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SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Coronavírus (COVID-19)"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/coronavirus-covid-19.htm. Acesso em 23 de junho de 2020.
Notícia sobre divulgação da ASA e da ESA Raul Netto - 303 Meu nome é Raul Netto da turma 303. Segue em anexo uma reportágem do TecMundo relacionado com divulgação de fotos da NASA E ESA de fotos mais próximas do sol já antes feita. A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram nesta quinta-feira (16) as fotos mais próximas do Sol já feitas. Elas foram capturadas pela sonda Solar Orbiter, lançada em fevereiro, com o objetivo de estudar os polos do astro mais de perto. Registradas no dia 30 de maio, quando a missão chegou a 77 milhões de quilômetros de distância da superfície solar (metade do percurso entre a estrela e a Terra), as imagens de altíssima resolução mostram fenômenos nunca observados com tantos detalhes. Entre eles, um dos destaques são as erupções, chamadas pelos cientistas de “fogueiras”. Estas fogueiras pontilhando a superfície solar ainda não têm origem conhecida, mas os pesquisadores acreditam que elas sejam mini-explosões ocorridas em toda a estrela, ajudando a aquecer a atmosfera externa do Sol (corona). “As fogueiras que estamos falando aqui são como pequenos sobrinhos das erupções solares, pelo menos um milhão, talvez bilhões de vezes menores”, comentou o astrofísico do Observatório Real da Bélgica David Berghmans. Para ter certeza da influência delas no aquecimento da corona e quantificar o seu papel no processo, os operadores da missão aguardam a medição mais precisa da temperatura destas fogueiras, realizada por um dos instrumentos da sonda. Os dados estarão disponíveis em breve. Mais detalhes no site: Mutações estão deixando o Coronavírus mais infenccioso? |
Ana Paula Conrado Da Silva - TURMA:306 |
Por G1
Integrantes da equipe de pesquisa liderada pela Universidade Monash posam para uma foto em Melbourne, na Austrália, em imagem capturada de um vídeo — Foto: Departamento de Engenharia Química da Universidade Monash/Divulgação via Reuters
Pesquisadores da Austrália criaram um teste que pode determinar
uma nova infecção por coronavírus em cerca de 20 minutos
usando amostras de sangue, no que eles dizem ser uma inovação mundial.
Os pesquisadores da Universidade Monash disseram que o teste pode determinar se a pessoa está infectada no momento e se já teve Covid-19 no passado. A equipe que desenvolve o exame rápido tem dois brasileiros: Rodrigo Curvello e Diana Alves, que fazem o doutorado na instituição.
"As aplicações a curto prazo incluem identificação rápida de casos e rastreamento de contatos para limitar a disseminação viral, enquanto a triagem populacional para determinar a extensão da infecção viral nas comunidades é uma necessidade a longo prazo", disseram os cientistas em um artigo publicado na revista ACS Sensors nesta sexta-feira (17).
A equipe de pesquisa foi liderada pelo BioPRIA e pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade Monash, incluindo pesquisadores do Centro de Excelência ARC em Ciência Convergente BioNano e Tecnologia (CBNS).
Cientistas integrantes da equipe liderada pela Universidade Monash em Melbourne, na Austrália — Foto: Departamento de Engenharia Química da Universidade Monash/Divulgação via Reuters
O teste utiliza 25 microlitros de plasma de amostras de sangue para procurar aglutinação ou um agrupamento de glóbulos vermelhos que o coronavírus causa.
Enquanto o teste atual de swab (cotonete) é usado para identificar
pessoas infectadas com o coronavírus, o ensaio de aglutinação —
ou análise para detectar a presença e a quantidade de uma substância
no sangue — também pode determinar se alguém foi infectado
recentemente, após a infecção
ter sido curada, eles disseram.
Centenas de amostras podem ser testadas
a cada hora, disseram os pesquisadores, e eles esperam que ele também possa ser usado para detectar um aumento de anticorpos criados em resposta à vacinação para ajudar nos ensaios clínicos.
Uma patente para a inovação foi registrada e os pesquisadores estão
buscando apoio comercial e do governo para aumentar a produção.
O novo coronavírus já infectou mais de 13,8 milhões de pessoas em
todo o mundo e matou quase 600 mil desde que surgiu na China no final
do ano passado. A Austrália registrou mais de 11 mil casos e 116 mortes.
Jhonatan Henrique- TURMA:304
NOTÍCIA:
Sintoma de Parkinson que 'congela' movimento pode ser contido com tratamento desenvolvido no Brasil

Uma pessoa vai dar um passo, mas, de repente, congela. A sensação é como se os pés tivessem ficado presos ao chão.
Esta é uma consequência frequente da doença de Parkinson, o chamado "congelamento da marcha". Pesquisadores estimam que mais de um terço das pessoas com a doença têm este sintoma, que é uma causa frequente de quedas, dependência e má qualidade de vida.
Uma equipe da Universidade de São Paulo (USP), liderada pela pesquisadora Carla da Silva Batista e supervisionada por Carlos Ugrinowitsch, da Escola de Educação Física e Esporte da universidade, publicou em junho os resultados de um estudo clínico que mostrou a eficácia de um protocolo de treinamento para tratar do congelamento da marcha.
O estudo dividiu 32 pessoas com Parkinson em dois grupos: um passou por fisioterapia tradicional (15 pessoas) e outro, um treino específico proposto pelos pesquisadores (17). Este combina exercícios de sobrecarga, coordenação motora, cognição e instabilidade com bolas e pranchas — sim, cair também fez parte do treinamento pelo qual os pacientes passaram por 12 semanas, em um total de 36 sessões.
O segundo grupo, que passou pelo treinamento específico, teve resultados melhores em vários critérios, observados em questionários respondidos pelos próprios pacientes, por avaliação médica do quadro e também por ressonância magnética (veja detalhes dos resultados abaixo).
"Construímos um conjunto de exercícios complexos, porque a complexidade induz à neuroplasticidade — que é a adaptação do cérebro a novos estímulos", explicou Carla Batista à BBC News Brasil, destacando que os problemas vividos por quem sofre do congelamento estão relacionados a uma parte do cérebro chamada região locomotora mesencefálica.
- O possível tratamento contra covid-19 desenvolvido com sangue de lhamas
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A neuroplasticidade cerebral se expressa, por exemplo, na formação de neurônios e sinapses, conexões entre eles.
"No treinamento específico para o congelamento da marcha, combinamos tarefas concomitantes, exercícios de coordenação, força e equilíbrio. Também trabalhamos o medo de cair, às vezes induzindo à queda — e os pacientes relataram não só melhora nos movimentos, mas também na percepção do medo."
Detalhes do estudo clínico

Os resultados dos testes com os 32 participantes, todos tratados na Faculdade de Medicina da USP, foram publicados mês passado no Movement Disorders, periódico de sociedade internacional dedicada ao Parkinson.
Carla Batista aparece com autora principal, ao lado de colegas da USP, da Universidade Federal do ABC, e também de universidades no exterior, fruto de períodos de estudo dela nos Estados Unidos. Ela fez parte do doutorado na Northwestern University e agora pós-doutorado na Oregon Health and Science University, nos dois casos com bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O estudo publicado no Movement Disorders é do tipo clínico randomizado controlado (RCT, na sigla em inglês) — que envolve pacientes (clínico), divididos aleatoriamente (randomizado) em grupos, um deles usando o tratamento sob teste. Os experimentos, nesse caso, foram realizados entre junho de 2018 e abril de 2019.
Pelos relatos dos participantes, o grupo que participou do treino específico apontou maior melhora do que o grupo que seguiu a fisioterapia tradicional no congelamento da marcha em si (melhora de 20% vs. melhora de 1%) e na qualidade de vida (melhora de 23% vs. piora de 9%).
Na ressonância magnética, foi possível observar também a reativação das áreas do cérebro relacionadas ao congelamento da marcha. O modelo de análise de imagens de ressonância magnética usado neste estudo foi desenvolvido por equipes da USP e de pesquisadores dos EUA e Inglaterra, conforme apresentado em um artigo anterior, de 2017.

Já exames — ou seja, uma avaliação técnica e objetiva, e não relatos dos pacientes —, indicaram melhora de 51% na frequência do congelamento da marcha entre os que passaram por tratamento específico (versus piora de 63% na terapia tradicional) e, na chamada preparação postural no início do passo, melhora de 58% versus piora de 12%, segundo o estudo.
A preparação postural é um indicador importante, pois o congelamento da marcha normalmente ocorre no início do passo ou na virada do corpo, possivelmente por anormalidades motoras e cognitivas na configuração que precede o movimento.
O que uma pessoa que tem congelamento da marcha pode fazer hoje?
Entre os sintomas de Parkinson, estão ainda rigidez nos músculos, lentidão nos movimentos corporais, tremores e perda de equilíbrio.
De acordo com Carla Batista, o congelamento pode durar de segundos a dois minutos. Há remédios e até uma cirurgia, de estimulação cerebral profunda, que são usados para tratar do congelamento da marcha — mas, segundo a pesquisadora, até hoje, os resultados destes tratamentos são considerados inconclusivos.
"Com nossa proposta de tratamento, estamos apostando em uma terapia de baixo custo — na comparação com uma cirurgia, por exemplo — e que é eficaz em modificar a doença, seja diminuindo, retardando ou até prevenindo o aparecimento do congelamento da marcha. No futuro, a terapia poderia ser incorporada pelo Sistema Único de Saúde, por exemplo", apontou.
Agora, um próximo passo previsto para testar o tratamento será fazer um estudo clínico com número maior de pessoas e, possivelmente, envolvendo pessoas que tenham Parkinson mas não congelamento da marcha. A ideia é verificar se o treino específico desenvolvido pela equipe e aplicado durante dois anos é capaz de prevenir o aparecimento do sintoma.
Enquanto o tratamento não passa por esta nova validação e diante das incertezas atuais sobre remédios e cirurgias existentes, Batista diz que o paciente que passar pelo congelamento deve respirar fundo e depois tentar levantar a ponta do pé, seguida pelo calcanhar. Depois de respirar fundo, a pessoa pode tentar também balançar o corpo, jogando-o de um lado para o outro, até que venha um "gatilho" que dispara o movimento do passo.

Graduada em educação física, Batista fez também seu doutorado na USP sobre o Parkinson — ela também testou um protocolo de exercícios em pacientes com quadros leves a moderados, mostrando que este foi superior à fisioterapia tradicional e ao uso de remédios no alívio de diversos sintomas motores e não motores, como a capacidade cognitiva. Já no trabalho atual, que resultou no artigo recém-publicado, ela e sua equipe focaram especificamente no congelamento da marcha e em pessoas com quadros mais severos.
Um estudo publicado em 2018 na revista científica Lancet estimou que, no mundo, 6,1 milhões de pessoas viviam com Parkinson em 2016. Para o Brasil, o número estimado foi de 128.836.
O número global aumentou desde 1990, quando havia cerca de 2,5 milhões de pessoas com a doença. Mas, desde então, não foi somente a dimensão quantitativa da doença que mudou.
"Antes, acreditava-se que o Parkinson afetasse somente indivíduos a partir da meia idade e na função motora — levando a músculos mais fracos, tremor… Hoje, entendemos que não se trata apenas de uma desordem motora, mas também cognitiva, gastrointestinal, cardiovascular… E temos evidências também de que pessoas acima dos 20 anos já podem ser afetadas", diz a pesquisadora.
MARAVILHOSO!!!
21/07/2020 - G1(Postado por Valdete Freitas)
Vacina de Oxford para Covid-19 é segura e induz resposta imune, indicam resultados preliminares
Vacina teve o efeito esperado pelos pesquisadores nos primeiros estágios.
Terceira fase dos testes está ocorrendo no Brasil. É provável que
seja necessário tomar uma segunda dose da vacina.
Por G1
Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram nesta segunda-feira (20) que, de acordo com resultados preliminares, a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune no corpo dos voluntários. Os resultados, que já eram esperados pelos pesquisadores, se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil, entre outros países.
O efeito deve ser reforçado após uma segunda dose da vacina, segundo os cientistas.
Entenda a novidade anunciada:
- a vacina de Oxford é a mais adiantada, das que estão em pesquisa, segundo a OMS. Ela está sendo testada também no Brasil
- testes iniciais, das fases 1 e 2, realizadas na Inglaterra, agora apontam que ela é segura e induz o corpo a reagir contra a Covid-19; o resultado é o esperado
- o resultado não permite ainda concluir se de fato uma pessoa exposta ao Sars-Cov-2 fica imune com a vacina
- a fase 3, final, ainda está em andamento e ela é que irá determinar se há eficácia num grande número de pessoas
- De acordo com a Unifesp, o imunizante, se tudo der certo, poderá ter o registro liberado em junho de 2021
- nesta segunda também saiu o resultado preliminar de testes de uma
- vacina desenvolvida pela China e a chegada de uma carga de outra vacina chinesa a SP
As fases 1 e 2 dos testes, que foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido, tiveram 1.077 voluntários. Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.
"Exatamente o tipo de resposta imune que esperávamos", declarou Andrew Pollard
professor de pediatria na Universidade de Oxford.
Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: 543 pessoas receberam a vacina experimental, e outras 534 receberam uma vacina de meningite (o grupo controle).
A resposta imune foi medida em laboratório. São necessários mais testes para confirmar se a vacina protege efetivamente a população contra infecções pelo novo coronavírus, explicou Pollard.
Os cientistas ainda não sabem, exatamente, o quanto de resposta imune é necessária para combater a doença, lembrou o cientista.
Foi vista uma resposta por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) 14 dias após a dose. Já os anticorpos, capazes de destruir o próprio vírus, foram identificados 28 dias após a administração da vacina.
Anticorpos neutralizantes podem se conectar ao vírus assim que eles entram no corpo e impedir que infectem as células. As células T não reconhecem o vírus "sozinho", mas sim células infectadas com ele e destroem as células. "Os dois sistemas funcionam de forma complementar para combater a infecção", explicou a cientista Sarah Gilbert, de Oxford.
A vacinologista Sarah Gilbert, também de Oxford, explicou que a eficácia da vacina ainda não foi testada em idosos.
Foram divulgadas ainda algumas reações causadas pela vacina. As principais são braço machucado, algum inchaço ao redor da injeção, febre, dores musculares, que são esperadas para vacinas virais. Não houve efeito adverso sério ligado à vacina. "Precisamos de uma amostra maior para determinar completamente a segurança", explicou Andrew Pollard, sobre a necessidade dos estudos em fase 3.
“A nova vacina usa um vírus do resfriado comum (adenovírus) que infecta chimpanzés, que foi enfraquecido para não causar nenhuma doença em humanos e é geneticamente modificado para codificar a proteína spike (S) do Sars-CoV-2 (aquela que o coronavírus usa para invadir as células humanas). Isso significa que, quando o adenovírus entra nas células das pessoas vacinadas, ele também fornece o código genético da proteína S. Isso faz com que as células dessas pessoas produzam a proteína S, e ajuda a ensinar o sistema imunológico a reconhecer o vírus Sars-CoV-2", explicou Pollard.
Pesquisa adiantada
A vacina pode estar disponível para alguns grupos de risco no Reino Unido até o fim do ano, mas provavelmente não estará para todos, afirmou Sandy Douglas, de Oxford.
De acordo com Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o imunizante, se tudo der certo, poderá ter o registro liberado em junho de 2021,
Ao todo, 50 mil pessoas participam dos testes em todo o mundo, 10% delas no Brasil: 2 mil em São Paulo, 2 mil na Bahia e outras 1 mil no Rio de Janeiro. O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp coordena a aplicação da vacina em São Paulo, que começou em junho com voluntários da área da saúde.
"Com a quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no início do ano que vem e o registro em junho", afirma Soraia Smaili, reitora da Unifesp.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a vacina de Oxford como a mais adiantada no mundo e, também, a mais avançada em termos de desenvolvimento. Um dos centros que testa essa vacina é coordenado por uma brasileira, a cientista Daniela Ferreira, doutora pelo Instituto Butantan.
Roberto Medronho infectologista da UFRJ, em entrevista à Globonews, afirmou que o resultado divulgado nesta segunda era esperado, mas agora foi oficializado.
O acordo com o Brasil permitirá que o país adapte a fábrica de Biomanguinhos para produzir a vacina e disponibilizá-la depois da fase três dos ensaios clínicos.
"O acordo da Fundação Oswaldo Cruz é benéfico para nós. Envolve não apenas os pacientes recrutados para o teste, mas a transferência [de tecnologia]. Há um acordo para reconfigurar a planta da Biomanguinhos para que depois da fase três ela possa ser produzida", comentou.
A ideia de incluir a população brasileira se dá, também, para testar a eficácia da vacina em um grupo etnicamente mais diverso.
A vacina pode ter resultados de diferentes eficácias, de acordo com cada população. Daí a importância de testar em vários países, afirmou Medronho.
Mais de 160 vacinas contra Covid em testes
De acordo com a OMS, há 163 vacinas sendo testadas contra o coronavírus, sendo que 23 delas estão na fase clínica, que é o teste em humanos. Os números são do balanço da organização com dados até 14 de julho.
O vacinologista de Oxford Adrian Hill explicou que é difícil comparar a efetividade das várias vacinas que estão sendo testadas, porque os parâmetros não são os mesmos. "Gostaríamos de testar as outras vacinas no nosso laboratório", disse Hill.
As etapas de produção de uma vacina envolvem 3 fases:
Fase 1: avaliação preliminar com poucos voluntários adultos monitorados de perto;
Fase 2: testes em centenas de participantes que indicam informações sobre doses e horários que serão usados na fase 3. Pacientes são escolhidos de forma randomizada (aleatória) e são bem controlados;
Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da eficácia/segurança e prever eventos adversos; só então há um registro sanitário
Embora os estudos avancem em todo o planeta, o prazo de 12 a 18 meses para liberação é considerado um recorde. A vacina mais rápida já criada, a da caxumba, levou pelo menos quatro anos para ficar pronta.
Outra hipótese contra a qual todos os pesquisadores lutam é a de que uma vacina efetiva e segura nunca seja encontrada. O vírus do HIV, que causa a Aids, é conhecido há cerca de 30 anos, mas suas constantes mutações nunca permitiram uma vacina.
Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas, explica, em entrevista à Globonews, que a produção de vacinas acontece ao mesmo tempo em que os estudos se desenvolvem pela primeira vez na história.
O risco é de um prejuízo financeiro caso o ensaio clínico mostre que a vacina não é eficaz para proteger contra o Sars-Cov-2.
Os efeitos da vacina nunca vão deixar de ser observados, mesmo depois de um eventual uso em massa, explica Suleiman.
Os outros estudos que acontecem agora também não são desperdiçados, ele afirmou.
"É importante termos vários modelos de vacinas. Um produto pode ser melhor para vários tipos de situação se atingir o maior número possível de pessoas, mas uma vacina não esgota o repertório. Provavelmente, alguns grupos populacionais não serão beneficiados por esse produto, mas, talvez, por outro", disse ele.
VACINA CONTRA A COVID-19
Entenda o que "candidatas" a vacina enfrentam na luta contra o fracasso
Podcast "O Assunto" - A corrida pela vacina contra a Covid-19
Dilema da prova de eficácia: cientista brasileira que apoia Oxford explica
Vacina de Oxford terá teste com 2 mil voluntários brasileiros no Rio e em São Paulo
Butantan faz parceria com chinesa Sinovac para teste e produção da vacina
MUITO INTERESSANTE!
POSTADO POR VALDETE FREITAS em 21/07/2020
Projeto de Lei prevê CNH gratuita para
todo o Brasil; veja como vai funcionar
A proposta do parlamentar tem objetivo de que a carteira seja empregada em fins profissionais.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) gratuitamente poderá ser emitida por pessoas de baixa renda. A proposta consta no texto do Projeto de Lei (PL) nº 3.904/2019, de autoria do deputado federal Emerson Miguel Petriv (PROS-PR).
A proposta do parlamentar tem objetivo de que a carteira seja empregada em fins profissionais. A ideia é que o programa alcance todo o território nacional. Sendo assim, o projeto esclarece que todas as etapas de emissão do documento serão gratuitas, desde os exames obrigatórios.
“Para as camadas mais pobres da população a Carteira Nacional de Habilitação – CNH constitui uma oportunidade a mais de conseguir emprego, de exercer uma atividade econômica. No entanto, com as exigências criadas pelo Código de Trânsito em vigor o custo com aulas, exames, prova de direção e outros custos administrativos, tem constituído impedimento para esta parte da população acessar os serviços de habilitação”, disse o deputado.
Justificativa – CNH Social
De acordo com o deputado, o projeto de lei tem por finalidade instituir o Programa CNH Social no âmbito nacional, destinado às pessoas de baixa renda, com a finalidade de possibilitar o acesso gratuito aos serviços de habilitação para conduzir veículos automotores.
Alguns Estados já criaram o programa como:
Bahia – Na Bahia, há duas formas de conquistar a primeira habilitação gratuita. A primeira é pela Escola Pública de Trânsito do Detran – EPTRAN, que dá acesso gratuito à primeira habilitação as pessoas de baixa renda.
Amazonas – No Estado do Amazonas foi firmado uma parceria entre o governo e sindicato dos Centros de Formação de Condutores e as inscrições podem ser feitas pelo aplicativo Amazonas na Palma da Mão, além do próprio site do DETRAN.
Oportunidade: Mais de 500 CURSOS GRATUITOS com opção de Certificado
Pernambuco – O Estado de Pernambuco é um dos mais frequentes na participação do programa, estando na 9ª participação. Podem participar pessoas cadastradas no Bolsa Família, Chapéu de Palha, egressos do sistema penitenciário, sócioeducandos da Funase, desempregados (renda familiar até três salários mínimos) e alunos do ensino médio e fundamental da rede pública estadual.
Ceará – Ceará participa do programa desde 2009, sendo financiado pelo Governo Estadual, e abrange as categorias A e B, para pessoas acima de 18 anos de baixa renda.
Paraíba – Neste Estado podem participar pessoas vinda dos Programas Prójovem ou Brasil Alfabetizado e pessoas egressas do Sistema Penitenciário ou que tenham cumprido medida socioeducativa de internação. Para categorias A e B, além de mudanças para categorias C, D e E.
Desse modo, o parlamentar propôs a criação de Programa de acesso à CNH a ser implementado pelo Poder Público destinado às pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ou que comprovarem ser necessitadas financeiramente e cuja renda familiar seja de até três salários mínimos, que são justamente aquelas consideradas como de baixa renda.
“Entendo que o benefício não deva valer para renovações. A intenção da medida é dar o pontapé inicial para que o candidato tenha mais oportunidade de emprego e não que seja permanente. O benefício, no entanto, mantém a obrigatoriedade de realização de todos os exames necessários e indispensáveis para a habilitação na categoria pretendida, que serão realizados por entidades públicas ou entidades credenciadas”, diz o deputado.
Requisitos – CNH Social
Vale destacar que para ter acesso à CNH Social será necessário que o interessado atenda a alguns requisitos, como por exemplo, mais que 18 anos para a categoria “B” ou mais que 21 anos (ou dois anos de CNH com categoria “B”) para ter a categoria “D”.
Além disso, é necessário residir no estado do processo há, pelo menos, dois anos; ter o nível de educação básica completo (saber ler e escrever); e renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.
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