NOVIDADES de NOVEMBRO? TUDO AQUI-Postado por Valdete Freitas

TELETRABALHO DE NOVEMBRO- DO DIA : 03/11/2020 À 30/11/2020POSTADO POR VALDETE FREITASSinopse da obra- O Arroz de PalmaLIVRO ARROZ DE PALMA -Francisco Azevedohttps://youtu.be/jdnPuNmE-fo
RESENHA O ARROZ DE PALMA

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O arroz de Palma

Pois bem, falemos sobre o livro “O arroz de Palma”, sobre as maravilhas e delícias contidas nessa história sobre laços de família, pessoas e muitas vidas.

Logo na página 11 encontramos essa pérola:

"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.”

Tive o imenso prazer de conhecer pessoalmente o escritor Francisco Azevedo. E ainda ganhei o livro autografado, o que para mim foi uma imensa honra. Como se não bastasse o autógrafo e a dedicatória, o livro é inesquecível. Foi um duplo prazer. “O arroz de Palma” será um daqueles livros que chegarão a vigésima ou trigésima edição. Um livro que será indicado de um amigo para outro e estará presente em muitas estantes. Um clássico.


O livro tem humor e ensinamentos ditados em sentenças que dão um sabor a mais à história do arroz, acompanhado de humor inteligente. A história é sobre uma família portuguesa que migrou para o Brasil. Os 100 anos de lembranças são contados através da voz de Antônio, o primogênito de quatro irmãos, filhos de José Custódio e Maria Romana. Tudo que é narrado no livro vem das reminiscências de Antônio - cozinheiro de profissão - sempre recheadas de afeto. Ao comemorar seus 88 anos, ele prepara um almoço de família e reune todos: mulher, filhos, netos irmãos e seus descendentes de idade e também comemora os 100 anos de casamento de seus pais já falecidos.

 "Velho é criança de fôlego diferente. Já não lhe interessam as correrias nos jardins, o sobe e desce das gangorras, vaivém dos balanços. É tudo muito pouco. O que ele quer agora é desembestar no céu, soltar os bichos que colecionou a vida inteira. Os bichos todos - domésticos, selvagens, úteis e nocivos. Os pesados répteis que ainda guarda no coração e as borboletas, peixes e passarinhos, tudo solto lá em cima!"


A história toda gira em torno de um arroz. No dia do casamento de seus pais, uma chuva torrencial de arroz cai em cima deles, e Tia Palma, irmã de Custódio, possuidora de uma alma mágica, recolhe do chão todo o arroz e dá de presente aos recém-casados: 12 quilos

 "Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido da pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha bênção".

O irmão vê nessa extravagância algo de muito louco, algo totalmente sem nexo, enquanto a cunhada se encanta profundamente com o presente. Esse é começo da história. O arroz, místico e sagrado, não estraga. Esse arroz mágico, ao ser ingerido, provoca felicidade e fertilidade. Esse arroz vai acompanhando as gerações e resiste a uma migração e vai sucedendo a várias gerações. As narrativas são todas elas em primeira pessoa, mas como primeira pessoa múltipla, pois cada personagem tem suas falas próprias, em episódios individuais.

O narrador, curiosamente, descreve episódios que não viu, como por exemplo, lembrar os momentos de seu nascimento e de sua morte, como páginas de um diário, ou, se quisermos, um álbum de retratos de gerações que acompanham as mudanças do mundo. O protagonista é um homem do seu tempo apesar de sua idade avançada. Comunica-se com o seu neto pelo MSN, com webcam, usando a linguagem de internet. O capítulo ‘ Kd vc? ‘É o reflexo dessa contemporaneidade.

Mas o livro não é um diário ou álbum de retratos de uma família perfeita. Ao contrário, muita coisa acontece: casamentos, brigas, separações, intrigas, comemorações, nascimentos, diferentes opções sexuais, desentendimentos e mortes. Tudo que uma família tem direito, temperado com carinho pelo autor, que sabe dosar as palavras com uma poesia deliciosa.

 

“Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito”.


Por isso diz o narrador fala “família não se copia se inventa”. E aos poucos vamos aprendendo, improvisando e transmitindo aquilo que aprendemos ao longo dos diversos “dia a dia” que temos e tivemos em nossas vidas. As lembranças vão prosseguindo ao longo do livro. Memórias familiares que gravitam em torno do arroz e também em torno das dificuldades em se largar uma terra amada por um futuro duvidoso. Seus pais e tia Palma migram para o Brasil, capital federal e depois para o interior do Estado. O patriarca vai trabalhar numa fazenda de café do Sr Avelino e Dona Maria Celeste e a amizade entre os casais é muito forte. Tão forte que o primogênito Antônio casa-se com Isabel, filha do patrão sob as bênçãos das duas famílias.

Alguns trechos saborosos que retirei da narrativa dão o exato sabor dessa jóia:

 .... Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. ....Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de engolir. ...por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie.


“Arroz de Palma” de Francisco Azevedo não é um livro de receitas para se conviver em família. Família boa é à “Moda da Casa”. O molho mais apetitoso dentro de uma família é o amor bem temperado pois quando ele se acaba, nunca mais se repete. Um livro que certamente deve ocupar um lugar bem gostoso em sua estante. Um livro para pegar com respeito, ler com alma e guardar com carinho.



Como responder às 5 perguntas mais famosas em entrevistas de emprego  por Maria Fernanda Alves em 28/12/18 220 mil visualizações 
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Atualizado em: 18/12/2019 Algumas perguntas são figurinhas repetidas em entrevistas de emprego, são perguntas "coringa" que podem ser feitas para candidatos a uma vaga de estágio ou gerência. Mesmo sendo famosas, essas perguntas podem desnortear muitos candidatos, prejudicando o desempenho destes em uma entrevista de emprego. 
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Objetos Funcionais Que Não Podemos Mais Viver Sem

PUBLICADO EM 05/11/2020

 ANÚNCIO 

Você ja abriu alguma gaveta, algum bolso ou mesmo no fundo do armário e encontrou objetos que pareciam ser absolutamente inúteis? Ou também objetos que você tentou usar por horas sem sucesso a acabaram esquecidos ? Veja aqui um compilado desses trecos que não sabemos muito bem para que serve, com instruções de uso, boa leitura!

A embalagem da balinha Do Tic-Tac

Você alguma vez comprou uma caixinha de tic-tac e tentou entender para que serve a barriga da tampa? Pois é, afinal sempre houve solução para não ter que tirar cinquenta tic-tacs caindo de uma vez. A tampa tem uma barriguinha que serve para tirar uma cápsula de cada vez. Que tal, mudou sua vida?

A Tampa De Tic-Tac

 Tecidos e botões extras Que Vem Com A Roupa nova

O botão que vem pendurado no saquinho é óbvio: serve como extra caso algum dos botões caia e seja perdido. O pedaço extra de tecido da roupa tem como finalidade E o tecido de roupa serve para testar a lavagem da peça de roupa sem causar nenhum desastre com a roupa completa.

Botões Extras e Tecidos Que Vem Com A Roupa

E o Buraco Da Fita Métrica?

Este talvez algumas pessoas nunca tenham visto. Mas se você já usou uma fita métrica, com certeza que viu o buraco bem no princípio. Afinal, o buraco serve para que fique fixo em uma das extremidades no caso de não ter ninguém que pegue o outro lado. Assim, quem estiver usando o objeto para a medição se torna  independente e consegue realizar a atividade sem a ajuda de outras pessoas.

E o Buraco Da Fita Métrica?

Borda Com textura

A borda com textura serve para marcar delicadamente o lugar exato da medição, para utilizar dessa faceta quase desconhecida é preciso apenas pressionar a parte com textura no lugar da medida, assim ficará delicadamente marcado.

 

Borda Serrilhada

Panela com buraco no cabo

Muitas pessoas acham que o buraco no cabo da panela serve para pendurar o objeto em algum lugar e facilitar a organização da cozinha, no entanto a abertura tem uma outra finalidade bastante útil: colocar a colher com a qual se está cozinhando de maneira que não suje outra superfícies.

E o Buraco No Cabo Da Panela?

Colher de massa com buraco

Mais um buraco super útil e desconhecido por muitas pessoas que utilizam a colher diariamente.A conveniência desse utensílio é muito adequada:  serve para  a medição da quantidade exata de macarrão para um porção, desta maneira é possível evitar erros de cálculos na hora do preparo da refeição.

Já Agora, E o Buraco Na Colher De Massa?

A flecha próxima Do combustível no posto de abastecimento

Muitos usuários dos postos de gasolina de todo o mundo acham complicado. Muitos sabem que  aquela flecha existe, é surpreendente porém ,a quantidade de pessoas que não faz a mínima idéia da sua utilização. A flecha está lá para apontar em que face está o tanque de abastecimento.

A Seta Ao Lado Da Imagem Da Gasolina

O Buraco Ao Lado Da Fechadura Num Cadeado

Este é talvez um dos itens mais funcionais desta lista. O buraco que existe do lado da fechadura do cadeado na verdade está lá para duas coisas. Uma delas é para que água não se acumule dentro do cadeado, resultando na oxidação do objeto. Segundo, o buraco também ajuda a lubrificar o cadeado, é só colocar um lubrificante pelo buraco abaixo.

O Buraco Ao Lado Da Fechadura Num Cadeado

A Pontinha Nas tampas

E não é para tornar a embalagem mais agradável ao olhar como muitos consumidores pensam, a realidade é que a pontinha presente nas tampas das embalagens serve para furar a película de proteção que existe quando compra-se pomadas  recém saídas da fábrica.

A Pontinha Na Tampa De Objetos

A  Borracha azul e vermelha

Todos que frequentamos a escola na década de 90 e 2000 sabemos do que se trata esse objeto! A borracha azul e vermelha estava presente em todas as escolas. Mas revelando o boato:o lado azul nunca foi para apagar caneta, como se dizia mas sim para apagar o lápis escrito em superfícies mais rígidas enquanto o lado vermelho servia para apagar superfícies mais lisas

A Famosa Borracha De Duas Cores

Buraco Na Tampa Do Refrigerante

O buraco existente nas tampas de refrigerante tem uma razão não muito conhecida de existir, ele serve para colocar o canudo e que este fique reto e sem cair todo o tempo. Basta colocar o canudo e ele fica preso e reto, mais confortável, concordam?

Furo Na Tampa Do Refrigerante

Cortes  No Palito

Na imagem fica confuso se são realmente palitos  de dente. Um olhar atento perceberá que são palitos sim. Estes são especificamente para uso dental sendo que,  e antes de colocar o palito na mesa, a ideia é que seja quebrado pelo usuário  para que o processo seja ainda mais higiénico.

Recortes Que Vêm No Palito

A embalagem da Comida Chinesa

A popular comida chinesa é famosa e querida wm todo o mundo por milhares de consumidores. Pelo fato de ser um prato tão popular, inclusive em take away, alguns restaurantes desenharam as suas caixinhas de maneira muito esperta para que possam ser usadas de maneira confortável ao cliente. Quando abertas da maneira certa, elas podem se transformar num prato cômodo de comer sem a necessidade de sujar louça em casa.

A Caixa Onde Vem A Comida Chinesa

A Alça Por Trás Da Camisa

Muitos consumidores se perguntam o motivo da existência desse dispositivo, aqui está a explicação: servem para preservar a integridade da peça, ou seja para que as camisas não amassem e não precisem ser passadas de novo após a retirada do armário.

Aquela Alça Por Trás Da Camisa

O material das maçanetas das portas

A maçaneta das portas pode ser  um dos lugares mais propensos a aglomeração bactérias tanto dentro de casa como em lugares públicos pelo fato de muitas pessoas utilizarem. A maçaneta de bronze que se encontra em portas de madeira serve para evitar o acúmulo  de bactérias, porque o bronze  é mais preservado que a madeira higienicamente falando.

A Maçaneta Da Porta De Latão

O pequeno Bolso De Suas Jeans

Os usuários da calça mais famosa do mundo ja criaram diversas utilizações para o pequeno bolso extra, alguns acreditam que seja para guardar moedas, notas de dinheiro e até itens de maquiagem como batom, mas na realidade o verdadeiro uso do quinto bolso das calças jeans é armazenar relógio de bolso.

O Quinto Bolso De Suas Jeans

O buraco na tampa da caneta

Você ja se perguntou porque há um pequeno furinho nas tampas das canetas esferográficas que usamos sempre? Alguns usuários desse item acreditam que o furo exista para que a caneta não seque, mas na realidade o furo existe para impedir o risco de asfixia! Se uma pessoa ingerir acidentalmente a tampa, o furo impede o fechamento total das vias aéreas, ou seja o furo na tampa da caneta pode salvar vidas!

A Tampa No Buraco Da Caneta

Os pequenos furinhos  Na Janela Do Avião

Os pequenos furinhos nas janelas dos aviões existem para neutralizar a pressão do ar, a qual é muito diferente dentro e fora do avião  quando está voando muito alto. Outro motivo é impedir que a janela embace e que os passageiros que estiverem próximos a janela possam apreciar a bonita vista de maneira clara.

O Buraco Na Janela Do Avião

Os Rebites pequenos Nas calças Jeans

Quando Levi Strauss, o fundador da famosa marca de Jeans Levis fez seu primeiro par de calças jeans, a costura era um problema bastante comum pois frequentemente rasgavam  a grande pressão exercida sobre o tecido  pelos operários e mineiros que os usavam. Os rebites foram adicionados então para fortalecer as calças jeans em determinados pontos e assim evitar que rasgassem.

Os Pequenos Rebites Nas Jeans

Os furos nos tênis All Stars

Um dos tênis mais utilizados no mundo também tem um truque curioso: dois furinhos, e os fãs da marca ao longo do mundo tem alguns palpites para que servem: um deles é para a ventilação e outro a possibilidade dos cadarços poderiam ser passados através dos furos extras para um ajuste mais confortável. Ambas as hipóteses estão certas!

Os Buracos Nas Converse All Stars

O Lado Zigue Zague nos Grampos para cabelos

Quem tem o cabelo muito liso as vezes sofre com dificuldades de prende-lo porque todos os prendedores escorregam pelas madeixas, mas vocês sabiam que os grampos de cabelo foram projetos justamente para ajudar nesta questão? Se o grampo for colocado com o lado estriado para baixo (voltado ao coro cabeludo) o zigue zague servirá como um gancho para prender o cabelo sem que o grampo escorregue, mesmo nos cabelos mais lisos!

O Lado Zigue Zague Do Grampo

O contorno das moedas

Antigamente, as moedas eram impressas em tipos distintos de metal e os diferentes pesos indicavam  o seu verdadeiro valor da moeda, para economizar, muitas pessoas começaram a  as bordas em moedas para e gastá-las no valor total. Como forma de contornar tal ato ilícito, os fabricantes das moedas passaram a utilizar um  padrão rígido mas apenas nas moedas de metal valioso para que fosse possível identificar facilmente uma moeda raspada.

A Borda De Algumas Moedas

A metade do cinto em Casacos E Jaquetas

Muitos dos detalhes de itens  do vestuário que usamos constantemente nos dias atuais existem apenas em detrimento da moda. A metade do cinto, no entanto foi criado para que os homens das forças armadas que usavam seu vestuário também como cobertor pudessem dobrá-los com mais facilidade. A parte renascente de tecido é utilizada para juntar  o material extra e para que este seja mantido de forma que os  homens pudessem andar com conforto.

O Meio Cinto Em Seus Casacos E Jaquetas

Potinhos de remédios para crianças

Muitos desses potinhos para os remédios das crianças tem tampas inusuais enfiadas de cada lado do objeto. Uma abertura de rosca padrão é presente em um dos lados para que o potinho seja travado e assim possa impedir que as  as crianças manuseiem o objeto de forma independentes o que pode ser perigoso. Se você não tem crianças, o outro lado é mais simples de ser utilizado.

Frascos De Comprimidos Para Crianças

Margens nas páginas de caderno

Os produtores de cadernos optaram pela aplicação das  margens nas páginas com o intuito de cuidar da parte escrita, pelo motivo de que quando começaram a produzir esse utilitário , os ratos eram residentes comum nas casas de muitas pessoas. Com a aplicação de margens no papel era possível evitar a perda de um trabalho significativo porque os ratos podiam roer primeiro  as bordas e as margens servem até hoje também e para proteger a escrita nas bordas externas que podem se desgastar com mais facilidade no decorrer to tempo.

Margens De Notebook

Pequenos copos De Papel Para molhos

Os molhos nos restaurantes são muito consumidos pelos clientes. Os copinhos para molhos vem dobrados por um motivo muito interessante:  para que se transformem em um pequeno prato e assim tornar a utilização mais confortável e agradável, assim como as caixinhas de comida chinesa.

Copos De Papel Para Condimentos

Pompons nos gorros

Não é só um artigo de moda e ou enfeite, a origem dos pompons nos gorros se deu na época dos Vikings na Noruega que enfrentaram um inverno rigoroso e que reforçaram a costura de seus gorros, bonés e chapéus para impedir a separação das costuras e a entrada do gélido frio dentre seus gorros.

Gorros Com Pompons

Calcinha com bolso?

Algumas mulheres utilizam para guardar itens pessoais pequenos porém na verdade o que parece um bolso nas tradicionais calcinhas das mulheres usadas em todo o mundo é, na realidade apenas um reforço do tecido e nunca foi pensado para ser armazenador de objetos.

 

O Bolso Na Calcinha Das Mulheres

Tampa Do estilete

Muitas facas e estiletes vem com uma tampa de plástico grossa parecida com a tampa de uma  caneta esferográfica. A utilidade deste recurso   é que essa tampa pode ser usada para romper a ponta velha e que estava ruim  da lâmina e providenciar uma lâmina nova e mais afiada e de melhor utilização.

Tampa Da Faca

Long necks de Cerveja E Refrigerante

As garrafas você ja imagina porque forma inventadas, mas ja parou para pensar no desenho delas?Foram projetadas com o pescoço fino para que quem utilize segure segure a garrafa pelo pescoço e assim não esquente a bebida com o calor da mão, ou seja é um troque para manter a bebida mais gelada e dar conforto ao consumidor.

Garrafas De Cerveja E Refrigerante

Grampeadores e as plaquinhas

Você ja percebeu que os grampeadores tem uma plaquinha de metal na na parte frontal ? Pois bem, é utilizada para facilitar a retirada dos grampos temporários. Essa placa, chamada de bigorna pode ser ajustada se girarmos   a roda até que ela se alinhe com o buraco aparentemente aleatório na placa de metal.

As Placas De Metal Nos Grampeadores

Buraquinho no palito do pirulito

O motivo quase desconhecido da existência do buraquinho no palito de plástico do doce mais querido pelas crianças ao redor do mundo é que na hora da fabricação, o doce derretido é despejado no molde e parte do doce antes de endurecer entra no palito e ajuda na estabilidade do pirulito.

 

Este Pequeno Buraquinho

Copos Descartáveis com tampas de plástico

O desenho  das tampas de plástico descartáveis parece bem simples mas na realidade  é bastante versátil. Não só porque cumpre a função de manter  o líquido dentro da embalagem, mas também por pelo fato impressionante da tampa possuir uma base que serve como uma base para o copo. Você sabia?

Tampas Plásticas Para Copos Descartáveis

Teclado em desordem alfabética

A máquina de escrever foi o primeiro objeto a levar um teclado, que incialmente era organizado em ordem alfabética.Tal organização não foi bem sucedida pelo fato de que os datilógrafos digitavam muito rápido que e os “braços” das teclas ficavam com fios cruzados e presos. F a partir deste problema que o teclado no modelo “QWERTY”surgiu.

Arranjo De Letras Do Teclado

Encostos De Cabeça Móveis

Você sabia que os encostos para a cabeça dos carros são móveis?  É possível retirar o apetrecho completamente para fora do assento, e quando isso acontece é possível reparar nas duas barras de metal compridas e duras de sustentação. Esse mecanismo foi pensado para que  se uma pessoa se encontrar  preso dentro do veículo e tiver com dificuldade de sair por qualquer que seja o motivo e precisar sair rapidamente, é possível usar  as barras de metal para quebrar a janela.

Encostos De Cabeça Destacáveis

O encadeamento das Tomadas De Áudio

Muitas pessoas acham que os fios das tomadas de áudio existem apenas para um ajuste mais apertado quando conectados, na verdade, porém  as bandas são feitas de um material isolante que é  utilizado para abrigar os fios no momento em que o som está sendo transmitido. E também, o número de bandas indica qual extremidade vai para onde. Por exemplo, três bandas equivalem a uma banda por orelha esquerda e direita.

As Bandas Encadeadas Nas Tomadas De Áudio

O furinho Preto Entre A Lente E O Flash do celular

Você ja deve ter percebido furinho  preto entre a lente e o flash na parte de trás  do iPhone. Ao contrário de muitas hipóteses descabidas, o furinho preto é um terceiro microfone que tem como objetivo aumentar a qualidade do som quando se grava um vídeo de modo a eliminar o ruído de fundo quando o vídeo é gravado em um lugar barulhento como em um show.

O Pequeno Ponto Preto Entre A Lente E O Flash

Pacotinhos de Sílica em Gel

Pelo fato de estar escrito na embalagem ,é evidente que os pacotinhos de Sílica em Gel estão incluídas nos produtos a fim de  “preservar a frescura”. A sílica em gel é conhecida como dessecante, o que quer dizer que suga a umidade umidade do ambiente.

Pacotes De Gel De Sílica

O Recuo no Fundo das Garrafas De Vinho

O recuo presente nas embalagens de vinho  é conhecido como pontapé,e tem um motivo histórico de existência: no passado, as garrafas eram sopradas à mão e a costura da garrafa na parte inferior era levantada para evitar um nó externo na parte inferior.

O Fundo De Uma Garrafa De Vinho

Relevos De Borracha Nas Ranhuras Do Seu Pneu

Os pequenos e discretos relevos de borracha só são perceptíveis se foi feita a verificação do piso do pneu. E a utilidade é exatamente essa, verificar o piso do pneu! As arestas pouco salientes dentro das ranhuras da banda de rodagem do pneu estão lá para que você saiba quando é a hora de trocar os pneus.

Solavancos De Borracha Nas Ranhuras Do Seu Pneu

Copos descartáveis das festas

Os filmes que retratam os jovens americanos em festas frequentemente mostram esses copos vermelhos de plástico. São opacos e é impossível identificar o líquido que há dentro, e há ainda um segredo ! Há discretas medições para as diferentes bebidas. Embora o fabricante negue por não querer incentivar o consumo de álcool entre os jovens o segredo ja foi disseminado e é de conhecimento geral.

Estes Copos Individuais

furinhos Nos Tênis De Corrida

Se você já teve um par de tênis de corrida, deve ter percebido que os calçados têm furinhos sobressalentes  na parte de cima. A finalidade desses furos é o ajuste dos cadarços. Desta maneira o corredor tem a possibilidade de  amarrar seus sapatos de várias maneiras, sendo que tem a liberdade de escolher o suporte personalizado de que precisa enquanto corre.

furinhos No Topo Dos Tênis De Corrida

As Listras Na pasta de dente

As listras na pasta dental surgiram na década de 1970, quando o fabricante da Aquafresh adicionou uma listra azul à sua pasta para indicar que ela tinha a dupla ação de limpar e refrescar. Quando as pessoas começaram a dar mais importância à saúde de suas gengivas, a engenhosa marca de pasta de dente adicionou ainda uma terceira faixa vermelha ao produto, para indicar que sua pasta agora tinha ação tripla; limpeza, refresco e controle de placas.

As Listras No Creme Dental

O Buraco em forma quadrada Na Colher do sorvete McFlurry

A colher que acompanha o seu Flurry possui um buraco quadrado na alça da colher que afunila no fundo. Embora  seja um canudo divertido enquanto o sorvete derrete, o objetivo real é que a colher encaixa perfeitamente na  máquina que mistura o sorvete e as coberturas.

O Buraco Quadrado Na Colher McFlurry

O Cabo Triplo Em Uma Bidão

Se você é fã de offroading ou cresceu em uma família que gosta de acampar e viajar, provavelmente conhece o Jerry Can. Desenhada especialmente para atender às necessidades de terrenos pouco convencionais , mantendo um pouco mais de 5 galões de combustível, a lata Jerry é tem um desgin bem pensado. Uma de suas facetas mais incríveis é a alça de barra tripla que atravessa a parte de cima. Isto  para garantir que o combustível seja distribuído de maneira uniforme ao ser manuseado tanto por uma como por duas pessoas.

O Cabo Triplo Em Uma Bidão

Cabides De Madeira

Além de serem consideravelmente mais duráveis do que os cabides constituídos de outros materiais como plástico e alumínio os de madeira são fabricados com madeira de cedro conhecida por ser um repelente natural de insetos além de terem aroma refrescante!

Cabides De Madeira

O Buraco número dois Em Uma Lata De Gás para o cortador de grama

Ao completar  a lata de gás para o aparelho cortador de grama, é possível notar a existência de dois buracos com tampas. O segundo buraco precisa ser necessariamente destampado antes do derramamento do gás para evitar que o gás “gagueje”, resultando em combustível desperdiçado e acidentes com roupas  inflamáveis.

O Segundo Buraco Em Uma Lata De Gás

O plástico nas tampas de alumínio

Além de  distribuir prêmios e códigos de recompensas das diversas marcas que usam essa embalagem,  o revestimento interno de plástico da tampa  de alumínio atua como uma vedação garantida para reter o dióxido de carbono e evitar que as bebidas percam o gás.

O Forro De Plástico Em Uma Tampa

Botões das peças de roupa femininas

Enquanto os homens se vestiam sozinhos no século XVII, as mulheres da  alta sociedade eram vestidas por criadas e os botões ficavam do lado esquerdo eram para auxiliar no trabalho de quem as vestiam. O tempo passou, e as mulheres passaram a se vestir sozinhas , mas os botões seguem do mesmo lado.

Botões De Camisa Feminina

Texturas  Nas Teclas ‘F’ e ‘J’

Essas quase imperceptíveis textura nos teclados dos computadores e notebooks servem para qiase que incoscientemenre auxiliar na digitação ja que “F” e “J” são as “teclas de início” onde os dedos indicadores devem descansar para uma digitação mais rápida, prática e eficiente. Essas texturas foram adicionada s às teclas para auxiliar na volta dos  dedos indicadores para a posição inicial, sem tirar os olhos da tela do computador.

Solavancos Pequenos Nas Teclas ‘F’ e ‘J’

O Número No Canto Dos Sachets da Heinz

Os famosos saches de molhos da marca hein carregam um mistério que até pouco era desconhecido. O mistério foi revelado pelo fabricante:o número é simplesmente útil para mostrar em qual linha o sache foi produzido; para no caso de  surgir algum problema, a empresa identificará com facilidade o lote do produto.

O Número No Canto Dos  Sachets

O Formato Do chocolate Toblerone

Apesar dos fãs dessa deliciosa iguaria acharem que a forma triangular do chocolate é uma analogia aos Alpes Suíços pelo fato da primeira fabricação ter sido na Suíça, o fabricante desmente o boato: o desenho do chocolate é feito para que icentive aos consumidores que não devorem essa delícia de uma vez só mas sim peça por peça.

O Formato De Uma Barra De Chocolate Toblerone

As Abas  Em Cima Das bebidas de caixinhas

Essas abas são  projetadas pensando intencionalmente nas  mãos pequenas das crianças, grandes consumidoras das bebidas de caixinhas. As abas devem ser dobradas para fora para que a criança tenha mais espaço para manusear e bebida diminuindo assim a chance de cair .

 

 

 

As Abas Volumosas Em Cima Das Caixas De Suco

As Cerdas Azuis Na Sua Escova dental

s cerdas azuis da escova dental vão se esbranquiçando com o passar do tempo, e servem como indicador eficaz do momento ideal para trocar a escova dentar por uma nova. Quando as cerdas azuis viram brancas significa que é hora de comprar uma escova nova. Inteligente, né?

As Cerdas Azuis Na Sua Escova De Dentes

Viseira de chuveiro De Bebê

Esse interessante item pode ser encontrado no por poucos dólares no site de compras Amazon, e pais e mães de bebes recomendam! Vale a pena o investimento nesse item que mantem a água e especialmente o xampu afastado dos olhos, nariz e boca dos pequenos.

Tampão Do Chuveiro De Bebê

A parte preta na porta Do Microondas

A grade preta presente na porta do microondas tem como finalidade impedir que  os raios de microondas escapem e dessa maneira deixem de esquentar ou cozinhar os alimentos adequadamente .Diferentemente do que muitas pessoas pensaram, a parte preta não serve para dificultar a visualização da comida e sim é um dispositivo importante para o bom funcionamento do eletrodoméstico. 

Grade Preta Na Janela De Microondas

Os truques das chaves de fenda

Um truque revelado pelos fabricantes é que ao deslizar  a ponta da ferramenta sobre a chave de fenda será possível aumentar o toque .Esse é o motivo da cabeça da chave de fenda ter esse formato. Um dica dos fabricantes é:quando tiver questões com o uso do screwdriver, tente adicionar uma chave inglesa pode ajudar!

chaves de fenda

Colheres de sorvete em cores variadas

O motivo das colheres de sorvete terem cores diversas não é apenas estético como muitos dos amantes desse doce achavam. Na realidade cada cor representa um tamanho diferente de colher para desta maneira auxiliar na medição das quantidades da deliciosa iguaria.

Colheres Coloridas Do Gelado

Mesinha para apoiar no sofá

Existem coisas que antes de sabermos da existência não sentíamos falta mas que depois de conhecermos não conseguimos mais viver sem! A mesinha de apoio no braço do sofá é uma delas, porque economiza espaço e traz conforto para quem quer apoiar um suco ou um lanche enquanto assiste um filme. É possível encontrar esse item online em diferentes versões e também soltar a criatividade e fazer a sua própria mesinha.

Mesa De Apoio Do Braço Do Sofá

Espelho da tábua de passar roupas

Mais um interessante projeto apresentado aos consumidores com a vantagem da economia de espaço, e além disso este utensílio pode apresentar interessantes funcionalidades. Para adquirir  um é necessário entrar em contato com o fabricante via site (aissalogerot.com) outra possibilidade é deixar a criatividade fluir  e produzir o seu em casa, o que economiza dinheiro e desenvolve habilidades manuais.

Espelho da tábua de passar

Desembaçador De Espelho

Com esse básico  e prático produto que custa apenas poucos dólares e pode ser adquirido pela internet  não será mais necessário limpar e desembaçar o espelho com a toalha depois de um banho quente, esse utensílio funciona como  um pequeno rodo preso e pode ser de grande utilidade.

Limpador De Espelho

Tesoura cortadora de Pizza

Esse engenhoso utensílio serve para auxiliar na hora de repartir as pizzas que ás vezes não vem cortadas, ou as caseiras e também são muito úteis para repartir de forma igual o último pedaço. São mais rápidos de utilizar do que um fatiador e podem ser adquiridos por aproximadamente 20 dólares no site de compras online Amazon e também em outras plataformas digitais. Deu até fome!

Tesoura Para Pizza

Banco que rola

Estes bancos são muito úteis nas cidades muito chuvosas em que os cidadãos são impedidos de sentarem nos bancos públicos após neve ou chuva caso não queiram molhar suas roupas. Com esse banco é possível que a parte molhada seja rolada para baixo e as pessoas possam sentar em um banco seco.

Banco de rolamento

Espremedor De Tubos De Pasta De Dentes

O Espremedor de tubos de creme dental auxilia as pessoas a economizarem esse item de higiene importante para a saúde bucal.Ao economizar pasta de dente economiza-se também dinheiro porque você vai demorar mais para ter que comprar uma nova.

Espremedor De Tubos De Pasta De Dentes

Guarda-Chuva com suporte para copos.

Essa fenomenal invenção é tudo de bom!  A chuva e o uso do guarda chuva podem ser um fator de atrapalhamento da rotina , por praticamente impedir possibilidade de andar com um copo de bebida nas mãos.Quantas vezes a gente está andando com um copo de chá ou café e não tem onde colocá-lo lo por receio de molhar na chuva? Esta incrível invenção serve para ajudar quem quer sair de casa com seu cafezinho independente da previsão do tempo.

Suporte Para Copo De Guarda-Chuva

SOS Costura Pré-Rosqueada

Não se preocupar em  em enfiar a linha na agulha para pequenos ajustes em roupas é maravilhoso e economiza muito tempo! Esses kits de costura ja vem com uma agulha para cada linha, todas prontas para utilização. Rápido, prático e eficiente!

Kit De Costura Pré-Rosqueada

Bombas De Gás penduradas

Estas bombas  fabricadas na Coréia do Sul  ficam suspensas , podem ser utilizadas nos mais diversos ambientes. Esse objeto é tão inteligente porque tornam mais eficiente  a capacidade de puxar a bomba de qualquer maneira para que não haja preocupação com o lado do tanque de gasolina.

Bombas De Gás Suspensas

Pendrive Com Indicador De uso

Este dispositivo para armazenamento e transferência de documentos entre computadores possui um indicador de memória, para que seja possível a fácil visualização da quantidade de memória usada e livre  sem precisar conectá-lo a dispositivo algum. O valor é bem acessível, de apenas US $ 10 na  Amazon.com

USB Stick Com Indicador De Memória

TV no espelho

Maravilhas da vida moderna! No começo pode parecer confuso, mas é bem bacana! Com esse aparelho é possível assistir televisão ao mesmo tempo em que se usa o espelho. Há benefícios e malefícios do uso desse aparelho, já que ao fazer duas coisas ao mesmo tempo nenhuma das duas pode sair com perfeição.

Espelho De TV

Medição de temperatura Da Torneira

Medir a temperatura da água da torneira do banheiro pode ser muito útil para pais com filhos pequenos evitarem acidentes. Esse item ajuda a controlar a temperatura para que não haja queimaduras desnecessárias. Pode ser muito útil também em escolas e creches.

Termômetro Da Torneira

Sorvete bloqueado

Não fica claro se isso é genial ou elemento de tortura. É de fato um dispositivo curioso  que pode ajudar aos compulsivos a se controlarem um pouco ou também pode ajudar no controle do consumo de sorvete nas casas familiares.

Bloqueio De Sorvete

Carregador  de bateria de IPhone

Com um desgin mais arrojado que os carregadores portáteis já existentes no mercado, esses dispositivos tem o tamanho de um cartão de crédito comum e é muito eficiente como uma bateria extra pequena e discreta. O dispositivo  não custa muito caro, e podem ser mais interessante que carregadores portáteis de tamanho maior.

Este Carregador Para IPhone

Lentes Para Aprimorar as fotografias nos telefones celulares

Ja faz algum tempo que os telefones celulares deixaram de ser úteis apenas para ligações. Hoje são muito mais do que isso, são usados para muitas das ações cotidianas inclusive para fotografar. Existem muitas opções no mercado e para fotos ainda melhores é possível adquirir um conjunto de lentes ao invés de equipamentos fotográficos caríssimos.

Lentes extras para celular

 

Conservadores de alimentos de silicone

 Colher do sorvete McFlurry

A colher que acompanha o seu Flurry possui um buraco quadrado na alça da colher que afunila no fundo. Embora  seja um canudo divertido enquanto o sorvete derrete, o objetivo real é que a colher encaixa perfeitamente na  máquina que mistura o sorvete e as coberturas.

O Buraco Quadrado Na Colher McFlurry

O Cabo Triplo Em Uma Bidão

Se você é fã de offroading ou cresceu em uma família que gosta de acampar e viajar, provavelmente conhece o Jerry Can. Desenhada especialmente para atender às necessidades de terrenos pouco convencionais , mantendo um pouco mais de 5 galões de combustível, a lata Jerry é tem um desgin bem pensado. Uma de suas facetas mais incríveis é a alça de barra tripla que atravessa a parte de cima. Isto  para garantir que o combustível seja distribuído de maneira uniforme ao ser manuseado tanto por uma como por duas pessoas.

O Cabo Triplo Em Uma Bidão

Cabides De Madeira

Além de serem consideravelmente mais duráveis do que os cabides constituídos de outros materiais como plástico e alumínio os de madeira são fabricados com madeira de cedro conhecida por ser um repelente natural de insetos além de terem aroma refrescante!

Cabides De Madeira

O Buraco número dois Em Uma Lata De Gás para o cortador de grama

Ao completar  a lata de gás para o aparelho cortador de grama, é possível notar a existência de dois buracos com tampas. O segundo buraco precisa ser necessariamente destampado antes do derramamento do gás para evitar que o gás “gagueje”, resultando em combustível desperdiçado e acidentes com roupas  inflamáveis.

O Segundo Buraco Em Uma Lata De Gás

O plástico nas tampas de alumínio

Além de  distribuir prêmios e códigos de recompensas das diversas marcas que usam essa embalagem,  o revestimento interno de plástico da tampa  de alumínio atua como uma vedação garantida para reter o dióxido de carbono e evitar que as bebidas percam o gás.

O Forro De Plástico Em Uma Tampa

Botões das peças de roupa femininas

Enquanto os homens se vestiam sozinhos no século XVII, as mulheres da  alta sociedade eram vestidas por criadas e os botões ficavam do lado esquerdo eram para auxiliar no trabalho de quem as vestiam. O tempo passou, e as mulheres passaram a se vestir sozinhas , mas os botões seguem do mesmo lado.

Botões De Camisa Feminina

Texturas  Nas Teclas ‘F’ e ‘J’

Essas quase imperceptíveis textura nos teclados dos computadores e notebooks servem para qiase que incoscientemenre auxiliar na digitação ja que “F” e “J” são as “teclas de início” onde os dedos indicadores devem descansar para uma digitação mais rápida, prática e eficiente. Essas texturas foram adicionada s às teclas para auxiliar na volta dos  dedos indicadores para a posição inicial, sem tirar os olhos da tela do computador.

Solavancos Pequenos Nas Teclas ‘F’ e ‘J’

O Número No Canto Dos Sachets da Heinz

Os famosos saches de molhos da marca hein carregam um mistério que até pouco era desconhecido. O mistério foi revelado pelo fabricante:o número é simplesmente útil para mostrar em qual linha o sache foi produzido; para no caso de  surgir algum problema, a empresa identificará com facilidade o lote do produto.

O Número No Canto Dos  Sachets

O Formato Do chocolate Toblerone

Apesar dos fãs dessa deliciosa iguaria acharem que a forma triangular do chocolate é uma analogia aos Alpes Suíços pelo fato da primeira fabricação ter sido na Suíça, o fabricante desmente o boato: o desenho do chocolate é feito para que icentive aos consumidores que não devorem essa delícia de uma vez só mas sim peça por peça.

O Formato De Uma Barra De Chocolate Toblerone

As Abas  Em Cima Das bebidas de caixinhas

Essas abas são  projetadas pensando intencionalmente nas  mãos pequenas das crianças, grandes consumidoras das bebidas de caixinhas. As abas devem ser dobradas para fora para que a criança tenha mais espaço para manusear e bebida diminuindo assim a chance de cair .

 

 

 

As Abas Volumosas Em Cima Das Caixas De Suco

As Cerdas Azuis Na Sua Escova dental

s cerdas azuis da escova dental vão se esbranquiçando com o passar do tempo, e servem como indicador eficaz do momento ideal para trocar a escova dentar por uma nova. Quando as cerdas azuis viram brancas significa que é hora de comprar uma escova nova. Inteligente, né?

As Cerdas Azuis Na Sua Escova De Dentes

Viseira de chuveiro De Bebê

Esse interessante item pode ser encontrado no por poucos dólares no site de compras Amazon, e pais e mães de bebes recomendam! Vale a pena o investimento nesse item que mantem a água e especialmente o xampu afastado dos olhos, nariz e boca dos pequenos.

Tampão Do Chuveiro De Bebê

A parte preta na porta Do Microondas

A grade preta presente na porta do microondas tem como finalidade impedir que  os raios de microondas escapem e dessa maneira deixem de esquentar ou cozinhar os alimentos adequadamente .Diferentemente do que muitas pessoas pensaram, a parte preta não serve para dificultar a visualização da comida e sim é um dispositivo importante para o bom funcionamento do eletrodoméstico. 

Grade Preta Na Janela De Microondas

Os truques das chaves de fenda

Um truque revelado pelos fabricantes é que ao deslizar  a ponta da ferramenta sobre a chave de fenda será possível aumentar o toque .Esse é o motivo da cabeça da chave de fenda ter esse formato. Um dica dos fabricantes é:quando tiver questões com o uso do screwdriver, tente adicionar uma chave inglesa pode ajudar!

chaves de fenda


                        OLHA QUE FANTÁSTICO:

1.Pintura

10 obras famosas de Romero Britto


Rebeca Fuks

Doutora em Estudos da Cultura

Romero Britto (1963) nasceu no Recife, numa família modesta, e emigrou para os Estados Unidos, onde começou a trabalhar como artista plástico tendo construído uma carreira de sucesso.

Com o seu colorido característico, as obras de Romero Britto foram sendo cada vez mais divulgadas não só na América como também em outros países. Além das telas, as suas estampas se popularizaram através das parcerias que o artista fez com marcas importantes como a Disney, a Absolut e a IBM.

1. O gato

O gato Romero Britto

O gato é uma das obras mais famosas do artista plástico brasileiro. Com o seu colorido típico, O gato traz também muito do estilo geométrico explorado pelo artista.

A escolha de retratar animais de companhia, domésticos, como o gato, desperta no espectador muito de uma memória afetiva.

A imagem do gato não aparece apenas na criação acima, ela também se faz presente numa série de outros trabalhos como nas telas O gato e o rato, em Mona Cat e em algumas esculturas. Os gatos, além de transmitirem a sensação de casa, também sublinham uma mensagem de aconchego.

Apesar de ter começado criando telas, a estética desenvolvida pelo artista se popularizou estando presente de outras formas, especialmente em embalagens de produtos. Grande parte do lucro de Romero Britto não vem propriamente da venda das peças que produz, mas sim do licenciamento das estampas para campanhas publicitárias ou ilustrando objetos cotidianos desde chinelos até bolsas e capinhas de celular.

Segundo Roberta Britto, irmã de Romero, responsável pela galeria do artista no Brasil:

O trabalho de Romero não é uma obra que eu posso dizer que foi vendida por milhões. Foi vendida, sim, para milhões. O que é uma grande diferença.

2. Borboleta

Borboleta Romero Britto

A ideia da liberdade, representada pelo inseto, é muito cara a Romero Britto, que nasceu no Recife, mas fez carreira distante, tendo se estabelecido nos Estados Unidos. Até hoje o artista vive em Miami, onde mantém a sua galeria.

A sua presença na região é tão forte que, em 2005, na Flórida, o artista foi nomeado como Embaixador das Artes. É possível encontrar uma série de esculturas e quadros do artista na região.

A borboleta também é um elemento importante para falar sobre as conquistas do artista, que conseguiu vencer fronteiras e espalhar o seu trabalho tanto no Brasil, nos Estados Unidos como em outros territórios distantes.

Vou continuar minha missão de alegrar o mundo, que como nunca precisa de mais amor, felicidade, esperança e otimismo

Romero Britto, um otimista convicto que desde que começou a criar segue com a missão de espalhar imagens alegres entre os seres humanos, definiu o seu estilo como sendo “neocubista pop”. Essa estética, colorida e cheia de linhas, pode ser facilmente reconhecida na obra Borboleta.

3. Peixe

Peixe Romero Britto

Em muitas das suas criações - caso de O peixe - Romero Britto dá vida a temas e formas infantis. Observamos, por exemplo, a expressão do peixe, que mantém um sorriso aberto. O peixe é construído a partir de estampas diferentes, muitas cores e contornos simples.

Uma das explicações do sucesso do artista está no fato dele ilustrar, muitas vezes, elementos que despertam a nossa memória, com os quais muitos de nós conseguimos nos relacionar. É o caso do peixe, que está muito associado a recordações infantis.

A minha arte desperta algum tipo de sentimento positivo, de alegria, por isso é tão celebrada

Romero Britto começou a pintar quando tinha oito anos e, aos catorze, participou de uma exposição em Brasília, onde vendeu o seu primeiro quadro para a Organização dos Estados Americanos. Esse traço infantil, aliado a cor, muito associado à alegria, nunca deixou de caracterizar a produção do artista.

4. Flor

Flor Romero Britto

A representação da flor de seis pétalas, feita com traços simples, se destaca pelo estampado irreverente e colorido.

A combinação acima contém seis flores - o número seis é bastante presente nessa criação tanto em termos de composição da obra como das flores em si. Vemos o miolo de cada flor ser preenchida com formas distintas: são listras, círculos, outras flores e até a própria assinatura oficial de Romero Britto serve de pretexto como estampa.

Muitos críticos acusam o artista brasileiro de produzir uma arte decorativa, superficial, movida a interesses puramente comerciais. Por outro lado, outros tantos também elogiam o trabalho de Romero Britto por produzir uma arte de fácil entendimentoeclética e democrática, que é capaz de encantar um grande público internacional.

5. Coração

Coração Romero Britto

A pintura Coração, é, na verdade, composta por cinco corações, posicionados num fundo abstrato que parece remontar o pôr do sol entre colinas.

O tema do amor - representado aqui pelos corações - é bastante frequente na produção do artista que procura apelar para uma estética afetiva, voltada para as emoções, que desperta um lado amoroso em quem aprecia as suas obras.

 

Em diversas entrevistas Romero Britto assumiu que muito da sua estética foi influenciada pelo grafite, presente com bastante intensidade na formação do artista, quando ele ainda vivia no Brasil. O traço espesso, a preto, seria uma característica que o artista teria bebido da arte de rua.

 

6. Casal Obama

Casal Obama Romero Britto

Romero Britto ficou conhecido por criar uma série de retratos de políticos importantes. Um dos seus trabalhos mais famosos foi representando o casal Obama.

A homenagem foi entregue na Casa Branca, durante o final do mandato de Barack Obama, em novembro de 2016.

No retrato do casal sorridente, há uma série de referências aos Estados Unidos desde a bandeira, presente no terno, até o fundo, que enquadra o casal.

Romero Britto se mudou para os Estados Unidos em 1988, quando tinha 25 anos, e transparece muito da cultura do país que o acolheu em algumas das suas obras.

Como o artista estava em viagem fazendo exposições na Europa, a tela do casal Obama foi entregue pelo filho único de Romero, Brendan Britto, tido com a artista americana Cheryl Ann.

7. Mona Cat

Mona Cat Romero Britto

O quadro Mona Cat faz uma fusão entre o gato - figura já popular na obra de Romero Britto - com a imagem da Mona Lisa, um clássico da pintura criado por Leonardo da Vinci em 1503.

É engraçado como Romero Britto consegue fundir a imagem de um gato, muito presente na cultura popular e na nossa memória afetiva, com uma representação clássica, de um dos artistas mais reconhecidos da pintura ocidental, a partir de uma linguagem irreverente.

A alusão a pintura famosa se dá tanto no título como na posição da protagonista, aqui uma gata, que se coloca exatamente na mesma disposição que a sua antecessora humana famosa.

8. We love Rauschenberg

We love Rauschenberg Romero Britto

Rauschenberg foi um dos artistas que serviram de inspiração para Romero Britto, que decidiu eternizar a imagem do ídolo em um retrato pintado em 2007.

Robert Rauschenberg, pouco conhecido do grande público, mas um nome importante no panorama internacional das artes, nasceu no Texas e foi um nome fundamental da arte pop e abstrata. O retrato foi criado por Romero Britto um ano antes do artista falecer.

O pintor brasileiro é conhecido por dar vida a uma série de retratos de celebridades como Madonna, Michael Jackson e Shakira.

9. Heart kids

Heart kids Romero Britto

Heart kids é uma das obras mais famosas do artista, que escolheu representar um menino e uma menina abraçando, em conjunto, um enorme coração vermelho posicionado no centro da tela.

Há aqui uma desproporcionalidade intencional, que dá destaque ao grande coração que rouba o olhar do espectador, situado no ponto de maior destaque da tela.

Com personagens que carregam contornos simples, o quadro se destaca pelas cores e pelas estampas tanto do fundo abstrato como das roupas que o menino e a menina carregam.

10. Dilma

Dilma

Em fevereiro de 2011, Romero Britto entregou para a então presidente do Brasil Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, um retrato feito em sua homenagem.

Na ocasião, o artista esclareceu que se tratava não só de um elogio a figura maior do Estado Brasileiro como também a todas as outras mulheres da região:

A obra é uma grande homenagem à Dilma e a todas as mulheres da América do Sul (...) Ofereço meu trabalho para ela e para o povo brasileiro, com esse colorido e alegria que retrata o momento que o Brasil vive.

Os retratos feitos por Romero Britto, oferecidos a muitas personalidades que admira, também podem ser encomendados pelo público e custam a partir de 100 mil dólares.

Se você é fã do trabalho do artista brasileiro aproveite para conhecer também o artigo Romero Britto: obras e biografia.


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Livros e Hqs » 10 autores africanos que você precisa conhecer

autores-africanos

Livros e Hqs 

10 autores africanos que você precisa conhecer

 16.03.2016 Estante Virtual  28 Comentários

 (2.5 Estrelas - 100 Votos)

De premiados a jovens promessas, veja escritores da África e seus principais livros

Cada vez mais, os autores africanos têm se destacado no Brasil. Muitos, inclusive, tornaram-se presença constante nas principais listas de mais vendidos do país. Esta é uma ótima notícia, pois há algumas décadas, tínhamos poucas obras deste continente publicadas aqui e, as que existiam, eram sempre dos mesmos autores.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com 10 autores que consideramos leitura fundamental para todos conhecerem ainda mais a cultura africana.

Confira!

§  J.M. Coetzee

John Maxwell Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul, em 9 de fevereiro de 1940. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2003, sendo o quarto escritor africano a receber esta honraria e o segundo do seu país. O primeiro havia sido Nadine Gordimer. Entre suas principais obras estão: A vida dos animaisDesonra e Vida e Época de Michael K.

J.M. Coetzee

§  Naguib Mahfuz

Naguib Mahfuz nasceu no Cairo, Egito, em 11 de dezembro de 1911, e faleceu na mesma cidade no dia 30 de agosto. Autor de relatos, romances e roteiros de cinema, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1988. É considerado um dos primeiros escritores contemporâneos de literatura árabe a explorar o existencialismo. Muitas das suas obras foram adaptadas para filmes em árabe e em línguas estrangeiras. Seus romances mais conhecidos são Miramar e A Trilogia do Cairo, composta por: Entre dois paláciosO palácio do desejo e O jardim do passado.

Naguib Mahfuz

§  Nadine Gordimer

Nadine Gordimer nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 20 de novembro de 1923. É autora de mais de 30 livros, em sua maioria crônicas sobre a questão social durante o regime do Apartheid. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1991 e, mais recentemente, a Legião da Honra, na França. Faleceu no dia 13 de julho de 2014. Entre seus principais trabalhos estão Um mundo de estranhosO pessoal de July e Ninguém para me acompanhar.

nadine

§  Wole Soyinka

Também vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka nasceu na Nigéria. Fez faculdade na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde se formou com menção honrosa em literatura inglesa. Em 1967, durante a Guerra civil em seu país, ele foi preso pelo Governo Federal. Na prisão, escreveu poemas que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção, sob o título Poems from Prison. Soyinka tem criticado abertamente as administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive fazendo denúncias contra o regime de Mugabe, no Zimbabwe. Após algum tempo na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative Writing no Departamento de inglês da Universidade de Nevada, na cidade de Las Vegas, Estados Unidos. Entre seus trabalhos está O leao e a joia.

Wole Soyinka

§  Mia Couto

Nascido em Beira, Moçambique, Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é biólogo e escritor. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, de 1992, ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1995. Em 2013, foi homenageado com o Prêmio Camões. Entre seus principais trabalhos estão: Terra sonâmbulaUm rio chamado tempo, uma casa chamada terra e o mais recente Mulheres de cinza.

Crédito: Arquivo Pessoal. II Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Escritor Mia Couto.

§  Ondjaki

Considerado pela crítica especializada uma das maiores promessas da literatura africana atual, Ondjaki nasceu em Luanda, Angola, no dia 5 de julho de 1977. Suas obras foram traduzidas para mais de 10 idiomas. Venceu o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2007, por Os da minha rua. Em 2010, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura, categoria Juvenil, com AvóDezanove e o segredo do soviético. Em 2013, recebeu o Prêmio Literário José Saramago pelo romance Os transparentes. Atualmente mora no Rio de Janeiro.

Ondjaki

§  Chimamanda Ngozi Adichie

Nascida no dia 15 de setembro de 1977 na Nigéria, Chimamanda Ngozi Adichie publicou seu primeiro romance, Hibisco roxo, em 2003. O segundo, Meio sol amarelo, ganhou o importante Orange Prize em 2007. Chimamanda é voz importante na luta pelo direito das mulheres, tendo escrito, inclusive, as obras Sejamos todos feministas Americanah.

Chimamanda Ngozi Adichie

§  Ngũgĩ wa Thiong’o

Ngũgĩ wa Thiong’o é um autor queniano que publicou obras em língua inglesa e que, hoje, tem escrito na sua língua mãe. Seus trabalhos incluem novelas, peças teatrais, contos e ensaios, da crítica social à literatura infantil. Após ser perseguido por ditadores em seu país, exilou-se nos Estados Unidos, onde ensinou Literatura na Universidade de Yale e na Universidade de Nova York. Ngũgĩ vê muitas vezes o seu nome nas listas de candidatos ao Priemio Nobel de Literatura. Em 2015, esteve na Flip, quando foi ovacionado em sua palestra. Nasceu em 5 de janeiro de 1938 e tem um livro publicado no Brasil: Um grão de trigo.

Ngugi-wa-Thiong’o

§  José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa nasceu em Angola no dia 13 de dezembro de 1960. Estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, e, atualmente, escreve crônicas para a revista portuguesa LER e para o jornal O Globo. Em 2006, criou a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. Seus livros encontram-se traduzidos para mais de vinte idiomas. Entre seus títulos mais famosos estão A conjuraEstação das chuvas e Barroco tropical.

agualusa

§  Pepetela

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido por Pepetela, nasceu em 29 de outubro de 1941 em Benguela, Angola. Sua obra promove uma reflexão sobre a história contemporânea de seu país natal e sobre os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Venceu o Prêmio Camões em 1997. Destacam-se entre seus trabalhos, A gloriosa famíliaO planalto e a estepe e A sul. o sombreiro.

pepetela

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 16.03.2016 Estante Virtual  28 Comentários

 (2.5 Estrelas - 100 Votos)

De premiados a jovens promessas, veja escritores da África e seus principais livros

Cada vez mais, os autores africanos têm se destacado no Brasil. Muitos, inclusive, tornaram-se presença constante nas principais listas de mais vendidos do país. Esta é uma ótima notícia, pois há algumas décadas, tínhamos poucas obras deste continente publicadas aqui e, as que existiam, eram sempre dos mesmos autores.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com 10 autores que consideramos leitura fundamental para todos conhecerem ainda mais a cultura africana.

Confira!

§  J.M. Coetzee

John Maxwell Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul, em 9 de fevereiro de 1940. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2003, sendo o quarto escritor africano a receber esta honraria e o segundo do seu país. O primeiro havia sido Nadine Gordimer. Entre suas principais obras estão: A vida dos animaisDesonra e Vida e Época de Michael K.

J.M. Coetzee

§  Naguib Mahfuz

Naguib Mahfuz nasceu no Cairo, Egito, em 11 de dezembro de 1911, e faleceu na mesma cidade no dia 30 de agosto. Autor de relatos, romances e roteiros de cinema, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1988. É considerado um dos primeiros escritores contemporâneos de literatura árabe a explorar o existencialismo. Muitas das suas obras foram adaptadas para filmes em árabe e em línguas estrangeiras. Seus romances mais conhecidos são Miramar e A Trilogia do Cairo, composta por: Entre dois paláciosO palácio do desejo e O jardim do passado.

Naguib Mahfuz

§  Nadine Gordimer

Nadine Gordimer nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 20 de novembro de 1923. É autora de mais de 30 livros, em sua maioria crônicas sobre a questão social durante o regime do Apartheid. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1991 e, mais recentemente, a Legião da Honra, na França. Faleceu no dia 13 de julho de 2014. Entre seus principais trabalhos estão Um mundo de estranhosO pessoal de July e Ninguém para me acompanhar.

nadine

§  Wole Soyinka

Também vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka nasceu na Nigéria. Fez faculdade na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde se formou com menção honrosa em literatura inglesa. Em 1967, durante a Guerra civil em seu país, ele foi preso pelo Governo Federal. Na prisão, escreveu poemas que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção, sob o título Poems from Prison. Soyinka tem criticado abertamente as administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive fazendo denúncias contra o regime de Mugabe, no Zimbabwe. Após algum tempo na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative Writing no Departamento de inglês da Universidade de Nevada, na cidade de Las Vegas, Estados Unidos. Entre seus trabalhos está O leao e a joia.

Wole Soyinka

§  Mia Couto

Nascido em Beira, Moçambique, Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é biólogo e escritor. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, de 1992, ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1995. Em 2013, foi homenageado com o Prêmio Camões. Entre seus principais trabalhos estão: Terra sonâmbulaUm rio chamado tempo, uma casa chamada terra e o mais recente Mulheres de cinza.

Crédito: Arquivo Pessoal. II Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Escritor Mia Couto.

§  Ondjaki

Considerado pela crítica especializada uma das maiores promessas da literatura africana atual, Ondjaki nasceu em Luanda, Angola, no dia 5 de julho de 1977. Suas obras foram traduzidas para mais de 10 idiomas. Venceu o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2007, por Os da minha rua. Em 2010, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura, categoria Juvenil, com AvóDezanove e o segredo do soviético. Em 2013, recebeu o Prêmio Literário José Saramago pelo romance Os transparentes. Atualmente mora no Rio de Janeiro.

Ondjaki

§  Chimamanda Ngozi Adichie

Nascida no dia 15 de setembro de 1977 na Nigéria, Chimamanda Ngozi Adichie publicou seu primeiro romance, Hibisco roxo, em 2003. O segundo, Meio sol amarelo, ganhou o importante Orange Prize em 2007. Chimamanda é voz importante na luta pelo direito das mulheres, tendo escrito, inclusive, as obras Sejamos todos feministas Americanah.

Chimamanda Ngozi Adichie

§  Ngũgĩ wa Thiong’o

Ngũgĩ wa Thiong’o é um autor queniano que publicou obras em língua inglesa e que, hoje, tem escrito na sua língua mãe. Seus trabalhos incluem novelas, peças teatrais, contos e ensaios, da crítica social à literatura infantil. Após ser perseguido por ditadores em seu país, exilou-se nos Estados Unidos, onde ensinou Literatura na Universidade de Yale e na Universidade de Nova York. Ngũgĩ vê muitas vezes o seu nome nas listas de candidatos ao Priemio Nobel de Literatura. Em 2015, esteve na Flip, quando foi ovacionado em sua palestra. Nasceu em 5 de janeiro de 1938 e tem um livro publicado no Brasil: Um grão de trigo.

Ngugi-wa-Thiong’o

§  José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa nasceu em Angola no dia 13 de dezembro de 1960. Estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, e, atualmente, escreve crônicas para a revista portuguesa LER e para o jornal O Globo. Em 2006, criou a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. Seus livros encontram-se traduzidos para mais de vinte idiomas. Entre seus títulos mais famosos estão A conjuraEstação das chuvas e Barroco tropical.

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§  Pepetela

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido por Pepetela, nasceu em 29 de outubro de 1941 em Benguela, Angola. Sua obra promove uma reflexão sobre a história contemporânea de seu país natal e sobre os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Venceu o Prêmio Camões em 1997. Destacam-se entre seus trabalhos, A gloriosa famíliaO planalto e a estepe e A sul. o sombreiro.

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 CULTURA

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Busca por livros de psicanálise cresce durante a pandemia, com leitores ávidos por reflexões sobre o mal-estar da civilização atual

Aumento da venda de clássicos e de novos títulos que propõem uma articulação com a política e discussões sobre gênero e raça surpreende editores e livreiros; psicanalistas suspeitam de 'esgotamento da autoajuda'

Ruan de Sousa Gabriel

14/11/2020 - 04:30 / Atualizado em 14/11/2020 - 11:05

Confinados e ávidos por reflexões sobre o mal-estar da civilização atual, leitores procuraram mais livros de psicologia e psicanálise Foto: André MelloConfinados e ávidos por reflexões sobre o mal-estar da civilização atual, leitores procuraram mais livros de psicologia e psicanálise Foto: André Mello

 

 

 

Guilherme Amado Foto: Agência O Globo

GUILHERME AMADO

EXPOSIÇÃO IMERSIVA SOBRE VAN GOGH DEVE DESEMBARCAR NO BRASIL

Em fase de captação, exibição contará história do pintor por meio de projeções, realidade virtual e painéis

01/11/2020 - 10:00

Exposição 'Immersive Van Gogh' Foto: Reprodução/YoutubeExposição 'Immersive Van Gogh' Foto: Reprodução/Youtube

A exposição internacional Immersive Van Gogh deve chegar ao Brasil.

A Secretaria da Cultura autorizou a empresa W. A. Dias a captar R$ 5,9 milhões em recursos para trazer ao país a exibição, que já passou por países como Itália, Israel, Inglaterra, Bélgica e China.

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Leia também: A carta inédita de Neil deGrasse Tyson para o Brasil

O projeto contará detalhes da vida do pintor, desde a morte do irmão à descoberta da pintura, o auge de sua arte, suas correspondências com seu outro irmão e comerciante de arte Theo, além dos problemas com depressão e esquizofrenia.

Tudo de forma imersiva, com cenários que fizeram parte da história do artista e com a reprodução de 250 quadros famosos por meio de projeções e realidade virtual.

A exibição também terá pinturas com efeitos ópticos, uma projeção 360º de Campo de trigo com corvos e 30 painéis.

Ainda sem local definido, o objetivo é alcançar um público de 140 mil pessoas.

Leia: Os bastidores de uma turnê do Detonautas

(Por Naomi Matsui)

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SOBRE OS AUTORES

GUILHERMEAMADO

EDUARDOBARRETTO

NAOMIMATSUI

Guilherme Amado passou por O Globo, Veja e Extra. Recebeu os prêmios Esso e Tim Lopes de Jornalismo Investigativo. É JSK Fellow na Universidade Stanford, e integrante do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. Fica entre Brasília, São Paulo, Rio e onde mais houver uma boa história para contar.

Eduardo Barretto passou pelo jornal O Globo e pelos sites Crusoé e Poder360. Colaborou também para a Associated Press e O Estado de S. Paulo. Estudou na Universidade de Brasília e na London School of Journalism. Fica baseado na Capital Federal, onde busca histórias sobre o poder.

Naomi Matsui passou pela revista Veja e pelo site Poder 360. Também colaborou com O Estado de S. Paulo e o UOL. Cobriu Congresso Nacional, Palácio do Planalto, e as eleições presidenciais de 2018. Formada em jornalismo pela Mackenzie, mora em Brasília, onde cobre as diferentes áreas do poder.

LISTA DOS LIVROS MAIS VENDIDOS NA PANDEMIA

 

MAIS VENDIDOS | 13/11/2020

A reestreia na lista pode ser ainda mais gostosa

‘Escolha sua vida’, livro de Paula Abreu que passou modestamente pela lista em 2017, volta ao Ranking com nova edição e alcança o topo na semana de estreia

EVENTOS | 13/11/2020

Depois de perdas de receitas, Frankfurt fala em demissões

Feira fala em perdas consideráveis de receitas em 2020 o que acarretará simplificações de estruturas e consequente corte de funcionários

MERCADO | 12/11/2020

#TudoComeçaNaLivraria

Grupo de livreiros lança campanha para estimular a ida de pessoas às livrarias

MERCADO | 13/11/2020

Sharjah destina R$ 14,9 milhões para compra de títulos em árabe e línguas estrangeiras

Compra irá abastecer a Biblioteca Pública de Sharjah e de todo o Emirado. Além disso, organização do evento isentou as editoras do aluguel dos estantes.

ATUALIDADES | 12/11/2020

Os candidatos a prefeito de SP, o livro, a leitura e as bibliotecas

Última matéria da série PN nas Eleições reúne as propostas envolvendo o livro, a leitura e as bibliotecas dos quatro primeiros colocados em pesquisa de intenção de votos

EVENTOS | 12/11/2020

Maju Coutinho será a mestre de cerimônias do 62º Prêmio Jabuti

Cerimônia de premiação será virtual e acontecerá no dia 26/11, nas redes sociais da CBL

MERCADO | 12/11/2020

Rocco de cara nova

Em 2020, editora faz 45 anos e inicia processo de renovação da sua tradicional logo

PUBLISHNEWSTV | 12/11/2020

'Ser escritor na minha família é falta de imaginação'

Autor e presidente da UBE, Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano Ramos, está nas lentes do PublishNews Entrevista desta semana

PRÊMIOS E CONCURSOS | 12/11/2020

Prêmio Off Flip de 2021 abre inscrições

Além de contos e poemas, este ano o prêmio incorporou o gênero crônica. Interessados podem se inscrever até 15/12.

MERCADO | 12/11/2020

Nova coleção reúne os maiores best-sellers da Arqueiro em versões econômicas

Coleção Pop Chic traz os títulos mais vendidos da editora com novas capas, novo projeto gráfico e preços mais baixos

MERCADO | 11/11/2020

‘O mercado editorial digital no Brasil foi impactado de forma relevante pela pandemia da covid-19’

Constatação do consultor austríaco Rüdiger Wischenbart está no relatório ‘Digital consumer book barometer’ realizado em parceria com a Bookwire

HENDERSON FURST | 11/11/2020

Para onde foram os leitores de CTP? - Uma análise da conjuntura brasileira

Em artigo escrito a quatro mãos, Henderson Fürst e Mariana Bueno analisam os números do segmento do mercado editorial de CTP

PRÊMIOS E CONCURSOS | 11/11/2020

Os vencedores do Prêmio Aberst de Literatura 2020

Prêmio criado para reconhecer os melhores romances e contos policiais, de suspense e terror brasileiros chega à sua terceira edição

ATUALIDADES | 11/11/2020

Confira as propostas para o livro e leitura dos candidatos à prefeitura de Porto Alegre

Cidade é a terceira mapeada pela série do PN que busca propostas para o livro, leitura e bibliotecas nos planos de governos de candidatos a prefeito em quatro capitais onde se concentram boa parte da produção editorial do Brasil

MERCADO | 10/11/2020

A Página promete chegar em SP até o fim do ano

Rede paranaense de livrarias inaugurou nesta segunda-feira (09) uma loja em Foz do Iguaçu e tem outras duas engatilhadas até o fim do ano: em SP e em Londrina, onde ocupará espaços deixados pela Saraiva

ATUALIDADES | 10/11/2020

Quais as propostas dos candidatos à prefeitura de BH para o livro, leitura e bibliotecas?

Segunda reportagem da série ‘PN nas Eleições’ destaca as propostas dos quatro primeiros colocados em pesquisa eleitoral na corrida à prefeitura da capital mineira

ATUALIDADES | 09/11/2020

‘Livro’, ‘leitura’, ‘bibliotecas’ e ‘livrarias’ nas eleições municipais

PN começa série que vai mapear propostas dos quatro candidatos mais bem-colocados nas corridas às prefeituras de quatro capitais brasileiras. Rio é a primeira delas.

ESTEVÃO RIBEIRO | 13/11/2020

Os passarinhos - A máquina

Todas as sextas-feiras você confere uma nova tira dos passarinhos Hector e Afonso

EVENTOS | 22/04/2020

Agenda de Lives

O PublishNews reúne e mantém atualizadas as informações sobre lives sobre livros durante o período de isolamento social

PODCAST | 09/11/2020

Os detalhes da Bienal Virtual de SP

Podcast do PublishNews conversou com Diana Passy, responsável pela programação cultural da primeira edição virtual de um dos maiores eventos literários do país

EVENTOS | 09/11/2020

Flip virtual divulga lista de autores participantes

18ª edição da festa literária terá a participação de nomes como Chigozie Obioma, Ana Paula Maia, Lilia Schwarcz, Rodrigo Ciríaco e Stephanie Borges

MERCADO | 09/11/2020

Apanhadão: Lendária Shakespeare and Company​ pede ajuda aos leitores para sobreviver

E mais: Hedra terá novo endereço; Ediouro prepara novo selo; e os livros sobre as eleições americanas nas livrarias brasileiras

MERCADO | 10/11/2020

PNLD 2023 poderá ser híbrido: físico e digital, revela O Globo

De acordo com o jornal, FNDE estuda lançar edital híbrido. O objetivo é modernizar o material didático que atende alunos das redes públicas do país.

OPINIÃO | 09/11/2020

Adeus smartphone, bem-vindo smart speaker?

Em artigo para o PN, Fernando Tavares aponta para um possível declínio do uso de smartphones e um crescimento das caixas de som inteligentes. Quais oportunidades essa tendência oferece ao mercado editorial?

ATUALIDADES | 09/11/2020

Quem está construindo um Brasil de leitores?

Novo projeto do Itaú Cultural, Cátedra Unesco de Leitura (PUC-Rio) e JCastilho Consultoria fará um mapa de projetos de formação de leitores e mediadores de leitura no Brasil

Livros mais vendidos de 02/11/2020 a 08/11/2020

1

2.492

Escolha sua vida

Paula Abreu

Buzz

2

1.937

Decida vencer

Eduardo Volpato

Gente

3

1.610

A sutil arte de ligar o foda-se

Mark Manson

Intrínseca

4

1.548

Mais esperto que o diabo

Napoleon Hill

Citadel

5

1.414

Eu sou, eu posso!



                        

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Dicas de livros que vale a pena ler, resenhas, entrevistas e novidades do mercado editorial

CASUAL

5 notícias da semana: o que chega de novo no mundo dos livros

Companhia das Letras lança novo livro de poemas de Angélica Freitas e livro sobre fake news da jornalista Patrícia Campos Mello; confira outras notícias

Por Guilherme Dearo

Publicado em: 27/07/2020 às 14h30Alterado em: 28/07/2020 às 15h06access_timeTempo de leitura: 4 min

"Canções de Atormentar", novo livro de Angélica Freitas

"Canções de Atormentar", novo livro de Angélica Freitas (Companhia das Letras/Divulgação)

Novo de Angélica Freitas

A poeta e tradutora gaúcha Angélica Freitas (1973) lança em agosto seu terceiro livro de poemas, “Canções de Atormentar”, pela Companhia das Letras. Em “Rilke Shake” (Cosac Naify, 2007), família, lembranças de Pelotas, sua cidade natal, e feminismo davam o tom dos poemas. No premiado “Um Útero É do Tamanho de um Punho” (Cosac Naify, 2012), a imagem singular do título dá a linha narrativa do livro, que aborda machismo, corpo e violência sexual, sempre com ironia e sentido de urgência. A Companhia das Letras relançou o título em 2017.

Em “Canções de Atormentar”, a poeta traz no título referência ao seu trabalho também com a música: Freitas vem investindo em apresentações performáticas que misturam poesia e canção, sempre ao lado de sua esposa, a artista Juliana Perdigão (“Folhuda”, 2019; “Dúvidas”, 2020). O novo livro, novamente com humor e ironia, fala da infância no Sul, de injustiça, machismo, nostalgia e do esforço em compreender o Brasil contemporâneo.

"Canções de Atormentar", novo livro de Angélica Freitas “Canções de Atormentar”, novo livro de Angélica Freitas

“Canções de Atormentar”, novo livro de Angélica Freitas (Companhia das Letras/Divulgação)

Coletânea para baixar

Pela editora independente batizada de “PANdemônio Edições e outros atos ilícitos”, os escritores Fred Di Giacomo (“Desamparo”, 2018) e Cristina Judar (“Oito do Sete”, 2017) organizaram “Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo – Berlim”, coletânea de contos escritos durante a quarentena do novo coronavírus, em um e-book que pode ser baixado gratuitamente aqui.

Além de contos de Di Giacomo e Judar, o livro conta com textos inéditos de Aline Bei, Jorge Ialanji Filholini, Raimundo Neto, Carola Saavedra, Alexandre Ribeiro, Karin Hueck e Carsten Regel. O trabalho é dedicado às vítimas da pandemia no Brasil, em especial quatro artistas vitimados pelo coronavírus: Antonio Bivar, Aldir Blanc, Ciro Pessoa e Sérgio Sant’Anna.

Livro "Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo - Berlim" Livro “Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo – Berlim”

Livro “Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo – Berlim” (Divulgação/Divulgação)

Sociedades ingovernáveis

A Editora Ubu lança em setembro “A sociedade ingovernável – Uma genealogia do liberalismo autoritário”, do filósofo francês Grégoire Chamayou (1976). Chamayou ficou famoso por “Teoria do Drone”, ensaio que traz uma abordagem multidisciplinar sobre o funcionamento dos drones para fins militares, como isso vem sendo aplicado na atualidade por governos e como a Ética entra na equação.

No novo livro, o filósofo retraça as origens do neoliberalismo e mostra como surgiram as “novas artes de governar”: como reação à “crise de governabilidade” dos anos 1970, quando governantes começaram a enxergar a problemática de forças como as mobilizações trabalhistas e ambientais, os atuais jogos políticos criaram o liberalismo autoritário, onde o Estado é forte em nome da “economia livre”. O livro faz parte da Coleção Explosante da Ubu, que publicou autores como Frantz Fanon e Alain Badiou.

"A Sociedade Ingovernável", de Grègoire Chamayou “A Sociedade Ingovernável”, de Grègoire Chamayou

“A Sociedade Ingovernável”, de Grègoire Chamayou (Ubu/Divulgação)

Novo Agosto

Um dos maiores sucessos da literatura brasileira contemporânea volta em nova edição pela Editora Nova Fronteira. “Agosto”, romance de Rubem Fonseca de 1990, mistura ficção e realidade para contar os turbulentos acontecimentos políticos de agosto de 1954 no Rio de Janeiro, às vésperas do suicídio de Getúlio Vargas.

Alberto Mattos é um comissário de polícia que investiga um assassinato de um empresário. Ao mesmo tempo, um grupo articula um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, opositor de Vargas. O escritor morreu em abril de 2020, no Rio de Janeiro, aos 94 anos.

"Agosto", romance de Rubem Fonseca “Agosto”, romance de Rubem Fonseca

“Agosto”, romance de Rubem Fonseca (Nova Frontei/Divulgação)

No rastro das fake news

A jornalista Patrícia Campos Mello é alvo de ameaças e perseguição desde 2018 quando, durante as eleições presidenciais, reportou supostos crimes de campanha de Jair Bolsonaro: empresários favoráveis ao candidato estariam financiando disparos de mensagens via WhatsApp e em redes de disseminação de notícias falsas. O próprio WhatsApp, em setembro de 2019, afirmou que no Brasil, durante as eleições, houve envio maciços de mensagens, via sistemas automatizados.

Agora em agosto, Campos Mello lança pela Companhia das Letras “A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, livro onde usa sua experiência pessoal para analisar como líderes populistas vêm manipulando redes sociais, de modo a criar campanhas de difamação e disseminar notícias falsas, inclusive com grupos contratados de “trolls” ou via programas automatizados que postam mensagens no Twitter ou Instagram. O trabalho também traz análise de como eleições presidenciais recentes nos Estados Unidos e na Índia foram influenciadas por fake news.

"A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital", de Patrícia Campos Mello “A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de Patrícia Campos Mello

“A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de Patrícia Campos Mello (Companhia das Letras/Divulgação)

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Os 15 livros mais vendidos de todos os tempos

Os 15 livros mais vendidos de todos os tempos

Carlos Willian Leite

POR CARLOS WILLIAN LEITE

EM LIVROS

Para se chegar ao resultado, foram consultadas reportagens, entidades editoriais, empresas de pesquisas de mercado e publicações especializadas. Livros religiosos, políticos, educacionais e de curiosidades como: “Bíblia Sagrada”, “Iluminatti: Sociedade Secreta”, “Corão”, “Dicionário Xinhua Zidian”, “A Arte da Guerra” e “Livro Guiness dos Recordes” não foram contabilizados, apenas livros literários.

Participaram do levantamento as publicações: “The Paris Review”, “Business Insider”, “Washington Post”, “The Guardian”, “Telegraph”, “Toronto Star”, “New York Times”, “New Yorker” “Reader’s Digest”, “Global Times”, “Financial Times”; as entidades editoriais International Publishers Association (IPA), European and International Booksellers Federation (EIBF) e International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA); e as empresas de auditagem e pesquisas de mercado Nielsen e a GfK.

Os livros, “Cinquenta Tons de Cinza” e “O Senhor dos Anéis”, apesar de terem sido publicados em mais de um volume — foram considerados como um livro único — porque, originalmente, seus autores os conceberam como obra única, diferentemente da série Harry Potter.

Embora não exista concordância sobre os números exatos do mercado de livros ao longo dos séculos, os levantamentos das publicações, instituições e empresas mencionadas, parecem ser o que mais se aproximam do consenso editorial.

Dom Quixote (1605), Miguel de Cervantes

Publicado em Madrid em 1605, “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, é composto de 126 capítulos, divididos em duas partes. É considerado o expoente máximo da literatura espanhola e estima-se que tenha vendido entre 400 e 500 milhões de cópias. O livro narra a história do engenhoso fidalgo Dom Quixote e de seu fiel escudeiro Sancho Pança em três incursões pelas terras da Mancha, região de Aragão e da Catalunha, na Espanha. Dom Quixote adora ler histórias de cavalaria e, de tão influenciado por elas, enlouquece e sai em busca de aventuras memoráveis, tentando imitar seus heróis favoritos e levando consigo Sancho Pança, que tem uma visão mais realista dos fatos.

O Conde de Monte Cristo (1844), Alexandre Dumas

O livro narra a história de Edmond Dantés, um marinheiro que é preso injustamente, vítima de um complô. Quando escapa da prisão, toma posse de uma misteriosa fortuna e arma uma plano para vingar-se daqueles que o prenderam. A galeria de personagens criada por Dumas faz um retrato fiel da França do século 19, um mundo em transformação, onde se era possível a mudança de posições sociais. “O Conde de Monte Cristo é, juntamente com “Os Três Mosqueteiros”, a obra mais conhecida de Alexandre Dumas e uma das mais celebradas da literatura universal. Estima-se que o livro tenha vendido entre 200 e 250 milhões de cópias. A obra é livremente inspirada nas experiências de Pierre Picaud, um sapateiro que vivia em Nîmes, na França.

Um Conto de Duas Cidades (1959), de Charles Dickens

Publicado em 1859, o livro é um romance histórico que trata de temas como culpa, vergonha e retribuição. A narrativa de “Um Conto de Duas Cidades” — que se refere a Londres e Paris — tem início em 1775, quando começam a germinar os movimentos que culminariam na Revolução Francesa. Em meio a grandes injustiças e abusos por parte da nobreza, os camponeses e artesãos conformam-se com as injúrias, pois sabem que o tempo da vingança está próximo. Dickens evita o posicionamento político, centrando a narrativa nas observações dos problemas sociais e políticos da Inglaterra, pois temia que a história se repetisse. Estima-se que tenha vendido entre 180 e 250 milhões de cópias em todo o mundo.

O Pequeno Príncipe (1943), de Antoine de Saint-Exupéry

Publicado em 1943, “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, é uma das obras mais traduzidas da literatura mundial. Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente. A história se inicia quando um aviador cai com seu avião no Deserto do Saara e ali encontra uma criança, que ele descreve como tendo cabelos de ouro e um cachecol amarelo. O garoto conta ao aviador que vive sozinho no Asteroide B-612, tendo como única amiga uma rosa. Juntos, os dois repensam os seus valores e redescobrem o sentido da vida. Estima-se que a obra tenha vendido entre 150 e 180 milhões de cópias.

O Senhor dos Anéis (1954-1955), J. R. R. Tolkien

Essa é uma das mais famosas obras de ficção científica, publicada originalmente em três volumes: “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres” e o “Retorno do Rei”. A história se passa na Terra-Média, universo mitológico e habitado por diferentes raças: humanos, anões, elfos, hobbits, ents e orcs. A trama gira em torno do anel do poder, que precisa ser destruído antes de ser recuperado por Sauron, o Senhor da Escuridão. Esses foram alguns dos livros que Elon Musk leu durante a infância na África do Sul. Ele disse que foi influenciado pelos heróis da obra de Tolkien. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 170 milhões de cópias.

O Alquimista (1988), de Paulo Coelho

O livro brasileiro mais vendido no mundo, “O Alquimista” acompanha um pastor andaluz chamado Santiago. Ele tem um sonho recorrente e vai até uma adivinha para interpretá-lo. A mulher lhe diz que o sonho é uma profecia e significa que há um tesouro nas pirâmides do Egito. Santiago resolve viajar para encontrar a fortuna e, durante o caminho, conhece personagens que o ensinam importantes lições sobre a vida. O que era para ser uma jornada em busca de bens materiais se torna uma descoberta das riquezas que escondemos dentro de nós mesmos. Santiago aprende que a maior sabedoria é ouvir o que diz o coração e, acima de tudo, seguir os próprios sonhos. Estima-se que “O Alquimista” tenha vendido mais de 150 milhões de cópias.

Cinquenta Tons de Cinza (2011), de E. L. James

“Cinquenta Tons de Cinza” é um romance erótico da autora inglesa Erika Leonard James. O livro retrata Anastasia Steele, uma garota de 21 anos, estudante de literatura. Substituindo uma colega que está doente, ela entrevista para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey. O empresário fica obcecado por Anastasia, que acaba se apaixonando. Ela, que é virgem, aceita se relacionar com Christian. Mas, ele é sadomasoquista e Anastasia deve assinar um acordo aceitando de submeter a todos os seus fetiches. A história se passa em Seattle com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo. Estima-se que tenha vendido entre 120 e 130 milhões de cópias.

Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997), de J.K. Rowling

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o primeiro volume da série Harry Potter, da britânica J. K. Rowling. O livro narra a história de um garoto órfão que vive infeliz com seus tios. Até que, no dia de seu aniversário de 11 anos, ele desliza por um buraco que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. Harry Potter, tão habituado à rejeição, descobre que é um herói no universo dos magos. Agora, seguindo os passos de seus pais, ele irá estudar em Hogwarts, uma conceituada escola para bruxos. Estima-se que tenha vendido entre 110 e 130 milhões de cópias.

Alice no País das Maravilhas (1965), de Lewis Carroll

Uma das obras mais célebres do gênero literário nonsense, o livro conta a história de uma menina chamada Alice, que é despertada do sono por um coelho e resolve segui-lo, caindo em uma toca que a transporta para um lugar fantástico, chamado “País das Maravilhas”, povoado por criaturas peculiares que revelam uma lógica do absurdo, característica dos sonhos. Nesse país encantado, Alice faz grandes amizades e descobre sua missão de vida: restaurar o reinado da Rainha Branca, que perdeu o trono para sua maligna irmã, a Rainha Vermelha. Estima-se que o livro tenha vendido mais de 100 milhões de cópias desde o seu lançamento.

E Não Sobrou Nenhum (1939), de Agatha Christie

“O Caso dos Dez Negrinhos”, de Agatha Christie, é o maior clássico moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana na Ilha do Soldado, antiga propriedade de um milionário norte-americano. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Convidados pelo misterioso Mr. Owen, nenhum dos presentes tem muita certeza sobre porque estão ali, pois acreditavam que passariam um agradável período de descanso em mordomia. Neste clima de tensão, mortes inexplicáveis começam a acontecer. Estima-se que tenha vendido entre 90 e 120 milhões de cópias.

O Mestre e Margarida (1967), de Mikhail Bulgákov

O “Mestre e Margarida” é considerado um dos grandes romances do século 20. Situado na Moscou dos anos 1930, o livro narra as peripécias de satã na cidade, acompanhado de um séquito infernal, composto por um gato falante e fanfarrão, um intérprete trapaceiro, uma bela bruxa e um capanga assustador. Seu caminho se cruza com o dos amantes Mestre e Margarida — ele um escritor mal compreendido, autor de um romance sobre Pôncio Pilatos, ela uma das personagens mais fortes da literatura russa, que, qual Orfeu, fará de tudo para reencontrar seu amado desaparecido. História de amor e desejo, sátira do mundo das letras e das pequenas e grandes vaidades humanas, além de crítica ferina, mas bem-humorada, ao regime soviético. Estima-se que a obra tenha vendido entre 90 e 100 milhões de cópias.

O Sonho da Câmara Vermelha (1791), de Cao Xueqin

Publicado em meados do século 18, “O Sonho da Câmara Vermelha”, de Cao Xueqin, é uma das obras-primas da literatura chinesa. O livro faz um relato detalhado da aristocracia chinesa da época. O tema principal gira em torno de um triângulo amoroso entre o personagem principal, Jia Baoyu, que ama sua prima adoentada Lin Daiyu, mas que está predestinado a se casar com outra prima, Xue Baochai. Este triângulo amoroso tem, como pano de fundo, o declínio dos dois ramos do clã Jia: a casa Rongguo e a casa Ningguo. Eles residem em dois grandes complexos residenciais e estão entre as mais ilustres famílias da capital. Acredita-se que o conteúdo da história seja autobiográfico descrevendo o destino da própria família do escritor. Estima-se que tenha vendido entre 80 e 100 milhões de cópias.

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C.S. Lewis

“O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” é um romance infantil do escritor britânico C.S. Lewis. O livro narra a história de quatro irmãos que vivem na Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial. Fugindo dos bombardeios, eles vão até a casa de um professor que mora no campo. Em uma de suas brincadeiras descobrem um guarda-roupa que leva quem o atravessa ao mundo mágico de Nárnia, habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes. Lá, eles descobrem que fazem parte de uma profecia narniana e têm a missão de destruir o reinado de Jadis, a Feiticeira Branca. Para isso, eles precisam da ajuda de Aslam, o Leão. Estima-se que a obra tenha vendido entre 75 e 90 milhões de cópias.

Ela, a Feiticeira (1886), de Henry Rider Haggard

O livro narra as aventuras de Horace Holly, um professor de Cambridge, seu pupilo, Leo Vincey e o servo Job. Eles realizam uma viagem em direção à África, seguindo as instruções contidas num manuscrito deixado pelo pai de Leo. A aventura leva-os a uma região inexplorada, onde descobrem o reino perdido de Kôr, habitado pelo povo primitivo Amahagger e dominado por Ela, uma feiticeira chamada Ayesha, cuja beleza é capaz de hipnotizar todos os homens. Os visitantes recebem a proteção da rainha, que acredita que Leo é a reencarnação de seu antigo amor, Kallikrates, que ela mesma assassinou em um acesso de ciúmes. Estima-se que “Ela, a Feiticeira” tenha vendido entre 70 e 80 milhões de cópias.

O Apanhador no Campo de Centeio (1951), J.D. Salinger

O livro acompanha um fim de semana da vida de Holden Caulfield, um jovem de 17 anos, estudante de um respeitado internato para rapazes, o Colégio Pencey. Ele é expulso da escola depois de tirar notas ruins, e precisa voltar mais cedo para casa no inverno. Durante o caminho de volta, o rapaz busca adiar ao máximo o encontro com os pais, fazendo uma viagem reflexiva sobre sua existência, a partir de sua peculiar visão de mundo. Antes de enfrentar os pais, ele se encontra com algumas pessoas importantes na sua vida e, junto a elas, reflete sobre as hesitações que se passam em sua mente. Desde seu lançamento, estima-se que o livro tenha vendido mais de 65 milhões de cópias.

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Os 20 livros de ficção mais vendidos de 2018. Quantos você leu?

Lista traz o último título do autor de 'O Código Da Vinci', romances que ganharam adaptações para o cinema e lançamentos de instapoetas

Por Meire Kusumoto 28 dez 2018, 08h00

 

A lista de livros de ficção mais vendidos em 2018 conta com a presença de velhos conhecidos dos leitores, como Dan Brown e Augusto Cury, e também de alguns fenômenos recentes, como os poetas que ganharam notoriedade publicando seu trabalho primeiro no Instagram antes de partir para as livrarias.

Quantos dos best-sellers do ano você leu?

Faça o teste arrastando as capas (dos livros que você já leu para a direita e dos que você não leu para a esquerda) ou usando os botões.

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Leia mais sobre cada um dos títulos:

1. Textos Cruéis Demais para Serem Lidos Rapidamente (Globo Alt)

Representante brasileiro mais bem-sucedido em número de vendas do trabalho dos instapoetas – escritores que ganharam notoriedade ao publicar poesia nas redes sociais –, o livro chegou às livrarias em novembro de 2017 e teve 101.100 unidades comercializadas. Apesar de assinada pelo coletivo TCD, responsável pelas páginas no Facebook e no Instagram que tornaram o grupo conhecido, a coletânea foi escrita somente pelo paulista Igor Pires da Silva, 23 anos, e trata de temas como autoestima, saúde mental e amor. O jovem, junto com as amigas, prepara agora um segundo livro.

Leia mais: Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da poesia

 

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2. Origem (Arqueiro)

O romance, lançado em outubro de 2017, é mais uma prova do sucesso do americano Dan Brown no mercado editorial. Origem, que vendeu 98.292 exemplares durante este ano, traz de volta o professor de Harvard Robert Langdon, protagonista de outros títulos do escritor, entre eles O Código Da Vinci, tentando desvendar um mistério. Neste caso, o segredo que o especialista em simbologia precisa descobrir é nada menos do que uma das maiores dúvidas da humanidade: a origem do homem e seu destino.

 

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3. Ainda Sou Eu (Intrínseca)

Terceiro romance da série best-seller iniciada por Como Eu Era Antes de Você, que ganhou adaptação para os cinemas em 2016, com Emilia Clarke e Sam Claflin nos papéis principais, Ainda Sou Eu foi lançado em janeiro e vendeu 90.980 cópias. No livro, a britânica Jojo Moyes dá continuidade à história de Louisa Clark, que chega em Nova York para tentar uma nova vida como assistente pessoal de um rico empresário americano.

Leia mais: Jojo Moyes: ‘As pessoas se apaixonam mais quando estão em risco’

 

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4. Outros Jeitos de Usar a Boca (Planeta)

A indiana Rupi Kaur, considerada uma das pioneiras entre os instapoetas, tornou-se um fenômeno literário ao tratar de feminismo e abuso sexual, entre outros assuntos que vêm ganhando espaço nos últimos anos, em poemas curtos, simples e acessíveis. Outros Jeitos de Usar a Boca, seu primeiro trabalho, foi lançado em fevereiro do ano passado e, mais de um ano depois, continua firme e forte na lista de mais vendidos de VEJA. Só em 2018, a coletânea vendeu 81.241 exemplares.

Leia mais: A poetisa pop

 

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5. O Conto da Aia (Rocco)

Alavancado pelo seriado que já ganhou diversos prêmios no Emmy e no Globo de Ouro, o romance da canadense Margaret Atwood, lançado na década de 80, voltou às listas de mais vendidos do mundo todo. No Brasil, a editora Rocco relançou o livro em junho do ano passado, com novo projeto gráfico. Segundo levantamento de VEJA, a obra que se passa em uma realidade distópica em que as mulheres férteis se tornam escravas sexuais nos Estados Unidos vendeu 72.318 unidades.

Leia mais: “The Handmaid’s Tale”: a série que você não pode deixar de ver

 

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6. O Que o Sol Faz com as Flores (Planeta)

A segunda coletânea de poesias de Rupi Kaur foi lançada em março e vendeu 65.340 cópias no ano. No livro, dividido em cinco partes – murchar, cair, enraizar, crescer e florescer, as fases de uma flor –, a escritora retoma os assuntos de Outros Jeitos de Usar a Boca, tratando de relacionamentos abusivos, a relação com a mãe e questões de imigração.

 

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7. Mais Escuro (Intrínseca)

Resquício da onda de romances eróticos que explodiu com Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James, em 2011, Mais Escuro faz parte da segunda trilogia da escritora britânica, que conta a mesma história de primeira, mas pelos olhos do lado masculino do casal, Christian Grey. O livro, o segundo da série, que faz paralelo com Cinquenta Tons Mais Escuros, chegou às prateleiras das livrarias em janeiro e vendeu, durante o ano, 62.264 exemplares.

 

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8. O Homem Mais Feliz da História (Sextante)

Um dos maiores best-sellers brasileiros, Augusto Cury não raro aparece mais de uma vez, com títulos diferentes, às vezes de gêneros diversos, nas listas de mais vendidos. Com O Homem Mais Feliz da História, lançado em novembro do ano passado, o escritor vendeu 54.465 unidades. O livro, da mesma série de O Homem Mais Inteligente da História, traz o psiquiatra Marco Polo tentando entender os códigos da felicidade presentes no Sermão da Montanha.

 

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9. Mitologia Nórdica (Intrínseca)

Conhecido pela série de graphic novels Sandman, Neil Gaiman volta a tratar dos deuses nórdicos nessa coletânea de contos. As histórias originais de Odin, Thor, Loki e companhia são revisitadas a partir de livros de referência do autor britânico, mas ele também trata de dar seu toque pessoal aos mitos. Lançado em março do ano passado, Mitologia Nórdica continua entre os mais vendidos, tendo comercializado 46.532 cópias só em 2018.

 

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10. Poesia que Transforma (Sextante)

Segundo livro de Bráulio Bessa, reúne poemas e bastidores da vida e da produção literária do cearense que se tornou conhecido após sucessivas aparições no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Globo, onde falava sobre o orgulho de ser nordestino e declamava seus versos. Poesia que Transforma foi lançado em julho e desde então não deixou a lista de mais vendidos de VEJA, acumulando vendas de 43.983 exemplares.

 

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11. O Homem Mais Inteligente da História (Sextante)

O romance, lançado em outubro de 2016, continua marcando presença nas listas de mais vendidos. Só em 2018, o primeiro volume da trilogia de Augusto Cury sobre a inteligência de Jesus vendeu 43.194 exemplares. É nesse título que o leitor conhece Marco Polo, um psiquiatra ateu que decide estudar a mente do filho de Deus a partir dos textos do Novo Testamento, mas aplicando conhecimentos das ciências humanas.

Leia mais: Augusto Cury lança livro sobre a inteligência de Jesus

 

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12. A Revolução dos Bichos (Companhia das Letras)

A fábula se mantém atual, apesar de ter sido concebida pelo britânico George Orwell como uma sátira à ditadura stalinista em 1945. Com o passar das décadas e as mudanças políticas e sociais que o mundo sofreu, a narrativa que mostra os bichos tomarem o controle de uma fazenda e depois sucumbirem à sede de poder ganhou diferentes interpretações e significados, indicando que é uma obra de relevância permanente. Em 2018, a edição brasileira vendeu 43.084 cópias.

 

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13. O Livro dos Ressignificados (Paralela)

Outro representante do grupo dos instapoetas, o brasiliense João Dorderlein, conhecido na internet como @akapoeta, vendeu neste ano 41.938 unidades de sua primeira coletânea de poesia, lançada em agosto de 2017. O Livro dos Ressignificados, como sugere o nome, propõe novos sentidos a algumas palavras, como astronauta (“é quem chega aonde quer. ou quem foge do mundo rotineiro para se encontrar”), estrela (“é quem, feito catapora, se multiplicou no céu, diria Carpinejar”) e sonhar (“é um marinheiro em fuga da realidade”).

 

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14. A Mulher na Janela (Arqueiro)

Best-seller do The New York Times, o thriller fez sucesso também no Brasil – lançado em março por aqui, vendeu 28.476 unidades no ano. Escrito pelo editor Dan Mallory sob o pseudônimo de A. J. Finn, A Mulher na Janela retrata uma psicóloga infantil que, afastada do trabalho e da família e isolada em casa, acredita ter testemunhado um crime ao olhar por sua janela. Elogiado por escritores como Stephen King e Gillian Flynn, o livro teve seus direitos de adaptação comprados pela Fox, que escalou nomes como Amy Adams e Gary Oldman para a produção.

 

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15. O Homem de Giz (Intrínseca)

Romance de estreia da britânica C.J. Tudor, vendeu 27.752 cópias desde o lançamento, em março. A história, inspirada na obra de Stephen King, se desenrola no presente e no passado: em 1986, Eddie e seus amigos se divertem usando desenhos feitos de giz como código para se comunicar; em 2016, já crescidos, eles recebem um desenho feito com giz de um homem enforcado – e pouco depois, um dos amigos aparece morto. Eddie, então, decide investigar o que aconteceu.

 

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16. Depois de Você (Intrínseca)

Sequência de Como Eu Era Antes de Você, o livro de Jojo Moyes vendeu cerca 23.548 exemplares em 2018, o que mostra sua força – já que foi lançado em fevereiro de 2016. Nesta continuação, Louisa Clark precisa tentar aceitar e superar os tristes acontecimentos mostrados ao final do primeiro livro, e se torna garçonete de um pub em um aeroporto de Londres.

 

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17. Me Chame pelo Seu Nome (Intrínseca)

O filme de Luca Guadagnino que concorreu a quatro troféus no Oscar deste ano – desses, ganhou um, o de melhor roteiro adaptado – impulsionou as vendas do romance que o inspirou. Lançado no Brasil em janeiro, o livro de André Aciman que se passa na Itália dos anos 1980 e mostra o tórrido relacionamento entre um estudante de pós-graduação e um adolescente de 17 anos vendeu 22.818 unidades.

Leia mais: André Aciman: ‘Não sou gay, mas entendo todas as formas de desejo’

 

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18. 1984 (Companhia das Letras)

Provavelmente o trabalho mais conhecido de George Orwell, a distopia escrita pelo britânico em 1948 já se tornou clássica, ganhando sempre novos leitores, como A Revolução dos Bichos. O romance que retrata uma sociedade comandada por um governo totalitário, que não permite a seus habitantes viver em liberdade e está constantemente em vigilância, vendeu 18.190 exemplares durante o ano.

 

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19. It – A Coisa (Suma)

Outro livro que entrou em evidência por causa de sua adaptação para os cinemas, que estreou em setembro de 2017, o terror de Stephen King It – A Coisa, publicado originalmente na década de 80, vendeu 17.651 cópias em 2018. O enredo tem como protagonistas sete amigos de uma pequena cidade americana que enfrentaram um ser sobrenatural quando eram crianças e, quase trinta anos depois, voltam a se deparar com o rastro de destruição da Coisa.

Leia mais: “It – A Coisa”: Faltou enxugar o excesso

 

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20. O Segredo de Helena (Arqueiro)

Lançado em abril, o novo livro da best-seller irlandesa Lucinda Riley vendeu 16.254 unidades. O romance é protagonizado por Helena, uma mulher que, já casada e com filhos, decide voltar à casa do padrinho no Chipre onde passou férias inesquecíveis quando era adolescente. O lugar, porém, traz de volta não apenas lembranças, mas também segredos que ela esconde da família, em especial de Alex, seu filho mais velho.

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1.                           Literatura 

2.                           Poesia

17 melhores poemas da literatura brasileira

 

Rebeca Fuks

Rebeca Fuks

Doutora em Estudos da Cultura

1. Tomara, de Vinicius de Moraes

Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

O poetinha Vinicius de Moraes (1913-1980) ficou conhecido principalmente pelos seus versos apaixonados tendo criado grandes poemas da literatura brasileira. Tomara é um desses exemplos de sucesso, onde, através dos versos, o poeta consegue transmitir todo o afeto que guarda dentro dele.

Ao invés de uma declaração de amor clássica, feita quando o casal está unido, lemos no poema o momento de partida, quando o sujeito é deixado para trás. Ao longo dos versos percebemos que ele deseja que a amada se arrependa da sua decisão de ir embora e que volte para os seus braços.

O poema nos lembra também - especialmente na estrofe final - que devemos aproveitar cada instante da nossa vida como se fosse o último.

Tomara chegou a ser musicado e virou um clássico da MPB na voz de Toquinho e Marilia Medalha.

2. Matéria de poesia, de Manoel de Barros

Todas as coisas cujos valores podem ser
disputados no cuspe à distância
servem para poesia

O homem que possui um pente
e uma árvore serve para poesia

Terreno de 10 x 20, sujo de mato — os que
nele gorjeiam: detritos semoventes, latas
servem para poesia

Um chevrolé gosmento
Coleção de besouros abstêmios
O bule de Braque sem boca
são bons para poesia

As coisas que não levam a nada
têm grande importância

Cada coisa ordinária é um elemento de estima
Cada coisa sem préstimo tem seu lugar
na poesia ou na geral

Poeta das coisas miúdas que vemos no nosso dia a dia, o mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014) é conhecido pelos seus versos repletos de delicadeza.

Matéria de poesia é um exemplo da sua singeleza. Aqui o sujeito explica para o leitor o que é, afinal, material digno de se fazer poesia. Ao citar alguns exemplos percebemos que a matéria-prima do poeta é basicamente aquilo que não tem valor, o que passa despercebido para a maior parte das pessoas.

Tudo aquilo que as pessoas não levam a sério como material poético (objetos dos mais diversos tipos: pente, lata, carro) se revelam como sendo, afinal, material preciso para se construir um poema.

Manoel de Barros nos ensina que a poesia não é sobre as coisas que estão dentro dela, mas sobre o olhar que depositamos sobre as coisas.

3. Seiscentos e Sessenta e Seis, de Mario Quintana

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

O gaúcho Mario Quintana (1906-1994) tinha a habilidade ímpar de construir com o leitor uma relação de cumplicidade, os seus versos são como se o poeta e quem o lê estivessem a meio de uma conversa descontraída.

Assim é construído Seiscentos e Sessenta e Seis, um poema que parece um conselho de alguém mais velho que escolheu dividir com uma pessoa mais nova um pouco da sua sabedoria de vida.

É como se essa pessoa mais velha olhasse para trás, para a sua própria vida, e quisesse alertar os mais novos a não cometerem os mesmos erros que ela cometeu.

O breve poema Seiscentos e Sessenta e Seis fala sobre a passagem do tempo, sobre a velocidade da vida e sobre como devemos aproveitar cada instante que temos.

4. Homem comum, de Ferreira Gullar

Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei

Ferreira Gullar (1930-2016) foi um poeta com muitas facetas: escreveu poesias concretas, poesias engajadas, poesias de amor.

Homem comum é uma obra-prima daquelas que nos faz sentir mais conectados com o outro. Os versos começam promovendo uma busca pela identidade, falando de questões materiais e memórias que fizeram o sujeito se tornar aquilo que é.

Logo depois o poeta se aproxima do leitor ao dizer “sou como você”, despertando em nós um sentimento de partilha e de união, lembrando que temos mais semelhanças do que diferenças se pensamos naqueles que nos cercam.

5. Receita de poema, de Antonio Carlos Secchin

Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.
Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.

Antonio Carlos Secchin (1952) é poeta, ensaísta, professor, membro da Academia Brasileira de Letras e um dos grandes nomes da nossa literatura contemporânea.

Em Receita de poema ficamos conhecendo um pouco do seu estilo literário ímpar. Aqui o poeta nos ensina como se constrói um poema. O próprio título, original, intriga o leitor, uma vez que o termo receita costuma ser usado no universo culinário. A ideia de haver uma única receita para se construir um poema também é uma espécie de provocação.

Apesar do título prometer um tipo de “manual de instrução” para se construir uma poesia, vemos, ao longo dos versos, que o poeta fala de noções subjetivas e usa o espaço do poema para refletir sobre o que seria o seu poema ideal que, afinal, se revela como sendo impossível.

6. Aninha e suas pedras, de Cora Coralina

Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (1889-1985) começou a publicar relativamente tarde, aos 76 anos, e a sua poesia carrega muito o tom de conselho daquele que já viveu muito e que deseja transmitir conhecimento para os mais jovens.

Em Aninha e suas pedras vemos essa vontade de partilhar o aprendizado de uma vida, aconselhando o leitor, trazendo ele para mais perto, para dividir aprendizados existenciais e filosóficos.

O poema nos estimula a trabalharmos naquilo que queremos e a nunca desistirmos, sempre recomeçando quando for preciso tentar outra vez. A resiliência é um aspecto muito presente nas criações de Cora Coralina e se faz presente também em Aninha e suas pedras.

7. Último poema, de Manuel Bandeira

Assim eu queria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

Manuel Bandeira (1886-1968) é autor de algumas obras-primas da nossa literatura, e Último poema é um desses casos de sucesso concentrado. Em apenas seis versos o poeta fala sobre como gostaria que fosse a sua criação poética final.

Reina aqui um tom de desabafo, como se o poeta escolhesse compartilhar com o leitor o seu último desejo.

Ao chegar ao final da vida, depois da experiência aprendida com o passar dos anos, o sujeito consegue alcançar a consciência daquilo que realmente importa e decide entregar para o leitor o que demorou toda uma vida para conseguir aprender.

O último verso, intenso, encerra o poema de uma forma forte, falando sobre a coragem daqueles que escolhem seguir por um caminho que desconhecem.

8. Acalanto, de Paulo Henriques Britto

Noite após noite, exaustos, lado a lado,
digerindo o dia, além das palavras
e aquém do sono, nos simplificamos,

despidos de projetos e passados,
fartos de voz e verticalidade,
contentes de ser só corpos na cama;

e o mais das vezes, antes do mergulho
na morte corriqueira e provisória
de uma dormida, nos satisfazemos

em constatar, com uma ponta de orgulho,
a cotidiana e mínima vitória:
mais uma noite a dois, e um dia a menos.

E cada mundo apaga seus contornos
no aconchego de um outro corpo morno.

O escritor, professor e tradutor Paulo Henriques Britto (1951) é um dos nomes de destaque da poesia contemporânea brasileira.

Acalanto, palavra que dá título ao poema escolhido, é uma espécie de cantiga para embalar o sono e é também sinônimo de carinho, afeto, ambos significados que fazem sentido com o tom intimista do poema.

Os versos de Acalanto abordam uma união amorosa feliz, repleta de companheirismo e de partilha. O casal divide o seu cotidiano, a cama, as obrigações diárias, e se aconchega um no outro, felizes de saberem que têm um parceiro com quem contar. O poema é o reconhecimento dessa união plena.

9. Não discuto, de Leminski

não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino

O curitibano Paulo Leminski (1944-1989) foi um mestre dos poemas curtos, tendo muitas vezes condensado em poucas palavras reflexões densas e profundas. É o caso do poema não discuto onde, em apenas quatro versos, muito enxugados, o sujeito é capaz de mostrar a sua inteira disponibilidade para a vida.

O poeta apresenta aqui uma postura de aceitação, ele aceita “navegar com a maré”, como se topasse encarar todas as dificuldades que a vida lhe apresenta.

10. Os três mal-amados (1943), de João Cabral de Melo Neto

O amor comeu meu nome, minha identidade,
meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade,
minha genealogia, meu endereço. O amor
comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos
os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas
camisas. O amor comeu metros e metros de
gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o
número de meus sapatos, o tamanho de meus
chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a
cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas
médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas,
minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus
testes mentais, meus exames de urina.

O escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999) escreveu alguns dos mais belos versos de amor no longo poema Os três mal-amados.

Pelo trechinho selecionado podemos perceber o tom do poema, que fala sobre como o amor transformou o seu dia a dia. A paixão, simbolizada aqui como um bicho faminto, vai se alimentando dos objetos que são importantes no cotidiano do sujeito.

O poema, que fala dos efeitos da paixão, é capaz de transmitir com perfeição a sensação que temos quando estamos arrebatados por alguém. O afeto domina a nossa própria identidade, as roupas, os documentos, os objetos de estimação, tudo se transforma em matéria a ser devorada pelo animal amoroso.

Os versos de Os três-mal amados são apaixonantes, não são? Aproveite para conhecer também o artigo João Cabral de Melo Neto: poemas analisados e comentados para conhecer o autor.

11. Rápido e Rasteiro (1997), de Chacal

Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.

aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.

Falar de poesia brasileira contemporânea e não citar Chacal (1951) seria uma falha grave. O poeta brasileiro é um dos mais importantes criadores do nosso tempo e tem investido principalmente em poemas curtos, com uma linguagem clara, acessível e que cativa o leitor.

Rápido e Rasteiro é repleto de musicalidade e tem um final inesperado, despertando a surpresa no espectador. O poeminha, maroto, transmite em apenas seis versos uma espécie de filosofia de vida baseada no prazer e na alegria.

Escrito como um diálogo, com uma linguagem simples e rápida, o poema tem uma espécie de pulsão de vida conta com traços de humor conseguindo facilmente criar uma empatia com os leitores.

12. Os ombros suportam o mundo, de Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), considerado o maior poeta brasileiro do século XX, escreveu poemas sobre os mais diversos temas: o amor, a solidão, e a guerra, o seu tempo histórico.

Os ombros suportam o mundo, publicado em 1940, foi escrito na década de 30 (a meio da Segunda Guerra Mundial) e permanece curiosamente até os dias de hoje uma criação atemporal. O poema fala sobre um estado de cansaço, sobre uma vida vazia: sem amigos, sem amores, sem fé.

Os versos nos lembram os aspectos tristes do mundo - a guerra, a injustiça social, a fome. O sujeito retratado no poema, no entanto, resiste, apesar de tudo.

13. Dona doida (1991), de Adélia Prado

Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.

Dona doida infelizmente é um poema menos conhecido da escritora mineira Adélia Prado (1935) apesar de ser uma pérola da literatura brasileira e um dos maiores trabalhos da poetisa.

Com maestria, Adélia Prado consegue nos transportar do passado para o presente e do presente para o passado como se os seus versos funcionassem como uma espécie de máquina do tempo.

A mulher, já adulta e casada, depois de ouvir como estímulo sensorial o barulho da chuva lá fora, faz uma viagem ao passado e regressa a uma cena da infância vivida ao lado da mãe. A memória é imperativa e obriga a mulher não nomeada a voltar para a sua memória da infância, ela não tem escolha, apesar desse movimento representar dor porque, ao regressar, não é compreendida pelas pessoas que a cercam - os filhos e o marido.

14. Despedida, de Cecília Meireles

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)

Quero solidão.

Publicado em 1972, Despedida é um dos poemas mais celebrados da carioca Cecília Meireles (1901-1964). Ao longo dos versos vamos conhecendo o desejo do sujeito que é encontrar a solidão.

A solidão aqui é um processo que é buscado pelo sujeito sendo sobretudo uma forma, um caminho para se autoconhecer. O poema, construído a partir de um diálogo, simula a conversa do sujeito com aqueles que estranham o seu comportamento pouco usual de querer estar absolutamente só.

Individualista (repare como os verbos estão quase todos na primeira pessoa: “deixo”, “quero”, “levo”), o poema fala sobre o caminho de procura pessoal e sobre o desejo de estarmos em paz com nós mesmos.

15. Dez chamamentos ao amigo (Hilda Hilst)

Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse

Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.

Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.

Se tem uma mulher na literatura brasileira que escreveu os mais intensos poemas de amor essa mulher foi, sem dúvida, Hilda Hilst (1930-2004).

Dez chamamentos ao amigo é um exemplo desse tipo de produção. A série de poemas apaixonados foi publicada em 1974, e é da coletânea que retiramos esse pequeno trecho para ilustrar o seu estilo literário. Na criação vemos a entrega da amada, o seu desejo de ser olhada, notada, percebida pelo outro.

Ela se dirige diretamente aquele que possui o seu coração e se entrega, sem medos, ao olhar do outro, pedindo que ele também corajosamente embarque nessa viagem com toda a dedicação.

16. Saudades, de Casimiro de Abreu

Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio,
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.
Então – proscrito e sozinho –
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
– Saudades – dos meus amores,
– Saudades – da minha terra!

Escrito em 1856 por Casimiro de Abreu (1839-1860), o poema Saudades fala da falta que o poeta sente não só dos seus amores, mas também da sua terra.
Embora o poema mais conhecido do escritor seja Meus oito anos - onde também fala de saudades, só que da infância - em Saudades encontramos versos ricos que celebram não só a vida, o passado, como também os amores e o lugar de origem. Reina aqui uma perspectiva nostálgica.
O poeta da segunda geração romântica escolheu abordar no poema as lembranças pessoais, o passado, e o sentimento de angústia que assola no presente, marcado pelo sofrimento.

17. Contagem regressiva, de Ana Cristina César

(...) Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos

A carioca Ana Cristina César (1952-1983) infelizmente ainda é pouco conhecida pelo grande público, apesar de ter deixado uma obra preciosa. Embora tenha vivido uma vida curta, Ana C., como também ficou conhecida, escreveu versos muito variados e sobre os mais diversos temas.

O trecho acima, retirado do poema mais longo Contagem regressiva (publicado em 1998 no livro Inéditos e dispersos) fala sobre a sobreposição de amores, quando escolhemos nos envolver com uma pessoa para esquecermos outra.

A poetisa deseja, a princípio, organizar a sua vida afetiva, como se fosse possível ter controle total dos afetos e superar aqueles que amou com uma nova relação.

Apesar de empreender esse novo envolvimento com o objetivo claro de deixar o passado para trás, ela acaba descobrindo que o fantasma das relações anteriores permanece a acompanhando mesmo com o novo parceiro.

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Rebeca Fuks

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Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010), mestre em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013) e doutora em Estudos de Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa (2018).

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