JUNHO2021-LIVROS PARA JOVENS e ADOLESCENTES
10 livros que são mais legais que suas adaptações
para o cinema
23/06/2021 às 14:16
4 min de leitura
Imagem: New Line
Cinema/Reprodução
Essa não é uma
matéria patrocinada. Contudo, o TecMundo pode receber uma comissão das lojas,
caso você faça uma compra.
via nexperts
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Talvez o público geral não saiba, mas
muitos filmes que impactaram os espectadores no cinema vieram de livros
renomados da literatura. E entre uma boa parte dos leitores, há uma ideia de
que os livros sempre vão ser melhores que as suas adaptações cinematográficas.
Apesar de ser uma consideração um tanto quanto radical, existem exemplos que
podem corroborar a tese.
Dessa forma, com essa lista, você
pode conferir alguns títulos muito interessantes do meio literário que viraram
filmes e que conseguem ser mais legais que suas respectivas adaptações.
Confira!
Percy Jackson e os
Olimpianos, de Rick Riordan
Box Percy Jackson e os Olimpianos,
Rick Riordan
Agora, os fãs da série podem ter,
reunidos em um box especial, com edição limitada e design exclusivo, os cinco
livros da saga que consagrou o autor Rick Riordan.
Composto por cinco volumes, na década
passada surgiu a ideia de lançar a saga dos Olimpianos de Rick Riordan para o
cinema. No entanto, os dois primeiros filmes de Percy Jackson foram grandes
fracassos de bilheteria, o que incentivou o estúdio a cancelar a continuidade
da produção.
Mas os livros do escritor
estadunidense são muito cativantes, apresentando Percy Jackson, Annabeth e
Grover em uma grandiosa aventura na qual descobrem aspectos muito íntimos sobre
a mitologia grega.
Fallen, de Lauren Kate
Em Fallen, acompanhamos a adolescente
Luce, mandada para um reformatório ? apropriadamente batizado de Sword &
Cross ? após a morte do namorado em um incêndio misterioso.
O romance de Lauren Kate apresenta um
encontro sombrio muito interessante entre seus protagonistas, algo já
evidenciado pela capa do livro. Na trama, Luce, uma adolescente problemática, é
enviada para um reformatório. Por lá, conhece Daniel que a hipnotiza com sua
beleza e também por sua aura. Os dois logo se atraem, mas vão tentando se
manter afastados, mesmo que não consigam.
A Bússola de Ouro, de Philip Pullman
Livro A Bússola de Ouro, Philip
Pullman
Lyra Belacqua e seu daemon,
Pantalaimon, vivem felizes e soltos entre os catedráticos da Faculdade Jordan,
em Oxford. Até que rumores invadem a cidade – são boatos sobre os Papões,
sequestradores de crianças que estão espalhando o medo pelo país
A coleção Fronteiras do
Universo tem chamado a atenção de diversas pessoas desde que foi
lançada por Philip Pullman. Apesar de haver uma série sendo exibida pela HBO
atualmente, um filme chegou aos cinemas em 2007 baseado em A Bússola de
Ouro.
Na narrativa, os leitores conhecem
Lyra, uma menina que quer desbravar todos os universos paralelos existentes
para tentar reencontrar seu melhor amigo. Em sua aventura, grandes obstáculos
vão sendo colocados.
A Torre Negra: O
Pistoleiro, de Stephen King
Livro A Torre Negra: O Pistoleiro,
Stephen King
Roland Deschain é o ultimo dos
pistoleiros de seu mundo. Seu objetivo é a busca obstinada pela Torre Negra,
dita como o eixo de todo o tempo e espaço.
Stephen King é um escritor que já foi
bastante adaptado para o cinema. São muitos romances publicados ao longo dos
anos que foram elogiados pelo público.
O Pistoleiro, o primeiro volume
de A Torre Negra, conta a história de Roland, que precisa travar
uma intensa batalha para conquistar seus objetivos. Nesse meio tempo, ele
conhece um misterioso menino chamado Jake que poderá fornecer muitas pistas
sobre o que estaria acontecendo na famosa Torre Negra.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Livro Fahrenheit 451, Ray Bradbury
Neste livro o Ray Bradubury condena a
opressão anti-intelectual nazista e o cenário dos anos 1950, revelando sua
apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo
pós-guerra.
Embora tenha sido dirigido por
François Truffaut, um dos maiores nomes do cinema francês, o livro de Ray
Bradbury continua sendo mais legal que o filme.
Nas páginas do romance, há uma
distopia bem interessante, na qual os livros do mundo inteiro são proibidos e
quem os ainda tiver precisará queimá-los. Ao longo da narrativa, um
protagonista resistente descobre um grupo que memoriza as histórias para
passá-las adiante nesse cenário de destruição e caos.
O Retrato de Dorian
Gray, de Oscar Wilde
Livro O Retrato de Dorian Gray, Oscar
Wilde
Único romance
escrito por Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray foi
publicado em 1890 na revista Lippincott’s Monthly Magazine.
Considerado por muitos como um dos
melhores livros de todos os tempos, a obra de Oscar Wilde trata de temáticas
profundamente dinâmicas.
Na trama, os leitores conhecem o
jovem Dorian Gray que quer eternizar seu rosto em uma pintura, tendo em vista
que sua beleza é extremamente cativante para o artista Basil Hallward. Contudo,
para que ela não suma, ele vende sua alma ao diabo.
Dezesseis Luas, de Margaret Stohl
e Kami Garcia
Livro Dezesseis Luas, Margaret Stohl
e Kami Garcia
Traduzido para 28
idiomas, best seller na França, o livro mostra que ainda há originalidade a ser
explorada no filão dos romances paranormais. Além de ostentar a curiosidade de
ter sido escrito a quatro mãos.
Trazendo diversos elementos
sobrenaturais para o centro da questão, Dezesseis Luas apresenta
os adolescentes Ethan Wate e Lena Duchaness, que possuem histórias entrelaçadas
por sonhos e fantasias.
Quando Ethan adormece, ele imagina
com uma menina de olhos verdes e tem certeza sobre sua existência por conta das
marcas que permanecem em seu corpo ao acordar. Diversos mistérios e
reviravoltas permeiam a narrativa de Margaret Stohl e Kami Garcia.
Eragon, de Christopher
Paolini
Livro Eragon, Christopher Paolini
Coleção Aventuras
Encantadas O vento uiva pela noite trazendo consigo um aroma capaz de mudar o
mundo.
Livros adaptados podem gerar bons
filmes, mesmo que, infelizmente, não façam tanto sucesso com o grande
público. Eragon pode se encaixar nessa categoria, tendo em
vista que a história do livro de Christopher Paolini traz elementos fantásticos
bastante impressionantes.
Nesse sentido, a narrativa aposta em
ação frenética, vilões inconsequentes, dragões, elfos, cavaleiros e outras
construções inspiradas em grandes obras da literatura desse gênero.
Memória Póstumas de
Brás Cubas, de Machado de Assis
Livro Memória Póstumas de Brás Cubas,
Machado de Assis
Escrito em 1880 em
folhetins, este clássico da literatura brasileira é considerado o precursor do
Realismo.
Entre os livros que viraram filmes,
há também o clássico brasileiro de Machado de Assis. Embora muitas pessoas
possam tê-lo lido na época escolar, outras não fazem ideia sobre o que o
romance aborda.
A trama narra as desventuras amorosas
e financeiras de Brás Cubas, que inclusive inicia o livro morto e dedica suas
principais memórias aos vermes que consumiram seu cadáver. Os dramas que
Machado de Assis coloca em suas páginas também trazem tons muito cômicos.
Eu Sou a Lenda, de Richard
Matheson
Livro Eu Sou a Lenda, Richard
Matheson
O livro Eu sou a
Lenda, do romancista norte-americano Richard Matheson, é uma das mais
importantes obras do horror e da ficção científica, originalmente lançada em
1954 e deu origem a três adaptações para o cinema.
Por fim, recomendamos o livro que
gerou a adaptação cinematográfica protagonizada por Will Smith. Embora seja
considerada uma das piores adaptações de livros, o romance é extremamente
melancólico, brutal e cativante.
A humanidade foi dizimada por um
vírus letal que transformou todos os seres em espécies de zumbis. Em busca da
cura, Robert Neville é um dos poucos sobreviventes que vaga pela cidade de Nova
York com grandes esperanças.
PUBLICADO POR VALDETE FREITAS
EM 25/06/2021
RESENHA DO LIVRO:
[Resenha] O ódio que você semeia
Esta resenha foi escrita com base no audiolivro em inglês da Harper Audio. Todas as traduções de trechos foram feitas por mim.
Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos. Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início. Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa. Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
Fonte: Saraiva
Você já leu um livro tão bom que é impossível escrever uma resenha à altura, mas tão importante que você precisa convencer todo mundo a ler? Esse é meu dilema com minha última leitura: O ódio que você semeia, livro de estreia de Angie Thomas, um YA inspirado no movimento Black Lives Matter (que denuncia a violência policial contra jovens negros nos Estados Unidos). O título em inglês, The Hate U Give, é um trecho de um rap sobre racismo (e forma o genial anagrama THUG – “bandido ”–, que infelizmente se perdeu na tradução).
Starr tem 16 anos e mora em um bairro de negros nos Estados Unidos. Logo no começo do livro, a realidade vivida por ela fica bem clara quando Starr conta que, quando tinha apenas 12 anos, seus pais lhe ensinaram uma série de regras de como se comportar durante batidas policiais, para evitar ser vítima da violência dos guardas. Porém, na noite em que Starr e seu amigo Khalil são abordados pela polícia enquanto voltam de uma festa, Khalil não segue nenhuma dessas regras. Em uma abordagem policial violenta e despropositada, o melhor amigo da protagonista é assassinado. Assim, logo no começo.
A narrativa tocante de Starr, que conta a história em primeira pessoa, já destrói o coração do leitor nessa cena, que vai continuar assombrando a garota. A partir daí, Starr narra as semanas e meses posteriores ao assassinato, e o leitor acompanha os desdobramentos jurídicos e sociais do incidente (que desencadeia uma onda de protestos pedindo a condenação do policial envolvido) e também o estado emocional de Starr, que, além de perder um amigo, se torna a única testemunha do crime.
Esse não é o primeiro assassinato presenciado pela garota. Quando ela era mais nova, viu sua amiga Natacha ser baleada na rua – incidente que fez seus pais decidirem transferir Starr para outro colégio, em um bairro mais seguro. Lá, Starr e seus irmãos são praticamente os únicos estudantes negros, e vivem uma realidade completamente diferente da de seu bairro. Starr se divide entre esses dois mundos tão opostos, e acaba se tornando duas pessoas diferentes, sem entender qual é a verdadeira Starr.
Starr é cativante. É uma garota meiga e tranquila, que ama sua família e que precisa aprender a mostrar sua força e usar sua voz para se impor. Uma personagem complexa e verossímil, com preocupações com as quais todo adolescente pode se identificar – mas também com crises muito próprias da situação que está vivendo. Ela desenvolve sua consciência racial e política em meio a essa história que é toda permeada por questões raciais e sociais, numa jornada difícil e cheia de escolhas e de aprendizados.
“Jesus negro, olhe pelas minhas crianças hoje. Mantenha-os a salvo, afaste-os do mal e ajude-os a discernir entre galhos e serpentes. Dê-lhes a sabedoria para pensarem por si próprios. Ajude Seven com essa situação na casa da mãe dele, e faça-o saber que ele sempre pode vir para casa. Obrigado pela miraculosa e repentina cura de Sekani, que aconteceu justo quando ele descobriu que hoje teria pizza na escola.”
Eu amei a família de Starr. É bonito como Angie Thomas consegue criar personagens simpáticos ao leitor sem que eles sejam idealizados como uma versão romantizada e bonitinha de moradores de um gueto. Em vez de uma versão negra da “família do comercial de margarina”, o leitor encontra personagens pobres que passam por diversos apertos e que não têm uma vida muito fácil. O pai de Starr, além de ter um filho fora do casamento, já foi condenado e preso, e perdeu vários anos da vida da filha. Foi nessa época que a mãe da garota, Lisa, quase largou a faculdade para criar e sustentar Starr, e precisou do apoio de amigos e família para conseguir se formar.
Uma das pessoas que esteve ao lado de Lisa e Starr durante esse período foi o irmão de Lisa, Carlos. Este sim está mais próximo do estereótipo da família tradicional – morando em um condomínio fechado em meio a várias famílias brancas e ricas, ele e sua família têm uma casa grande, conforto e estabilidade. Carlos é uma figura paterna para Starr ao lado de Maverick, e a personalidade desses personagens, assim como os conflitos entre eles – e entre toda a família – é muito bem construída.
É bonito e raro ler sobre uma família com problemas reais. Maverick teve um filho fora do casamento, Seven, que é dois anos mais velho que Starr. Lisa continuou ao lado do marido após a traição, mas em uma relação que não é idealizada pela trama; em uma conversa com Starr ela fala sobre como essa decisão foi difícil.
Seven também tem seus próprios problemas – ele passa grande parte do tempo com a família de Maverick, onde todos os amam e cuidam dele, mas mora com sua mãe, que tem outras filhas e é casada com um grande traficante. Como Starr, Seven é dividido entre duas realidades conflitantes, e tem que se virar para sobreviver em meio às duas.
Outro personagem que merece ser mencionado é Chris, o namorado branco de Starr. Morando em uma mansão num condomínio de luxo, o garoto jamais esteve no bairro de Starr e não tem nenhuma vivência dos problemas da garota. Mas é meigo, carinhoso e completamente apaixonado por ela, e sabe ouvi-la e respeitá-la. O relacionamento entre eles é um quentinho que alivia o coração de Starr (e do leitor) em meio a tantos problemas e tragédias, e é lindo ver como eles resolvem seus problemas dialogando (aliás, as breves conversas deles sobre sexo e consentimento já seriam suficientes para que eu recomendasse o livro!).
Como já deu para perceber, os personagens são um ponto muito forte desse livro – até os mais secundários (e há muitos deles, desde a avó da garota até o cabeleireiro do bairro ou a advogada que lidera os protestos por Khalil) são interessantes e cheios de personalidade, fazendo o leitor se apegar e compartilhar os sentimentos de Starr por cada personagem.
Além disso, a trama é bem amarrada e a narrativa é envolvente e muito convincente. É impossível não se comover com todo o desenrolar do caso de Khalil; mesmo quando não estava lendo, eu me pegava refletindo sobre a situação dele e de todos no livro. É legal notar que as questões raciais e sociais levantadas pela autora estão bem explicadas e exemplificadas, tornando a obra bem acessível e didática para quem não está inteirado das discussões sobre o assunto.
Com tantas discussões importantes, personagens cativantes e bem construídos, uma ambientação realista e um final comovente, O ódio que você semeia é um livro impecável. Provavelmente o YA mais importante dos últimos tempos.
PARA LER O LIVRO:O ÓDIO QUE VOCÊ SEMEIA- BASTA CLICAR NO LINK ABAIXO:
https://drive.google.com/file/d/1fkLhqmSRCbBkMaVaHaJsNzB3KnP9vRd1/view?usp=sharing
Citações
favoritas da Obra:
O
ódio que você semeia de ANGIE Thomas
A
verdade lança uma sombra na cozinha. Pessoas como nós e situações como esta se
tornam hashtags, mas raramente ganham justiça.
*
Uma
vez nós conversamos sobre como era legal que Will [de Um maluco no pedaço] continuou sendo ele mesmo em seu
novo mundo. Eu deixei escapar que eu queria poder ser assim na escola. “E por
que não pode, Fresh Princess?” perguntou Chris. Desde então, eu não tenho que
decidir qual Starr eu tenho que ser quando estou com ele. Ele gosta das duas.
Quer dizer, as partes que eu deixei ele ver.
*
Engraçado.
Senhores de escravos pensavam que estavam fazendo a diferença na vida dos
negros também. Salvando eles de seu modo de vida selvagem e africano. Mesma
merda, outro século. Eu queria que gente como eles parasse de pensar que gente
como eu precisa ser salva.
*Ter
coragem não significa não ter medo. Significa seguir em frente, mesmo sentindo
medo.
*“Nós
deixamos as pessoas falarem certas coisas. E eles falam tanto, que se torna
normal pra eles e para nós. Qual é o sentido de ter uma voz, se ficamos calados
quando não deveríamos?”
O ódio que você semeia
Autora: Angie Thomas
Tradutora: Regiane Winarski
Editora: Galera Record
Ano desta edição: 2017
378 páginas
▬▬▬▬▬▬▬【☪】▬▬▬▬▬▬▬
PUBLICADO POR VALDETE FREITAS
EM 25/06/2021
RESENHA DO LIVRO:O ESTALO DE LUÍS DILL
CATEGORIA: Narrativa
TEMAS: afetividade, descobertas, diferenças
Escritor: Luís Dill
Ilustrador: Rogério Coelho
Número de páginas: 104
Editora: Positivo
Coleção: Metamorfose
Prêmio Glória Pondé de Literatura 2011 (3º lugar), na categoria Literatura Infantil e Juvenil – Fundação Biblioteca Nacional
Finalista do Prêmio Jabuti 2011, na categoria Juvenil – Câmara Brasileira do Livro
Finalista do Prêmio Açorianos de Literatura 2011, na categoria Literatura Infantojuvenil
Sinopse: Uma chuva forte, um barulho alto, um estalo. Não há tempo para pensar em nada. Rui e Júlia não conseguem se mexer direito. Sozinhos e com uma noite inteira pela frente, os dois jovens
não têm muito o que fazer. Enquanto esperam, conversam e se conhecem melhor. Construída exclusivamente na forma de diálogo, esta narrativa prende a atenção do jovem leitor, que se identifica com a envolvente história que se desenrola diante de seus olhos.
Resumo
Sentimentos incertos em relação entre dois jovens levaram Rui e Júlia a terem um encontro, de repente uma chuva começa e um estalo se ouve. Quando eles percebem, estavam em meio aos escombros do Tritão, um prédio provavelmente recém e mal construído. Podendo fazer nada além de esperar e conversar.
Ao longo da conversa já sabemos que o Rui tem nome de gente velha, parece saber de tudo um pouco, é péssimo em contar piadas e, apesar de não ter 100% de certeza se quer cursar ciência da computação, justifica toda sua intelectualidade ao fato de ler bastante. Júlia, como o próprio nome sugere, é cheia de juventude. Trabalha numa lojinha de roupas, vem de uma família humilde e ama o fato de se achar parecida com a Fergie, do Black Eyed Peas. Sabemos também o que era incerto não é mais.
Opinião
Eles ficam conversando sem saber ao certo onde cada um esta por conta de estar muito escuro e não conseguirem se mexer e nesse livro não tem narrador. A história, caraterísticas dos personagens, etc, flui inteiramente feito de diálogo (que é legal) por isso isso que prende a gente até o final (pelo menos eu kkk). E além disso, o autor mostra que a vida se impõe mesmo nas situações mais difíceis, e com humor ótimo. Eu recomendo.
OBRA EM PDF - O ESTALO DE LUÍS DILL
BASTA CLICAR NO LINK ABAIXO E TENHA UMA EXCELENTE LEITURA:
PUBLICADO POR VALDETE FREITAS
EM 28/06/2021
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10 livros que são mais legais que
suas adaptações
para o cinema
23/06/2021 às 14:16
4 min de leitura
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Cinema/Reprodução
Essa não é uma
matéria patrocinada. Contudo, o TecMundo pode receber uma comissão das lojas,
caso você faça uma compra.
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Talvez o público geral não saiba, mas
muitos filmes que impactaram os espectadores no cinema vieram de livros
renomados da literatura. E entre uma boa parte dos leitores, há uma ideia de
que os livros sempre vão ser melhores que as suas adaptações cinematográficas.
Apesar de ser uma consideração um tanto quanto radical, existem exemplos que
podem corroborar a tese.
Dessa forma, com essa lista, você
pode conferir alguns títulos muito interessantes do meio literário que viraram
filmes e que conseguem ser mais legais que suas respectivas adaptações.
Confira!
Percy Jackson e os
Olimpianos, de Rick Riordan
Box Percy Jackson e os Olimpianos,
Rick Riordan
Agora, os fãs da série podem ter,
reunidos em um box especial, com edição limitada e design exclusivo, os cinco
livros da saga que consagrou o autor Rick Riordan.
Composto por cinco volumes, na década
passada surgiu a ideia de lançar a saga dos Olimpianos de Rick Riordan para o
cinema. No entanto, os dois primeiros filmes de Percy Jackson foram grandes
fracassos de bilheteria, o que incentivou o estúdio a cancelar a continuidade
da produção.
Mas os livros do escritor
estadunidense são muito cativantes, apresentando Percy Jackson, Annabeth e
Grover em uma grandiosa aventura na qual descobrem aspectos muito íntimos sobre
a mitologia grega.
Fallen, de Lauren Kate
Em Fallen, acompanhamos a adolescente
Luce, mandada para um reformatório ? apropriadamente batizado de Sword &
Cross ? após a morte do namorado em um incêndio misterioso.
O romance de Lauren Kate apresenta um
encontro sombrio muito interessante entre seus protagonistas, algo já
evidenciado pela capa do livro. Na trama, Luce, uma adolescente problemática, é
enviada para um reformatório. Por lá, conhece Daniel que a hipnotiza com sua
beleza e também por sua aura. Os dois logo se atraem, mas vão tentando se
manter afastados, mesmo que não consigam.
A Bússola de Ouro, de Philip Pullman
Livro A Bússola de Ouro, Philip
Pullman
Lyra Belacqua e seu daemon,
Pantalaimon, vivem felizes e soltos entre os catedráticos da Faculdade Jordan,
em Oxford. Até que rumores invadem a cidade – são boatos sobre os Papões,
sequestradores de crianças que estão espalhando o medo pelo país
A coleção Fronteiras do
Universo tem chamado a atenção de diversas pessoas desde que foi
lançada por Philip Pullman. Apesar de haver uma série sendo exibida pela HBO
atualmente, um filme chegou aos cinemas em 2007 baseado em A Bússola de
Ouro.
Na narrativa, os leitores conhecem
Lyra, uma menina que quer desbravar todos os universos paralelos existentes
para tentar reencontrar seu melhor amigo. Em sua aventura, grandes obstáculos
vão sendo colocados.
A Torre Negra: O
Pistoleiro, de Stephen King
Livro A Torre Negra: O Pistoleiro,
Stephen King
Roland Deschain é o ultimo dos
pistoleiros de seu mundo. Seu objetivo é a busca obstinada pela Torre Negra,
dita como o eixo de todo o tempo e espaço.
Stephen King é um escritor que já foi
bastante adaptado para o cinema. São muitos romances publicados ao longo dos
anos que foram elogiados pelo público.
O Pistoleiro, o primeiro volume
de A Torre Negra, conta a história de Roland, que precisa travar
uma intensa batalha para conquistar seus objetivos. Nesse meio tempo, ele
conhece um misterioso menino chamado Jake que poderá fornecer muitas pistas
sobre o que estaria acontecendo na famosa Torre Negra.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Livro Fahrenheit 451, Ray Bradbury
Neste livro o Ray Bradubury condena a
opressão anti-intelectual nazista e o cenário dos anos 1950, revelando sua
apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo
pós-guerra.
Embora tenha sido dirigido por
François Truffaut, um dos maiores nomes do cinema francês, o livro de Ray
Bradbury continua sendo mais legal que o filme.
Nas páginas do romance, há uma
distopia bem interessante, na qual os livros do mundo inteiro são proibidos e
quem os ainda tiver precisará queimá-los. Ao longo da narrativa, um
protagonista resistente descobre um grupo que memoriza as histórias para
passá-las adiante nesse cenário de destruição e caos.
O Retrato de Dorian
Gray, de Oscar Wilde
Livro O Retrato de Dorian Gray, Oscar
Wilde
Único romance
escrito por Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray foi
publicado em 1890 na revista Lippincott’s Monthly Magazine.
Considerado por muitos como um dos
melhores livros de todos os tempos, a obra de Oscar Wilde trata de temáticas
profundamente dinâmicas.
Na trama, os leitores conhecem o
jovem Dorian Gray que quer eternizar seu rosto em uma pintura, tendo em vista
que sua beleza é extremamente cativante para o artista Basil Hallward. Contudo,
para que ela não suma, ele vende sua alma ao diabo.
Dezesseis Luas, de Margaret Stohl
e Kami Garcia
Livro Dezesseis Luas, Margaret Stohl
e Kami Garcia
Traduzido para 28
idiomas, best seller na França, o livro mostra que ainda há originalidade a ser
explorada no filão dos romances paranormais. Além de ostentar a curiosidade de
ter sido escrito a quatro mãos.
Trazendo diversos elementos
sobrenaturais para o centro da questão, Dezesseis Luas apresenta
os adolescentes Ethan Wate e Lena Duchaness, que possuem histórias entrelaçadas
por sonhos e fantasias.
Quando Ethan adormece, ele imagina
com uma menina de olhos verdes e tem certeza sobre sua existência por conta das
marcas que permanecem em seu corpo ao acordar. Diversos mistérios e
reviravoltas permeiam a narrativa de Margaret Stohl e Kami Garcia.
Eragon, de Christopher
Paolini
Livro Eragon, Christopher Paolini
Coleção Aventuras
Encantadas O vento uiva pela noite trazendo consigo um aroma capaz de mudar o
mundo.
Livros adaptados podem gerar bons
filmes, mesmo que, infelizmente, não façam tanto sucesso com o grande
público. Eragon pode se encaixar nessa categoria, tendo em
vista que a história do livro de Christopher Paolini traz elementos fantásticos
bastante impressionantes.
Nesse sentido, a narrativa aposta em
ação frenética, vilões inconsequentes, dragões, elfos, cavaleiros e outras
construções inspiradas em grandes obras da literatura desse gênero.
Memória Póstumas de
Brás Cubas, de Machado de Assis
Livro Memória Póstumas de Brás Cubas,
Machado de Assis
Escrito em 1880 em
folhetins, este clássico da literatura brasileira é considerado o precursor do
Realismo.
Entre os livros que viraram filmes,
há também o clássico brasileiro de Machado de Assis. Embora muitas pessoas
possam tê-lo lido na época escolar, outras não fazem ideia sobre o que o
romance aborda.
A trama narra as desventuras amorosas
e financeiras de Brás Cubas, que inclusive inicia o livro morto e dedica suas
principais memórias aos vermes que consumiram seu cadáver. Os dramas que
Machado de Assis coloca em suas páginas também trazem tons muito cômicos.
Eu Sou a Lenda, de Richard
Matheson
Livro Eu Sou a Lenda, Richard
Matheson
O livro Eu sou a
Lenda, do romancista norte-americano Richard Matheson, é uma das mais
importantes obras do horror e da ficção científica, originalmente lançada em
1954 e deu origem a três adaptações para o cinema.
Por fim, recomendamos o livro que
gerou a adaptação cinematográfica protagonizada por Will Smith. Embora seja
considerada uma das piores adaptações de livros, o romance é extremamente
melancólico, brutal e cativante.
A humanidade foi dizimada por um
vírus letal que transformou todos os seres em espécies de zumbis. Em busca da
cura, Robert Neville é um dos poucos sobreviventes que vaga pela cidade de Nova
York com grandes esperanças.
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