leite, o chocolate, a farinha e o açúcar até homogeneizar. Acrescente o fermento, misture com uma colher e despeje na fôrma caramelada. Para o pudim, bata no liquidificador o leite condensado, o leite, o suco de laranja e os ovos até homogeneizar. Adicione as raspas e misture com uma colher. Despeje delicadamente sobre a massa do bolo e leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 1 hora ou até firmar. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

                            NOTÍCIAS:

O Google sempre sabe onde você está, então veja como desligar isso

 Imagem: Reprodução/Google Maps Gabriel Francisco Ribeiro De Tilt, em São Paulo 23/08/2021 09h00Atualizada em 23/08/2021 13h02

 Você usa e gosta do Google? Então tenho uma notícia não muito boa para te dar: ele guarda muitos, mas muitos mesmo, dados sobre você e sua localização. A boa notícia é que, pelo menos, existe uma maneira de você encontrar e apagar essas informações. Nunca é demais garantir um pouco mais de privacidade —o Google já foi até acusado de registrar a localização de pessoas mesmo com o recurso desligado. Imagine, então, o que não está exposto no Google Maps, por exemplo, um dos principais produ... Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/08/23/o-google-sempre-sabe-onde-voce-esta-entao-veja-como-desligar-isso.htm?cmpid=copiaecola

           CULTURA DO BRASIL:

 PESSOAS

Destretando

Preto ou negro? Qual a relação dos termos com a história do Brasil

Giacomo Vicenzo

Colaboração para Ecoa, em São Paulo (SP)

25/08/2021 06h00

Qual a diferença entre negro e preto? Ambas as definições fazem parte de estudos sociológicos e do Censo Demográfico, ganhando ressignificações ao longo do tempo por ações afirmativas, pela cultura e pela música, sobretudo, pelo movimento hip-hop.

Mas qual seria a forma correta de usar os termos, quais são suas origens e o que esses indicadores dizem sobre as questões raciais brasileiras? A discussão surgiu no programa "Preto à Porter", lançado pelo Uol esta semana. Para respondê-la Ecoa reuniu dados e conversou com um pesquisador para explicar o assunto.

Qual a diferença entre preto e negro?

Negros representam mais de 56% da população brasileira, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a porcentagem da categoria representa a soma das pessoas autodeclaradas como pretas e pardas. No caso, pessoas pretas seriam as de pele mais retinta (mais escura) e pessoas pardas as que têm a pele menos retinta (ou mais clara).

Portanto, oficialmente para o IBGE negro denomina tanto pardos, quanto pretos, num grupo maior que é a soma de pessoas pretas e pessoas pardas.

De acordo com o antropólogo Messias Basques, doutor em antropologia pelo Museu Nacional, que pesquisa raça, questões raciais e povos indígenas, não há essencialmente uma diferença entre as declarações de cores ou problema entre usar preto ou negro, e lembra que no Brasil o preconceito racial é de marca, como já apontado nos estudos do sociólogo Oracy Nogueira.

"Pensando na produção do racismo no Brasil, e que ele se dá pelas marcas externas, do ponto de vista da compreensão das relações raciais e de como elas produzem desigualdades, os lugares raciais ainda estariam preservados, ainda que haja uma confusão entre pessoas indígenas e pessoas pardas (com ascendência africana), mas todos esses não se confundem com brancos", explica Basques.

O antropólogo defende que, pensando em termos de Censo, importa pouco se há categoria, negro, preto ou pardo, pois lembra que são todos sujeitos racializados; "não-brancos".

"Estão em grupos sociais mais vulneráveis em uma hierarquia de relações que os contrapõem aos brancos, que recebem um legado histórico de privilégio por não serem vítimas de desigualdades de raízes históricas do escravismo e da escravização de pessoas de ascendência africana e indígena", aponta.

Hoje, os movimentos indígenas reivindicam que entre os pardos não há apenas descendentes de africanos, mas também indígenas, já que a origem do termo tem a ver com a cor da pele e não com etnia à qual a pessoa pertence. O pesquisador reconhece que a inclusão e existência como estatística dos povos indígenas ainda é relativamente recente nos Censos Demográficos.

"O primeiro Censo começa recorrendo à cor da pele, as categorias eram branca, preta e parda. Enquanto raça, indígena foi incluída no Censo de 1991, a inclusão da categoria específica de indígena promoveu a sua visibilidade estatística", completa. Ou seja, tanto "preto", quanto "pardo", originalmente, são usados para definir o tom da epiderme e não se a pessoa tem ascendência africana ou indígena.

Pardo ou preto?

Dentro dos movimentos negros, o conceito de pardo tomou uma atribuição pejorativa, debatida em outras esferas, como a da arte, a exemplo do artista plástico Maxwell Alexandre, que se tornou uma revelação brasileira com a obra que critica o próprio termo: "Pardo é Papel", que mostra o empoderamento negro entre jovens como foco.

O motivo do conceito de pardo ter tomado esse local, é que este vem de origens do processo chamado de embranquecimento. "O pardo permite ver um processo de embranquecimento histórico que leva esses indivíduos a esquecerem quem são e não compreenderem sua racialidade e o modo como sofrem processos históricos de longa duração", esclarece o antropólogo.

Basques afirma que, em diferentes momentos da história brasileira, as elites, inclusive as intelectuais, promoveram políticas explícitas de embranquecimento da população.

"Por meio do incentivo da imigração europeia, em detrimento da imigração asiática, por exemplo, justamente sob o argumento da necessidade de purificação do sangue brasileiro e da civilização de um povo demasiadamente mestiço", lembra.

De embranquecimento a "preto" como ação afirmativa

O Brasil é um país amplamente miscigenado, e o sociólogo lembra que os arranjos étnicorraciais e identitários são extremamente complexos até mesmo para sustentação do preconceito. E exemplifica parte dessa estrutura de embranquecimento, por meio da obra do pintor espanhol Modesto Brocos, intitulada "A redenção de Cam", de 1895:

"Nesta tela, pode-se ver uma mulher preta que aparenta estar agradecendo aos céus pela vida de um neto branco, recém-nascido da eventual união de uma mulher negra de pele clara com um homem branco. Quantas famílias no Brasil revelam essa configuração? Inúmeras", diz.

Entretanto, quando o assunto é quantificar a população brasileira, Basques vai ao encontro do que acreditam outros pesquisadores e pensadores brasileiros como, Lilia Schwarcz, que aponta que para se chegar a um número realista da população negra (56,4%), é preciso que exista a categoria pardo.

O antropólogo enxerga o avanço das palavras pretos e negros, como uma forma de ação afirmativa, que por outrora luta para ressignificar conotações negativas da própria língua, como lista negra e outros. Mas vê essa relação ainda distante dos povos indígenas.

Para Basques, pessoas de ascendência africana estão tendo acesso a um novo tipo de educação, difundida pela música. "Há uma relação de identificação com pessoas afro-brasileiras bem-sucedidas nos mais diversos setores. Atualmente, não é apenas o encontro com a violência policial e com as manifestações de racismo que nos fazem questionar se somos ou não pretos ou brancos. É o encontro com nós mesmos", diz

                            ORTOGRAFIA

                    USO DOS PORQUÊS.Aprenda a usá-los no início,meio e fim das frases:








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