NOVIDADES de NOVEMBRO? TUDO AQUI-Postado por Valdete Freitas
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O arroz de Palma
Pois bem, falemos sobre o livro “O arroz de Palma”, sobre as maravilhas
e delícias contidas nessa história sobre laços de família, pessoas e muitas
vidas.
Logo na página 11 encontramos essa pérola:
"Família
é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um
problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da
panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.”
Tive o imenso prazer de conhecer pessoalmente o escritor Francisco Azevedo. E
ainda ganhei o livro autografado, o que para mim foi uma imensa honra. Como se
não bastasse o autógrafo e a dedicatória, o livro é inesquecível. Foi um duplo
prazer. “O arroz de Palma” será um daqueles livros que chegarão a vigésima ou
trigésima edição. Um livro que será indicado de um amigo para outro e estará
presente em muitas estantes. Um clássico.
O livro tem humor e ensinamentos ditados em sentenças que dão um sabor a mais à
história do arroz, acompanhado de humor inteligente. A história é sobre uma
família portuguesa que migrou para o Brasil. Os 100 anos de lembranças são
contados através da voz de Antônio, o primogênito de quatro irmãos, filhos de
José Custódio e Maria Romana. Tudo que é narrado no livro vem das
reminiscências de Antônio - cozinheiro de profissão - sempre recheadas de
afeto. Ao comemorar seus 88 anos, ele prepara um almoço de família e reune
todos: mulher, filhos, netos irmãos e seus descendentes de idade e também
comemora os 100 anos de casamento de seus pais já falecidos.
"Velho
é criança de fôlego diferente. Já não lhe interessam as correrias nos jardins,
o sobe e desce das gangorras, vaivém dos balanços. É tudo muito pouco. O que
ele quer agora é desembestar no céu, soltar os bichos que colecionou a vida
inteira. Os bichos todos - domésticos, selvagens, úteis e nocivos. Os pesados
répteis que ainda guarda no coração e as borboletas, peixes e passarinhos, tudo
solto lá em cima!"
A história toda gira em torno de um arroz. No dia do casamento de seus pais,
uma chuva torrencial de arroz cai em cima deles, e Tia Palma, irmã de Custódio,
possuidora de uma alma mágica, recolhe do chão todo o arroz e dá de presente
aos recém-casados: 12 quilos
"Este
arroz - plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido da
pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha
bênção".
O irmão vê nessa extravagância algo de muito louco, algo totalmente sem
nexo, enquanto a cunhada se encanta profundamente com o presente. Esse é começo
da história. O arroz, místico e sagrado, não estraga. Esse arroz mágico, ao ser
ingerido, provoca felicidade e fertilidade. Esse arroz vai acompanhando as
gerações e resiste a uma migração e vai sucedendo a várias gerações. As
narrativas são todas elas em primeira pessoa, mas como primeira pessoa
múltipla, pois cada personagem tem suas falas próprias, em episódios
individuais.
O narrador, curiosamente, descreve episódios que não viu, como por exemplo,
lembrar os momentos de seu nascimento e de sua morte, como páginas de um
diário, ou, se quisermos, um álbum de retratos de gerações que acompanham as
mudanças do mundo. O protagonista é um homem do seu tempo apesar de sua idade
avançada. Comunica-se com o seu neto pelo MSN, com webcam, usando a linguagem
de internet. O capítulo ‘ Kd vc? ‘É o reflexo dessa contemporaneidade.
Mas o livro não é um diário ou álbum de retratos de uma família perfeita. Ao
contrário, muita coisa acontece: casamentos, brigas, separações, intrigas,
comemorações, nascimentos, diferentes opções sexuais, desentendimentos e
mortes. Tudo que uma família tem direito, temperado com carinho pelo autor, que
sabe dosar as palavras com uma poesia deliciosa.
“Família
é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu
jeito”.
Por isso diz o narrador fala “família não se copia se inventa”. E aos poucos
vamos aprendendo, improvisando e transmitindo aquilo que aprendemos ao longo
dos diversos “dia a dia” que temos e tivemos em nossas vidas. As lembranças vão
prosseguindo ao longo do livro. Memórias familiares que gravitam em torno do
arroz e também em torno das dificuldades em se largar uma terra amada por um
futuro duvidoso. Seus pais e tia Palma migram para o Brasil, capital federal e
depois para o interior do Estado. O patriarca vai trabalhar numa fazenda de
café do Sr Avelino e Dona Maria Celeste e a amizade entre os casais é muito
forte. Tão forte que o primogênito Antônio casa-se com Isabel, filha do patrão
sob as bênçãos das duas famílias.
Alguns trechos saborosos que retirei da narrativa dão o exato sabor dessa jóia:
.... Não se
envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De
alegria, de raiva ou de tristeza. ....Seja como for, família é prato que deve
ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável,
impossível de engolir. ...por mais sem graça, por pior que seja o paladar,
família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear,
saboreie.
“Arroz de Palma” de Francisco Azevedo não é um livro de receitas para se
conviver em família. Família boa é à “Moda da Casa”. O molho mais apetitoso
dentro de uma família é o amor bem temperado pois quando ele se acaba, nunca
mais se repete. Um livro que certamente deve ocupar um lugar bem gostoso em sua
estante. Um livro para pegar com respeito, ler com alma e guardar com carinho.
Objetos Funcionais Que Não Podemos Mais Viver Sem
PUBLICADO EM
05/11/2020
ANÚNCIO
Você ja abriu alguma gaveta, algum bolso ou mesmo no fundo do armário e
encontrou objetos que pareciam ser absolutamente inúteis? Ou também objetos que
você tentou usar por horas sem sucesso a acabaram esquecidos ? Veja aqui um
compilado desses trecos que não sabemos muito bem para que serve, com
instruções de uso, boa leitura!
A
embalagem da balinha Do Tic-Tac
Você alguma vez comprou uma caixinha de tic-tac e tentou entender para
que serve a barriga da tampa? Pois é, afinal sempre houve solução para não ter
que tirar cinquenta tic-tacs caindo de uma vez. A tampa tem uma barriguinha que
serve para tirar uma cápsula de cada vez. Que tal, mudou sua vida?
A Tampa De
Tic-Tac
Tecidos
e botões extras Que Vem Com A Roupa nova
O botão que vem pendurado no saquinho é óbvio: serve como extra caso
algum dos botões caia e seja perdido. O pedaço extra de tecido da roupa tem
como finalidade E o tecido de roupa serve para testar a lavagem da peça de
roupa sem causar nenhum desastre com a roupa completa.
Botões
Extras e Tecidos Que Vem Com A Roupa
E o Buraco
Da Fita Métrica?
Este talvez algumas pessoas nunca tenham visto. Mas se você já usou uma
fita métrica, com certeza que viu o buraco bem no princípio. Afinal, o buraco
serve para que fique fixo em uma das extremidades no caso de não ter ninguém
que pegue o outro lado. Assim, quem estiver usando o objeto para a medição se
torna independente e consegue realizar a atividade sem a ajuda de outras
pessoas.
E o Buraco
Da Fita Métrica?
Borda Com
textura
A borda com textura serve para marcar delicadamente o lugar exato da
medição, para utilizar dessa faceta quase desconhecida é preciso apenas
pressionar a parte com textura no lugar da medida, assim ficará delicadamente
marcado.
Borda
Serrilhada
Panela com
buraco no cabo
Muitas pessoas acham que o buraco no cabo da panela serve para pendurar
o objeto em algum lugar e facilitar a organização da cozinha, no entanto a
abertura tem uma outra finalidade bastante útil: colocar a colher com a qual se
está cozinhando de maneira que não suje outra superfícies.
E o Buraco
No Cabo Da Panela?
Colher de
massa com buraco
Mais um buraco super útil e desconhecido por muitas pessoas que utilizam
a colher diariamente.A conveniência desse utensílio é muito adequada:
serve para a medição da quantidade exata de macarrão para um porção,
desta maneira é possível evitar erros de cálculos na hora do preparo da
refeição.
Já Agora,
E o Buraco Na Colher De Massa?
A flecha
próxima Do combustível no posto de abastecimento
Muitos usuários dos postos de gasolina de todo o mundo acham complicado.
Muitos sabem que aquela flecha existe, é surpreendente porém ,a
quantidade de pessoas que não faz a mínima idéia da sua utilização. A flecha
está lá para apontar em que face está o tanque de abastecimento.
A Seta Ao
Lado Da Imagem Da Gasolina
O Buraco
Ao Lado Da Fechadura Num Cadeado
Este é talvez um dos itens mais funcionais desta lista. O buraco que existe
do lado da fechadura do cadeado na verdade está lá para duas coisas. Uma delas
é para que água não se acumule dentro do cadeado, resultando na oxidação do
objeto. Segundo, o buraco também ajuda a lubrificar o cadeado, é só colocar um
lubrificante pelo buraco abaixo.
O Buraco
Ao Lado Da Fechadura Num Cadeado
A Pontinha
Nas tampas
E não é para tornar a embalagem mais agradável ao olhar como muitos
consumidores pensam, a realidade é que a pontinha presente nas tampas das
embalagens serve para furar a película de proteção que existe quando compra-se
pomadas recém saídas da fábrica.
A Pontinha
Na Tampa De Objetos
A
Borracha azul e vermelha
Todos que frequentamos a escola na década de 90 e 2000 sabemos do que se
trata esse objeto! A borracha azul e vermelha estava presente em todas as
escolas. Mas revelando o boato:o lado azul nunca foi para apagar caneta, como
se dizia mas sim para apagar o lápis escrito em superfícies mais rígidas
enquanto o lado vermelho servia para apagar superfícies mais lisas
A Famosa
Borracha De Duas Cores
Buraco Na
Tampa Do Refrigerante
O buraco existente nas tampas de refrigerante tem uma razão não muito
conhecida de existir, ele serve para colocar o canudo e que este fique reto e
sem cair todo o tempo. Basta colocar o canudo e ele fica preso e reto, mais
confortável, concordam?
Furo Na
Tampa Do Refrigerante
Cortes
No Palito
Na imagem fica confuso se são realmente palitos de dente. Um olhar
atento perceberá que são palitos sim. Estes são especificamente para uso dental
sendo que, e antes de colocar o palito na mesa, a ideia é que seja
quebrado pelo usuário para que o processo seja ainda mais higiénico.
Recortes
Que Vêm No Palito
A
embalagem da Comida Chinesa
A popular comida chinesa é famosa e querida wm todo o mundo por milhares
de consumidores. Pelo fato de ser um prato tão popular, inclusive em take away,
alguns restaurantes desenharam as suas caixinhas de maneira muito esperta para
que possam ser usadas de maneira confortável ao cliente. Quando abertas da
maneira certa, elas podem se transformar num prato cômodo de comer sem a
necessidade de sujar louça em casa.
A Caixa
Onde Vem A Comida Chinesa
A Alça Por
Trás Da Camisa
Muitos consumidores se perguntam o motivo da existência desse
dispositivo, aqui está a explicação: servem para preservar a integridade da
peça, ou seja para que as camisas não amassem e não precisem ser passadas de
novo após a retirada do armário.
Aquela
Alça Por Trás Da Camisa
O material
das maçanetas das portas
A maçaneta das portas pode ser um dos lugares mais propensos a
aglomeração bactérias tanto dentro de casa como em lugares públicos pelo fato
de muitas pessoas utilizarem. A maçaneta de bronze que se encontra em portas de
madeira serve para evitar o acúmulo de bactérias, porque o bronze é
mais preservado que a madeira higienicamente falando.
A Maçaneta
Da Porta De Latão
O pequeno
Bolso De Suas Jeans
Os usuários da calça mais famosa do mundo ja criaram diversas
utilizações para o pequeno bolso extra, alguns acreditam que seja para guardar
moedas, notas de dinheiro e até itens de maquiagem como batom, mas na realidade
o verdadeiro uso do quinto bolso das calças jeans é armazenar relógio de bolso.
O Quinto
Bolso De Suas Jeans
O buraco
na tampa da caneta
Você ja se perguntou porque há um pequeno furinho nas tampas das canetas
esferográficas que usamos sempre? Alguns usuários desse item acreditam que o
furo exista para que a caneta não seque, mas na realidade o furo existe para
impedir o risco de asfixia! Se uma pessoa ingerir acidentalmente a tampa, o
furo impede o fechamento total das vias aéreas, ou seja o furo na tampa da
caneta pode salvar vidas!
A Tampa No
Buraco Da Caneta
Os
pequenos furinhos Na Janela Do Avião
Os pequenos furinhos nas janelas dos aviões existem para neutralizar a
pressão do ar, a qual é muito diferente dentro e fora do avião quando
está voando muito alto. Outro motivo é impedir que a janela embace e que os
passageiros que estiverem próximos a janela possam apreciar a bonita vista de
maneira clara.
O Buraco
Na Janela Do Avião
Os Rebites
pequenos Nas calças Jeans
Quando Levi Strauss, o fundador da famosa marca de Jeans Levis fez seu
primeiro par de calças jeans, a costura era um problema bastante comum pois
frequentemente rasgavam a grande pressão exercida sobre o tecido
pelos operários e mineiros que os usavam. Os rebites foram adicionados então
para fortalecer as calças jeans em determinados pontos e assim evitar que
rasgassem.
Os
Pequenos Rebites Nas Jeans
Os furos
nos tênis All Stars
Um dos tênis mais utilizados no mundo também tem um truque curioso: dois
furinhos, e os fãs da marca ao longo do mundo tem alguns palpites para que
servem: um deles é para a ventilação e outro a possibilidade dos cadarços
poderiam ser passados através dos furos extras para um ajuste mais confortável.
Ambas as hipóteses estão certas!
Os Buracos
Nas Converse All Stars
O Lado
Zigue Zague nos Grampos para cabelos
Quem tem o cabelo muito liso as vezes sofre com dificuldades de
prende-lo porque todos os prendedores escorregam pelas madeixas, mas vocês
sabiam que os grampos de cabelo foram projetos justamente para ajudar nesta questão?
Se o grampo for colocado com o lado estriado para baixo (voltado ao coro
cabeludo) o zigue zague servirá como um gancho para prender o cabelo sem que o
grampo escorregue, mesmo nos cabelos mais lisos!
O Lado
Zigue Zague Do Grampo
O contorno
das moedas
Antigamente, as moedas eram impressas em tipos distintos de metal e os
diferentes pesos indicavam o seu verdadeiro valor da moeda, para
economizar, muitas pessoas começaram a as bordas em moedas para
e gastá-las no valor total. Como forma de contornar tal ato ilícito, os
fabricantes das moedas passaram a utilizar um padrão rígido mas apenas
nas moedas de metal valioso para que fosse possível identificar facilmente uma
moeda raspada.
A Borda De
Algumas Moedas
A metade
do cinto em Casacos E Jaquetas
Muitos dos detalhes de itens do vestuário que usamos
constantemente nos dias atuais existem apenas em detrimento da moda. A metade
do cinto, no entanto foi criado para que os homens das forças armadas que
usavam seu vestuário também como cobertor pudessem dobrá-los com mais
facilidade. A parte renascente de tecido é utilizada para juntar o
material extra e para que este seja mantido de forma que os homens
pudessem andar com conforto.
O Meio
Cinto Em Seus Casacos E Jaquetas
Potinhos
de remédios para crianças
Muitos desses potinhos para os remédios das crianças tem tampas inusuais
enfiadas de cada lado do objeto. Uma abertura de rosca padrão é presente em um
dos lados para que o potinho seja travado e assim possa impedir que as as
crianças manuseiem o objeto de forma independentes o que pode ser perigoso. Se
você não tem crianças, o outro lado é mais simples de ser utilizado.
Frascos De
Comprimidos Para Crianças
Margens
nas páginas de caderno
Os produtores de cadernos optaram pela aplicação das margens nas
páginas com o intuito de cuidar da parte escrita, pelo motivo de que quando
começaram a produzir esse utilitário , os ratos eram residentes comum nas casas
de muitas pessoas. Com a aplicação de margens no papel era possível evitar a
perda de um trabalho significativo porque os ratos podiam roer primeiro
as bordas e as margens servem até hoje também e para proteger a escrita nas
bordas externas que podem se desgastar com mais facilidade no decorrer to
tempo.
Margens De
Notebook
Pequenos
copos De Papel Para molhos
Os molhos nos restaurantes são muito consumidos pelos clientes. Os
copinhos para molhos vem dobrados por um motivo muito interessante: para
que se transformem em um pequeno prato e assim tornar a utilização mais
confortável e agradável, assim como as caixinhas de comida chinesa.
Copos De
Papel Para Condimentos
Pompons
nos gorros
Não é só um artigo de moda e ou enfeite, a origem dos pompons nos gorros
se deu na época dos Vikings na Noruega que enfrentaram um inverno rigoroso e
que reforçaram a costura de seus gorros, bonés e chapéus para impedir a
separação das costuras e a entrada do gélido frio dentre seus gorros.
Gorros Com
Pompons
Calcinha
com bolso?
Algumas mulheres utilizam para guardar itens pessoais pequenos porém na
verdade o que parece um bolso nas tradicionais calcinhas das mulheres usadas em
todo o mundo é, na realidade apenas um reforço do tecido e nunca foi pensado
para ser armazenador de objetos.
O Bolso Na
Calcinha Das Mulheres
Tampa Do
estilete
Muitas facas e estiletes vem com uma tampa de plástico grossa parecida
com a tampa de uma caneta esferográfica. A utilidade deste recurso
é que essa tampa pode ser usada para romper a ponta velha e que estava ruim
da lâmina e providenciar uma lâmina nova e mais afiada e de melhor utilização.
Tampa Da
Faca
Long necks
de Cerveja E Refrigerante
As garrafas você ja imagina porque forma inventadas, mas ja parou para
pensar no desenho delas?Foram projetadas com o pescoço fino para que quem
utilize segure segure a garrafa pelo pescoço e assim não esquente a bebida com
o calor da mão, ou seja é um troque para manter a bebida mais gelada e dar
conforto ao consumidor.
Garrafas
De Cerveja E Refrigerante
Grampeadores
e as plaquinhas
Você ja percebeu que os grampeadores tem uma plaquinha de metal na na
parte frontal ? Pois bem, é utilizada para facilitar a retirada dos grampos
temporários. Essa placa, chamada de bigorna pode ser ajustada se girarmos
a roda até que ela se alinhe com o buraco aparentemente aleatório na
placa de metal.
As Placas
De Metal Nos Grampeadores
Buraquinho
no palito do pirulito
O motivo quase desconhecido da existência do buraquinho no palito de
plástico do doce mais querido pelas crianças ao redor do mundo é que na hora da
fabricação, o doce derretido é despejado no molde e parte do doce antes de
endurecer entra no palito e ajuda na estabilidade do pirulito.
Este
Pequeno Buraquinho
Copos
Descartáveis com tampas de plástico
O desenho das tampas de plástico descartáveis parece bem simples
mas na realidade é bastante versátil. Não só porque cumpre a função de
manter o líquido dentro da embalagem, mas também por pelo fato
impressionante da tampa possuir uma base que serve como uma base para o copo.
Você sabia?
Tampas
Plásticas Para Copos Descartáveis
Teclado em
desordem alfabética
A máquina de escrever foi o primeiro objeto a levar um teclado, que
incialmente era organizado em ordem alfabética.Tal organização não foi bem
sucedida pelo fato de que os datilógrafos digitavam muito rápido que e os
“braços” das teclas ficavam com fios cruzados e presos. F a partir deste
problema que o teclado no modelo “QWERTY”surgiu.
Arranjo De
Letras Do Teclado
Encostos
De Cabeça Móveis
Você sabia que os encostos para a cabeça dos carros são móveis? É
possível retirar o apetrecho completamente para fora do assento, e quando isso
acontece é possível reparar nas duas barras de metal compridas e duras de
sustentação. Esse mecanismo foi pensado para que se uma pessoa se
encontrar preso dentro do veículo e tiver com dificuldade de sair por
qualquer que seja o motivo e precisar sair rapidamente, é possível usar
as barras de metal para quebrar a janela.
Encostos
De Cabeça Destacáveis
O
encadeamento das Tomadas De Áudio
Muitas pessoas acham que os fios das tomadas de áudio existem apenas
para um ajuste mais apertado quando conectados, na verdade, porém as
bandas são feitas de um material isolante que é utilizado para abrigar os
fios no momento em que o som está sendo transmitido. E também, o número de
bandas indica qual extremidade vai para onde. Por exemplo, três bandas
equivalem a uma banda por orelha esquerda e direita.
As Bandas
Encadeadas Nas Tomadas De Áudio
O furinho
Preto Entre A Lente E O Flash do celular
Você ja deve ter percebido furinho preto entre a lente e o flash
na parte de trás do iPhone. Ao contrário de muitas hipóteses descabidas,
o furinho preto é um terceiro microfone que tem como objetivo aumentar a
qualidade do som quando se grava um vídeo de modo a eliminar o ruído de fundo
quando o vídeo é gravado em um lugar barulhento como em um show.
O Pequeno
Ponto Preto Entre A Lente E O Flash
Pacotinhos
de Sílica em Gel
Pelo fato de estar escrito na embalagem ,é evidente que os pacotinhos de
Sílica em Gel estão incluídas nos produtos a fim de “preservar a
frescura”. A sílica em gel é conhecida como dessecante, o que quer dizer que
suga a umidade umidade do ambiente.
Pacotes De
Gel De Sílica
O Recuo no
Fundo das Garrafas De Vinho
O recuo presente nas embalagens de vinho é conhecido como
pontapé,e tem um motivo histórico de existência: no passado, as garrafas eram
sopradas à mão e a costura da garrafa na parte inferior era levantada para
evitar um nó externo na parte inferior.
O Fundo De
Uma Garrafa De Vinho
Relevos De
Borracha Nas Ranhuras Do Seu Pneu
Os pequenos e discretos relevos de borracha só são perceptíveis se foi
feita a verificação do piso do pneu. E a utilidade é exatamente essa, verificar
o piso do pneu! As arestas pouco salientes dentro das ranhuras da banda de
rodagem do pneu estão lá para que você saiba quando é a hora de trocar os
pneus.
Solavancos
De Borracha Nas Ranhuras Do Seu Pneu
Copos
descartáveis das festas
Os filmes que retratam os jovens americanos em festas frequentemente
mostram esses copos vermelhos de plástico. São opacos e é impossível
identificar o líquido que há dentro, e há ainda um segredo ! Há discretas
medições para as diferentes bebidas. Embora o fabricante negue por não querer
incentivar o consumo de álcool entre os jovens o segredo ja foi disseminado e é
de conhecimento geral.
Estes
Copos Individuais
furinhos
Nos Tênis De Corrida
Se você já teve um par de tênis de corrida, deve ter percebido que os
calçados têm furinhos sobressalentes na parte de cima. A finalidade
desses furos é o ajuste dos cadarços. Desta maneira o corredor tem a
possibilidade de amarrar seus sapatos de várias maneiras, sendo que tem a
liberdade de escolher o suporte personalizado de que precisa enquanto corre.
furinhos
No Topo Dos Tênis De Corrida
As Listras
Na pasta de dente
As listras na pasta dental surgiram na década de 1970, quando o
fabricante da Aquafresh adicionou uma listra azul à sua pasta para indicar que
ela tinha a dupla ação de limpar e refrescar. Quando as pessoas começaram a dar
mais importância à saúde de suas gengivas, a engenhosa marca de pasta de dente
adicionou ainda uma terceira faixa vermelha ao produto, para indicar que sua
pasta agora tinha ação tripla; limpeza, refresco e controle de placas.
As Listras
No Creme Dental
O Buraco
em forma quadrada Na Colher do sorvete McFlurry
A colher que acompanha o seu Flurry possui um buraco quadrado na alça da
colher que afunila no fundo. Embora seja um canudo divertido enquanto o
sorvete derrete, o objetivo real é que a colher encaixa perfeitamente na
máquina que mistura o sorvete e as coberturas.
O Buraco
Quadrado Na Colher McFlurry
O Cabo
Triplo Em Uma Bidão
Se você é fã de offroading ou cresceu em uma família que gosta de
acampar e viajar, provavelmente conhece o Jerry Can. Desenhada especialmente
para atender às necessidades de terrenos pouco convencionais , mantendo um
pouco mais de 5 galões de combustível, a lata Jerry é tem um desgin bem
pensado. Uma de suas facetas mais incríveis é a alça de barra tripla que atravessa
a parte de cima. Isto para garantir que o combustível seja distribuído de
maneira uniforme ao ser manuseado tanto por uma como por duas pessoas.
O Cabo
Triplo Em Uma Bidão
Cabides De
Madeira
Além de serem consideravelmente mais duráveis do que os cabides
constituídos de outros materiais como plástico e alumínio os de madeira são
fabricados com madeira de cedro conhecida por ser um repelente natural de
insetos além de terem aroma refrescante!
Cabides De
Madeira
O Buraco
número dois Em Uma Lata De Gás para o cortador de grama
Ao completar a lata de gás para o aparelho cortador de grama, é
possível notar a existência de dois buracos com tampas. O segundo buraco
precisa ser necessariamente destampado antes do derramamento do gás para
evitar que o gás “gagueje”, resultando em combustível desperdiçado e acidentes
com roupas inflamáveis.
O Segundo
Buraco Em Uma Lata De Gás
O plástico
nas tampas de alumínio
Além de distribuir prêmios e códigos de recompensas das diversas
marcas que usam essa embalagem, o revestimento interno de plástico da
tampa de alumínio atua como uma vedação garantida para reter o dióxido de
carbono e evitar que as bebidas percam o gás.
O Forro De
Plástico Em Uma Tampa
Botões das
peças de roupa femininas
Enquanto
os homens se vestiam sozinhos no século XVII, as mulheres da alta
sociedade eram vestidas por criadas e os botões ficavam do lado esquerdo
eram para auxiliar no trabalho de quem as vestiam. O tempo passou, e as
mulheres passaram a se vestir sozinhas , mas os botões seguem do
mesmo lado.
Botões De
Camisa Feminina
Texturas
Nas Teclas ‘F’ e ‘J’
Essas quase imperceptíveis textura nos teclados dos computadores e
notebooks servem para qiase que incoscientemenre auxiliar na digitação ja que
“F” e “J” são as “teclas de início” onde os dedos indicadores devem descansar
para uma digitação mais rápida, prática e eficiente. Essas texturas foram
adicionada s às teclas para auxiliar na volta dos dedos indicadores para
a posição inicial, sem tirar os olhos da tela do computador.
Solavancos
Pequenos Nas Teclas ‘F’ e ‘J’
O Número
No Canto Dos Sachets da Heinz
Os famosos saches de molhos da marca hein carregam um mistério que até
pouco era desconhecido. O mistério foi revelado pelo fabricante:o número é
simplesmente útil para mostrar em qual linha o sache foi produzido; para no
caso de surgir algum problema, a empresa identificará com facilidade o
lote do produto.
O Número
No Canto Dos Sachets
O Formato
Do chocolate Toblerone
Apesar dos fãs dessa deliciosa iguaria acharem que a forma triangular do
chocolate é uma analogia aos Alpes Suíços pelo fato da primeira fabricação ter
sido na Suíça, o fabricante desmente o boato: o desenho do chocolate é feito
para que icentive aos consumidores que não devorem essa delícia de uma vez só
mas sim peça por peça.
O Formato
De Uma Barra De Chocolate Toblerone
As
Abas Em Cima Das bebidas de caixinhas
Essas abas são projetadas pensando intencionalmente nas mãos
pequenas das crianças, grandes consumidoras das bebidas de caixinhas. As abas
devem ser dobradas para fora para que a criança tenha mais espaço para manusear
e bebida diminuindo assim a chance de cair .
As Abas
Volumosas Em Cima Das Caixas De Suco
As Cerdas
Azuis Na Sua Escova dental
s cerdas azuis da escova dental vão se esbranquiçando com o passar do
tempo, e servem como indicador eficaz do momento ideal para trocar a escova
dentar por uma nova. Quando as cerdas azuis viram brancas significa que é hora
de comprar uma escova nova. Inteligente, né?
As Cerdas
Azuis Na Sua Escova De Dentes
Viseira de
chuveiro De Bebê
Esse interessante item pode ser encontrado no por poucos dólares no site
de compras Amazon, e pais e mães de bebes recomendam! Vale a pena o investimento
nesse item que mantem a água e especialmente o xampu afastado dos olhos, nariz
e boca dos pequenos.
Tampão Do
Chuveiro De Bebê
A parte
preta na porta Do Microondas
A grade preta presente na porta do microondas tem como finalidade
impedir que os raios de microondas escapem e dessa maneira deixem de
esquentar ou cozinhar os alimentos adequadamente .Diferentemente do que muitas
pessoas pensaram, a parte preta não serve para dificultar a visualização da
comida e sim é um dispositivo importante para o bom funcionamento do
eletrodoméstico.
Grade
Preta Na Janela De Microondas
Os truques
das chaves de fenda
Um truque revelado pelos fabricantes é que ao deslizar a ponta da
ferramenta sobre a chave de fenda será possível aumentar o toque .Esse é o
motivo da cabeça da chave de fenda ter esse formato. Um dica dos fabricantes
é:quando tiver questões com o uso do screwdriver, tente adicionar uma chave
inglesa pode ajudar!
chaves de
fenda
Colheres
de sorvete em cores variadas
O motivo das colheres de sorvete terem cores diversas não é apenas
estético como muitos dos amantes desse doce achavam. Na realidade cada cor
representa um tamanho diferente de colher para desta maneira auxiliar na
medição das quantidades da deliciosa iguaria.
Colheres
Coloridas Do Gelado
Mesinha
para apoiar no sofá
Existem coisas que antes de sabermos da existência não sentíamos falta
mas que depois de conhecermos não conseguimos mais viver sem! A mesinha de
apoio no braço do sofá é uma delas, porque economiza espaço e traz conforto
para quem quer apoiar um suco ou um lanche enquanto assiste um filme. É possível
encontrar esse item online em diferentes versões e também soltar a criatividade
e fazer a sua própria mesinha.
Mesa De
Apoio Do Braço Do Sofá
Espelho da
tábua de passar roupas
Mais um interessante projeto apresentado aos consumidores com a vantagem
da economia de espaço, e além disso este utensílio pode apresentar
interessantes funcionalidades. Para adquirir um é necessário entrar em
contato com o fabricante via site (aissalogerot.com) outra possibilidade é
deixar a criatividade fluir e produzir o seu em casa, o que economiza
dinheiro e desenvolve habilidades manuais.
Espelho da
tábua de passar
Desembaçador
De Espelho
Com esse básico e prático produto que custa apenas poucos dólares
e pode ser adquirido pela internet não será mais necessário limpar e
desembaçar o espelho com a toalha depois de um banho quente, esse utensílio
funciona como um pequeno rodo preso e pode ser de grande utilidade.
Limpador
De Espelho
Tesoura
cortadora de Pizza
Esse engenhoso utensílio serve para auxiliar na hora de repartir as
pizzas que ás vezes não vem cortadas, ou as caseiras e também são muito úteis
para repartir de forma igual o último pedaço. São mais rápidos de utilizar do
que um fatiador e podem ser adquiridos por aproximadamente 20 dólares no site
de compras online Amazon e também em outras plataformas digitais. Deu até fome!
Tesoura
Para Pizza
Banco que
rola
Estes bancos são muito úteis nas cidades muito chuvosas em que os
cidadãos são impedidos de sentarem nos bancos públicos após neve ou chuva caso
não queiram molhar suas roupas. Com esse banco é possível que a parte molhada
seja rolada para baixo e as pessoas possam sentar em um banco seco.
Banco de
rolamento
Espremedor
De Tubos De Pasta De Dentes
O Espremedor de tubos de creme dental auxilia as pessoas a economizarem
esse item de higiene importante para a saúde bucal.Ao economizar pasta de dente
economiza-se também dinheiro porque você vai demorar mais para ter que comprar
uma nova.
Espremedor
De Tubos De Pasta De Dentes
Guarda-Chuva
com suporte para copos.
Essa fenomenal invenção é tudo de bom! A chuva e o uso do guarda
chuva podem ser um fator de atrapalhamento da rotina , por praticamente impedir
possibilidade de andar com um copo de bebida nas mãos.Quantas vezes a gente
está andando com um copo de chá ou café e não tem onde colocá-lo lo por receio
de molhar na chuva? Esta incrível invenção serve para ajudar quem quer sair de
casa com seu cafezinho independente da previsão do tempo.
Suporte
Para Copo De Guarda-Chuva
SOS
Costura Pré-Rosqueada
Não se preocupar em em enfiar a linha na agulha para pequenos
ajustes em roupas é maravilhoso e economiza muito tempo! Esses kits de costura
ja vem com uma agulha para cada linha, todas prontas para utilização. Rápido,
prático e eficiente!
Kit De
Costura Pré-Rosqueada
Bombas De
Gás penduradas
Estas bombas fabricadas na Coréia do Sul ficam suspensas ,
podem ser utilizadas nos mais diversos ambientes. Esse objeto é tão inteligente
porque tornam mais eficiente a capacidade de puxar a bomba de qualquer
maneira para que não haja preocupação com o lado do tanque de gasolina.
Bombas De
Gás Suspensas
Pendrive
Com Indicador De uso
Este dispositivo para armazenamento e transferência de documentos entre
computadores possui um indicador de memória, para que seja possível a fácil
visualização da quantidade de memória usada e livre sem precisar
conectá-lo a dispositivo algum. O valor é bem acessível, de apenas US $ 10
na Amazon.com
USB Stick
Com Indicador De Memória
TV no
espelho
Maravilhas da vida moderna! No começo pode parecer confuso, mas é bem
bacana! Com esse aparelho é possível assistir televisão ao mesmo tempo em que
se usa o espelho. Há benefícios e malefícios do uso desse aparelho, já que ao
fazer duas coisas ao mesmo tempo nenhuma das duas pode sair com perfeição.
Espelho De
TV
Medição de
temperatura Da Torneira
Medir a temperatura da água da torneira do banheiro pode ser muito útil
para pais com filhos pequenos evitarem acidentes. Esse item ajuda a controlar a
temperatura para que não haja queimaduras desnecessárias. Pode ser muito útil
também em escolas e creches.
Termômetro
Da Torneira
Sorvete
bloqueado
Não fica claro se isso é genial ou elemento de tortura. É de fato um
dispositivo curioso que pode ajudar aos compulsivos a se controlarem um
pouco ou também pode ajudar no controle do consumo de sorvete nas casas
familiares.
Bloqueio
De Sorvete
Carregador
de bateria de IPhone
Com um desgin mais arrojado que os carregadores portáteis já existentes
no mercado, esses dispositivos tem o tamanho de um cartão de crédito comum e é
muito eficiente como uma bateria extra pequena e discreta. O dispositivo
não custa muito caro, e podem ser mais interessante que carregadores portáteis
de tamanho maior.
Este
Carregador Para IPhone
Lentes
Para Aprimorar as fotografias nos telefones celulares
Ja faz algum tempo que os telefones celulares deixaram de ser úteis
apenas para ligações. Hoje são muito mais do que isso, são usados para muitas
das ações cotidianas inclusive para fotografar. Existem muitas opções no mercado
e para fotos ainda melhores é possível adquirir um conjunto de lentes ao invés
de equipamentos fotográficos caríssimos.
Lentes
extras para celular
Conservadores
de alimentos de silicone
Colher do sorvete McFlurry
A colher que acompanha o seu Flurry possui um buraco quadrado na alça da
colher que afunila no fundo. Embora seja um canudo divertido enquanto o
sorvete derrete, o objetivo real é que a colher encaixa perfeitamente na
máquina que mistura o sorvete e as coberturas.
O Buraco
Quadrado Na Colher McFlurry
O Cabo
Triplo Em Uma Bidão
Se você é fã de offroading ou cresceu em uma família que gosta de
acampar e viajar, provavelmente conhece o Jerry Can. Desenhada especialmente
para atender às necessidades de terrenos pouco convencionais , mantendo um
pouco mais de 5 galões de combustível, a lata Jerry é tem um desgin bem
pensado. Uma de suas facetas mais incríveis é a alça de barra tripla que atravessa
a parte de cima. Isto para garantir que o combustível seja distribuído de
maneira uniforme ao ser manuseado tanto por uma como por duas pessoas.
O Cabo
Triplo Em Uma Bidão
Cabides De
Madeira
Além de serem consideravelmente mais duráveis do que os cabides
constituídos de outros materiais como plástico e alumínio os de madeira são
fabricados com madeira de cedro conhecida por ser um repelente natural de
insetos além de terem aroma refrescante!
Cabides De
Madeira
O Buraco
número dois Em Uma Lata De Gás para o cortador de grama
Ao completar a lata de gás para o aparelho cortador de grama, é
possível notar a existência de dois buracos com tampas. O segundo buraco
precisa ser necessariamente destampado antes do derramamento do gás para
evitar que o gás “gagueje”, resultando em combustível desperdiçado e acidentes
com roupas inflamáveis.
O Segundo
Buraco Em Uma Lata De Gás
O plástico
nas tampas de alumínio
Além de distribuir prêmios e códigos de recompensas das diversas
marcas que usam essa embalagem, o revestimento interno de plástico da
tampa de alumínio atua como uma vedação garantida para reter o dióxido de
carbono e evitar que as bebidas percam o gás.
O Forro De
Plástico Em Uma Tampa
Botões das
peças de roupa femininas
Enquanto
os homens se vestiam sozinhos no século XVII, as mulheres da alta
sociedade eram vestidas por criadas e os botões ficavam do lado esquerdo
eram para auxiliar no trabalho de quem as vestiam. O tempo passou, e as
mulheres passaram a se vestir sozinhas , mas os botões seguem do
mesmo lado.
Botões De
Camisa Feminina
Texturas
Nas Teclas ‘F’ e ‘J’
Essas quase imperceptíveis textura nos teclados dos computadores e
notebooks servem para qiase que incoscientemenre auxiliar na digitação ja que
“F” e “J” são as “teclas de início” onde os dedos indicadores devem descansar
para uma digitação mais rápida, prática e eficiente. Essas texturas foram
adicionada s às teclas para auxiliar na volta dos dedos indicadores para
a posição inicial, sem tirar os olhos da tela do computador.
Solavancos
Pequenos Nas Teclas ‘F’ e ‘J’
O Número
No Canto Dos Sachets da Heinz
Os famosos saches de molhos da marca hein carregam um mistério que até
pouco era desconhecido. O mistério foi revelado pelo fabricante:o número é
simplesmente útil para mostrar em qual linha o sache foi produzido; para no
caso de surgir algum problema, a empresa identificará com facilidade o
lote do produto.
O Número
No Canto Dos Sachets
O Formato
Do chocolate Toblerone
Apesar dos fãs dessa deliciosa iguaria acharem que a forma triangular do
chocolate é uma analogia aos Alpes Suíços pelo fato da primeira fabricação ter
sido na Suíça, o fabricante desmente o boato: o desenho do chocolate é feito
para que icentive aos consumidores que não devorem essa delícia de uma vez só
mas sim peça por peça.
O Formato
De Uma Barra De Chocolate Toblerone
As
Abas Em Cima Das bebidas de caixinhas
Essas abas são projetadas pensando intencionalmente nas mãos
pequenas das crianças, grandes consumidoras das bebidas de caixinhas. As abas
devem ser dobradas para fora para que a criança tenha mais espaço para manusear
e bebida diminuindo assim a chance de cair .
As Abas
Volumosas Em Cima Das Caixas De Suco
As Cerdas
Azuis Na Sua Escova dental
s cerdas azuis da escova dental vão se esbranquiçando com o passar do
tempo, e servem como indicador eficaz do momento ideal para trocar a escova
dentar por uma nova. Quando as cerdas azuis viram brancas significa que é hora
de comprar uma escova nova. Inteligente, né?
As Cerdas
Azuis Na Sua Escova De Dentes
Viseira de
chuveiro De Bebê
Esse interessante item pode ser encontrado no por poucos dólares no site
de compras Amazon, e pais e mães de bebes recomendam! Vale a pena o investimento
nesse item que mantem a água e especialmente o xampu afastado dos olhos, nariz
e boca dos pequenos.
Tampão Do
Chuveiro De Bebê
A parte
preta na porta Do Microondas
A grade preta presente na porta do microondas tem como finalidade
impedir que os raios de microondas escapem e dessa maneira deixem de
esquentar ou cozinhar os alimentos adequadamente .Diferentemente do que muitas
pessoas pensaram, a parte preta não serve para dificultar a visualização da
comida e sim é um dispositivo importante para o bom funcionamento do
eletrodoméstico.
Grade
Preta Na Janela De Microondas
Os truques
das chaves de fenda
Um truque revelado pelos fabricantes é que ao deslizar a ponta da
ferramenta sobre a chave de fenda será possível aumentar o toque .Esse é o
motivo da cabeça da chave de fenda ter esse formato. Um dica dos fabricantes
é:quando tiver questões com o uso do screwdriver, tente adicionar uma chave
inglesa pode ajudar!
chaves de
fenda
OLHA QUE FANTÁSTICO:
1.Pintura
10 obras famosas de Romero Britto
Rebeca Fuks
Doutora em Estudos da Cultura
Romero Britto (1963) nasceu no Recife, numa família modesta, e emigrou
para os Estados Unidos, onde começou a trabalhar como artista plástico tendo
construído uma carreira de sucesso.
Com o seu colorido
característico, as obras de Romero Britto foram sendo cada vez mais divulgadas
não só na América como também em outros países. Além das telas, as suas
estampas se popularizaram através das parcerias que o artista fez com marcas
importantes como a Disney, a Absolut e a IBM.
1. O
gato
O gato é uma das
obras mais famosas do artista plástico brasileiro. Com o seu colorido
típico, O gato traz também muito do estilo geométrico
explorado pelo artista.
A escolha de
retratar animais de companhia, domésticos, como o gato, desperta no espectador
muito de uma memória afetiva.
A imagem do gato
não aparece apenas na criação acima, ela também se faz presente numa série de
outros trabalhos como nas telas O gato e o rato, em Mona
Cat e em algumas esculturas. Os gatos, além de transmitirem a sensação
de casa, também sublinham uma mensagem de aconchego.
Apesar de ter
começado criando telas, a estética desenvolvida pelo artista se popularizou
estando presente de outras formas, especialmente em embalagens de produtos.
Grande parte do lucro de Romero Britto não vem propriamente da venda das peças
que produz, mas sim do licenciamento das estampas para campanhas publicitárias
ou ilustrando objetos cotidianos desde chinelos até bolsas e capinhas de
celular.
Segundo Roberta
Britto, irmã de Romero, responsável pela galeria do artista no Brasil:
O trabalho de
Romero não é uma obra que eu posso dizer que foi vendida por milhões. Foi
vendida, sim, para milhões. O que é uma grande diferença.
2. Borboleta
A ideia da liberdade,
representada pelo inseto, é muito cara a Romero Britto, que nasceu no Recife,
mas fez carreira distante, tendo se estabelecido nos Estados Unidos. Até hoje o
artista vive em Miami, onde mantém a sua galeria.
A sua presença na
região é tão forte que, em 2005, na Flórida, o artista foi nomeado como
Embaixador das Artes. É possível encontrar uma série de esculturas e quadros do
artista na região.
A borboleta também
é um elemento importante para falar sobre as conquistas do artista, que conseguiu
vencer fronteiras e espalhar o seu trabalho tanto no Brasil, nos Estados Unidos
como em outros territórios distantes.
Vou continuar minha
missão de alegrar o mundo, que como nunca precisa de mais amor, felicidade,
esperança e otimismo
Romero Britto, um
otimista convicto que desde que começou a criar segue com a missão de espalhar
imagens alegres entre os seres humanos, definiu o seu estilo como sendo “neocubista
pop”. Essa estética, colorida e cheia de linhas, pode ser facilmente
reconhecida na obra Borboleta.
3. Peixe
Em muitas das suas
criações - caso de O peixe - Romero Britto dá vida a temas
e formas infantis. Observamos, por exemplo, a expressão do peixe, que
mantém um sorriso aberto. O peixe é construído a partir de estampas diferentes,
muitas cores e contornos simples.
Uma das explicações
do sucesso do artista está no fato dele ilustrar, muitas vezes, elementos que
despertam a nossa memória, com os quais muitos de nós conseguimos nos
relacionar. É o caso do peixe, que está muito associado a recordações
infantis.
A minha arte
desperta algum tipo de sentimento positivo, de alegria, por isso é tão
celebrada
Romero Britto
começou a pintar quando tinha oito anos e, aos catorze, participou de uma
exposição em Brasília, onde vendeu o seu primeiro quadro para a Organização dos
Estados Americanos. Esse traço infantil, aliado a cor, muito associado à
alegria, nunca deixou de caracterizar a produção do artista.
4. Flor
A representação da
flor de seis pétalas, feita com traços simples, se destaca pelo estampado
irreverente e colorido.
A combinação acima
contém seis flores - o número seis é bastante presente nessa criação tanto em
termos de composição da obra como das flores em si. Vemos o miolo de cada flor
ser preenchida com formas distintas: são listras, círculos, outras flores e até
a própria assinatura oficial de Romero Britto serve de pretexto como estampa.
Muitos críticos
acusam o artista brasileiro de produzir uma arte decorativa, superficial,
movida a interesses puramente comerciais. Por outro lado, outros tantos também
elogiam o trabalho de Romero Britto por produzir uma arte de fácil
entendimento, eclética e democrática, que é
capaz de encantar um grande público internacional.
5. Coração
A pintura Coração,
é, na verdade, composta por cinco corações, posicionados num fundo
abstrato que parece remontar o pôr do sol entre colinas.
O tema do amor -
representado aqui pelos corações - é bastante frequente na produção do artista
que procura apelar para uma estética afetiva, voltada para as
emoções, que desperta um lado amoroso em quem aprecia as suas obras.
Em diversas
entrevistas Romero Britto assumiu que muito da sua estética foi influenciada
pelo grafite, presente com bastante intensidade na formação do artista,
quando ele ainda vivia no Brasil. O traço espesso, a preto, seria uma
característica que o artista teria bebido da arte de rua.
6. Casal Obama
Romero Britto ficou
conhecido por criar uma série de retratos de políticos importantes.
Um dos seus trabalhos mais famosos foi representando o casal Obama.
A homenagem foi
entregue na Casa Branca, durante o final do mandato de Barack Obama, em
novembro de 2016.
No retrato do casal
sorridente, há uma série de referências aos Estados Unidos desde
a bandeira, presente no terno, até o fundo, que enquadra o casal.
Romero Britto se
mudou para os Estados Unidos em 1988, quando tinha 25 anos, e transparece muito
da cultura do país que o acolheu em algumas das suas obras.
Como o artista
estava em viagem fazendo exposições na Europa, a tela do casal Obama foi
entregue pelo filho único de Romero, Brendan Britto, tido com a artista
americana Cheryl Ann.
7. Mona Cat
O quadro Mona
Cat faz uma fusão entre o gato - figura já popular na obra de Romero
Britto - com a imagem da Mona Lisa, um clássico da pintura criado
por Leonardo da Vinci em 1503.
É engraçado como
Romero Britto consegue fundir a imagem de um gato, muito presente na cultura popular
e na nossa memória afetiva, com uma representação clássica, de um dos artistas
mais reconhecidos da pintura ocidental, a partir de uma linguagem
irreverente.
A alusão a pintura
famosa se dá tanto no título como na posição da protagonista, aqui uma gata,
que se coloca exatamente na mesma disposição que a sua antecessora humana
famosa.
8. We love Rauschenberg
Rauschenberg foi um
dos artistas que serviram de inspiração para Romero Britto, que decidiu
eternizar a imagem do ídolo em um retrato pintado em 2007.
Robert Rauschenberg,
pouco conhecido do grande público, mas um nome importante no panorama
internacional das artes, nasceu no Texas e foi um nome fundamental da arte pop
e abstrata. O retrato foi criado por Romero Britto um ano antes do artista
falecer.
O pintor brasileiro
é conhecido por dar vida a uma série de retratos de celebridades como Madonna,
Michael Jackson e Shakira.
9. Heart kids
Heart kids é uma das
obras mais famosas do artista, que escolheu representar um menino e uma menina
abraçando, em conjunto, um enorme coração vermelho posicionado no centro da
tela.
Há aqui uma desproporcionalidade
intencional, que dá destaque ao grande coração que rouba o olhar do
espectador, situado no ponto de maior destaque da tela.
Com personagens que
carregam contornos simples, o quadro se destaca pelas cores e pelas estampas
tanto do fundo abstrato como das roupas que o menino e a menina carregam.
10. Dilma
Em fevereiro de
2011, Romero Britto entregou para a então presidente do Brasil Dilma Rousseff,
no Palácio do Planalto, um retrato feito em sua homenagem.
Na ocasião, o
artista esclareceu que se tratava não só de um elogio a figura maior do Estado
Brasileiro como também a todas as outras mulheres da região:
A obra é uma grande
homenagem à Dilma e a todas as mulheres da América do Sul (...) Ofereço meu trabalho
para ela e para o povo brasileiro, com esse colorido e alegria que retrata o
momento que o Brasil vive.
Os retratos feitos
por Romero Britto, oferecidos a muitas personalidades que admira, também podem
ser encomendados pelo público e custam a partir de 100 mil dólares.
Se você é fã do
trabalho do artista brasileiro aproveite para conhecer também o artigo Romero Britto: obras e biografia.
10 autores africanos que você precisa conhecer
16.03.2016 Estante Virtual 28 Comentários
(2.5 Estrelas
- 100 Votos)
De premiados a jovens
promessas, veja escritores da África e seus principais livros
Cada vez mais, os
autores africanos têm se destacado no Brasil. Muitos, inclusive,
tornaram-se presença constante nas principais listas de mais vendidos do país.
Esta é uma ótima notícia, pois há algumas décadas, tínhamos poucas obras deste
continente publicadas aqui e, as que existiam, eram sempre dos mesmos autores.
Pensando nisso,
elaboramos uma lista com 10 autores que consideramos leitura fundamental para
todos conhecerem ainda mais a cultura africana.
Confira!
§ J.M. Coetzee
John Maxwell
Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul, em 9 de fevereiro de 1940.
Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2003, sendo o quarto escritor africano
a receber esta honraria e o segundo do seu país. O primeiro havia sido Nadine
Gordimer. Entre suas principais obras estão: A vida dos animais, Desonra e Vida e Época de Michael K.
§ Naguib Mahfuz
Naguib Mahfuz
nasceu no Cairo, Egito, em 11 de dezembro de 1911, e faleceu na mesma cidade no
dia 30 de agosto. Autor de relatos, romances e roteiros de cinema, recebeu o
Prêmio Nobel de Literatura de 1988. É considerado um dos primeiros escritores
contemporâneos de literatura árabe a explorar o existencialismo. Muitas das
suas obras foram adaptadas para filmes em árabe e em línguas estrangeiras. Seus
romances mais conhecidos são Miramar e A Trilogia do Cairo, composta por: Entre dois palácios, O palácio do desejo e O jardim do passado.
§ Nadine Gordimer
Nadine Gordimer
nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 20 de novembro de 1923. É autora de
mais de 30 livros, em sua maioria crônicas sobre a questão social durante o
regime do Apartheid. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1991 e, mais
recentemente, a Legião da Honra, na França. Faleceu no dia 13 de julho de 2014.
Entre seus principais trabalhos estão Um mundo de estranhos, O pessoal de July e Ninguém para me acompanhar.
§ Wole Soyinka
Também vencedor
do Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka nasceu na Nigéria. Fez
faculdade na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde se formou com menção
honrosa em literatura inglesa. Em 1967, durante a Guerra civil em
seu país, ele foi preso pelo Governo Federal. Na prisão, escreveu poemas
que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção, sob o título Poems from Prison. Soyinka tem criticado abertamente as
administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive
fazendo denúncias contra o regime de Mugabe, no Zimbabwe. Após algum tempo
na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative
Writing no Departamento de inglês da Universidade de Nevada, na cidade de
Las Vegas, Estados Unidos. Entre seus trabalhos está O leao e a joia.
§ Mia Couto
Nascido em Beira,
Moçambique, Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite
Couto, é biólogo e escritor. Terra Sonâmbula, o seu primeiro
romance, de 1992, ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos
Escritores Moçambicanos, em 1995. Em 2013, foi homenageado com o Prêmio Camões.
Entre seus principais trabalhos estão: Terra sonâmbula, Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e o mais recente Mulheres de cinza.
§ Ondjaki
Considerado pela
crítica especializada uma das maiores promessas da literatura africana atual,
Ondjaki nasceu em Luanda, Angola, no dia 5 de julho de 1977. Suas obras foram
traduzidas para mais de 10 idiomas. Venceu o Grande Prêmio de Conto Camilo
Castelo Branco, em 2007, por Os da minha rua. Em 2010, ganhou o Prêmio Jabuti
de Literatura, categoria Juvenil, com AvóDezanove e o
segredo do soviético. Em 2013, recebeu o Prêmio Literário
José Saramago pelo romance Os transparentes. Atualmente mora no Rio de
Janeiro.
§ Chimamanda Ngozi Adichie
Nascida no dia 15
de setembro de 1977 na Nigéria, Chimamanda Ngozi Adichie publicou seu primeiro
romance, Hibisco roxo, em 2003. O segundo, Meio sol amarelo, ganhou o importante Orange Prize
em 2007. Chimamanda é voz importante na luta pelo direito das mulheres, tendo
escrito, inclusive, as obras Sejamos todos feministas e Americanah.
§ Ngũgĩ wa Thiong’o
Ngũgĩ wa Thiong’o
é um autor queniano que publicou obras em língua inglesa e que, hoje,
tem escrito na sua língua mãe. Seus trabalhos incluem novelas, peças
teatrais, contos e ensaios, da crítica social à literatura infantil. Após ser
perseguido por ditadores em seu país, exilou-se nos Estados Unidos, onde
ensinou Literatura na Universidade de Yale e na Universidade de Nova York.
Ngũgĩ vê muitas vezes o seu nome nas listas de candidatos ao Priemio Nobel de
Literatura. Em 2015, esteve na Flip, quando foi ovacionado em sua palestra.
Nasceu em 5 de janeiro de 1938 e tem um livro publicado no Brasil: Um grão de trigo.
§ José
Eduardo Agualusa
José Eduardo
Agualusa nasceu em Angola no dia 13 de dezembro de 1960. Estudou agronomia
e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de
Lisboa, e, atualmente, escreve crônicas para a revista portuguesa LER e para o jornal O Globo. Em 2006, criou a editora brasileira Língua
Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. Seus livros encontram-se
traduzidos para mais de vinte idiomas. Entre seus títulos mais famosos
estão A conjura, Estação das chuvas e Barroco tropical.
§ Pepetela
Artur Carlos
Maurício Pestana dos Santos, conhecido por Pepetela, nasceu em 29 de outubro de
1941 em Benguela, Angola. Sua obra promove uma reflexão sobre a história
contemporânea de seu país natal e sobre os problemas que a sociedade angolana
enfrenta. Venceu o Prêmio Camões em 1997. Destacam-se entre seus
trabalhos, A gloriosa família, O planalto e a estepe e A sul. o sombreiro.
Qual seu autor africano preferido? Dê sua opinião e participe da
conversa.
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Comentários:
E VEM MAIS POR AÍ:
Últimos:
10 autores africanos que você precisa conhecer
16.03.2016 Estante Virtual 28 Comentários
(2.5 Estrelas
- 100 Votos)
De premiados a jovens
promessas, veja escritores da África e seus principais livros
Cada vez mais, os
autores africanos têm se destacado no Brasil. Muitos, inclusive,
tornaram-se presença constante nas principais listas de mais vendidos do país.
Esta é uma ótima notícia, pois há algumas décadas, tínhamos poucas obras deste
continente publicadas aqui e, as que existiam, eram sempre dos mesmos autores.
Pensando nisso,
elaboramos uma lista com 10 autores que consideramos leitura fundamental para
todos conhecerem ainda mais a cultura africana.
Confira!
§ J.M. Coetzee
John Maxwell
Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul, em 9 de fevereiro de 1940.
Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2003, sendo o quarto escritor africano
a receber esta honraria e o segundo do seu país. O primeiro havia sido Nadine
Gordimer. Entre suas principais obras estão: A vida dos animais, Desonra e Vida e Época de Michael K.
§ Naguib Mahfuz
Naguib Mahfuz
nasceu no Cairo, Egito, em 11 de dezembro de 1911, e faleceu na mesma cidade no
dia 30 de agosto. Autor de relatos, romances e roteiros de cinema, recebeu o
Prêmio Nobel de Literatura de 1988. É considerado um dos primeiros escritores
contemporâneos de literatura árabe a explorar o existencialismo. Muitas das
suas obras foram adaptadas para filmes em árabe e em línguas estrangeiras. Seus
romances mais conhecidos são Miramar e A Trilogia do Cairo, composta por: Entre dois palácios, O palácio do desejo e O jardim do passado.
§ Nadine Gordimer
Nadine Gordimer
nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 20 de novembro de 1923. É autora de
mais de 30 livros, em sua maioria crônicas sobre a questão social durante o
regime do Apartheid. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1991 e, mais
recentemente, a Legião da Honra, na França. Faleceu no dia 13 de julho de 2014.
Entre seus principais trabalhos estão Um mundo de estranhos, O pessoal de July e Ninguém para me acompanhar.
§ Wole Soyinka
Também vencedor
do Prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka nasceu na Nigéria. Fez
faculdade na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde se formou com menção
honrosa em literatura inglesa. Em 1967, durante a Guerra civil em
seu país, ele foi preso pelo Governo Federal. Na prisão, escreveu poemas
que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção, sob o título Poems from Prison. Soyinka tem criticado abertamente as
administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive
fazendo denúncias contra o regime de Mugabe, no Zimbabwe. Após algum tempo
na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative
Writing no Departamento de inglês da Universidade de Nevada, na cidade de
Las Vegas, Estados Unidos. Entre seus trabalhos está O leao e a joia.
§ Mia Couto
Nascido em Beira,
Moçambique, Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite
Couto, é biólogo e escritor. Terra Sonâmbula, o seu primeiro
romance, de 1992, ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos
Escritores Moçambicanos, em 1995. Em 2013, foi homenageado com o Prêmio Camões.
Entre seus principais trabalhos estão: Terra sonâmbula, Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e o mais recente Mulheres de cinza.
§ Ondjaki
Considerado pela
crítica especializada uma das maiores promessas da literatura africana atual,
Ondjaki nasceu em Luanda, Angola, no dia 5 de julho de 1977. Suas obras foram
traduzidas para mais de 10 idiomas. Venceu o Grande Prêmio de Conto Camilo
Castelo Branco, em 2007, por Os da minha rua. Em 2010, ganhou o Prêmio Jabuti
de Literatura, categoria Juvenil, com AvóDezanove e o
segredo do soviético. Em 2013, recebeu o Prêmio Literário
José Saramago pelo romance Os transparentes. Atualmente mora no Rio de
Janeiro.
§ Chimamanda Ngozi Adichie
Nascida no dia 15
de setembro de 1977 na Nigéria, Chimamanda Ngozi Adichie publicou seu primeiro
romance, Hibisco roxo, em 2003. O segundo, Meio sol amarelo, ganhou o importante Orange Prize
em 2007. Chimamanda é voz importante na luta pelo direito das mulheres, tendo
escrito, inclusive, as obras Sejamos todos feministas e Americanah.
§ Ngũgĩ wa Thiong’o
Ngũgĩ wa Thiong’o
é um autor queniano que publicou obras em língua inglesa e que, hoje,
tem escrito na sua língua mãe. Seus trabalhos incluem novelas, peças
teatrais, contos e ensaios, da crítica social à literatura infantil. Após ser
perseguido por ditadores em seu país, exilou-se nos Estados Unidos, onde
ensinou Literatura na Universidade de Yale e na Universidade de Nova York.
Ngũgĩ vê muitas vezes o seu nome nas listas de candidatos ao Priemio Nobel de
Literatura. Em 2015, esteve na Flip, quando foi ovacionado em sua palestra.
Nasceu em 5 de janeiro de 1938 e tem um livro publicado no Brasil: Um grão de trigo.
§ José
Eduardo Agualusa
José Eduardo
Agualusa nasceu em Angola no dia 13 de dezembro de 1960. Estudou agronomia
e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de
Lisboa, e, atualmente, escreve crônicas para a revista portuguesa LER e para o jornal O Globo. Em 2006, criou a editora brasileira Língua
Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. Seus livros encontram-se
traduzidos para mais de vinte idiomas. Entre seus títulos mais famosos
estão A conjura, Estação das chuvas e Barroco tropical.
§ Pepetela
Artur Carlos
Maurício Pestana dos Santos, conhecido por Pepetela, nasceu em 29 de outubro de
1941 em Benguela, Angola. Sua obra promove uma reflexão sobre a história
contemporânea de seu país natal e sobre os problemas que a sociedade angolana
enfrenta. Venceu o Prêmio Camões em 1997. Destacam-se entre seus
trabalhos, A gloriosa família, O planalto e a estepe e A sul. o sombreiro.
Qual seu autor africano preferido? Dê sua opinião e participe da
conversa.
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Comentários
MAIS VENDIDOS | 13/11/2020
A
reestreia na lista pode ser ainda mais gostosa
‘Escolha sua vida’, livro de Paula Abreu que
passou modestamente pela lista em 2017, volta ao Ranking com nova edição e
alcança o topo na semana de estreia
EVENTOS | 13/11/2020
Depois
de perdas de receitas, Frankfurt fala em demissões
Feira fala em perdas consideráveis de receitas
em 2020 o que acarretará simplificações de estruturas e consequente corte de
funcionários
MERCADO | 12/11/2020
Grupo de livreiros lança campanha para
estimular a ida de pessoas às livrarias
MERCADO | 13/11/2020
Sharjah
destina R$ 14,9 milhões para compra de títulos em árabe e línguas estrangeiras
Compra irá abastecer a Biblioteca Pública de
Sharjah e de todo o Emirado. Além disso, organização do evento isentou as
editoras do aluguel dos estantes.
ATUALIDADES | 12/11/2020
Os
candidatos a prefeito de SP, o livro, a leitura e as bibliotecas
Última matéria da série PN nas Eleições reúne
as propostas envolvendo o livro, a leitura e as bibliotecas dos quatro
primeiros colocados em pesquisa de intenção de votos
EVENTOS | 12/11/2020
Maju
Coutinho será a mestre de cerimônias do 62º Prêmio Jabuti
Cerimônia de premiação será virtual e
acontecerá no dia 26/11, nas redes sociais da CBL
MERCADO | 12/11/2020
Em 2020, editora faz 45 anos e inicia processo
de renovação da sua tradicional logo
PUBLISHNEWSTV | 12/11/2020
'Ser
escritor na minha família é falta de imaginação'
Autor e presidente da UBE, Ricardo Ramos
Filho, neto de Graciliano Ramos, está nas lentes do PublishNews Entrevista
desta semana
PRÊMIOS E CONCURSOS | 12/11/2020
Prêmio
Off Flip de 2021 abre inscrições
Além de contos e poemas, este ano o prêmio
incorporou o gênero crônica. Interessados podem se inscrever até 15/12.
MERCADO | 12/11/2020
Nova
coleção reúne os maiores best-sellers da Arqueiro em versões econômicas
Coleção Pop Chic traz os títulos mais vendidos
da editora com novas capas, novo projeto gráfico e preços mais baixos
MERCADO | 11/11/2020
‘O
mercado editorial digital no Brasil foi impactado de forma relevante pela
pandemia da covid-19’
Constatação do consultor austríaco Rüdiger
Wischenbart está no relatório ‘Digital consumer book barometer’ realizado em
parceria com a Bookwire
HENDERSON FURST | 11/11/2020
Para
onde foram os leitores de CTP? - Uma análise da conjuntura brasileira
Em artigo escrito a quatro mãos, Henderson
Fürst e Mariana Bueno analisam os números do segmento do mercado editorial de
CTP
PRÊMIOS E CONCURSOS | 11/11/2020
Os
vencedores do Prêmio Aberst de Literatura 2020
Prêmio criado para reconhecer os melhores
romances e contos policiais, de suspense e terror brasileiros chega à sua
terceira edição
ATUALIDADES | 11/11/2020
Confira
as propostas para o livro e leitura dos candidatos à prefeitura de Porto Alegre
Cidade é a terceira mapeada pela série do PN
que busca propostas para o livro, leitura e bibliotecas nos planos de governos
de candidatos a prefeito em quatro capitais onde se concentram boa parte da
produção editorial do Brasil
MERCADO | 10/11/2020
A
Página promete chegar em SP até o fim do ano
Rede paranaense de livrarias inaugurou nesta
segunda-feira (09) uma loja em Foz do Iguaçu e tem outras duas engatilhadas até
o fim do ano: em SP e em Londrina, onde ocupará espaços deixados pela Saraiva
ATUALIDADES | 10/11/2020
Quais
as propostas dos candidatos à prefeitura de BH para o livro, leitura e
bibliotecas?
Segunda reportagem da série ‘PN nas Eleições’
destaca as propostas dos quatro primeiros colocados em pesquisa eleitoral na
corrida à prefeitura da capital mineira
ATUALIDADES | 09/11/2020
‘Livro’,
‘leitura’, ‘bibliotecas’ e ‘livrarias’ nas eleições municipais
PN começa série que vai mapear propostas dos
quatro candidatos mais bem-colocados nas corridas às prefeituras de quatro
capitais brasileiras. Rio é a primeira delas.
ESTEVÃO RIBEIRO | 13/11/2020
Todas as sextas-feiras você confere uma nova
tira dos passarinhos Hector e Afonso
EVENTOS | 22/04/2020
O PublishNews reúne e mantém atualizadas as
informações sobre lives sobre livros durante o período de isolamento social
PODCAST | 09/11/2020
Os
detalhes da Bienal Virtual de SP
Podcast do PublishNews conversou com Diana
Passy, responsável pela programação cultural da primeira edição virtual de um
dos maiores eventos literários do país
EVENTOS | 09/11/2020
Flip
virtual divulga lista de autores participantes
18ª edição da festa literária terá a
participação de nomes como Chigozie Obioma, Ana Paula Maia, Lilia Schwarcz,
Rodrigo Ciríaco e Stephanie Borges
MERCADO | 09/11/2020
Apanhadão:
Lendária Shakespeare and Company pede ajuda aos leitores para sobreviver
E mais: Hedra terá novo endereço; Ediouro
prepara novo selo; e os livros sobre as eleições americanas nas livrarias
brasileiras
MERCADO | 10/11/2020
PNLD
2023 poderá ser híbrido: físico e digital, revela O Globo
De acordo com o jornal, FNDE estuda lançar
edital híbrido. O objetivo é modernizar o material didático que atende alunos
das redes públicas do país.
OPINIÃO | 09/11/2020
Adeus
smartphone, bem-vindo smart speaker?
Em artigo para o PN, Fernando Tavares aponta
para um possível declínio do uso de smartphones e um crescimento das caixas de
som inteligentes. Quais oportunidades essa tendência oferece ao mercado
editorial?
ATUALIDADES | 09/11/2020
Quem
está construindo um Brasil de leitores?
Novo projeto do Itaú Cultural, Cátedra Unesco
de Leitura (PUC-Rio) e JCastilho Consultoria fará um mapa de projetos de
formação de leitores e mediadores de leitura no Brasil
Livros mais vendidos de
02/11/2020 a 08/11/2020
1
2.492
Paula Abreu
Buzz
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Eduardo Volpato
Gente
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1.610
A sutil arte de
ligar o foda-se
Mark Manson
Intrínseca
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1.548
Napoleon Hill
Citadel
5
1.414
GUILHERME DEARO
Dicas de livros que vale a pena
ler, resenhas, entrevistas e novidades do mercado editorial
5
notícias da semana: o que chega de novo no mundo dos livros
Companhia das Letras
lança novo livro de poemas de Angélica Freitas e livro sobre fake news da
jornalista Patrícia Campos Mello; confira outras notícias
Publicado
em: 27/07/2020 às 14h30Alterado em: 28/07/2020 às 15h06access_timeTempo de leitura: 4 min
"Canções de
Atormentar", novo livro de Angélica Freitas (Companhia das
Letras/Divulgação)
Novo de Angélica
Freitas
A poeta e tradutora gaúcha Angélica Freitas (1973)
lança em agosto seu terceiro livro de poemas, “Canções de Atormentar”, pela
Companhia das Letras. Em “Rilke Shake” (Cosac Naify, 2007), família, lembranças
de Pelotas, sua cidade natal, e feminismo davam o tom dos poemas. No premiado
“Um Útero É do Tamanho de um Punho” (Cosac Naify, 2012), a imagem singular do
título dá a linha narrativa do livro, que aborda
machismo, corpo e violência sexual, sempre com ironia e sentido de urgência. A
Companhia das Letras relançou o título em 2017.
Em “Canções de Atormentar”, a poeta traz no título referência ao
seu trabalho também com a música: Freitas vem investindo em apresentações
performáticas que misturam poesia e canção, sempre ao lado de sua esposa, a
artista Juliana Perdigão (“Folhuda”, 2019; “Dúvidas”, 2020). O novo livro,
novamente com humor e ironia, fala da infância no Sul, de injustiça, machismo,
nostalgia e do esforço em compreender o Brasil contemporâneo.
“Canções de Atormentar”, novo livro de Angélica Freitas
“Canções de
Atormentar”, novo livro de Angélica Freitas (Companhia das
Letras/Divulgação)
Coletânea para baixar
Pela editora independente batizada de
“PANdemônio Edições e outros atos ilícitos”, os escritores Fred Di Giacomo
(“Desamparo”, 2018) e Cristina Judar (“Oito do Sete”, 2017) organizaram
“Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo – Berlim”, coletânea de contos
escritos durante a quarentena do novo coronavírus, em um e-book que pode ser
baixado gratuitamente aqui.
Além de contos de Di Giacomo e Judar, o livro
conta com textos inéditos de Aline Bei, Jorge Ialanji Filholini, Raimundo Neto,
Carola Saavedra, Alexandre Ribeiro, Karin Hueck e Carsten Regel. O trabalho é
dedicado às vítimas da pandemia no Brasil, em especial quatro artistas
vitimados pelo coronavírus: Antonio Bivar,
Aldir Blanc, Ciro Pessoa e Sérgio Sant’Anna.
Livro
“Pandemônio: nove narrativas entre São Paulo – Berlim”
Livro “Pandemônio:
nove narrativas entre São Paulo – Berlim” (Divulgação/Divulgação)
Sociedades
ingovernáveis
A Editora Ubu lança em setembro “A sociedade ingovernável – Uma
genealogia do liberalismo autoritário”, do filósofo francês Grégoire Chamayou
(1976). Chamayou ficou famoso por “Teoria do Drone”, ensaio que traz uma
abordagem multidisciplinar sobre o funcionamento dos drones para fins
militares, como isso vem sendo aplicado na atualidade por governos e como a
Ética entra na equação.
No novo livro, o filósofo retraça as origens do neoliberalismo e
mostra como surgiram as “novas artes de governar”: como reação à “crise de
governabilidade” dos anos 1970, quando governantes começaram a enxergar a
problemática de forças como as mobilizações trabalhistas e ambientais, os
atuais jogos políticos criaram o liberalismo autoritário, onde o Estado é forte
em nome da “economia livre”. O livro faz parte da Coleção Explosante da Ubu,
que publicou autores como Frantz Fanon e Alain Badiou.
“A Sociedade Ingovernável”, de Grègoire Chamayou
“A Sociedade
Ingovernável”, de Grègoire Chamayou (Ubu/Divulgação)
Novo Agosto
Um dos maiores sucessos da literatura brasileira contemporânea
volta em nova edição pela Editora Nova Fronteira. “Agosto”, romance de Rubem
Fonseca de 1990, mistura ficção e realidade para contar os turbulentos
acontecimentos políticos de agosto de 1954 no Rio de Janeiro, às vésperas do
suicídio de Getúlio Vargas.
Alberto Mattos é um comissário de polícia que investiga um
assassinato de um empresário. Ao mesmo tempo, um grupo articula um atentado
contra o jornalista Carlos Lacerda, opositor de Vargas. O escritor morreu em
abril de 2020, no Rio de Janeiro, aos 94 anos.
“Agosto”, romance de Rubem Fonseca
“Agosto”, romance de
Rubem Fonseca (Nova Frontei/Divulgação)
No rastro das fake
news
A jornalista Patrícia Campos Mello é alvo de
ameaças e perseguição desde 2018 quando, durante as eleições presidenciais,
reportou supostos crimes de campanha de Jair Bolsonaro: empresários favoráveis
ao candidato estariam financiando disparos de mensagens via WhatsApp e em redes de disseminação de notícias falsas. O próprio
WhatsApp, em setembro de 2019, afirmou que no Brasil, durante as eleições,
houve envio maciços de mensagens, via sistemas automatizados.
Agora em agosto, Campos Mello lança pela Companhia das Letras “A
máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”,
livro onde usa sua experiência pessoal para analisar como líderes populistas
vêm manipulando redes sociais, de modo a criar campanhas de difamação e
disseminar notícias falsas, inclusive com grupos contratados de “trolls” ou via
programas automatizados que postam mensagens no Twitter ou Instagram. O
trabalho também traz análise de como eleições presidenciais recentes nos
Estados Unidos e na Índia foram influenciadas por fake news.
“A
máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de
Patrícia Campos Mello
“A máquina do ódio:
Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de Patrícia Campos
Mello (Companhia das Letras/Divulgação)
ESCRITORESINDÚSTRIA DE LIVROSLITERATURALIVROS
Início » Livros » Os 15 livros mais vendidos de todos os tempos
Os 15 livros mais vendidos de todos os tempos
EM LIVROS
Para se
chegar ao resultado, foram consultadas reportagens, entidades editoriais,
empresas de pesquisas de mercado e publicações especializadas. Livros
religiosos, políticos, educacionais e de curiosidades como: “Bíblia Sagrada”,
“Iluminatti: Sociedade Secreta”, “Corão”, “Dicionário Xinhua Zidian”, “A Arte
da Guerra” e “Livro Guiness dos Recordes” não foram contabilizados, apenas
livros literários.
Participaram
do levantamento as publicações: “The Paris Review”, “Business Insider”,
“Washington Post”, “The Guardian”, “Telegraph”, “Toronto Star”, “New York
Times”, “New Yorker” “Reader’s Digest”, “Global Times”, “Financial Times”; as
entidades editoriais International Publishers Association (IPA), European and
International Booksellers Federation (EIBF) e International Federation of
Library Associations and Institutions (IFLA); e as empresas de auditagem e
pesquisas de mercado Nielsen e a GfK.
Os livros,
“Cinquenta Tons de Cinza” e “O Senhor dos Anéis”, apesar de terem sido
publicados em mais de um volume — foram considerados como um livro único —
porque, originalmente, seus autores os conceberam como obra única,
diferentemente da série Harry Potter.
Embora não
exista concordância sobre os números exatos do mercado de livros ao longo dos
séculos, os levantamentos das publicações, instituições e empresas mencionadas,
parecem ser o que mais se aproximam do consenso editorial.
Dom Quixote (1605), Miguel de
Cervantes
Publicado em Madrid em 1605, “Dom Quixote”, de Miguel de
Cervantes, é composto de 126 capítulos, divididos em duas partes. É considerado
o expoente máximo da literatura espanhola e estima-se que tenha vendido entre
400 e 500 milhões de cópias. O livro narra a história do engenhoso fidalgo Dom
Quixote e de seu fiel escudeiro Sancho Pança em três incursões pelas terras da
Mancha, região de Aragão e da Catalunha, na Espanha. Dom Quixote adora ler
histórias de cavalaria e, de tão influenciado por elas, enlouquece e sai em
busca de aventuras memoráveis, tentando imitar seus heróis favoritos e levando
consigo Sancho Pança, que tem uma visão mais realista dos fatos.
O Conde de Monte Cristo (1844), Alexandre Dumas
O livro narra a história de Edmond Dantés, um marinheiro que é
preso injustamente, vítima de um complô. Quando escapa da prisão, toma posse de
uma misteriosa fortuna e arma uma plano para vingar-se daqueles que o
prenderam. A galeria de personagens criada por Dumas faz um retrato fiel da
França do século 19, um mundo em transformação, onde se era possível a mudança
de posições sociais. “O Conde de Monte Cristo é, juntamente com “Os Três
Mosqueteiros”, a obra mais conhecida de Alexandre Dumas e uma das mais
celebradas da literatura universal. Estima-se que o livro tenha vendido entre
200 e 250 milhões de cópias. A obra é livremente inspirada nas experiências de
Pierre Picaud, um sapateiro que vivia em Nîmes, na França.
Um Conto de Duas Cidades (1959), de Charles
Dickens
Publicado em 1859, o livro é um romance histórico que trata de
temas como culpa, vergonha e retribuição. A narrativa de “Um Conto de Duas
Cidades” — que se refere a Londres e Paris — tem início em 1775, quando começam
a germinar os movimentos que culminariam na Revolução Francesa. Em meio a
grandes injustiças e abusos por parte da nobreza, os camponeses e artesãos
conformam-se com as injúrias, pois sabem que o tempo da vingança está próximo.
Dickens evita o posicionamento político, centrando a narrativa nas observações
dos problemas sociais e políticos da Inglaterra, pois temia que a história se
repetisse. Estima-se que tenha vendido entre 180 e 250 milhões de cópias em
todo o mundo.
O Pequeno Príncipe (1943), de Antoine
de Saint-Exupéry
Publicado em 1943, “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de
Saint-Exupéry, é uma das obras mais traduzidas da literatura mundial. Por meio
de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de
mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente. A história se
inicia quando um aviador cai com seu avião no Deserto do Saara e ali encontra
uma criança, que ele descreve como tendo cabelos de ouro e um cachecol amarelo.
O garoto conta ao aviador que vive sozinho no Asteroide B-612, tendo como única
amiga uma rosa. Juntos, os dois repensam os seus valores e redescobrem o
sentido da vida. Estima-se que a obra tenha vendido entre 150 e 180 milhões de
cópias.
O Senhor dos Anéis (1954-1955), J. R.
R. Tolkien
Essa é uma das mais famosas obras de ficção científica, publicada
originalmente em três volumes: “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres” e o
“Retorno do Rei”. A história se passa na Terra-Média, universo mitológico e
habitado por diferentes raças: humanos, anões, elfos, hobbits, ents e orcs. A
trama gira em torno do anel do poder, que precisa ser destruído antes de ser
recuperado por Sauron, o Senhor da Escuridão. Esses foram alguns dos livros que
Elon Musk leu durante a infância na África do Sul. Ele disse que foi
influenciado pelos heróis da obra de Tolkien. Estima-se que tenha vendido entre
150 e 170 milhões de cópias.
O Alquimista (1988), de Paulo
Coelho
O livro brasileiro mais vendido no mundo, “O Alquimista” acompanha
um pastor andaluz chamado Santiago. Ele tem um sonho recorrente e vai até uma
adivinha para interpretá-lo. A mulher lhe diz que o sonho é uma profecia e
significa que há um tesouro nas pirâmides do Egito. Santiago resolve viajar
para encontrar a fortuna e, durante o caminho, conhece personagens que o
ensinam importantes lições sobre a vida. O que era para ser uma jornada em
busca de bens materiais se torna uma descoberta das riquezas que escondemos
dentro de nós mesmos. Santiago aprende que a maior sabedoria é ouvir o que diz
o coração e, acima de tudo, seguir os próprios sonhos. Estima-se que “O
Alquimista” tenha vendido mais de 150 milhões de cópias.
Cinquenta Tons de Cinza (2011), de E. L.
James
“Cinquenta Tons de Cinza” é um romance erótico da autora inglesa
Erika Leonard James. O livro retrata Anastasia Steele, uma garota de 21 anos,
estudante de literatura. Substituindo uma colega que está doente, ela
entrevista para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey. O
empresário fica obcecado por Anastasia, que acaba se apaixonando. Ela, que é
virgem, aceita se relacionar com Christian. Mas, ele é sadomasoquista e
Anastasia deve assinar um acordo aceitando de submeter a todos os seus
fetiches. A história se passa em Seattle com ricos detalhes de bondage, sadismo
e masoquismo. Estima-se que tenha vendido entre 120 e 130 milhões de cópias.
Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997), de J.K.
Rowling
“Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o primeiro volume da série
Harry Potter, da britânica J. K. Rowling. O livro narra a história de um garoto
órfão que vive infeliz com seus tios. Até que, no dia de seu aniversário de 11
anos, ele desliza por um buraco que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua
verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em
que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais.
Harry Potter, tão habituado à rejeição, descobre que é um herói no universo dos
magos. Agora, seguindo os passos de seus pais, ele irá estudar em Hogwarts, uma
conceituada escola para bruxos. Estima-se que tenha vendido entre 110 e 130
milhões de cópias.
Alice no País das Maravilhas (1965), de Lewis
Carroll
Uma das obras mais célebres do gênero literário nonsense, o livro
conta a história de uma menina chamada Alice, que é despertada do sono por um
coelho e resolve segui-lo, caindo em uma toca que a transporta para um lugar
fantástico, chamado “País das Maravilhas”, povoado por criaturas peculiares que
revelam uma lógica do absurdo, característica dos sonhos. Nesse país encantado,
Alice faz grandes amizades e descobre sua missão de vida: restaurar o reinado
da Rainha Branca, que perdeu o trono para sua maligna irmã, a Rainha Vermelha.
Estima-se que o livro tenha vendido mais de 100 milhões de cópias desde o seu
lançamento.
E Não Sobrou Nenhum (1939), de Agatha
Christie
“O Caso dos Dez Negrinhos”, de Agatha Christie, é o maior clássico
moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo
convite para passar um fim de semana na Ilha do Soldado, antiga propriedade de
um milionário norte-americano. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma
voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Convidados pelo
misterioso Mr. Owen, nenhum dos presentes tem muita certeza sobre porque estão
ali, pois acreditavam que passariam um agradável período de descanso em
mordomia. Neste clima de tensão, mortes inexplicáveis começam a acontecer.
Estima-se que tenha vendido entre 90 e 120 milhões de cópias.
O Mestre e Margarida (1967), de Mikhail
Bulgákov
O “Mestre e Margarida” é considerado um dos grandes romances do
século 20. Situado na Moscou dos anos 1930, o livro narra as peripécias de satã
na cidade, acompanhado de um séquito infernal, composto por um gato falante e
fanfarrão, um intérprete trapaceiro, uma bela bruxa e um capanga assustador.
Seu caminho se cruza com o dos amantes Mestre e Margarida — ele um escritor mal
compreendido, autor de um romance sobre Pôncio Pilatos, ela uma das personagens
mais fortes da literatura russa, que, qual Orfeu, fará de tudo para reencontrar
seu amado desaparecido. História de amor e desejo, sátira do mundo das letras e
das pequenas e grandes vaidades humanas, além de crítica ferina, mas
bem-humorada, ao regime soviético. Estima-se que a obra tenha vendido entre 90
e 100 milhões de cópias.
O Sonho da Câmara Vermelha (1791), de Cao
Xueqin
Publicado em meados do século 18, “O Sonho da Câmara Vermelha”, de
Cao Xueqin, é uma das obras-primas da literatura chinesa. O livro faz um relato
detalhado da aristocracia chinesa da época. O tema principal gira em torno de
um triângulo amoroso entre o personagem principal, Jia Baoyu, que ama sua prima
adoentada Lin Daiyu, mas que está predestinado a se casar com outra prima, Xue
Baochai. Este triângulo amoroso tem, como pano de fundo, o declínio dos dois
ramos do clã Jia: a casa Rongguo e a casa Ningguo. Eles residem em dois grandes
complexos residenciais e estão entre as mais ilustres famílias da capital.
Acredita-se que o conteúdo da história seja autobiográfico descrevendo o
destino da própria família do escritor. Estima-se que tenha vendido entre 80 e 100
milhões de cópias.
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C.S.
Lewis
“O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” é um romance infantil do
escritor britânico C.S. Lewis. O livro narra a história de quatro irmãos que
vivem na Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial. Fugindo dos bombardeios, eles
vão até a casa de um professor que mora no campo. Em uma de suas brincadeiras
descobrem um guarda-roupa que leva quem o atravessa ao mundo mágico de Nárnia,
habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes. Lá, eles descobrem que
fazem parte de uma profecia narniana e têm a missão de destruir o reinado de
Jadis, a Feiticeira Branca. Para isso, eles precisam da ajuda de Aslam, o Leão.
Estima-se que a obra tenha vendido entre 75 e 90 milhões de cópias.
Ela, a Feiticeira (1886), de Henry
Rider Haggard
O livro narra as aventuras de Horace Holly, um professor de
Cambridge, seu pupilo, Leo Vincey e o servo Job. Eles realizam uma viagem em
direção à África, seguindo as instruções contidas num manuscrito deixado pelo
pai de Leo. A aventura leva-os a uma região inexplorada, onde descobrem o reino
perdido de Kôr, habitado pelo povo primitivo Amahagger e dominado por Ela, uma
feiticeira chamada Ayesha, cuja beleza é capaz de hipnotizar todos os homens.
Os visitantes recebem a proteção da rainha, que acredita que Leo é a
reencarnação de seu antigo amor, Kallikrates, que ela mesma assassinou em um
acesso de ciúmes. Estima-se que “Ela, a Feiticeira” tenha vendido entre 70 e 80
milhões de cópias.
O Apanhador no Campo de Centeio (1951), J.D.
Salinger
O livro acompanha um fim de semana da vida de Holden Caulfield, um
jovem de 17 anos, estudante de um respeitado internato para rapazes, o Colégio
Pencey. Ele é expulso da escola depois de tirar notas ruins, e precisa voltar
mais cedo para casa no inverno. Durante o caminho de volta, o rapaz busca adiar
ao máximo o encontro com os pais, fazendo uma viagem reflexiva sobre sua
existência, a partir de sua peculiar visão de mundo. Antes de enfrentar os
pais, ele se encontra com algumas pessoas importantes na sua vida e, junto a
elas, reflete sobre as hesitações que se passam em sua mente. Desde seu
lançamento, estima-se que o livro tenha vendido mais de 65 milhões de cópias.
Playvolume00:02/01:04Truvid
Os
20 livros de ficção mais vendidos de 2018. Quantos você leu?
Lista
traz o último título do autor de 'O Código Da Vinci', romances que ganharam
adaptações para o cinema e lançamentos de instapoetas
A lista de livros de ficção mais vendidos em 2018 conta com a presença de
velhos conhecidos dos leitores, como Dan Brown e Augusto Cury, e também de
alguns fenômenos recentes, como os poetas que ganharam notoriedade publicando
seu trabalho primeiro no Instagram antes de partir para as livrarias.
Quantos dos
best-sellers do ano você leu?
Faça o
teste arrastando as capas (dos livros que você já leu para a direita e dos
que você não leu para a esquerda) ou usando os botões.
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Leia mais sobre cada
um dos títulos:
1. Textos Cruéis Demais para Serem
Lidos Rapidamente (Globo Alt)
Representante brasileiro mais bem-sucedido em número de vendas
do trabalho dos instapoetas – escritores que ganharam
notoriedade ao publicar poesia nas redes sociais –, o livro chegou às livrarias
em novembro de 2017 e teve 101.100 unidades comercializadas. Apesar de assinada
pelo coletivo TCD, responsável pelas páginas no Facebook e no Instagram que
tornaram o grupo conhecido, a coletânea foi escrita somente pelo paulista Igor
Pires da Silva, 23 anos, e trata de temas como autoestima, saúde mental e amor.
O jovem, junto com as amigas, prepara agora um segundo livro.
Leia mais: Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da
poesia
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2. Origem (Arqueiro)
O romance, lançado em outubro de 2017, é mais uma prova do
sucesso do americano Dan Brown no mercado editorial. Origem, que vendeu 98.292 exemplares durante este ano,
traz de volta o professor de Harvard Robert Langdon, protagonista de outros
títulos do escritor, entre eles O Código Da Vinci,
tentando desvendar um mistério. Neste caso, o segredo que o especialista em
simbologia precisa descobrir é nada menos do que uma das maiores dúvidas da
humanidade: a origem do homem e seu destino.
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3. Ainda Sou Eu (Intrínseca)
Terceiro romance da série best-seller iniciada por Como Eu Era Antes de Você, que ganhou adaptação para os
cinemas em 2016, com Emilia Clarke e Sam Claflin nos papéis principais, Ainda Sou Eu foi lançado em janeiro e vendeu
90.980 cópias. No livro, a britânica Jojo Moyes dá continuidade à história de
Louisa Clark, que chega em Nova York para tentar uma nova vida como assistente
pessoal de um rico empresário americano.
Leia mais: Jojo Moyes: ‘As pessoas se apaixonam mais
quando estão em risco’
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4. Outros Jeitos de Usar a Boca (Planeta)
A indiana Rupi Kaur, considerada uma das pioneiras entre os
instapoetas, tornou-se um fenômeno literário ao tratar de feminismo e abuso
sexual, entre outros assuntos que vêm ganhando espaço nos últimos anos, em
poemas curtos, simples e acessíveis. Outros Jeitos de Usar a Boca,
seu primeiro trabalho, foi lançado em fevereiro do ano passado e, mais de um
ano depois, continua firme e forte na lista de mais vendidos de VEJA. Só em
2018, a coletânea vendeu 81.241 exemplares.
Leia mais: A poetisa pop
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5. O Conto da Aia (Rocco)
Alavancado
pelo seriado que já ganhou diversos prêmios no Emmy e no Globo de Ouro, o
romance da canadense Margaret Atwood, lançado na década de 80, voltou às listas
de mais vendidos do mundo todo. No Brasil, a editora Rocco relançou o livro em
junho do ano passado, com novo projeto gráfico. Segundo levantamento de VEJA, a
obra que se passa em uma realidade distópica em que as mulheres férteis se
tornam escravas sexuais nos Estados Unidos vendeu 72.318 unidades.
Leia mais: “The Handmaid’s Tale”: a série que você não
pode deixar de ver
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6. O Que o Sol Faz com as
Flores (Planeta)
A segunda coletânea de poesias de Rupi Kaur foi lançada em março
e vendeu 65.340 cópias no ano. No livro, dividido em cinco partes – murchar,
cair, enraizar, crescer e florescer, as fases de uma flor –, a escritora retoma
os assuntos de Outros Jeitos de Usar a Boca,
tratando de relacionamentos abusivos, a relação com a mãe e questões de
imigração.
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7. Mais Escuro (Intrínseca)
Resquício da onda de romances eróticos que explodiu com Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James, em 2011, Mais Escuro faz parte da segunda trilogia da
escritora britânica, que conta a mesma história de primeira, mas pelos olhos do
lado masculino do casal, Christian Grey. O livro, o segundo da série, que faz
paralelo com Cinquenta Tons Mais Escuros, chegou
às prateleiras das livrarias em janeiro e vendeu, durante o ano, 62.264
exemplares.
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8. O Homem Mais Feliz da
História (Sextante)
Um dos maiores best-sellers brasileiros, Augusto Cury não raro
aparece mais de uma vez, com títulos diferentes, às vezes de gêneros diversos,
nas listas de mais vendidos. Com O Homem Mais Feliz da História,
lançado em novembro do ano passado, o escritor vendeu 54.465 unidades. O livro,
da mesma série de O Homem Mais Inteligente da História,
traz o psiquiatra Marco Polo tentando entender os códigos da felicidade
presentes no Sermão da Montanha.
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9. Mitologia Nórdica (Intrínseca)
Conhecido pela série de graphic novels Sandman, Neil Gaiman volta a tratar dos deuses nórdicos
nessa coletânea de contos. As histórias originais de Odin, Thor, Loki e
companhia são revisitadas a partir de livros de referência do autor britânico,
mas ele também trata de dar seu toque pessoal aos mitos. Lançado em março do
ano passado, Mitologia Nórdica continua
entre os mais vendidos, tendo comercializado 46.532 cópias só em 2018.
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10. Poesia que Transforma (Sextante)
Segundo livro de Bráulio Bessa, reúne poemas e bastidores da
vida e da produção literária do cearense que se tornou conhecido após
sucessivas aparições no programa Encontro com Fátima Bernardes,
da Globo, onde falava sobre o orgulho de ser nordestino e declamava seus
versos. Poesia que Transforma foi lançado em julho e desde
então não deixou a lista de mais vendidos de VEJA, acumulando vendas de 43.983
exemplares.
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11. O Homem Mais Inteligente da
História (Sextante)
O romance,
lançado em outubro de 2016, continua marcando presença nas listas de mais
vendidos. Só em 2018, o primeiro volume da trilogia de Augusto Cury sobre a
inteligência de Jesus vendeu 43.194 exemplares. É nesse título que o leitor
conhece Marco Polo, um psiquiatra ateu que decide estudar a mente do filho de
Deus a partir dos textos do Novo Testamento, mas aplicando conhecimentos das
ciências humanas.
Leia mais: Augusto Cury lança livro sobre a inteligência
de Jesus
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12. A Revolução dos Bichos (Companhia
das Letras)
A fábula
se mantém atual, apesar de ter sido concebida pelo britânico George Orwell como
uma sátira à ditadura stalinista em 1945. Com o passar das décadas e as
mudanças políticas e sociais que o mundo sofreu, a narrativa que mostra os
bichos tomarem o controle de uma fazenda e depois sucumbirem à sede de poder
ganhou diferentes interpretações e significados, indicando que é uma obra de
relevância permanente. Em 2018, a edição brasileira vendeu 43.084 cópias.
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13. O Livro dos Ressignificados (Paralela)
Outro representante do grupo dos instapoetas, o brasiliense João
Dorderlein, conhecido na internet como @akapoeta, vendeu neste ano 41.938
unidades de sua primeira coletânea de poesia, lançada em agosto de 2017. O Livro dos Ressignificados, como sugere o nome, propõe
novos sentidos a algumas palavras, como astronauta (“é quem chega aonde quer.
ou quem foge do mundo rotineiro para se encontrar”), estrela (“é quem, feito
catapora, se multiplicou no céu, diria Carpinejar”) e sonhar (“é um marinheiro
em fuga da realidade”).
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14. A Mulher na Janela (Arqueiro)
Best-seller do The New York Times,
o thriller fez sucesso também no Brasil – lançado em março por aqui, vendeu
28.476 unidades no ano. Escrito pelo editor Dan Mallory sob o pseudônimo de A.
J. Finn, A Mulher na Janela retrata uma psicóloga infantil
que, afastada do trabalho e da família e isolada em casa, acredita ter
testemunhado um crime ao olhar por sua janela. Elogiado por escritores como
Stephen King e Gillian Flynn, o livro teve seus direitos de adaptação comprados
pela Fox, que escalou nomes como Amy Adams e Gary Oldman para a produção.
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15. O Homem de Giz (Intrínseca)
Romance de
estreia da britânica C.J. Tudor, vendeu 27.752 cópias desde o lançamento, em
março. A história, inspirada na obra de Stephen King, se desenrola no presente
e no passado: em 1986, Eddie e seus amigos se divertem usando desenhos feitos
de giz como código para se comunicar; em 2016, já crescidos, eles recebem um
desenho feito com giz de um homem enforcado – e pouco depois, um dos amigos
aparece morto. Eddie, então, decide investigar o que aconteceu.
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16. Depois de Você (Intrínseca)
Sequência de Como Eu Era Antes de Você,
o livro de Jojo Moyes vendeu cerca 23.548 exemplares em 2018, o que mostra sua
força – já que foi lançado em fevereiro de 2016. Nesta continuação, Louisa
Clark precisa tentar aceitar e superar os tristes acontecimentos mostrados ao
final do primeiro livro, e se torna garçonete de um pub em um aeroporto de
Londres.
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17. Me Chame pelo Seu Nome (Intrínseca)
O filme de
Luca Guadagnino que concorreu a quatro troféus no Oscar deste ano – desses,
ganhou um, o de melhor roteiro adaptado – impulsionou as vendas do romance que
o inspirou. Lançado no Brasil em janeiro, o livro de André Aciman que se passa
na Itália dos anos 1980 e mostra o tórrido relacionamento entre um estudante de
pós-graduação e um adolescente de 17 anos vendeu 22.818 unidades.
Leia mais: André Aciman: ‘Não sou gay, mas entendo todas
as formas de desejo’
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18. 1984 (Companhia das Letras)
Provavelmente o trabalho mais conhecido de George Orwell, a
distopia escrita pelo britânico em 1948 já se tornou clássica, ganhando sempre
novos leitores, como A Revolução dos Bichos.
O romance que retrata uma sociedade comandada por um governo totalitário, que
não permite a seus habitantes viver em liberdade e está constantemente em
vigilância, vendeu 18.190 exemplares durante o ano.
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19. It – A Coisa (Suma)
Outro livro que entrou em evidência por causa de sua adaptação
para os cinemas, que estreou em setembro de 2017, o terror de Stephen
King It – A Coisa, publicado originalmente na década de 80,
vendeu 17.651 cópias em 2018. O enredo tem como protagonistas sete amigos de
uma pequena cidade americana que enfrentaram um ser sobrenatural quando eram
crianças e, quase trinta anos depois, voltam a se deparar com o rastro de
destruição da Coisa.
Leia mais: “It – A Coisa”: Faltou enxugar o excesso
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20. O Segredo de Helena (Arqueiro)
Lançado em
abril, o novo livro da best-seller irlandesa Lucinda Riley vendeu 16.254
unidades. O romance é protagonizado por Helena, uma mulher que, já casada e com
filhos, decide voltar à casa do padrinho no Chipre onde passou férias
inesquecíveis quando era adolescente. O lugar, porém, traz de volta não apenas
lembranças, mas também segredos que ela esconde da família, em especial de
Alex, seu filho mais velho.
Leia
1.
Literatura
2.
Poesia
17 melhores poemas da literatura brasileira
Rebeca
Fuks
Doutora em Estudos da
Cultura
1. Tomara,
de Vinicius de Moraes
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
O
poetinha Vinicius de Moraes (1913-1980) ficou conhecido principalmente pelos
seus versos apaixonados tendo criado grandes poemas da literatura
brasileira. Tomara é
um desses exemplos de sucesso, onde, através dos versos, o poeta consegue
transmitir todo o afeto que guarda dentro dele.
Ao
invés de uma declaração
de amor clássica, feita quando o casal está unido, lemos no
poema o momento de partida, quando o sujeito é deixado para trás. Ao longo dos
versos percebemos que ele deseja que a amada se arrependa da sua decisão de ir
embora e que volte para os seus braços.
O
poema nos lembra também - especialmente na estrofe final - que devemos
aproveitar cada instante da nossa vida como se fosse o último.
Tomara chegou a
ser musicado e virou um clássico da MPB na voz de Toquinho e Marilia Medalha.
2. Matéria
de poesia, de Manoel de Barros
Todas as coisas
cujos valores podem ser
disputados no cuspe à distância
servem para poesia
O homem que possui um pente
e uma árvore serve para poesia
Terreno de 10 x 20, sujo de mato — os que
nele gorjeiam: detritos semoventes, latas
servem para poesia
Um chevrolé gosmento
Coleção de besouros abstêmios
O bule de Braque sem boca
são bons para poesia
As coisas que não levam a nada
têm grande importância
Cada coisa ordinária é um elemento de estima
Cada coisa sem préstimo tem seu lugar
na poesia ou na geral
Poeta
das coisas miúdas que vemos no nosso dia a dia, o mato-grossense Manoel de
Barros (1916-2014) é conhecido pelos seus versos repletos de delicadeza.
Matéria
de poesia é um exemplo da sua singeleza. Aqui o sujeito explica para
o leitor o que é, afinal, material digno de se fazer poesia. Ao citar alguns
exemplos percebemos que a matéria-prima do poeta é basicamente aquilo que não
tem valor, o que passa despercebido para a maior parte das pessoas.
Tudo
aquilo que as pessoas não levam a sério como material poético (objetos dos mais
diversos tipos: pente, lata, carro) se revelam como sendo, afinal, material
preciso para se construir um poema.
Manoel
de Barros nos ensina que a poesia não é sobre as coisas que estão dentro dela,
mas sobre o
olhar que depositamos sobre as coisas.
3. Seiscentos
e Sessenta e Seis, de Mario Quintana
A vida é uns
deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
O
gaúcho Mario Quintana (1906-1994) tinha a habilidade ímpar de construir com o
leitor uma relação de cumplicidade, os seus versos são como se o poeta e quem o
lê estivessem a meio de uma conversa descontraída.
Assim
é construído Seiscentos
e Sessenta e Seis, um poema que parece um conselho de alguém mais
velho que escolheu dividir com uma pessoa mais nova um pouco da sua sabedoria de vida.
É
como se essa pessoa mais velha olhasse para trás, para a sua própria vida, e
quisesse alertar os mais novos a não cometerem os mesmos erros que ela cometeu.
O
breve poema Seiscentos
e Sessenta e Seis fala sobre a passagem do tempo,
sobre a velocidade da vida e sobre como devemos aproveitar cada instante que
temos.
4. Homem
comum, de Ferreira Gullar
Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
Ferreira
Gullar (1930-2016) foi um poeta com muitas facetas: escreveu poesias concretas,
poesias engajadas, poesias de amor.
Homem
comum é uma obra-prima daquelas que nos faz sentir mais
conectados com o outro. Os versos começam promovendo uma busca pela identidade,
falando de questões materiais e memórias que fizeram o sujeito se tornar aquilo
que é.
Logo
depois o poeta se aproxima do leitor ao dizer “sou como você”, despertando em
nós um sentimento
de partilha e de união, lembrando que temos mais semelhanças do
que diferenças se pensamos naqueles que nos cercam.
5. Receita
de poema, de Antonio Carlos Secchin
Um poema que
desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.
Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.
Antonio
Carlos Secchin (1952) é poeta, ensaísta, professor, membro da Academia
Brasileira de Letras e um dos grandes nomes da nossa literatura contemporânea.
Em
Receita de poema ficamos conhecendo um pouco do seu estilo literário ímpar.
Aqui o poeta nos ensina como
se constrói um poema. O próprio título, original, intriga o
leitor, uma vez que o termo receita costuma ser usado no universo culinário. A
ideia de haver uma única receita para se construir um poema também é uma
espécie de provocação.
Apesar
do título prometer um tipo de “manual de instrução” para se construir uma
poesia, vemos, ao longo dos versos, que o poeta fala de noções subjetivas e usa
o espaço do poema para refletir sobre o que seria o seu poema ideal que,
afinal, se revela como sendo impossível.
6. Aninha e
suas pedras, de Cora Coralina
Não te deixes
destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Cora Coralina
(1889-1985) começou a publicar relativamente tarde, aos 76 anos, e a sua poesia
carrega muito o tom
de conselho daquele que já viveu muito e que deseja
transmitir conhecimento para os mais jovens.
Em Aninha e suas pedras vemos
essa vontade de partilhar o aprendizado de uma vida, aconselhando o leitor,
trazendo ele para mais perto, para dividir aprendizados existenciais e
filosóficos.
O
poema nos estimula a trabalharmos naquilo que queremos e a nunca desistirmos,
sempre recomeçando quando for preciso tentar outra vez. A resiliência é um
aspecto muito presente nas criações de Cora Coralina e se faz presente também
em Aninha e suas pedras.
7. Último
poema, de Manuel Bandeira
Assim eu queria o
meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel
Bandeira (1886-1968) é autor de algumas obras-primas da nossa literatura,
e Último poema é
um desses casos de sucesso concentrado. Em apenas seis versos o poeta fala
sobre como gostaria que fosse a sua criação poética final.
Reina
aqui um tom de desabafo, como se o poeta escolhesse compartilhar com o leitor o
seu último desejo.
Ao
chegar ao final da vida, depois da experiência aprendida com o passar dos anos,
o sujeito consegue alcançar a consciência
daquilo que realmente importa e decide entregar para o
leitor o que demorou toda uma vida para conseguir aprender.
O
último verso, intenso, encerra o poema de uma forma forte, falando sobre a
coragem daqueles que escolhem seguir por um caminho que desconhecem.
8. Acalanto,
de Paulo Henriques Britto
Noite após noite,
exaustos, lado a lado,
digerindo o dia, além das palavras
e aquém do sono, nos simplificamos,
despidos de projetos e passados,
fartos de voz e verticalidade,
contentes de ser só corpos na cama;
e o mais das vezes, antes do mergulho
na morte corriqueira e provisória
de uma dormida, nos satisfazemos
em constatar, com uma ponta de orgulho,
a cotidiana e mínima vitória:
mais uma noite a dois, e um dia a menos.
E cada mundo apaga seus contornos
no aconchego de um outro corpo morno.
O
escritor, professor e tradutor Paulo Henriques Britto (1951) é um dos nomes de
destaque da poesia contemporânea brasileira.
Acalanto, palavra que dá
título ao poema escolhido, é uma espécie de cantiga para embalar o sono e é
também sinônimo de carinho, afeto, ambos significados que fazem sentido com o
tom intimista do poema.
Os
versos de Acalanto abordam
uma união amorosa feliz, repleta de companheirismo e
de partilha.
O casal divide o seu cotidiano, a cama, as obrigações diárias, e se aconchega
um no outro, felizes de saberem que têm um parceiro com quem contar. O poema é
o reconhecimento dessa união plena.
9. Não
discuto, de Leminski
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
O
curitibano Paulo Leminski (1944-1989) foi um mestre dos poemas curtos, tendo
muitas vezes condensado em poucas palavras reflexões densas e profundas. É o
caso do poema não
discuto onde, em apenas quatro versos, muito enxugados, o
sujeito é capaz de mostrar a sua inteira
disponibilidade para a vida.
O
poeta apresenta aqui uma postura de aceitação, ele aceita “navegar com a maré”,
como se topasse encarar todas as dificuldades que a vida lhe apresenta.
10. Os
três mal-amados (1943), de João Cabral de Melo Neto
O amor comeu meu
nome, minha identidade,
meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade,
minha genealogia, meu endereço. O amor
comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos
os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas
camisas. O amor comeu metros e metros de
gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o
número de meus sapatos, o tamanho de meus
chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a
cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas
médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas,
minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus
testes mentais, meus exames de urina.
O
escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999) escreveu alguns dos
mais belos versos de amor no longo poema Os três mal-amados.
Pelo
trechinho selecionado podemos perceber o tom do poema, que fala sobre como o
amor transformou o seu dia a dia. A paixão, simbolizada aqui como um bicho
faminto, vai se alimentando dos objetos que são importantes no cotidiano do
sujeito.
O
poema, que fala dos efeitos
da paixão, é capaz de transmitir com perfeição a sensação que
temos quando estamos arrebatados por alguém. O afeto domina a nossa própria
identidade, as roupas, os documentos, os objetos de estimação, tudo se
transforma em matéria a ser devorada pelo animal amoroso.
Os
versos de Os três-mal
amados são apaixonantes, não são? Aproveite para conhecer
também o artigo João Cabral de
Melo Neto: poemas analisados e comentados para conhecer o autor.
11. Rápido e
Rasteiro (1997), de Chacal
Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.
Falar
de poesia brasileira contemporânea e não citar Chacal (1951) seria uma falha
grave. O poeta brasileiro é um dos mais importantes criadores do nosso tempo e
tem investido principalmente em poemas curtos, com uma linguagem clara,
acessível e que cativa o leitor.
Rápido
e Rasteiro é repleto de musicalidade e tem um final inesperado,
despertando a surpresa no espectador. O poeminha, maroto, transmite em apenas
seis versos uma espécie de filosofia
de vida baseada no prazer e na alegria.
Escrito
como um diálogo, com uma linguagem simples e rápida, o poema tem uma espécie de
pulsão de vida conta com traços de humor conseguindo facilmente criar uma
empatia com os leitores.
12. Os
ombros suportam o mundo, de Carlos Drummond de Andrade
Chega um tempo em
que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Carlos
Drummond de Andrade (1902-1987), considerado o maior poeta brasileiro do século
XX, escreveu poemas sobre os mais diversos temas: o amor, a solidão, e a
guerra, o seu tempo histórico.
Os
ombros suportam o mundo, publicado em 1940, foi escrito na década de 30 (a meio da
Segunda Guerra Mundial) e permanece curiosamente até os dias de hoje uma
criação atemporal. O poema fala sobre um estado de cansaço, sobre uma vida
vazia: sem amigos, sem amores, sem fé.
Os
versos nos lembram os aspectos tristes do mundo - a guerra, a injustiça social,
a fome. O sujeito retratado no poema, no entanto, resiste, apesar de tudo.
13. Dona
doida (1991), de Adélia Prado
Uma vez, quando eu
era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.
Dona
doida infelizmente é um poema menos conhecido da escritora mineira
Adélia Prado (1935) apesar de ser uma pérola da literatura brasileira e um dos
maiores trabalhos da poetisa.
Com
maestria, Adélia Prado consegue nos transportar do passado para o presente e do
presente para o passado como se os seus versos funcionassem como uma espécie de
máquina do tempo.
A
mulher, já adulta e casada, depois de ouvir como estímulo sensorial o barulho
da chuva lá fora, faz uma viagem ao passado e regressa a uma cena da infância
vivida ao lado da mãe. A
memória é imperativa e obriga a mulher não nomeada a
voltar para a sua memória da infância, ela não tem escolha, apesar desse
movimento representar dor porque, ao regressar, não é compreendida pelas
pessoas que a cercam - os filhos e o marido.
14. Despedida,
de Cecília Meireles
Por mim, e por
vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Publicado
em 1972, Despedida é
um dos poemas mais celebrados da carioca Cecília Meireles (1901-1964). Ao longo
dos versos vamos conhecendo o desejo do sujeito que é encontrar a solidão.
A
solidão aqui é um processo que é buscado pelo sujeito sendo sobretudo uma
forma, um caminho para se autoconhecer. O poema, construído a partir de um
diálogo, simula a conversa do sujeito com aqueles que estranham o seu
comportamento pouco usual de querer estar absolutamente só.
Individualista
(repare como os verbos estão quase todos na primeira pessoa: “deixo”, “quero”,
“levo”), o poema fala sobre o caminho
de procura pessoal e sobre o desejo de estarmos em paz com
nós mesmos.
15. Dez
chamamentos ao amigo (Hilda Hilst)
Se te pareço
noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.
Se
tem uma mulher na literatura brasileira que escreveu os mais intensos poemas de
amor essa mulher foi, sem dúvida, Hilda Hilst (1930-2004).
Dez
chamamentos ao amigo é um exemplo desse tipo de produção. A série de poemas
apaixonados foi publicada em 1974, e é da coletânea que retiramos esse pequeno
trecho para ilustrar o seu estilo literário. Na criação vemos a entrega da
amada, o seu desejo de ser olhada, notada, percebida pelo outro.
Ela
se dirige diretamente aquele que possui o seu coração e se entrega, sem medos,
ao olhar do outro, pedindo que ele também corajosamente embarque nessa viagem
com toda a dedicação.
16. Saudades,
de Casimiro de Abreu
Nas horas mortas
da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio,
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.
Então – proscrito e sozinho –
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
– Saudades – dos meus amores,
– Saudades – da minha terra!
Escrito
em 1856 por Casimiro de Abreu (1839-1860), o poema Saudades fala da falta que o
poeta sente não só dos seus amores, mas também da sua terra.
Embora o poema mais conhecido do escritor seja Meus oito anos - onde também
fala de saudades, só que da infância - em Saudades encontramos versos ricos que
celebram não só a vida, o passado, como também os amores e o lugar de origem.
Reina aqui uma perspectiva
nostálgica.
O poeta da segunda geração romântica escolheu abordar no poema as lembranças
pessoais, o passado, e o sentimento de angústia que assola no presente, marcado
pelo sofrimento.
17. Contagem
regressiva, de Ana Cristina César
(...) Acreditei
que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
A
carioca Ana Cristina César (1952-1983) infelizmente ainda é pouco conhecida
pelo grande público, apesar de ter deixado uma obra preciosa. Embora tenha
vivido uma vida curta, Ana C., como também ficou conhecida, escreveu versos
muito variados e sobre os mais diversos temas.
O
trecho acima, retirado do poema mais longo Contagem regressiva (publicado
em 1998 no livro Inéditos e dispersos) fala sobre a sobreposição de amores,
quando escolhemos nos envolver com uma pessoa para esquecermos outra.
A
poetisa deseja, a princípio, organizar a sua vida afetiva, como se fosse
possível ter controle total dos afetos e superar aqueles que amou com uma nova
relação.
Apesar
de empreender esse novo envolvimento com o objetivo claro de deixar o passado
para trás, ela acaba descobrindo que o fantasma das relações anteriores
permanece a acompanhando mesmo com o novo parceiro.
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gosta de poesia achamos que também irá se interessar pelos seguintes artigos:
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Formada em Letras pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010), mestre em Literatura
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013) e doutora em Estudos de
Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pela
Universidade Católica Portuguesa de Lisboa (2018).
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